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Universidade Federal do Espírito Santo

Centro Universitário do Norte do Espírito Santo


Departamento de Ciências da Natureza
Curso de Engenharia de Petróleo

BRENDA DA CUNHA FEITOZA


IANY LIMA VAGMACKER
RAFAELA FRACALOSSI VACCARI

RELATÓRIO DE CAMPO
Costa Dourada e Itaúnas

SÃO MATEUS

2015
BRENDA DA CUNHA FEITOZA
IANY LIMA VAGMACKER
RAFAELA FRACALOSSI VACCARI

RELATÓRIO DE CAMPO
Costa Dourada e Itaúnas

Relatório desenvolvido durante a disciplina


de Estudo Geológico de Campo como parte
da avaliação referente ao semestre seletivo
de 2015/1.

Orientador: Prof. Jefferson L. F. André

SÃO MATEUS

2015
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1

2 ITAÚNAS .............................................................................................................. 2

2.1 HISTÓRICO ................................................................................................... 2

2.1.1 Parque Estadual de Itaúnas .................................................................... 3

2.2 FORMAÇÃO GEOLÓGICA ............................................................................ 4

2.2.1 Estruturas Deposicionais Primárias ......................................................... 4

2.2.2 Granulometria e Mineralogia ................................................................... 5

2.2.3 Zona de Deflação .................................................................................... 6

2.3 COORDENADAS GEOLÓGICAS .................................................................. 7

2.4 VEGETAÇÃO ................................................................................................. 9

3 COSTA DOURADA ............................................................................................ 10

3.1 PERFIL GEOLÓGICO ...................................................................................... 11

3.2 VEGETAÇÃO ................................................................................................... 14

4 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 15

5 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 16
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Localização de Itaúnas. .............................................................................. 2

Figura 2 - Vista aérea das dunas e da vila de Itaúnas. ............................................... 3

Figura 3 - Marca de Onda vista em Itaúnas. ............................................................... 4

Figura 4 - Estruturas com estratificação cruzada e plano-paralela.............................. 5

Figura 5 - Areia que compõe as dunas de Itaúnas. ..................................................... 6

Figura 6 - Zona de Deflação encontrada entre as dunas de Itaúnas........................... 6

Figura 7 - Representação esquemática das coordenadas geológicas. ....................... 7

Figura 8 – (a) Estrutura I, (b) Medição da direção de caimento da estrutura I, (c)


Medição do Strike da estrutura I, e (d) Medição do ângulo de mergulho da estrutura
I. .................................................................................................................................. 8

Figura 9 - Vegetação presente nas dunas de Itaúnas. ................................................ 9

Figura 10 - Localização de Costa Dourada. .............................................................. 10

Figura 11 - Vista panorâmica das formações de Costa Dourada. ............................. 11

Figura 12 - Vista das falésias de Costa Dourada. ..................................................... 12

Figura 13 - Lateritos de Costa Dourada. ................................................................... 14

Figura 14 - Algas em Costa Dourada. ....................................................................... 14


1

1 INTRODUÇÃO

No dia onze de maio deste ano, realizamos uma aula de campo na qual
pudemos colocar em prática o que aprendemos em sala de aula nesta disciplina de
Estudo Geológico de Campo, e em matérias anteriores, como a geologia,
estratigrafia dos locais observados, além coletarmos dados importantes como
coordenadas geográficas, entre outros.

Primeiramente visitamos Itaúnas - ES, uma vila que dista cerca de 50km da
nossa cidade de partida, São Mateus – ES. Ao chegarmos às dunas fizemos
medições dos ângulos de mergulho, de caimento e do strike de algumas feições
geológicas. Entretanto, temos consciência de que independentemente dos erros
associados a essas medidas, os valores encontrados variam com o tempo, pois se
trata de um ambiente muito dinâmico, no qual a ação do vento é intensa,
modificando assim a localização das dunas e dos ângulos citados acima.

