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LABORATÓRIO DE QUÍMICA

EXPERIMENTAÇÃO BÁSICA I

VIDRARIAS, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS DE

USO DO LABORATÓRIO EXP. I-1

CURSO: ENGENHARIA MECÂNICA

DATA DA REALIZAÇÃO
TURMA: GRUPO:
DA EXPERIÊNCIA:
PROFESSOR:

COMPONENTES DO
GRUPO:
FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES
COORDENAÇÃO ACADÊMICA
Av. Ernani Cardoso, 335/345 – Cascadura – RJ – CEP 21310-310
Tel. 3390.6365 – Fax.: 3390.4528
Internet: http//www.souzamarques.br – e-mail: ftesm@ism.com.br

1. INTRODUÇÃO

A execução de qualquer tarefa num laboratório de química envolve geralmente uma variedade
de equipamentos que, devem ser empregados de modo adequado, para evitar danos materiais
e pessoais. A escolha de um determinado aparelho, vidraria ou material depende dos objetivos
e das condições em que o experimento será executado.
Entretanto, na maioria dos casos, o experimentador deve fazer a associação entre equipamento
e finalidade.

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2. SUMÁRIO

FOLHA DE ROSTO _________________________________________________________________________________1


1. INTRODUÇÃO _______________________________________________________________________________2

2. SUMÁRIO ___________________________________________________________________________________3

3. SUPORTE UNIVERSAL _______________________________________________________________________5

4. TELA DE AMIANTO __________________________________________________________________________5

5. TRIPÉ DE FERRO ____________________________________________________________________________5

6. PISSETA OU FRASCO LAVADOR ______________________________________________________________6

7. BALÃO DE FUNDO CHATO ___________________________________________________________________6

8. ERLENMEYER ______________________________________________________________________________6

9. BECKER OU BÉQUER ________________________________________________________________________7

10. TUBO DE ENSAIO _________________________________________________________________________7

11. DESSECADOR ____________________________________________________________________________8

12. ESTANTE _________________________________________________________________________________8

13. PINÇA DE MADEIRA ______________________________________________________________________8

14. PINÇA METÁLICA (TENAZ) ________________________________________________________________9

15. GARRA DE CONDENSADOR________________________________________________________________9

16. PINÇA DE MOHR__________________________________________________________________________9

17. ANEL METÁLICO OU ARGOLA ___________________________________________________________10

18. BICO DE BUNSEN ________________________________________________________________________10

19. BALANÇA COMUM_______________________________________________________________________10

20. BALANÇA ANALÍTICA ___________________________________________________________________10

21. TERMÔMETRO __________________________________________________________________________11

22. CENTRÍFUGA ____________________________________________________________________________11

23. CAPELA _________________________________________________________________________________11

24. ESPÁTULA ______________________________________________________________________________11

25. GARRA METÁLICA ______________________________________________________________________12

26. BASTÃO DE VIDRO_______________________________________________________________________12

27. MUFA ___________________________________________________________________________________12

28. VIDRO DE RELÓGIO _____________________________________________________________________12

29. FUNIL DE VIDRO_________________________________________________________________________12

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30. FUNIL DE BÜCHNER _____________________________________________________________________12

