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NBR 14880 - 2014 - Saídas de Emergência em Edifícios - Escada de Segurança - Controle de Fumaça Por Pressurização PDF
NBR 14880 - 2014 - Saídas de Emergência em Edifícios - Escada de Segurança - Controle de Fumaça Por Pressurização PDF
200/0001-26]
© ABNT 2014
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R © ABNT 2014
O
IT Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
D reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
E
T escrito da ABNT.
E
G
R ABNT
A
T Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
-
o 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
iv Tel.: + 55 21 3974-2300
s
c
lu Fax: + 55 21 3974-2346
x abnt@abnt.org.br
e
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s www.abnt.org.br
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Sumário Página
Prefácio ................................................................................................................................................v
Introdução ...........................................................................................................................................vi
1 Escopo ................................ ................................... ................................... .......................... 1
2 Referências normativas .................................. ................................... ................................ 1
3 Termos e definições .................................. .................................... ................................... ..1
4 Conceitos básicos................................ ................................... ................................... ........ 4
4.1 Princípio geral da pressurização ............................... ................................... .................... 4
4.2 Estágios de pressurização ................................... ................................... .......................... 4
4.3 Elementos básicos de um sistema de pressurização ................................ .................... 4
4
) 4.4 Valores de diferenciais de pressão ................................. ................................... .............. 4
1
0 4.5 Suprimento de ar .................................. ................................... ................................... ........ 5
/2
1
/0 4.5.1 Cálculo do suprimento de ar ................................ ................................... .......................... 5
8
:
2 4.5.2 Escape do ar em série e em paralelo .............................. ................................... .............. 5
o
s
e
s 4.5.3 Áreas de escape em portas .................................. ................................... .......................... 6
r
p 4.5.4 Vazamentos não identificados ................................... ................................... .................... 7
m I
5
3
4.5.5 Portas abertas ................................ ................................... ................................... .............. 7
1
4
5 4.5.6 Verificação da velocidade de saída do ar através das portas abertas .......................... 8
4
o
id
4.6 Escape do ar de pressurização.................................. ................................... .................... 8
d
e 4.6.1 Aspectos gerais.................................... ................................... ................................... ........ 8
(P
3
1
4.6.2 Método de escape do ar pelas janelas .................................. ................................... ........ 8
-
1
0 4.6.3 Método da instalação de aberturas na periferia do edifício ................................... ........ 8
0
/0 4.6.4 Método de poços verticais ................................... ................................... .......................... 9
2
0
4
.
7
4.6.5 Método de extração mecânica ................................... ................................... .................... 9
0
9
. 4.6.6 Condições de ventos adversas .................................. ................................... .................... 9
7
0 5 Edificação ................................. ................................... ................................... .................... 9
-
A 5.1 Aspectos gerais.................................... ................................... ................................... ........ 9
D
T
L
A
5.2 Edifícios com múltiplas escadas de segurança .............................. .............................. 10
IC 5.3 Relação entre a pressurização e o sistema de ar-condicionado ................................. 10
F
Á
G
R 5.4 Estruturas de proteção do sistema de pressurização ................................ .................. 10
A
R
5.5 Elevador de emergência ................................. ................................... .............................. 11
O
IT
6 Instalação e equipamentos .................................. ................................... ........................ 12
D
E 6.1 Ventilador .................................. ................................... ................................... .................. 12
T
G
E 6.2 Tomada de ar .................................. ................................... ................................... ............ 12
R
A 6.3 Sistema de distribuição de ar para pressurização ................................ ........................ 13
T
o
- 6.4 Grelhas de insuflação de ar .................................. ................................... ....................... 14
iv
s 6.5 Sistema de suprimento elétrico ................................. ................................... .................. 14
c
lu
x
