R: De acordo com Platão é através do conhecimento do
bem que reconhecemos a Verdade, a Justiça e a Beleza. Por isso, a metafísica de Platão ficou conhecida como “metafísica do bem”. A forma do Bem é o fundamento da ética. Desta forma, poderemos agir corretamente, se autogoverna e, ter autocontrole. Onde o fundamento da ética deriva da forma como o bem é praticado. 2- Como pode ser definida a virtude, segundo Mênon?
R: Conforme Mênon um homem virtuoso é um homem
justo, apto a administrar com segurança. A virtude é para cada um de nós de acordo com a idade, trabalho e a ação do dia a dia. A virtude não é única e pode ser também a prudência, a sabedoria, a grandeza d’alma entre outras. Mênon afirma que “a virtude é desejar as coisas belas e ser capaz de consegui-las”. Para criticar esta resposta, Sócrates se esquiva da relação entre definendum e definens e passa a uma discussão ética, na qual postula que todos almejam as coisas belas e que, assim, não haveria pessoas não-virtuosas. As tais “coisas belas” justiça e prudência, por exemplo , Sócrates faz Mênon enxergá-las como partes da virtude. “Então, resulta, a partir do que admites, que fazer o que quer que se faça com uma parte da virtude, é isso a virtude”. Depois dessa sequência de refutações, Mênon é colocado em aporia reconhecimento de total ignorância sobre o tema por Sócrates. 3- Por que, para Platão, a virtude não pode ser ensinada?
R: Em concordância de Platão a virtude está dentro de
cada um de nós, cada um possui a sua, e traz ela consigo. Nada e ninguém consegue incluí-la no próximo. Para Platão a virtude se encontra inata e cabe a cada um desenvolve-la. A virtude não pode ser ensinada porque ela já deve está internalizada em um cidadão. Vem da natureza dos homens. O que importa para Platão é como o caminho é percorrido do que independe de uma definição pronta e acabada.