31. ALMORAFIZ DE PORCELANA COM PISTILO_______________________________________________13

32. CÁPSULA DE PORCELANA _______________________________________________________________13

33. CADINHO DE PORCELANA _______________________________________________________________13

34. TRIÂNGULO DE PORCELANA_____________________________________________________________13

35. TROMPA D’ÁGUA ________________________________________________________________________13

36. CONDENSADOR _________________________________________________________________________14

36.1 CONDENSADOR FRIEDRICH _________________________________________________________________14

36.2 CONDENSADOR ALLIHN_____________________________________________________________________14

37. FUNIL DE SEPARAÇÃO OU DECANTAÇÃO _________________________________________________14

38. TUBOS EM U_____________________________________________________________________________15

39. FRASCOS PARA REATIVOS _______________________________________________________________15

40. PIPETA __________________________________________________________________________________15

41. PROVETA _______________________________________________________________________________15

42. KITASATO_______________________________________________________________________________16

43. BALÃO VOLUMÉTRICO __________________________________________________________________16

44. BALÃO DE FUNDO REDONDO_____________________________________________________________16

45. BALÃO COM SAÍDA LATERAL ____________________________________________________________16

46. MUFLA__________________________________________________________________________________17

47. PICNÔMETRO ___________________________________________________________________________17

48. BURETA _________________________________________________________________________________17

49. PAPEL DE FILTRO _______________________________________________________________________17

50. DEMONSTRAÇÃO DE APARELHOS/VIDRARIAS EM USO ____________________________________18

51. REFERÊNCIAS ___________________________________________________________________________19

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3. SUPORTE UNIVERSAL

É composto por uma placa de ferro, e uma barra de ferro onde se colocam garras,
prendedores e argolas para segurar os equipamentos.
Utilizado em operações como: Filtração, Suporte para Condensador, Bureta,
Sistemas de Destilação etc.
Serve também para sustentar peças em geral.

4. TELA DE AMIANTO

Tela de amianto ou também rede de amianto é uma tela


quadrada, com amianto prensado no centro no formato de um
círculo.
Tem a função de dar apoio a materiais de laboratório sobre
tripés ou anéis em suporte e distribuir uniformemente o calor
quando em aquecimento por bico de Bunsen ou mesmo
aquecedores elétricos.
É de se observar que atualmente está sendo proibida sua
comercialização com o disco central confeccionado em amianto
por este ser cancerígeno, sendo substituído por cerâmica ou lã de rocha, mas a nomenclatura
permanece.

5. TRIPÉ DE FERRO

Sustentáculo para efetuar aquecimentos de soluções em vidrarias


diversas de laboratório.
É utilizado em conjunto com a tela de amianto.

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6. PISSETA OU FRASCO LAVADOR

É um recipiente de uso laboratorial no qual se armazena compostos de


diversas naturezas. Normalmente utiliza-se a pisseta para pôr água destilada
ou água desmineralizada.
Seu uso destina-se em laboratórios para descontaminação, lavagem de
materiais ou utensílios de laboratório em geral, também para aplicação em
outros recipientes quando a quantidade a ser aplicada não interfere no
resultado.
O mais utilizado é o de plástico, pois é prático e seguro, podendo ser com ou
sem graduação.

7. BALÃO DE FUNDO CHATO

Empregado para aquecer líquidos ou soluções ou ainda para fazer reações com
desprendimentos gasosos.
Pode ser aquecido sobre tripé com tela de amianto.

8. ERLENMEYER

É um frasco em balão, usado como recipiente no laboratório,


inventado pelo químico alemão Emil Erlenmeyer.

Feito de material de vidro, plástico, policarbonato transparente


ou polipropileno transparente, é ideal para armazenar e misturar
produtos e soluções, cultivo de organismos e tecidos e
predominantemente usado em titulações.
Sua parede em forma de cone invertido evita que o líquido em
seu interior espirre para fora.

Apresenta variações de tamanhos de bocas, tampas de vidro esmerilhado e plástico e inclusive


estrias em suas paredes para melhor homogeneização de soluções. Para o seu aquecimento
deve-se usar tripé com tela de amianto.

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9. BECKER OU BÉQUER

Há dois tipos de Becker, o Copo de Griffin ou Becker Forma Baixa


e Copo de Berzelius ou Becker Forma Alta.De modo muito
grosseiro efetua-se medidas com o copo de Becker, pois a sua
medida é muito imprecisa (normalmente com precisão variante em
5% do marcado). Os béckers são frascos T.C. (to contain) como o
tubo de ensaio ou os erlenmeyers.

Suas principais diferenças são:


Aresentar uma escala para medição aproximada;
Possuir base plana para uso autônomo;
Conter bico para transferência;
Ser provido de boca larga.
Seu uso é recomendado para experimentos em que esteja presente pelo menos um sólido.
Feito de vidro pyrex refratário ou de polímeros como o polietileno ou o polipropileno, o
bécker pode ser utilizado em uma ampla faixa de temperatura.
Suas capacidades volumétricas mais comuns são 80, 125, 250 e 400 mL, mas indo até 4 L ou
mais entre os feitos de vidro e 20 L entre os de polímeros.
Deve ser aquecido com tela de amianto.

10. TUBO DE ENSAIO

Empregado para reações em pequena escala, notadamente em testes de reação. Pode


ser aquecido com cuidado sobre a chama do bico de Bunsen, pois o calor excessivo
provocado pelo contato direto e contínuo pode causar danos ao tubo de ensaio,
podendo causar um acidente.

