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As relações econômicas são inerentes a qualquer sociedade.

Quanto mais intensas,


planejadas e coerentes são, maior o grau de desenvolvimento do país, resultando daí um melhor
nível de bem-estar às pessoas. O profissional responsável pelo estudo da distribuição de
recursos escassos para atender às mais diversas necessidades da sociedade é o Economista.

Portanto, cabe a ele estabelecer e avaliar os prós e contras de escolhas alternativas. O


Economista é um profissional que analisa e propõe soluções para problemas associados a
escolhas de várias ordens: financeiras, produtivas, sobre alocação de recursos públicos, de
tempo, sobre decisões de consumo, etc.

Para identificar e analisar tais problemas, os Economistas têm um modo particular de


pensar, um modo estruturado (para simplificar as complexidades do mundo real), em que
buscamos:

 Caracterizar os fatores históricos, políticos e institucionais que afetam o problema;


 Ressaltar as principais variáveis econômicas envolvidas;
 Supor relações entre elas a partir das teorias e modelos conhecidos;
 Obter observações reais (dados) para estas variáveis para que, se for o caso, possamos
analisar o problema a partir de instrumentos estatísticos e assim elaborar hipóteses e
teorias econômicas.

Em seu processo evolutivo, desde os primórdios da organização social até a era da


industrialização, o homem sempre buscou organizar-se. Deste modo, objetivando-se o
progresso, surgiu a ciência econômica.

No final da Idade Média, os iluministas já esboçavam uma organização de pensamento


econômico, mas foi Adam Smith, no ano de 1772, quem fundou a escola do pensamento
econômico, quando editou “A Riqueza das Nações”. Desde então, essa área de conhecimento
vem evoluindo de forma admirável, contribuindo para o crescimento dos países já desenvolvidos
e para o progresso daqueles em vias de desenvolvimento.

Podemos verificar a contribuição do economista nas questões relacionadas à


microeconomia, quando as firmas buscam o equilíbrio entre o mercado de produção e o
mercado consumidor. Assim como também está nas questões ligadas à macroeconomia, tais
como políticas de geração de emprego e renda constante; controle da inflação; investimentos e
nível geral de renda; exportação e importação.

Isto exposto, a afirmação de que o papel do economista em nossa sociedade é fundamental


não seria algo infundado, pois somos uma sociedade em constante desenvolvimento,
aguardando ideias novas, capazes de resolver o problema da fome, do desemprego e da
desigualdade na distribuição da renda.

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