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A evolução do antivírus

Até o início da década de 1990, o disquete era a porta de


entrada dos vírus de computador. Naquele tempo, bastava ter
instalado em cada máquina um software antivírus. Assim,
o programa verificava o dispositivo antes que ele fosse lido e
pronto: os terminais estavam seguros.

Ao longo dos anos, as ameaças, que se limitavam a se


autoreproduzir e a deixar o sistema lento ficaram cada vez mais
potentes e, com o estouro da internet comercial, começaram
a chegar massivamente via web. Todo computador conectado
corria grandes riscos de ser infectado com inúmeros tipos de
vírus, capazes de fazer grandes estragos em poucas horas.

Desde então, os antivírus, que antes verificavam, basicamente,


arquivos executáveis e os setores de inicialização de disquetes
e discos rígidos, passaram a oferecer novas funcionalidades, a
fim de blindar computadores e sistemas, impedindo que dados
importantes fossem deletados, alterados ou mesmo roubados.

Atualmente, um antivírus conta com vários métodos para


identificar e impedir a entrada de uma ameaça. Além da
detecção de uma variedade de problemas – entre eles adware,
spyware, phishing, keylogger, trojan –, duas das
funcionalidades básicas já bem conhecidas são o firewall (uma
espécie de barreira que bloqueia o acesso de conteúdo
malicioso sem impedir que os dados sejam transmitidos ou
recebidos), e o filtro antispam (que verifica e
bloqueia mensagens suspeitas recebidas via e-mail).

Porém, há mais novidades relacionadas à proteção de


computadores e sistemas, e muitas delas são fundamentais
para quem quer garantir a segurança dos dados do seu
negócio. A seguir, vamos mostrar algumas. Confira:

Proteção remota e em tempo real


Antigamente, era preciso abrir o programa de antivírus para
que ele entrasse em ação, buscando problemas no disco rígido
ou executando uma tarefa específica. Porém, nos dias de hoje,
é possível que esse monitoramento seja feito em tempo real.
Afinal, há máquinas que ficam conectadas a todo momento.

Outra possibilidade é a verificação do sistema ou de


computadores conectados em rede por meio de uma única
máquina ou utilizando sistemas de cloud computing. Assim,
não é necessário instalar o antivírus em todas os PCs – o que
garante mais espaço e rapidez nos equipamentos – e o
monitoramento é feito por uma equipe dedicada à segurança e
o controle da rede.

Verificação automática de mídias


removíveis
Os disquetes foram aposentados há muito tempo, mas há outro
dispositivo removível que dissemina vírus de um computador a
outro: o pendrive. Um bom antivírus deve
verificar automaticamente as mídias removíveis assim que elas
foram conectadas à máquina. Isso evita que um computador ou
mesmo todo um sistema sejam infectados.

Filtros e bloqueios de URLs


Além de pendrives e e-mails, o acesso a sites impróprios e o
download de arquivos e programas duvidosos também podem
contaminar uma máquina com vírus. Por isso, os antivírus
devem ser capazes de gerenciar conteúdos que podem ser
acessados pelos usuários na web, bloqueando determinadas
categorias de páginas ou estabelecendo filtros para
certos horários de acesso. A medida garante segurança do
sistema, a aplicação das políticas de acesso à internet de uma
empresa e a produtividade dos funcionários.

Cópias de segurança
Mais do que barrar as ameaças de vírus, antivírus gerenciados
também cuidam da proteção dos dados de outra forma:
fazendo cópias de segurança dos documentos mais
importantes armazenados no computador. Geralmente, essas
informações são enviadas para a nuvem, para que possam ser
acessadas de qualquer lugar, caso algum dado das máquinas
seja perdido.

