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CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA E METALÚRGICA DO AÇO 4130

SUBMETIDOS A TRATAMENTOS TÉRMICOS DE TÊMPERA E


REVENIMENTO

O tratamento térmico como definiu CHIAVERINI (2008) “é o conjunto de


operações a que são submetidos os aços, sob condições controladas de temperatura,
tempo, atmosfera e velocidade de resfriamento, com o objetivo de alterar as suas
propriedades ou conferir-lhes característicos determinados.”
Como já é conhecido, as propriedades são dependentes fundamentalmente de
três fatores: composição química, processamento e estrutura. Desta maneira o tratamento
térmico visa modificar a estrutura dos aços, para que se obtenham as propriedades que
são desejadas. A otimização de uma ou mais propriedades pode ser conseguida, mas com
o prejuízo de outras. Assim uma análise criteriosa deve ser realizada para que os
inconvenientes sejam reduzidos ao mínimo.
A têmpera é o processo de resfriamento rápido de peças de aço que se encontram
em alta temperatura acima da temperatura de austenitização, visando à obtenção de
estrutura acicular (em forma de agulhas) chamado de martensita (HÖLTZ, 1992). Esse
tratamento é destinado a obtenção de um aumento de dureza. Uma têmpera feita
corretamente possibilita a peça que ela tenha uma vida longa, que não se desgasta nem se
deforme rapidamente.
O tratamento de têmpera provoca mudanças profundas nas propriedades do aço,
sendo que algumas delas, como a dureza, a resistência à tração, atingem valores elevados
no material. O revenimento tem a finalidade de corrigir a dureza excessiva da têmpera,
aliviar ou remover as tensões internas.
O teor de carbono do aço tem influência sobre a temperatura de têmpera, a
velocidade crítica e a dureza obtida. A temperatura de têmpera e a velocidade crítica
baixam a medida que o teor de carbono vai crescendo até 0,86%. A adição de elementos
de liga também vão influenciar na temperatura de transformação do aço.

INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO ISOTÉRMICO E PROPRIEDADES


MECÂNICAS DO AÇO 4130
Os tratamentos isotérmicos baseiam-se nesse fato e, em geral, consistem na
austenitização, seguida de um resfriamento rápido até uma determinada temperatura,
onde a peça permanece até a transformação da austenita se completar.
O constituinte que se origina na Austêmpera, pelo resfriamento da Austenita a
uma temperatura constante é a Bainita que possui propriedades idênticas, senão
superiores, às da estrutura martensitica.
Como nesse tratamento, evita-se a formação direta da martensita, eliminam-se os
inconvenientes que essa estrutura apresenta quando obtida pela têmpera direta e que são
somente eliminados pelo revenimento posterior.
Para assegurar uma completa transformação da Austenita em Bainita, o material
deve ser resfriado a partir da temperatura de austenitização até a temperatura do banho de
austêmpera muito rapidamente para evitar que outra transformação de Austenita ocorra
durante este resfriamento.
A grande vantagem da Austêmpera sobre a têmpera e o Revenimento comuns
reside no fato de que, devido a estrutura Bainita formar-se diretamente da Austenita a
temperatura bem mais alta que a martensita, as tensões internas resultantes são muito
menores, consequentemente, não há pratica- mente distorções ou empenamentos. Sendo
assim a possibilidade de aparecimento de fissuras de tratamento ê quase que
completamente eliminada. Não há necessidade de revenimento.
Ao contrário da Austêmpera, a Martêmpera tem a formação da martensita de
modo bastante uniforme através de toda a secção da peça, durante o resfriamento até a
temperatura ambiente, evitando-se, em conseqüência, a formação de excessiva
quantidade de tensões internas. Mas necessita da operação de revenimento. Em outras
palavras, após a martêmpera, as peças são submetidas a uma operação comum de
revenimento como se elas tivessem sido temperadas.