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11. DESSECADOR

Um dessecador é um recipiente fechado que contém um agente de secagem


chamado dessecante. A tampa é engraxada (com graxa de silicone) para que
feche de forma hermética. É utilizado para guardar substancias em
ambientes com baixo teor de umidade.
O agente dessecante mais utilizado é a sílica, que deve estar na coloração
azul (seca). Quando a sílica fica na coloração avermelhada, significa que já
está saturada de água, impossibilitando que a mesma absorva a água do
interior do dessecador. Como auxílio ao processo de secagem de substâncias, é comum o
acoplamento de uma bomba de vácuo para reduzir a pressão no interior do dessecador,
quando o mesmo apresenta uma válcula para esta finalidade na tampa. Após o vácuo
desejado, a válvula é fechada e a bomba de vácuo desacoplada.

Seu uso mais comum se dá nas etapas de padronização de soluções, onde um sal de uma
determinada substância é aquecido em estufa e posteriormente, posto para esfriar sob pressão
reduzida no interior do dessecador. O resfriamento a pressão reduzida e no interior do
dessecador impede a absorção de água pelo sal a substância enquanto sua temperatura se
iguala à ambiente, para que seja posteriormente pesado.

12. ESTANTE

Suporte de madeira ou metal, de vários tamanhos.


É utilizada como suporte para tubos de ensaio.

13. PINÇA DE MADEIRA

É usada para segurar tubos de ensaio durante o aquecimento direto no bico de Bunsen,
evitando assim queimaduras nos dedos.

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14. PINÇA METÁLICA (TENAZ)

Pinças metálicas são usadas para segurar, cadinhos, cápsulas,


etc., quando aquecidos.

15. GARRA DE CONDENSADOR

Usada para prender o condensador à haste do suporte ou outras peças


como balões, erlenmeyers etc.

16. PINÇA DE MOHR

Esta pinça é muito utilizada para obstruir a passagem de um


líquido ou gás que passa através de tubos flexíveis.

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17. ANEL METÁLICO OU ARGOLA

É um anel metálico que se adapta ao suporte universal. Serve


como suporte para a tela de amianto, funil de separação, funil
simples, etc.

18. BICO DE BUNSEN

É a fonte de aquecimento mais empregada em laboratório.


Apresenta uma base, um tubo cilíndrico, um anel móvel e uma válvula.
Para se fazer um bom aquecimento deve-se regular a entrada de ar
através do anel móvel. A chama do bico deve ser a azul (oxidante), pois
não deixa resíduos nos materiais.

19. BALANÇA COMUM

É um instrumento que permite aferir massas de substâncias, sua


sensibilidade pode chegar até 0,1 grama.

20. BALANÇA ANALÍTICA

É um instrumento que tem uma grande sensibilidade de pesagem algumas


chegam a 0,0001 grama.

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21. TERMÔMETRO

É um instrumento que permite observar a temperatura que vão


alcançando algumas substâncias que estão sendo aquecidas.

22. CENTRÍFUGA

É um aparelho que acelera o processo de decantação através do


movimento de rotação que gera uma força centrífuga. Tal força atua
nos tubos colocados em um círculo horizontal, fazendo com que as
partículas de diferentes densidades fiquem separadas em “camadas”
onde as partículas de maior densidade são arremessadas para o fundo
do tubo.
OBS.: Deve-se sempre colocar números pares de tubos na centrífuga,
com a mesma massa e um de frente para o outro de modo que se
equilibrem.

23. CAPELA

Local fechado, dotado de um exaustor onde se realizam as


reações que liberam gases tóxicos num laboratório.

24. ESPÁTULA

Permite retirar substâncias sólidas de frascos.


É confeccionada em osso, porcelana ou metal.

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25. GARRA METÁLICA

Estas garras permitem sustentar outros objetos nos


suportes.

26. BASTÃO DE VIDRO

O bastão de vidro é utilizado para agitar substâncias facilitando a homogeneização.


Auxilia também na transferência de um líquido de um recipiente para outro.

27. MUFA

É um adaptador do suporte universal e de outros utensílios.

28. VIDRO DE RELÓGIO

Permite a pesagem de reagentes ou é utilizado para cristalizar substâncias.


Também, pode ser usado para cobrir o copo de Béquer em evaporações.

29. FUNIL DE VIDRO

Usado em transferências de líquidos e em filtrações de laboratório, isto é na


separação das fases de misturas heterogêneas.

