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O DNA é uma molécula comprida, que fica no núcleo da célula, nele está “escrita” toda a
informação necessária para que a célula execute bem sua função. Se a célula é do coração, o
DNA dará a instrução para que ela funcione como uma célula do coração; se a célula é do
cérebro, a instrução é para que ela funcione como uma célula cerebral.
A molécula de DNA se assemelha a uma escada: há um corrimão de cada lado e degraus ligando
esses corrimãos. Os degraus são a parte variável do DNA, representados pelas letras A, T, G e C -
que são os compostos orgânicos adenina, timina, citosina e guanina, respectivamente. Estas letras
estão em uma sequência que somente a célula consegue ler e cada uma recebe o nome de gene.
Para que a leitura seja feita corretamente, a célula envia uma cópia do gene para fora do núcleo
sob a forma de RNA.
No citoplasma existem elementos (os ribossomos) capazes de fazer a leitura do RNA e quando
isto acontece dizemos que o gene está se expressando, pois o gene expressa sua informação por
meio do RNA. Vários genes podem ser lidos ao mesmo tempo. A partir do conjunto de
informações que essa leitura fornece, formam-se várias características, como forma do rosto,
tamanho do corpo, cor dos olhos, etc. Estas características recebem o nome de fenótipo.
Por causa do seu grande comprimento, o DNA precisa se enrolar até ficar bem “apertado” para
caber na célula, formando uma estrutura chamada cromossomo. Cada espécie de ser vivo possui
um número de cromossomos, a espécie humana possui 46. Metade dos cromossomos, 23, vem da
mãe e a outra metade é fornecida pelo pai.
Depois de todo esse processo as células começam a formar diferentes tipos de órgãos: músculo,
ossos, intestino, fígado, etc. Quando o organismo está completo, após se desenvolver e crescer de
tamanho, chega o momento do nascimento.
Normalmente, durante a vida, caso aconteça algum dano que destrua uma célula, ela é reposta a
partir das células já existentes por meio da mitose. Por exemplo: se uma célula do rim é
eliminada, uma célula deste órgão, idêntica à que foi perdida, se multiplica e gera outra célula
igual. Este é um processo coordenado e sincronizado, se esta harmonia é de alguma forma
alterada, surgem as doenças.
O sistema reprodutor masculino humano é uma série de órgãos localizados fora do corpo e ao
redor da região pélvica de um macho, que contribui com o processo reprodutivo. A principal
função do sistema reprodutivo masculino é proporcionar que o gameta ou espermatozóide
masculino fecunde o óvulo. Os principais órgãos reprodutivos do sexo masculino podem ser
agrupados em três categorias.
A segunda categoria são as glândulas que produzem o líquido ejaculatório, que incluem as
vesículas seminais, a próstata e a glândula bulbouretral.
A vagina localiza-se no exterior da vulva, que também inclui os lábios, clitóris e uretra. Durante a
relação sexual essa área é lubrificada por muco secretado pelas glândulas de Bartholin. A vagina
é ligada ao útero através do cérvix, enquanto o útero está ligado ao ovário através da tuba uterina.
Em determinados intervalos, geralmente a cada 28 dias aproximadamente, os ovários liberam um
óvulo, que passa através da tuba uterina até o útero. A membrana do útero, chamada de
endométrio e os óvulos não fertilizados são eliminados a cada ciclo através de um processo
conhecido como menstruação.
As principais características sexuais femininas secundárias são: uma menor estatura, uma elevada
percentagem de tecido adiposo, quadris maiores, glândulas mamárias desenvolvidas e mamas
maiores. Dentre os importantes hormônios sexuais femininos estão o estrógeno e a
progesterona.[5]
O óvulo (também conhecido por ovo, ovócito, oócito ou gameta feminino) é a célula sexual
feminina, haplóide (n), formada após a meiose de uma ovogônia, durante o processo denominado
de ovogênese, que após ser fertilizado pelo gameta masculino, o espematozóide (n), durante o
processo de reprodução sexuada, gera o zigoto diplóide (2n).
O gameta feminino está programado não apenas para contribuir com a metade do genoma do
novo indivíduo gerado, mas também proporcionar matéria e energia necessárias para o embrião
até que ele possa obter sua nutrição de uma fonte externa.