EFEITOS DO PROCESSODE SOLDAGEM NA ESTRUTURA E


PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS AÇOS

Os aços de baixa liga são provenientes de uma composição química


diferenciada, nas quais estão presentes quantidades especificas de cada
elemento químico diferentes daqueles normalmente utilizados nos aços comuns.
Com o objetivo de promover mudanças elementos de liga são adicionados e
seus respectivos teores são determinados visando, principalmente melhoras nas
propriedades físicas e mecânicas que permitem ao material potencializar o seu
desempenho em funções peculiares de cada aplicação.
A liga de Cromo-Molibdênio SAE 4130 é composta por mais ou menos
0,3% de carbono, o que faz dele um tipo de liga de aço com baixo teor de
Carbono. As propriedades mecânicas superiores desse material são
provenientes da adição de íons de Cromo e Molibdênio. Por volta de 1% de
Cromo e 0,2% de Molibdênio são os teores usados em ligas de aço 4130, o
Cromo estimula a formação de carbonetos, aumenta a resistência ao desgaste,
bem como temperabilidade dos aços, reduz a velocidade crítica de resfriamento
e torna mais fina a granulação dos aços, a adição de Molibdênio influência
favoravelmente na dureza, na resistência a quente, na fluência e a temperatura
de crescimento de grão de austenita, além de melhorar a temperabilidade.
O Molibdênio não é empregado sozinho, pois apresenta uma tendência
a diminuir a tenacidade dos aços. Essa liga vem sendo amplamente empregada
em aplicações estruturais, tem extensiva utilização na indústria automobilística,
petroquímica, química, naval, aeronáutica e aeroespacial devido à sua elevada
resistência à corrosão e ductilidade. Esse tipo de aço também exibe excelente
rigidez e alongamento, que são úteis na fabricação de partes críticas de
aeronaves, como as gaiolas de segurança de fuselagem.
Para a união desse material a soldagem é o método mais utilizado, o que
torna indispensável o estudo e a análise do seu comportamento após a
soldagem. Tendo como norma de qualificação ASME seção IX. E logo após o
processo de soldagem os corpos de prova foram submetidos a ensaios
destrutuvos e não-destrutivos (impacto, tração e dureza), a fim de avaliar as
propriedades mecânicas do metal-base e solda. Identificando-se os melhores
parâmetros para execução da soldagem, com os quais a ZTA não apresentando
trincas ou outros defeitos como vazios que comprometam a qualidade da solda.

ANÁLISE DE CAMPOS ACÚSTICOS EM QUEIMADORES PULSANTES


PARA REDUÇÃO DA EMISSÃO DE FULIGEM
Atualmente, a maior parte energia primária gerada no mundo é
proveniente dos processos de combustão. Conforme Richter et al. (2000), estes
processos além de serem essenciais para a geração de energia, também são
fundamentais para o transporte, indústria e várias outras atividades. Contudo, as
reações de combustão são as principais fontes de emissão de poluentes, tais
como CO, NOx, SOx, compostos orgânicos voláteis e material particulado. Desta
forma, a preocupação dos pesquisadores na redução destes problemas tem
desencadeado o desenvolvimento e melhorias nas técnicas de combustão.
Neste cenário, uma tecnologia que vem ganhando interesse nas
pesquisas atuais como uma promissora técnica de combustão, devido à
possibilidade de menor emissão de poluentes, com maior eficiência térmica e,
em alguns casos, maior eficiência do processo, é a combustão pulsante.
A combustão pulsante destaca-se no meio científico devido às grandes
vantagens que apresenta em relação à combustão convencional, ou seja, sem
oscilação acústica. As principais vantagens apresentadas pela combustão
pulsante são: economia de combustível, formação reduzida de poluentes,
aumento nas taxas de transferência de calor por convecção e investimento de
capital reduzido para a sua implementação.
Denomina-se combustão pulsante o processo de queima que apresenta
como característica principal o fato das variáveis de estado (pressão,
temperatura, etc), que descrevem as condições na zona de queima, ocorrerem
sob condições oscilatórias, isto é, mudando periodicamente com o tempo (Zinn,
1986). Tem-se que nos processos convencionais de combustão não existe uma
correlação entre as flutuações existentes em um determinado ponto da câmara
de combustão e outro ponto, a não ser com a da própria turbulência inerente ao
escoamento; já a combustão pulsante apresenta uma estrutura coerente (Libby
e Williams, 1994).
Além do aumento nas taxas de transferência de calor, outra característica
típica desta tecnologia é a baixa emissão de poluentes. A presença de oscilações
acústicas no processo de combustão acaba sendo responsável por melhorar a
taxa de mistura entre o combustível e o oxidante, devido a criar intensas zonas
de turbulência na região de chama, resultando em uma maior eficiência do
processo de combustão com pouca perda de combustível e baixa emissão de
CO, hidrocarbonetos não queimados, NOx ( Martins, 2006; Bastos, 2002), e
também baixa emissão de fuligem (Oliveira, 2007). Como mostra Ferreira (2001),
a ação do campo acústico sobre a estrutura da chama e ainda sobre a taxa de
mistura entre o combustível e o oxidante pode ser também observada em
chamas pré-misturadas de GLP com ar, pulsadas acusticamente com alto
falante. Através de imagens obtidas por câmeras CCD e tratamento tomográfico,
pôde-se verificar que o campo acústico modificou fortemente a estrutura da
chama, e consequentemente os processos físicos e químicos que ali se
desenvolveram.