Terminadas as medições, nos dirigimos para a praia de Costa Dourada – BA -


conhecida por suas falésias com cerca de oito metros de altura - que fica a quarenta
minutos, em média, de Itaúnas. Ela exibe uma beleza peculiar e que desperta muita
curiosidade, pois a origem das rochas que compõem as falésias ainda é
desconhecida, ainda que se saiba que elas sofrem fortemente a ação marinha e dos
ventos, por exemplo, sendo então muito erodidas, resultando no recuo dessas
falésias em relação aos oceanos.
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2 ITAÚNAS

A aula de campo teve início em Itaúnas, uma pequena vila ao norte do


Espírito Santo próxima à divisa com a Bahia, pertencente ao município de
Conceição da Barra. A região onde foi realizado o campo está localizada à 79° 64’
005’’ latitude norte e 04° 25’ 902’’ longitude leste.

Figura 1 - Localização de Itaúnas.


Fonte: Google Imagens

2.1 HISTÓRICO

No início do século XX, a vila de Itaúnas era um povoado próspero, com cerca
de 1.500 moradores, localizada na região entre o mar e o rio Itaúnas. O
desmatamento da vegetação local pelos moradores e comerciantes da Vila
acarretou na perda da vegetação local, deixando a areia exposta a ação dos ventos
que foram responsáveis por carregar essa areia causando o soterramento da antiga
vila na década de 1950, e, consequentemente, o surgimento das famosas dunas de
Itaúnas. A vila renasceu do outro lado do rio e atualmente o turismo representa a
sua maior fonte de renda.

A ação dos ventos também resultou na mudança do percurso do Rio Itaúnas,


que teve sua foz deslocada para o sul, mais de 20 km em direção à foz do Rio
Cricaré.
3

Em 1991, foi criado um parque estadual em Itaúnas para garantir que os


diversos ecossistemas (manguezal, dunas, restingas, Mata Atlântica e alagados)
presentes a região e suas praias fossem protegidas. No local também está presente
o Projeto Tamar, que cuida da preservação de tartarugas marinhas.

Figura 2 - Vista aérea das dunas e da vila de Itaúnas.


Fonte: Google Imagens.

2.1.1 Parque Estadual de Itaúnas

O Parque apresenta ambientes como a mata de tabuleiro, fragmento florestal


em extinção no Espírito Santo, restinga, duas, ambientes estuarinos de mangues,
uma extensão expressiva do rio Itaúnas e a mais representativa região de alagados
do estado do Espírito Santo. O bom estado de conservação destes variados
habitats, aliado à grande diversidade de espécies vegetas, coloca a unidade como
local de extrema importância para a manutenção de uma fauna riquíssima. Foram
registradas mais de 414 diferentes espécies vegetais, 43 de mamíferos, 183 de
aves, 32 de répteis, 29 de anfíbios e 101 de peixes.

Esse parque também abriga 23 sítios arqueológicos, locais de concentração


de vestígios de assentamentos humanos pré-históricos, como pedras lascadas,
cerâmicas indígenas e diversos artefatos da época da colonização. Tudo isso
caracteriza a singularidade e a importância da unidade. Em 1992, o Parque foi
tombado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade (Governo do Estado do ES,
2012).
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2.2 FORMAÇÃO GEOLÓGICA

Como visto na aula de campo, Itaúnas possuí uma extensa região de dunas
que fazem parte de um ambiente eólico dinâmico em que são predominantes os
depósitos formados por mecanismos de saltação e arrasto. Esses mecanismos se
caracterizam predominantemente por transportar sedimentos com granulometria fina
a média.

Vale ressaltar, também, que o ambiente é caracterizado como recente, de


maneira que os sedimentos ainda não sofreram processo de litificação para se
transformarem em rochas sedimentares consolidadas. Além disso, os grãos
possuem alto grau de maturidade, já que possuem baixa concentração de argila.

O desenvolvimento das dunas depende do tipo de sedimentos, da natureza


do fornecimento sedimentar, da presença de ventos com velocidade suficiente para
transportar os grãos e da existência de vegetação que permita iniciar a estabilização
da sedimentação.

2.2.1 Estruturas Deposicionais Primárias

As dunas e marcas de onda são estruturas primárias que possuem o mesmo


mecanismo de formação. Neste mecanismo as partículas são transportadas através
dos ventos por tração ou saltação e, quando encontram uma barreira qualquer,
formam uma rampa ou ondulação na direção da corrente, podendo se transformar
numa duna eólica de dezenas de metros de altura ou simplesmente em uma marca
de onda (Figura 3), diferenciando-as apenas pelo tamanho como visto na aula de
campo.