Certos embriões atingem rapidamente uma forma larval, como por exemplo, os ouriços-do-mar e,
por isso, desenvolvem-se de ovos com pouco vitelo; outras espécies possuem moderada
quantidade de vitelo em seu ovo e, consequentemente, podem depender dessas reservas por mais
tempo, como é o caso dos anfíbios; há aqueles também que dependem do vitelo de seu ovo até
estarem prontos para a eclosão, já em forma aproximadamente de adulto, como é o caso das aves.
Já os mamíferos, possuem reserva em seus ovos apenas nas fases iniciais de seu desenvolvimento
e rapidamente desenvolvem uma placenta que os nutre e oxigena até o final do seu
desenvolvimento intra-uterino.
Espermatozóide
O espermatozóide é a célula reprodutiva masculina (gameta masculino). Contribui no processo de
fecundação com seu DNA para completar o número diplóide do zigoto a ser formado.
Cabeça
O acrossomo é derivado do acroblasto que, por sua vez, se origina de fusões de Golgi e forma um
capuz com dupla membrana sobre dois terços anteriores do núcleo do espermatozóide, do qual é
separado por um pequeno espaço subacrossomal. Este capuz apresenta em seu interior
substâncias (enzimas) importantes durante o processo de fertilização, que são utilizadas para
dissolver as membranas do óvulo. As enzimas digerem proteínas e açúcares.
Cauda
O pescoço, também denominado colo, é a região que faz conexão com a cauda. Contém um par
de centríolos e nove colunas segmentadas (peça conectora), das quais parecem emergir as nove
fibras densas externas do restante da cauda.
A peça principal estende-se do annulus até praticamente o final da cauda. Seu comprimento gira
em torno de 45 µm. Algumas modificações ocorrem nessa estrutura quando comparada a peça
intermediária:
Parto
O parto (também chamado nascimento) é a saída do feto do útero materno. Pode ser visto como o
oposto da morte, dado que é o início da vida de um indivíduo fora do útero. A idade de um indivíduo é
definida em relação a este acontecimento na maior parte das culturas.
Um parto humano típico começa com o início da primeira fase do parto: contracções do útero,
inicialmente com frequência de 2 a 3 em cada 10 minutos e com duração aproximada de 40
segundos. Ocasionalmente, o parto é precedido da ruptura do saco amniótico, também chamado
de ruptura das águas quando se romper. As contracções aceleram até que ocorram com frequência
de 5 a cada 10 minutos e duração clínica de 70 segundos, quando se aproxima a expulsão do feto.
Na expulsão, somam-se as contracções uterinas aos esforços expulsivos voluntários da mãe. O
trabalho de parto pode se iniciar com colo uterino fechado, abrindo com a força das contracções,
ou com dilatação de 2 a 3 centímetros nas primíparas, e de 3 a 4 centímetros nas multíparas. Cada
contracção dilata a colo uterino até que ele atinge 10 centímetros de diâmetro. A duração do
trabalho de parto varia imensamente mas em média dura cerca de 12 horas para mulheres parindo
pela primeira vez (primíparas), ou em torno de 8 horas em mulheres que já pariram anteriormente
(multíparas).
A operação cesariana (também denominada cesárea) é uma técnica cirúrgica utilizada para retirar um
feto de dentro do útero quando, durante a evolução do parto, ocorrem distócias[1Resumo: Para a
realização da operação, é feita uma incisão transversal ou longitudinal (solução mais rara) sobre a pele
da gestante, acima da linha dos pelos púbicos. São sucessivamente abertos o tecido subcutâneo e a
aponeurose dos músculos reto abdominais, separados os músculos na linha média e abertos o peritônio
parietal, o peritônio visceral e a parede uterina. O próximo tempo é a extração do feto, seguida da
retirada da placenta e revisão da cavidade uterina. São então suturados os planos anteriormente
incisados.
Dentre os motivos de indicação para realização da cirurgia cesárea no lugar do parto vaginal estão
situações de sofrimento fetal agudo[2], placenta prévia[3], lesão por herpes ativa no momento do
trabalho de parto, prolapso de cordão[4], feto em posição anômala e falha de indução quando há
indicação de interrupção de gravidez.