30. FUNIL DE BÜCHNER

São recipientes de porcelana de diferentes diâmetros, na sua parte


interna se coloca um disco de papel de filtro.
Assim, é utilizado para realizar filtrações a vácuo.
Pode ser usado com a função de filtro em conjunto com o
Kitassato.

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31. ALMORAFIZ DE PORCELANA COM PISTILO

São utilizados para triturar e pulverizar sólidos em pequena escala.

32. CÁPSULA DE PORCELANA

Usada em evaporações, dissoluções a quente, calcinação, secagem


e aquecimentos.
Podem ser utilizadas em estufas desde que se respeite o limite de
no máx. 500°C.

33. CADINHO DE PORCELANA

Usado para o aquecimento a seco (calcinação), na eliminação de


substâncias orgânicas, secagem, podendo fundi-las, e com grande
intensidade de calor (acima de 500°C), por isto pode ser levado
diretamente ao bico de bunsen.
Pode ser feito de ferro, chumbo, platina e porcelana.

34. TRIÂNGULO DE PORCELANA

Usado para sustentar cadinhos de porcelana em aquecimentos


diretamente no bico de Bunsen
durante uma calcinação. Fica sobre a argola ou tripé.

35. TROMPA D’ÁGUA

Equipamento que, ligado a uma torneira, faz sucção


nas filtrações a vácuo.

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36. CONDENSADOR
Um condensador tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de
líquidos em processos de destilação simples.
Ele é dividido em duas partes: Uma onde passa o vapor que se tem interesse em condensar e
outra onde passa um líquido (normalmente água) resfriado para abaixar a temperatura interna
do condensador.
Um vapor aquecido entra no condensador e encontra uma superfície com uma temperatura
inferior ao seu ponto de ebulição, e então condensa (ou liquefaz).
Existem basicamente dois métodos de funcionamento.
Os condensadores de Friedrich e Allihn são exemplos, respectivamente:
36.1 CONDENSADOR FRIEDRICH

No Condensador Friedrich geralmente um Balão de destilação é acoplado em cada


bocal. O vapor gerado no primeiro balão circula na câmara maior e a água resfriada
circula na serpentina. Ao entrar em contato com a superfície resfriada da
serpentina, o vapor condensa e escorre pelas paredes internas, sendo coletado no
segundo balão.

36.2 CONDENSADOR ALLIHN

No Condensador Allihn a água, responsável pelo arrefecimento do sistema, circula


externamente e o vapor internamente nas "bolhas", escorrendo e sendo recolhido na
parte inferior. Nesse tipo de condensador a água deve ser injetada na parte inferior e
recolhida na superior para que a câmara mantenha-se sempre cheia de líquido e torne
o equipamento mais eficiente.

37. FUNIL DE SEPARAÇÃO OU DECANTAÇÃO


O funil separador é uma peça de vidraria de laboratório usada para separar
líquidos imiscíveis de densidades diferentes. Geralmente, um dos líquidos será
a água e o outro, um solvente orgânico como o éter ou o clorofórmio.
O funil, que possui uma forma de cone sobreposto por uma semi-esfera, tem
um registro na parte de baixo e um bocal na parte de cima.
Para usá-lo, os dois líquidos em uma mistura são vertidos dentro do funil
através do bocal, com o registro fechado. O funil é então tampado, agitado,
invertido e o registro é aberto cuidadosamente, para liberar a pressão em
excesso, e deixado em descanso. Depois, o registro é aberto de forma a deixar
que o líquido mais denso escoe para outro recipiente.
O usuário deve ser cuidadoso de forma a fechar o registro exatamente quando todo o líquido
mais denso tenha sido evacuado do funil. Isso exige certa habilidade.
O líquido remanescente pode assim ser transferido a outro recipiente ou a qualquer lugar onde
seja necessário.

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38. TUBOS EM U

Tubo recurvado em forma de U, quando preenchido com uma solução


especial funciona como ponte salina permitindo a passagem de íons na
montagem.

39. FRASCOS PARA REATIVOS

Permitem guardar as soluções para armazenamento.


Nos frascos de cor âmbar são colocadas as substâncias que se decompõem
em presença da luz.
Nos frascos brancos são colocadas as soluções que não se decompõem em
presença da luz.

40. PIPETA

As pipetas são utilizadas para transferências precisas de volumes de líquidos.