Figura 3 - Marca de Onda vista em Itaúnas.


Fonte: Fotos dos Autores.
5

Além das marcas de onda, foi possível identificar em Itaúnas algumas


estruturas com estratificação cruzada e plano-paralelas, como mostra a figura 4.

Figura 4 - Estruturas com estratificação cruzada e plano-paralela.


Fonte: Fotos dos Autores.

2.2.2 Granulometria e Mineralogia

As areias são, fundamentalmente, constituídas por grãos de quartzo, que


possuem um alto grau de dureza, porém podem também, ser constituídas por outros
minerais, dependendo da rocha que lhes deu origem e da quantidade de transporte
e alteração que foram submetidas. Os grãos presentes nas areias em geral têm
como características serem leves (são transportados pelo vento), muito bem
selecionados, e apresentam angulações acentuadas provocadas pelos choques
entre grãos.

A cor que as areias apresentam relaciona-se muito com a sua composição


mineralógica, de maneira que as areias siliciosas são brancas quando puras e
quando possuem ferro apresentam uma coloração amarelada ou esverdeada.

Em relação a granulométrica, a areia pode ser classificada em fina, média e


grossa, dependendo do diâmetro dos grãos.

A areia que compõe as dunas de Itaúnas (figura 5) apresenta granulometria


média com uma coloração variando de branca a amarelada, o que indica a presença
de compostos como ferro e silício. Fica bem evidenciado, também, a presença de
grãos de quartzo.
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Figura 5 - Areia que compõe as dunas de Itaúnas.


Fonte: Foto dos Autores.

2.2.3 Zona de Deflação

Zona de deflação ocorre devido a erosão causa pelos ventos que retiram as
camadas superficial de fragmentos mais finos. A deflação ocorre frequentemente em
regiões de campos de dunas com a retirada preferencial de material superficial mais
fino, permanecendo, muitas vezes, uma camada de pedregulhos e seixos sobre a
superfície erodida. Em locais de forte e constante deflação podem se formar zonas
rebaixadas, em meio a regiões desérticas, como mostrado na figura 6.

Figura 6 - Zona de Deflação encontrada entre as dunas de Itaúnas.


Fonte: Fotos dos Autores.
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2.3 COORDENADAS GEOLÓGICAS

Atitude ou coordenadas geológicas de um plano ou superfície geológica


planar é a representação da disposição espacial deste plano com relação ao plano
horizontal e à linha meridiana N-S verdadeira. As coordenadas geológicas podem
ser expressas através da direção do caimento, do ângulo de mergulho e do strike da
superfície, como representado na ilustração da figura 5.

Figura 7 - Representação esquemática das coordenadas geológicas.


Fonte: MATTA.

Devido ao processo de formação de dunas, Itaúnas possui feições inclinadas


que possibilitam a medição de suas coordenadas geológicas, utilizando uma bússola
apropriada.

Ao decorrer da aula de campo foram realizadas algumas medições das


coordenadas geológicas de diferentes estruturas, lembrando que antes de iniciar a
coleta de dados foi necessário deslocar o Norte da bussola em 22° para ajustar com
o norte geográfico.

A figura 8 ilustra, através de algumas fotos feitas durante o campo, a maneira


como foram realizadas as medições das coordenadas geológicas, utilizando a
bússola, para a estrutura I.
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(a) (b)

(c) (d)

Figura 8 – (a) Estrutura I, (b) Medição da direção de caimento da estrutura I, (c) Medição do Strike da
estrutura I, e (d) Medição do ângulo de mergulho da estrutura I.
Fonte: Fotos dos Autores.

O mesmo procedimento foi utilizado nas demais estruturas e os dados


coletados estão disposta na tabela 1.

Tabela 1 - Coordenadas Geológicas coletadas na aula de campo.

Estrutura Direção do Caimento Ângulo de Mergulho Strike

I 14° Nordeste 17° Noroeste 269° Noroeste

II 112° Sudeste 15° Noroeste 37° Nordeste

III 222° Sudoeste 35° Noroeste 132° Sudeste

IV 353° Nordeste 18° Noroeste 265° Noroeste

V 146° Sudeste 32° Noroeste 56° Nordeste

Fonte: Dados dos Autores.