e
6.6 Sistemas de controle de pressão .............................. ................................... .................. 15
o
s
u
6.7 Sistema de acionamento e alarme................................... ................................... ............ 15
a
a
r 6.8 Sistema de escape do ar utilizado para pressurização .............................. .................. 16
p
r
a
l
6.9 Procedimentos de manutenção ................................. ................................... .................. 16
p
m 7 Ensaios de aprovação............................... .................................... ................................... 17
e
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Anexo
Anexo A (normativo) Resumo dos requisitos ..................................................................................21
)
Figuras
4
1
0
Figura 1 – Restrições em paralelo .....................................................................................................6
/2
1 Figura 2 – Restrições em série.................................. ................................... ................................... ...6
/0
8
2
:
o
s Tabelas
s
e
r
p Tabela 1 – Valores de diferenciais de pressão ................................ ................................... ............... 5
m I
5
3
Tabela 2 – Áreas típicas de escape para três tipos de portas.................................... .................... 7
1
4
5
Tabela 3 – Comprimento total das frestas de janelas (em cada pavimento) necessário para
4
o o escape do ar de pressurização .............................. .................................... .................... 8
id
d
e Tabela A.1 – Requisitos para os diversos tipos de edificações com sistema de pressurização
(P
3 de escada ..........................................................................................................................21
1
-
1
0
0
/0
2
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4
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7
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7
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Prefácio
Introdução
b) parâmetros de dimensionamento;
c) relação do sistema de pressurização com edificação e suas instalações;
d) requisitos para equipamentos e componentes da instalação;
e) procedimentos de manutenção;
)
4
1
f) testes e ensaios de aprovação.
0
/2
1
/0
A demanda pela pressurização da escada de segurança de uma edificação, seja nova ou existente,
8
2 deve ser estabelecida por regulamentação específica, de âmbito municipal, estadual ou nacional.
:
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NORMABRASILEIRA ABNTNBR14880:2014
1 Escopo
Esta Norma especifica uma metodologia para manter livres da fumaça, através de pressurização,
as escadas de segurança que se constituem, na porção vertical, da rota de fuga dos edifícios,
estabelecendo conceitos de aplicação, princípios gerais de funcionamento e parâmetros básicos para
o desenvolvimento do projeto.
4
1
)
2 Referências normativas
0
/2
1 Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
/0
8
2
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
: as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
o
s
s
e
r
p ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão
m I
5
1
3 ABNT NBR 9077, Saídas de emergência em edifícios
4
5
4
o
ABNT NBR 11742, Porta corta-fogo para saída de emergência
id
d
e ABNT NBR 13971, Sistemas de refrigeração, condicionamento de ar e ventilação – Manutenção
(P
3
programada
1
-
1
0
0 ABNT NBR 16401-1:2008, Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais e unitários – Parte 1:
/0 Projetos das instalações
2
0
4
.
0
7 ABNT NBR 16401-3, Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais e unitários – Parte 3:
9
.
7 Qualidade do ar interior
0
-
A ABNT NBR 17240, Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento
D
T e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos
L
A
IC ISO 6944-1:2008, Fire containment – Elements of building construction – Part 1: Ventilation ducts
F
Á
R Australian Standard AS 4391-1999 (Smoke Management Systems-Hot Smoke Test)
G
A
R
O
IT 3 Termos e definições
D
E
T
E
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
G
R 3.1
A
T
- abandono de edificação
o
iv
s
retirada organizada e segura da população usuária de uma edificação para local seguro
c
lu
x
e
3.2
o
s altura dos edifícios
u
a
r
medida, em metros entre o ponto que caracteríza a saída ao nível de descarga, sob a projeção
a do parâmetro externo da parede do prédio, ao ponto mais alto do piso do último pavimento, não
p
r
p
a
l considerando pavimentos superiores destinados exclusivamente a casas de máquinas, caixas d’água
e
m e outros
x
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3.3
anemômetro
instrumento que realiza medições de velocidade do ar
3.4
anemômetro de fio quente ou termo anemômetro
tipo de anemômetro que opera associando o efeito de troca de calor convectiva no elemento sensor
(fio quente) com a velocidade do ar que passa por ele, possibilitando realizar medições de valores
baixos de velocidade, em geral a partir de 0,1 m/s, com resolução mínima de 0,1 m/s
3.5
ar externo
ar oriundo do exterior da edificação
)
4 3.6
1
0
1
/2 áreas frias
8
/0 recintos normalmente dotados de carga térmica de incêndio extremamente baixa
2
:
o
s
s
3.7
e
r
p condição-padrão do ar
m I condição do ar à temperatura de 20 °C, à pressão atmosférica ao nível do mar (Patm= 101,325 kPa)
5
1
3 e umidade absoluta nula (0 kg/kg)
4
5
4
o 3.8
id
d
e
destravadores eletromagnéticos
(P dispositivos de controle do fechamento das portas corta-fogo, determinado pela interrupção
3
1
-
da passagem de corrente elétrica
1
0
0
/0 3.9
2
4
.