DESENVOLVIMENTO DO MODELO MULTICRITÉRIO

Na busca por clientes em mercados de competitividade extrema, as


empresas têm encontrado nos aperfeiçoamentos e inovações um nicho
sustentável. Para atender a essas necessidades, as empresas depositam na
área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) a responsabilidade pelo processo
de geração, seleção e implementação de seus projetos.
O processo de desenvolvimento e seleção de projetos de P&D é
reconhecido como um problema multicritério de elevada complexidade onde os
objetivos são conflitantes, competem pelos mesmos escassos recursos, não
estão claramente identificados e, por serem tanto qualitativos como
quantitativos, requerem conhecimentos especiais para sua mensuração
(ENSSLIN et al., 2001). Esta situação remete a que o problema de avaliação e
seleção de projetos de P&D é uma situação mal estruturada que requer o uso de
instrumentos de pesquisa que reconheçam a necessidade de construir o
conhecimento específico demandado em um nível que explicite os requisitos
(objetivos) e suas escalas de mensuração.

ANÁLISE DIAGNÓSTICA DE PRÁTICAS DE GESTÃO DA PRODUÇÃO E


OPERAÇÕES NAS ORGANIZAÇÕES MANUFATUREIRAS DA REGIÃO
METROPOLITANA DE SÃO LUÍS
A abertura de mercado e o rápido desenvolvimento de novas tecnologias
têm impactado de maneira incisiva nas organizações, fazendo-as buscar novas
metodologias de gestão para se tornarem mais competitivas no negócio. A
necessidade da transformação de produtos em elevada escala para viabilizar a
existência da empresa, em conjunto com a constante exigência por redução de
custos, valoriza cada vez mais métodos, conceitos e sistemas de informações
que conduzam a uma utilização eficaz e um maior controle dos recursos
alocados nas unidades fabris. Além disso, devido à grande concorrência, o uso
de informações imprecisas e dados incorretos na empresa podem prejudicá-la,
em muito, no processo de tomada de decisão, tanto no nível estratégico como
no operacional, na sua produtividade e, inclusive, na sua própria permanência
no mercado (CAETANO, 2000).
Para um maior controle e suporte para tomadas de decisões relacionadas
com as operações do dia-a-dia de uma organização, principalmente empresas
de manufatura, pode-se recorrer à implantação de um sistema integrado de
planejamento e controle da produção (PCP). Este pode ser entendido como um
sistema que comanda tarefas de produção e atividades de apoio, centralizando
informações que, depois de devidamente processadas, serão distribuídas aos
setores envolvidos (CONTADOR e CONTADOR, 1997). Para atingir estes
objetivos, o PCP reúne informações vindas de diversas áreas do sistema
produtivo, tendo sempre em vista o objetivo de conciliar o planejamento de
produção com as atividades desempenhadas diariamente no “chão de fábrica”.
Tal sistema, além de atuar no planejamento e controle operacional, pode
integrar-se com outras áreas da empresa para fornecer suporte a processos
administrativos, comerciais e financeiros de modo a organizar e uniformizar as
informações desta.