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2.4 VEGETAÇÃO

Nas dunas há uma vegetação nativa, composta principalmente por gramíneas


e plantas rasteiras que desempenham importante papel na formação e fixação das
dunas, impedindo o avanço das dunas para outras regiões. São plantas adaptadas
às condições ambientais, de solo arenoso e com alta salinidade, e ao atrito dos
grãos e movimentos de areia.

Na região das dunas de Itaúnas foi possível identificar a presença de uma


vegetação expressiva composta por uma restinga baixa e algumas árvores de
pequeno porte (Figura 9).

Figura 9 - Vegetação presente nas dunas de Itaúnas.


Fonte: Fotos dos Autores.
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3 COSTA DOURADA

A aula de campo prosseguiu com a visita à Praia de Costa Dourada nas


coordenadas 79° 81’ 617’’ latitude norte e 04° 32’ 289’’ longitude leste. A praia de
Costa Dourada, localizada no Extremo Sul da Bahia, possui a presença de falésias
da formação geológica denominada Barreiras-Rio Doce.

Figura 10 - Localização de Costa Dourada.


Fonte: Google Imagens

O Grupo Barreiras é composto por uma sequência de sedimentos detríticos,


siliciclásticos, de origem fluvial e marinha, principalmente pouco ou não
consolidados, mal selecionados, variando de areais finas a grossas, predominando
grãos angulosos, argilas cinza-avermelhadas, em que o litoral brasileiro,
excepcionalmente o nordeste é coberto por falésias.

Segundo GUERRA & GUERRA (2005), falésia é um termo usado


indistintamente para designar as formas de relevo litorâneo de fortes abruptos. O
trabalho do mar nas falésias se faz pela escavação natural de sua base aliado a
outros agentes externos, tais como o vento (e sua direção) e a água da chuva.
Portanto, “a falésia representa o resultado do trabalho do mar como, também, dos
outros tipos de erosão na topografia costeira”.

Costa Dourada caracteriza-se por ser um paleoambiente fluvial, ou seja, um


ambiente antigo em que ocorreu a formação das rochas. De acordo com os dados
provenientes dessa região, provavelmente houve o processo de diagênese nas
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rochas inferiores e intermediárias das falésias, entretanto não se pode concluir se as


rochas presentes são de origem sedimentar ou ígnea.

Presume-se que a maior parte do material constituinte das rochas


intermediárias, principalmente, proveio de uma fonte proximal de deposição,
desencadeando uma má seleção dos grãos.

As falésias presentes em Costa Dourada são consideradas ativas, “sujeitas a


movimentos de massa rápidos (deslizamentos e desmoronamentos), sendo este
último devido a contínua escavação da base das escarpas pela ação das ondas”.

Figura 11 - Vista panorâmica das formações de Costa Dourada.


Fonte: Fotos dos Autores.

3.1 PERFIL GEOLÓGICO

O Grupo Barreiras constitui uma cobertura sedimentar terrígena continental,


depositada por sistemas fluviais entrelaçados.

Os diferentes tipos de águas (pluviais, fluviais, subterrâneas, lacustres,


marinhas, glaciares) exercem uma ação erosiva nas rochas, como o caso de Costa
Dourada em que a ação fluvial e marinha fez que as falésias recuassem e somente
as falésias continentais continuam ativas.
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Figura 12 - Vista das falésias de Costa Dourada.


Fonte: Fotos dos Autores.

As falésias encontradas em Costa Dourada apresentam três feições


principais. A camada inferior caracteriza-se por uma alta concentração de alumínio,
granulometria fina, presença de argila e quartzo, promovendo a coloração
esbranquiçada demonstrada na figura acima. Essa camada apresenta cerca de um
metro de espessura.

A camada intermediária apresenta quartzo e um alto teor de ferro, possuindo


uma granulometria variada, com muitos grãos finos, mas com uma presença
significativa de grãos maiores, indicando uma má seleção de sedimentos. A
coloração avermelhada vista na imagem se dá devido a concentração de ferro,
possuindo cerca de quatro a cinco metros de espessura.
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A camada superior apresenta um solo com barro e sedimentos arenosos, com


a presença de uma vegetação rasteira e esparsa.