0 diferencial de pressão
0
7 diferença de pressão entre dois ambientes contíguos
9
.
7
0
- 3.10
A ensaio de fumaça
D
T
L simulação de incêndio real, com base na Australian Standard AS 4391-1999 (Smoke Management
A
IC
Systems-Hot Smoke Test), utilizada para testar sistemas de controle de fumaça projetados e instalados,
F
Á sem o risco de ocasionar dano para o próprio sistema de controle de fumaça, para a edificação
R
G ou parte dela
A
R
O 3.11
IT
D escape de ar
E
T vazão de ar que sai dos ambientes pressurizados, definida em projeto
E
G
R
A 3.12
T
- filtro de partículas
o
iv
s
elemento destinado a realizar a retenção de partículas existentes no escoamento de ar e que estão
c
lu sendo arrastadas por este fluxo
x
e
o
s
u
3.13
a
r fumaça
a
p
r
partículas transportadas na forma sólida, líquida e gasosa, decorrentes de um material submetido
a
p
l à pirólise ou combustão, juntamente com a quantidade de ar que é conduzida, ou de qualquer outra
e
m forma misturada, formando uma massa
x
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3.14
grelha de insuflação
dispositivo utilizado nas saídas de ar dos dutos de insuflação para direcionar e distribuir o ar de modo
adequado
3.15
manômetro
instrumento que realiza a medição de pressões relativas
3.16
manômetro de líquido
manômetro que permite realizar a avaliação da diferença de pressão entre dois ambientes, através da
comparação entre alturas de colunas de líquido dito manométrico. Em geral permite o ajuste do valor
inicial, antes do início da medição (ajuste do “zero”)
)
4
1
0 3.17
/2 parede cega
1
/0
8
2
parede da edificação que não possui aberturas em toda a sua superfície
:
o
s
s 3.18
e
r
p pavimento de que
descarga
m I pavimento em a rota de fuga conduz a um logradouro público ou área externa com acesso a este
5
3
1
4
5 3.19
4
o registro corta-fogo
id
d
e
dispositivo cujo acionamento se destina a compartimentar ambientes ou dutos, diminuindo
(P a propagação do calor ou gases aquecidos oriundos de um incêndio
3
1
-
1
0
0 3.20
/0
2
resistência ao fogo
4
.
0 propriedade de um elemento de construção de resistir à ação do fogo por determinado período
7 de tempo, mantendo sua integridade e/ou características de vedação aos gases e chamas e/ou
0
9
.