MONTAGEM E INSTRUMENTAÇÃO DE UMA BANCADA EXPERIMENTAL


DE UM CICLO DE REFRIGERAÇÃO POR COMPREENSÃO PARA
PRODUÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA

Considerações econômicas e ambientais trouxeram um novo interesse


nos refrigeradores alimentados por uma fonte de calor. Um esforço considerável
de pesquisa tem sido investido no estudo de sistemas de refrigeração desse tipo
nos últimos anos. Esses sistemas podem utilizar fontes de energia renováveis,
tais como gases quentes expelidos por outros sistemas, ou mesmo energia solar.
Em situações especiais, onde a preservação do ambiente é prioridade, a
refrigeração solar é uma alternativa na conservação de alimentos e suprimento
médico. Quando a refrigeração tem de ser fornecida de maneira ininterrupta,
torna-se necessário estabelecer uma fonte de energia suplementar, tal como um
queimador a gás, ainda assim se apresentando como uma boa alternativa, já
que para a energia térmica são necessárias fontes bem menos nobres do que
para a energia elétrica, sendo esta a principal vantagem do sistema.
O ciclo de absorção é similar em certos aspectos ao ciclo de compressão
de vapor. Um ciclo de refrigeração irá operar com o condensador, a válvula de
expansão e o evaporador, se o vapor de baixa pressão do evaporador puder ser
transformado em vapor de alta pressão e entregue ao condensador. 0 sistema
de compressão de vapor usa um compressor para esta tarefa. O sistema de
absorção primeiro absorve vapor de baixa pressão em um líquido absorvente
apropriado. Incorporado no processo de absorção há a conversão de vapor em
líquido, desde que esse processo é similar ao de condensação, o calor precisa
ser rejeitado durante o processo. O passo seguinte é elevar a pressão do líquido
com uma bomba, e o passo final é liberar o vapor do líquido absorvente por
adição de calor.
O ciclo de compressão de vapor é descrito como um ciclo operado a
trabalho por que a elevação da pressão do refrigerante é conseguida por um
compressor que requer trabalho. O ciclo de absorção, por outro lado, é referido
como ciclo operado a calor porque a maior parte do custo de operação é
associada com o fornecimento de calor que libera o vapor do líquido de alta
pressão. Na verdade existe a necessidade de algum trabalho para acionar a
bomba no ciclo de absorção, mas a quantidade de trabalho para uma dada
quantidade de refrigeração é mínima, comparada com aquela que seria
necessária no ciclo de compressão de vapor.

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA ENERGIA EM UMA PLACA


FOTOVOLTAICA
Os sistemas fotovoltaicos são capazes de gerar energia elétrica através
das chamadas células fotovoltaicas. As células fotovoltaicas são feitas de
materiais capazes de transformar a radiação solar diretamente em energia
elétrica através do chamado “efeito fotovoltaico”. Hoje, o material mais difundido
para este uso é o silício.
O efeito fotovoltaico acontece quando a luz solar, através de seus fótons,
é absorvida pela célula fotovoltaica. A energia dos fótons da luz é transferida
para os elétrons que então ganham a capacidade de movimentar-se. O
movimento dos elétrons, por sua vez, gera a corrente elétrica.
As células fotovoltaicas podem ser dispostas de diversas formas, sendo a mais
utilizada a montagem de painéis ou módulos solares. Além dos painéis
fotovoltaicos, também se utilizam filmes flexíveis, com as mesmas
características, ou até mesmo a incorporação das células em outros materiais,
como o vidro. As diferentes formas com que são montadas as células se prestam
à adequação do uso, por um lado maximizando a eficiência e por outro se
adequando às possibilidades ou necessidades arquitetônicas.
Quanto aos sistemas fotovoltaicos, estes podem ser divididos em dois
grandes grupos: sistemas isolados (off-grid) e sistemas conectados à rede (grid-
tie). Os sistemas isolados são aqueles que não se integram a rede elétrica e
geralmente são utilizados em locais remotos ou onde o custo de acesso a rede
é maior que o custo do próprio sistema. Normalmente estes sistemas utilizam
bateria para armazenar a energia. Já os sistemas conectados à rede servem
como qualquer outra forma de geração de energia que utilizamos a partir da rede
elétrica e são utilizados como substitutos destas outras fontes de energia. Neste
caso não há necessidade de armazenamento.

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM UMA


PLACA FOTOVOLTAICA

Utilizados para converter a energia solar em energia elétrica, os painéis


solares fotovoltaicos são compostos por células solares que captam a luz do sol.
Estas células criam uma diferença de potencial elétrico por ação da luz (seja do
sol ou da sua casa) e contam com o efeito fotovoltaico para absorver energia e
fazer com que a corrente elétrica flua entre duas camadas com cargas opostas.
Quando falamos em eficiência do painel fotovoltaico (placa fotovoltaica),
estamos falando na porcentagem de energia do sol que atinge a superfície do
painel e é transformada em energia elétrica para o nosso consumo. Ou seja:
– Quanto maior for a eficiência do painel fotovoltaico, mais Watts por
metro quadrado o sistema vai gerar.
– Quanto maior for a eficiência do painel fotovoltaico, menor é o painel
para a mesma produção de energia.
A energia solar, não necessita ser extraída e nem transportada para o
local da geração, próximo à carga, evitando os custos com a transmissão em
alta tensão por utilizar células solares, responsáveis pela geração de energia, e
um inversor para transformar a tensão e frequência, sem emissão de gases
poluentes ou ruídos e com necessidade mínima de manutenção (SHAYANI et al,
2006).
De acordo Porto (2007) o Brasil possui pontos favoráveis para a geração
de energia solar fotovoltaica, também possui regiões favoráveis com climas
tropicais, propícios para implantação dessa tecnologia, ou seja, vai melhorar o
cenário ambiental e social, considerável economicamente para o consumidor no
âmbito domiciliar com a participação ativa do uso racional da energia melhorando
o orçamento familiar.
Segundo Marinoski (2004) a tecnologia fotovoltaica é um caminho ideal
para a geração de energia, através de uma fonte inesgotável e não poluente,
oferecendo economia nas contas de energia através da produção de energia
limpa, sustentável e amigável ao meio ambiente, o sistema fotovoltaico está cada
vez mais sendo utilizado por países desenvolvidos, não somente para uso
residencial, mas também em edificações comerciais e industriais.