A demonstração da estratigrafia das falésias será demonstrada abaixo:

Camada superior

Granulometria variada.
Camada intermediária

Camada inferior

Grãos mais selecionados.

A região conta com lateritos provenientes do processo de laterização onde


ocorre uma intensa lixiviação, que acontece pelo excesso de chuvas ou no caso de
Costa Dourada pela influência da água do mar nas formações, podendo vir a formar
uma crosta constituída por Fe e Al. Os lateritos, principalmente os mais próximos ao
mar, contam com uma grande quantidade de argila.
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Figura 13 - Lateritos de Costa Dourada.


Fonte: Fotos dos Autores.

3.2 VEGETAÇÃO

Também pode ser observado em pequenos locais da ocorrência laterítica a


presença de algas, que demonstram a existência de matéria orgânica na região.

Figura 14 - Algas em Costa Dourada.


Fonte: Fotos dos Autores

À medida que se caminha para o norte a espessura total das falésias vai se
reduzindo até um ponto de existir apenas uma camada de solo com bastante
vegetação. Também há encontros do rio com o mar e ecossistemas de manguezais.
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4 CONCLUSÃO

O Brasil possui uma enorme diversidade geológica em que em poucos


quilômetros pode-se observar ambientes completamente distintos. Como foi o caso
da aula de campo onde observamos um ambiente de dunas e logo em seguida
falésias no estado da Bahia.

Realizar a aula de campo além de nos permitir visualizar praticamente o que


aprendemos em sala de aula nos possibilita ver a importância de todos os ambientes
para os indivíduos e para o ecossistema como um todo.

Itaúnas, por exemplo, com seu Parque Estadual abriga uma diversidade de
ecossistemas, com demasiadas espécies de fauna e flora. Essa variedade de
habitats e seu bom estado de conservação, o colocam como de extrema importância
para a manutenção de uma rica e expressiva fauna associada.

Além disso, é importante entender os ecossistemas para manter o equilíbrio


ambiental no local. Em Itaúnas o desmatamento da vegetação contribuiu
assiduamente para que as dunas tomassem conta da região e soterrassem a antiga
vila, fato que poderia ter sido evitado caso o ambiente tivesse sido respeitado.

Costa Dourada possui inúmeras falésias e demonstra a evolução geológica,


onde é possível observar o recuo das formações e a ação do processo erosivo
devido a costa ali presente.

Por tudo isso, é extremamente importante a realização de aulas de campo para


entendermos os fenômenos geológicos que estudamos em cada formação e
aprender a respeitar as limitações de cada meio, para não prejudicarmos os
ecossistemas de uma forma geral e a nós mesmos.
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5 REFERÊNCIAS

CIÊNCIA VIVA. Areias e Ambientes Sedimentares. Disponível em:


<http://www.cienciaviva.pt/img/upload/areiasfinal23jan.pdf>. Acesso em: 15 maio
2015.

Governo do Estado do Espírito Santo. Parques Estaduais são opções de lazer


gratuitas para toda a família, 2012. Disponível em:
<http://www.es.gov.br/EspiritoSanto/Eventos/124/parques-estaduais-sao-opcoes-de-
lazer-gratuitas-para-toda-a-familia.htm>. Acesso em: 12 maio 2015.

MATTA, M. Geologia Estrutura Prática. Pará: Faculdade Federal do Pará,


Departamento de Geologia. 45p. Apostila. Disponível em:
<http://www.moodle.ufba.br/file.php/8828/GEO_158/Aula_01_Geo_158_Introd/Texto
s_Divers/Mapas_e_Secoes_1_Apostila_Pratica.pdf >. Acesso em: 16 maio 2015

NUNES, F. C.; SILVA, E. F.; BOAS, G. S. Vilas. Grupo Barreiras: Características,


Gênese e Evidências de Neotectonismo. Rio de Janeiro: Embrapa, 2011. 31 p.
(Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento / Embrapa Solos, ISSN 1678-0892 ; 194)

SOUZA, M. C. Sistemas Deposicionais Eólicos, 2009. 108 slides. Disponível em:


<http://www.geologia.ufpr.br/graduacao2/deposicionais/sistemaeolico.pdf>. Acesso
em: 15 maio 2015.

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