A cada dia surgem novos tipos de vírus na internet e, por isso é


tão importante estar preparado para lidar com essas possíveis
ameaças
FUNCIONAMENTO DOS ANTIVÍRUS
Hoje os antivírus são parte essencial de qualquer estratégia de segurança, mesmo que
sua empresa conte com múltiplas camadas de softwares modernos de proteção.
Os antivírus atuam checando cada arquivo aberto na máquina.
Toda vez que abrimos um arquivo executável, o antivírus faz uma checagem para
compará-lo com vírus, worms e outros tipos de malware conhecidos.
Ele também é capaz de chegar programas em busca de comportamentos prejudiciais
que indiquem algum vírus desconhecido.
O antivírus checa vários tipos de arquivos e, apesar de o usuário também poder
escolher por desativá-lo, essa pode ser uma péssima ideia.
O antivírus atua bloqueando a entrada de malwares.
Depois que um vírus se instala na máquina, pode ser muito difícil removê-lo.
Os antivírus dependem de assinaturas para detectar malwares.
Eles são capazes de baixar automaticamente novas assinaturas em diversas
frequências.
Quando um antivírus analisa um arquivo e nota que alguma de suas partes bate com
um trecho de algum malware, o programa para a execução do arquivo e o coloca em
“quarentena” – em que o usuário pode escolher deletar a potencial ameaça ou escolher
executá-la mesmo assim.
A HISTÓRIA DO ANTIVÍRUS: TUDO
QUE VOCÊ PRECISA SABER
Desde que a primeira linha de código começou a rodar, milhões de vírus, códigos
maliciosos e táticas hackers surgiram para roubar dados valiosos ou prejudicar
indivíduos e negócios.
A lista de ameaças atual é longa: keyloggers, cavalos de tróia, worms, botnets,
spywares, rootkits, adware, entre outros. A história do antivírus nos ajuda a entender
a importância das soluções do endpoint diante desse cenário.
O primeiro malware conhecido da história foi o Elk Cloner, que surgiu em 1981. O vírus
foi criado para ser uma piada com o computador Apple II, que era popular na
época. Como não havia nenhuma ferramenta de proteção disponível no mercado, foi
difícil removê-lo.
A primeira “epidemia” cibernética que vimos para o PC da IBM, no entanto, foi o Brain,
que surgiu em 1986. O malware foi criado por desenvolvedores do Paquistão como um
esquema de gestão de direitos digitais que acabou dando errado, destruindo uma série
de HDs e exigindo a formatação e a reinstalação completa de centenas de máquinas.
Não demorou muito para que hackers passassem a usar esses “precursores” e outros
códigos maliciosos por shareware disponibilizados em sistemas BBS, onde vítimas
buscaram softwares, aplicativos e informações.
Quando descobriam que o conteúdo que tinham baixado era, na verdade, um vírus, já
não havia nada a ser feito além de remover além de formatar seus sistemas e começar
do zero.
Em 1987, a infecção cibernética mais comum era conhecida como STONED Virus, que
resultou em uma praga de diferentes variantes que diferiam apenas na mensagem
exibida na tela da vítima.
O STONED e suas variantes tinham um nível mais elevado de sofisticação, pois
usavam uma tecnologia chamada Terminate, Stay Resident (TSR), ou memória de
vírus, que permitia a ele infectar qualquer disco próximo da máquina, mesmo que seus
arquivos digitais fossem deletados.
Em 1989, os danos causados por malwares já não se restringiam a “incômodos”. Eles
já eram capazes de causar danos significativos aos dados e às máquinas de ambientes
corporativos e domésticos.
Após o surgimento do STONED Virus, um grupo chamado Virus-L passou a ser usado
para atualizar indivíduos sobre segurança, com o compartilhamento de informações,
ferramentas e shareware para remover infecções.
Entre os indivíduos que faziam parte do grupo estavam John McAfee e Eugene
Kaspersky. Em 1989, McAfee deu início ao seu próprio negócio vendendo soluções
para proteger hardwares e softwares.
Foi neste momento que a história do antivírus começou e essa ferramenta ganhou
cada vez mais importância.
Logo em seguida, outras marcas, como Kaspersky e Norton surgiram no mercado com
ferramentas que operavam de maneira semelhante.

Os antivirus são programas de computador que ajudam a proteger computadores e sistemas contra os temidos vírus
de computador.
Os antivírus dedicam-se a prevenção da entrada dos vírus no computador, a detecção da contaminação do sistema
por vírus e a remoção dos vírus quando da sua detecção.
A contaminação pode se dar por diversas formas, as mais comuns são as listadas abaixo:
- através da troca de mensagens instantâneas, com desconhecidos ou com um computador infectado;
- troca de e-mails com links ou arquivos maliciosos ou provenientes de computadores infectados ou que possuam
código malicioso;
- visita a sites de conteúdo duvidoso, geralmente de conteúdo erótico, ou que sejam foco de disseminação de
vírus;
- download de arquivos infectados ou contaminados, provenientes de sites ou através de programas de
compartilhamento, p2p ou torrent;
- instalação de cartões de memória ou pen drives contaminados no computador, ocorrendo geralmente quando o
cartão de memória ou pen drive é utilizado em computadores com grande número de usuários como em lan
houses.
Os antivirus evoluiram muito, na mesma medida em que a contaminação deixou de ser efetuada apenas pelos vírus
e começou dar-se por intermédio de trojans, spywares, "cavalos-de-tróia", rootkits e práticas de fishing. Por essa
evolução, muitos antivirus presentes hoje no mercado são na realidade centrais de segurança que servem para
monitorar e proteger seu computador, netbook ou notebook contra a maioria das pragas digitais.
Muitas das pragas digitais atuais tem por finalidade a invasão do sistema e muitas vezes o roubo de informações
confidenciais e financeiras, que pode representar prejuízo e danos tanto para o usuário residencial como para
empresas de todos os tamanhos.
Por essas razões a instalar um antivirus em seu sistema seja linux, mac ou windows é essencial. Atualmente existe
uma infinidade de antvirus no mercado e diversas opções de antivirus gratis para a proteção de seu computador,
além de outros programas de segurança como antispwares, programas para limpar o registro, programas para
detectar malware, firewall, programa para detectar phishing e clientes de e-mail com proteção anti-spam.
A eficiência e diferenças entre as diversas opções de antivirus está entre o tipo, instalado local no computador,
antivirus online que faz monitoramento da conexão com a internet, quantidade de recursos, prazo de validade da
licença e o suporte e assistência oferecida ao usuário.

Muitos provedores de internet como: terra, uol, ig e até mesmo operadoras de banda larag como: net e telefonica
oferecem opções de segurança como antivirus online e caixas de e-mail com monitoramento antivirus e antispam,
além de pacote com suporte e assistência ao usuário.

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