7
0
de isolamento térmico
-
A 3.21
D
T
L registro de sobrepressão
A
IC dispositivo que atua como regulador da pressão do ar em ambiente que deva ser mantido
F
Á em determinado nível de pressão, evitando que esta ultrapasse os valores especificados
R
G
A
R
3.22
O
IT
rota de fuga
D
E
saídas e caminhos devidamente sinalizados e protegidos, a serem percorridos pelas pessoas para
T
E
um abandono rápido e seguro do local em emergência
G
R
A
T
3.23
o
- saída de emergência
iv
s saída devidamente sinalizada para um local seguro
c
lu
x
e 3.24
o
s
u situação de emergência
a
a
r qualquer evento que requeira o abandono total dos ocupantes de uma edificação
p
r
a
p
l 3.25 subsolo
e
m Pavimentos de uma edificação, situado(s) abaixo do pavimento térreo
x
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3.26
trajetória de escape do ar
caminho percorrido pelo ar de escape até o exterior da edificação
3.27
vazamento de ar
vazão de ar que sai do ambiente e/ou do interior da rede de dutos de modo não desejável, causando
a perda de uma parcela do ar movimentado pelo ventilador
4 Conceitos básicos
4.1 Princípio geral da pressurização
)
4
1
0
4.1.1 Um espaço é pressurizado quando recebe um suprimento contínuo de ar que possibilita
/2 manter um diferencial de pressão entre este espaço e os adjacentes, preservando-se um fluxo de ar
1
/0 através de uma ou várias trajetórias de escape para o exterior da edificação.
8
2
:
o
s
s 4.1.2 Para a finalidade prevista nesta Norma, o diferencial de pressão deve ser mantido em nível
e
r
p adequado para impedir a entrada de fumaça no interior da escada.
m I
5
1
3 4.1.3 O método estabelecido nesta Norma também se aplica às escadas de segurança nos
4
5
4
pavimentos abaixo do pavimento de descarga.
o
id
d
e
4.1.4 O sistema de pressurização pode ser acionado em qualquer caso de necessidade de evacua-
(P ção da edificação.
3
1
-
1
0
0 4.2 Estágios de pressurização
/0
2
4
.
0 4.2.1 Sistema de um estágio é aquele que opera somente em situação de emergência.
7
0
9
7
. 4.2.2 Sistema de dois estágios é aquele que opera em um nível baixo de pressurização para
0
- funcionamento contínuo e, em situação de emergência, opera em um nível maior de pressurização.
A Este sistema é recomendável, pois mantém condições mínimas de proteção em operação
D
T
L permanente, além de propiciar a renovação de ar no volume da escada.
A
IC
F
Á 4.3 Elementos básicos de um sistema de pressurização
R
G
A
R
São os seguintes:
O
IT
D a) sistema de acionamento e alarme;
E
T
E
G b) ar externo suprido mecanicamente;
R
A
T
- c) trajetória de escape do ar;
o
iv
s
c
lu d) fonte de energia garantida.
x
e
o
s
u
4.4 Valores de diferenciais de pressão
a
r
a Os valores de diferenciais de pressão utilizado para fins de projeto devem estar de acordo com
p
r
p
a
l o apresentado na Tabela 1, não podendo ser maior que 60 Pa, com todas as portas de acesso
e
m à escada de segurança fechadas.
x
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4
1 4.5 Suprimento de ar
0
/2
1
/0 4.5.1 Cálculo do suprimento de ar
8
2
:
s
s
o O suprimento de ar necessário para obter certo diferencial de pressão é determinado pelo escape
e
r
p de
m I as ar para fora
frestas do espaço
ao redor a ser
de uma pressuriz
porta. ado, quando
A relação entre aovazão
ar passa
de por
ar, uma restri
a área dação, como, epor
restrição o ex emplo,
diferencial
5
3 de pressão é fornecida pela seguinte equação:
1
4
5
4
o
Q = 0,827 × A × (P) (1/N)
id
d
e
(P
onde
3
1
1
-
Q é a vazão de ar, expressa em metros cúbicos por segundo (m3/s), na condição-padrão do ar;
0
0
/0
2
0 A é a área de restrição, expressa em metros quadrados (m2);
4
.
7
0
9
. P é o diferencial de pressão, expressa em Pascals (Pa);
7
0
-
A N é um índice que varia entre um e dois.
D
T
L
A No caso de frestas grandes, como os espaços em torno das portas, ou de aberturas grandes, o valor
IC de N pode ser 2,0.