DESENVOLVIMENTO DE UM CÓDIGO COMPUTACIONAL PARA


TRANSFERÊNCIA DE CALOR EM PAREDES PLANAS MULTICAMADAS

Quando há uma diferença de temperatura entre regiões ou quando dois


corpos a diferentes temperaturas são colocados em contato ocorre uma
transferência de energia. Esse processo é denominado transmissão de calor
(ARAÚJO, 1978). Quando um material permite facilmente a transferência de
energia por diferença de temperatura, este é chamado de condutor térmico, e
quando um material dificulta essa transmissão, chamamos o mesmo de isolante
térmico (YOUNG & FREEDMAN, 2008).
Neste processo a transmissão de energia térmica se dá de uma região de
temperatura mais elevada para uma região de menor temperatura, devido à
interação entre as moléculas. Como os átomos da região mais quente possuem
em média uma energia cinética maior do que a energia cinética dos átomos da
região mais fria, ocorrem colisões entre eles e parte da energia é transferida em
forma de calor, sem apresentar deslocamento de massa (YOUNG &
FREEDMAN, 2008).
Deve-se ao cientista francês Jean-Baptiste Joseph Fourier a adequação
do primeiro modelo matemático, contemplando o processo de transmissão de
energia em forma de calor por condução. Fourier analisou o fluxo de calor que
atravessava uma parede de secção reta constante, com todas as faces isoladas
termicamente, exceto duas paralelas e opostas (ARAÚJO, 1978).
Assim sendo, assegurou-se que o fluxo a ser medido experimentalmente
se daria apenas em uma dimensão. Portanto, verificou que o fluxo de calor era
diretamente proporcional à área e à diferença de temperatura entre as faces
paralelas e opostas, sendo suas temperaturas mantidas constantes, e
inversamente proporcional à espessura da parede.

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE ÁGUA PLUVIAL ORIUNDA DO


ESCOAMENTO SUPERFICIAL DIRETO GERADO NO TELHADO DO
CCT/UEMA

A conservação da água consiste em estabelecer ações para


aperfeiçoamento do consumo de água e consequentemente a redução do
volume a partir do conceito do uso racional.
Em 1958, o Conselho Econômico e Social das Nações Unidas,
estabeleceu uma política de gestão para áreas carentes de recursos hídricos,
que suporta este conceito: “a não ser que exista grande disponibilidade,
nenhuma água de boa qualidade deve ser utilizada para usos que toleram águas
de qualidade inferior”. (Conservação e Reuso da água em Edificações, 2005).
O mesmo conceito pode ser transportado para as edificações como
princípio para gestão da conservação da água, considerando que para cada uso
é possível utilizar águas com qualidades distintas. Utilizando assim fontes
alternativas, como reuso poços artesianos, captação pluvial para obter águas
com qualidades diferentes da potável. Segundo Tomaz (2003) alguns estudos
conduzidos no país identificam reduções consideráveis do consumo de água
potável através de fontes alternativas. É possível estimar uma economia de 30%
da água pública com a utilização de água da chuva.
Por sua vez, a detenção, tratamento e retenção da água pluvial com o
posterior aproveitamento também contribuem para a redução do consumo de
água potável, além de constituir uma medida para o controle de inundações,
devido à redução do escoamento superficial.
Nesse contexto, um ponto importante no aproveitamento da água da
chuva é a qualidade captada e tratada. Para REBELLO (2004), alguns fatores
locais podem alterar essa água como o grau de poluição atmosférica e o tipo de
material utilizado para captação assim como a manutenção do sistema de
aproveitamento de água da chuva. Neste caso se faz necessário à definição do
uso desta água assim como o seu tratamento após captação

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