Para utilizar uma destas pipetas é também necessária uma pró-pipeta ou
pompete, um pipet-aid ou um macro-filler. Estes podem ser colocados na ponta
superior da pipeta, produzindo um abaixamento da pressão de seu interior e
provocando a aspiração do líquido de tal forma a preencher a pipeta no volume
desejado.
Há dois tipos clássicos de pipetas:
1)PIPETA GRADUADA:Utilizada para medir pequenos volumes.Mede
volumes variáveis. Não pode ser aquecida e não apresenta precisão na medida.
2)PIPETA VOLUMÉTRICA: Usada para medir e transferir volume de
líquidos, não podendo ser aquecida, pois possui grande precisão de medida.
Mede um único volume, o que caracteriza sua precisão.

41. PROVETA

Serve para medir e transferir volumes variáveis de líquidos em grandes


quantidades se necessário.
Pode ser encontrada em volumes de 25 até 1000ML.
Não pode ser aquecida.

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42. KITASATO

O balão Kitassato, balão Kitasato ou mais simplesmente Kitassato ou


Kitasato é um tipo de vidraria de laboratório. É normalmente usado junto
com o funil de Büchner em filtrações (sob sucção) a vácuo. É constituído
de um vidro espesso e um orifício lateral. Uma das utilizações do kitasato
seria para verificar a presença de umidade em gases.
O gás a ser filtrado é injetado dentro da câmara do Kitassato através de
uma mangueira de teflon (a passagem superior deve ser fechada com uma
rolha) e uma segunda mangueira é colocada na saída lateral do recipiente.
Esta peça deve o seu nome a Shibasaburo Kitasato, bacteriologista japonês
(1852-1931).

43. BALÃO VOLUMÉTRICO

O balão volumétrico ou balão graduado é um frasco utilizado para preparação e


diluição de soluções com volumes precisos e pré-fixados.
Possui um traço de aferição no gargalo.
Este tipo de vidraria é usado na preparação de soluções que precisam ter
concentrações definidas (concentração expressa em uma grandeza por unidade
de volume). Os balões volumétricos pode ter volumes de 50 mL a 2.000 mL.
Existem balões volumétricos feitos em vidro borossilicato e em polipropileno.
Os balões volumétricos em polipropileno são bastante utilizados nos E.U.A e em
alguns países europeus.

44. BALÃO DE FUNDO REDONDO


O balão de fundo redondo destina-se a destilações químicas, seu uso é
semelhante ao balão de fundo chato, porém é mais usado para o aquecimento
de líquidos e reações com desprendimento de gases.

45. BALÃO COM SAÍDA LATERAL

É mais utilizado para efetuar destilações simples.


A saída lateral por onde passa o vapor destilado, é ligada ao condensador.
Na parte superior coloca-se uma rolha furada, com termômetro.

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46. MUFLA

É um tipo de estufa para altas temperaturas usada em laboratórios,


principalmente de química.
Consiste basicamente de uma câmara metálica com revestimento
interno feito de material refratário e equipada com resistências
capazes de elevar a temperatura interior a valores acima de 1000 °C.
As muflas mais comuns possuem faixas de trabalho que variam de
200°C a 1400°C.

47. PICNÔMETRO

É utilizado para determinar a densidade de um líquido.

48. BURETA

Consiste de um tubo cilíndrico graduado e apresenta na parte inferior uma


torneira de vidro controladora da vazão.
É empregada especificamente nas titulações.

49. PAPEL DE FILTRO

Papel poroso, que retém as partículas sólidas, deixando passar


apenas a fase líquida.

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50. DEMONSTRAÇÃO DE APARELHOS/VIDRARIAS EM USO

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51. REFERÊNCIAS

Sites consultados em: 11/04/2010.

http://www.casaamericana.com.br/
http://www.cap-lab.com.br/
http://www.anchieta-rp.com.br/Texto_sobre_Laborat_rio.htm
http://www.mundodoquimico.hpg.ig.com.br/vidrarias.htm
http://www.casadolaboratorio.com.br/produtos.html
http://www.ca.ufsc.br/qmc/material/material.htm
http://www.virtualquimica.hpg.com.br/materiais_de_laboratorios.htm

Livros:

• Química: Volume Único - Edgard Salvador / João Usberco – Editora Saraiva


• Análise Química Quantitativa – J Mendham / M Thomas - Editora LTC - 6ª Edição

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