F
Á
R
G
A
No caso de trajetória de escape de ar em vãos estreitos formados pelas frestas em torno de janelas,
O
R o valor de N mais apropriado é 1,6.
IT
D
E 4.5.2 Escape do ar em série e em paralelo
T
E
G
R
4.5.2.1 Na trajetória de escape do ar para fora de um espaço pressurizado, podem existir elementos
A de restrição posicionados em paralelo, como ilustrado na Figura 1, ou em série, como apresentado
T
-
o na Figura 2, ou ainda uma combinação destes.
iv
s
c
lu
x
e
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p
r
a
l
p
m
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Espaço pressurizado
A1 A4
A2 A3
4.5.5.2 O número de portas abertas a ser utilizado nos cálculos depende do tipo da edificação,
considerando o número de ocupantes e as dificuldades encontradas para o abandono, devendo
obedecer aos requisitos estipulados no Anexo A.
4.5.6 Verificação da velocidade de saída do ar através das portas abertas
Adotando-se a vazão de ar calculada conforme o critério estabelecido em 4.5.1 a 4.5.4, deve ser feita
a verificação da velocidade de saída do ar através do número de portas abertas, estipulado em 4.5.5.
Na prática, a velocidade de saída do ar deve ser obtida dividindo-se a vazão de ar de suprimento pela
área de abertura, que deve ser calculada totalizando-se as áreas das portas abertas e das frestas
ao redor das demais portas previstas para a escada de segurança.
)
Se a velocidade obtida neste cálculo for inferior à estipulada em 4.5.5.1, a vazão de ar de suprimento
4
1 deve ser ajustada até ser satisfeito o parâmetro de velocidade mínima especificado. Neste caso,
0
/2 a vazão de ar necessária para satisfazer as condições relativas às portas abertas deve ser maior
1
/0 do que a necessária para se obter a pressurização, devendo ser então providenciado um dispositivo
8
:
2 que impeça a pressão no interior da escada de segurança de elevar-se acima de 60 Pa em relação
o
s
s
aos ambientes adjacentes. Este dispositivo não pode sofrer interferências em seu funcionamento pela
e
r
p ação de ventos adversos, e deve ser automático.
m I
5
1
3 4.6 Escape do ar de pressurização
4
5
4
o 4.6.1 Aspectos gerais
id
d
e
(P É importante assegurar que todo o ar de pressurização saia do edifício em locais e condições
3
1
-
compatíveis com os critérios adotados no projeto do sistema de pressurização.
1
0
0
/0 Existem quatro métodos possíveis, para os quais as recomendações pertinentes são apresentadas
2
4
0 em 4.6.2 a 4.6.5. Se mais de um destes métodos forem utilizados em um edifício, as exigências
.
0
7 relativas a um método isoladamente podem ser proporcionalmente reduzidas em função da área
9
7
. de escape prevista em cada método.
0
-
A 4.6.2 Método de escape do ar pelas janelas
D
T
L
IC
A As frestas das janelas de cada andar podem ser utilizadas para permitir o escape de ar necessário
F
Á
à pressurização. A Tabela 3 apresenta o comprimento total mínimo das frestas de janelas necessário
G
R para esta finalidade.
A
R
O
IT
Tabela 3 – Comprimento total das frestas de janelas (em cada pavimento) necessário para
D
E o escape do ar de pressurização
T
E Tipo de janela Comprimento recomendado da fresta por m³/s de vazão de ar de escape
G
R
A
-
T Janelabasculante 1200mlineares
o
iv
s
Janeladecorrer 3000mlineares
c
lu
x
e
o
s
u
4.6.3 Método da instalação de aberturas na periferia do edifício
a
r
a
p
r
Quando se tratar de um edifício vedado ou não houver janelas com frestas em comprimento suficiente,
a
l devem ser instaladas aberturas de escape especiais em todos os lados do edifício, sendo que a área
p
e
m total efetiva para cada andar deve proporcionar uma velocidade de escape máxima do ar de 2,5 m/s.
x
E
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5.1.6 Deve ser prevista uma sinalização orientativa nas portas corta-fogo, na sua face externa
à escada de segurança, com os seguintes dizeres: “Saída de Emergência – Escada Pressurizada”.
5.1.7 As paredes que envolvem as escadas de segurança, bem como os dutos em alvenaria, devem
ser revestidas internamente para minimizar os vazamentos não identificados.
5.1.8 Deve ser previsto um sistema de iluminação de emergência na casa de máquinas dos venti-
ladores de pressurização do gerador automatizado, nos locais de acionamento manuais alternativos
e na central do sistema de alarme e detecção.
5.2 Edifícios com múltiplas escadas de segurança
Em edifícios com múltiplas escadas de segurança pressurizadas, devem-se utilizar sistemas
independentes de pressurização para cada escada, quanto aos ventiladores e dutos de distribuição
)
4
1
de ar. O compartimento que abriga os ventiladores e a tomada de ar pode ser compartilhado entre
0
/2
os diversos sistemas de pressurização presentes na edificação.
1
/0
8
2 Não podem existir em um mesmo edifício escadas de segurança pressurizadas e não pressurizadas
:
s
o que atendam aos mesmos espaços, exceto quando for comprovada a não interferência de uma sobre
s
e a outra, com relação ao arraste de fumaça pela rota de fuga.
r
p
m I
5
3
5.3 Relação entre a pressurização e o sistema de ar-condicionado
1
4
5 5.3.1 Os sistemas de condicionamento de ar e ventilação mecânica nas edificações devem ser pro-
4
o
id jetados de modo a manter a trajetória do fluxo de ar afastada dos acessos às saídas de emergência.
d
e Sendo inevitável a circulação de ar provocada por estes sistemas em qualquer ponto das rotas de fuga,
(P
3 devem ser previstos dispositivos de fechamento automático que garantam o bloqueio da passagem
1
1
- de fumaça em caso de incêndio, evitando o seu alastramento para outros ambientes ou pavimentos.
0
0
/0
2
0
5.3.2 Na situação de emergência, todos os sistemas de circulação de ar, não relacionados à pres-
4
.
7
surização de escada e controle de fumaça, devem ter o funcionamento imediatamente interrompido.
0
9
.
7
0
5.3.3 Os dutos verticais devem estar protegidos, a fim de garantir a compartimentação vertical.
-
A
T
D 5.3.4 Sistemas de exaustão podem ser mantidos ligados, caso promovam um fluxo de ar favorável,
L
A
afastando a fumaça das rotas de fuga e descarregando-a no exterior, de forma a não permitir o seu retorno
IC ao interior da edificação.
F
Á
R
G 5.3.5 O sinal que dá início a todas as operações previstas em 5.3 deve vir da mesma of nte que aciona
A
R
a pressurização, na situação de emergência.
O
IT
D 5.3.6 Detectores de fumaça dentro dos dutos de retorno do ar-condicionado ou na casa de
E
T máquinas dos condicionadores podem ser utilizados como sistema auxiliar de acionamento do sistema
E
G de pressurização, desde que adequadamente instalados e comprovada a sua eficiência em ensaio
R
A para verificação de funcionamento, de acordo com a ABNT NBR 17240.
T
-
o
iv
s
5.4 Estruturas de proteção do sistema de pressurização
c
lu
x
e 5.4.1 A edificação deve proporcionar a proteção adequada contra incêndio para todos os componen-
o tes do sistema de pressurização.
s
u
a
r
a
p 5.4.2 Cabos elétricos e dutos de ar devem estar devidamente protegidos contra a ação do fogo
r
a
l em caso de incêndio, garantindo o acionamento e o funcionamento do sistema de pressurização por
p
e
m no mínimo 2 h.
x
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IC
A — frestas das portas do elevador;
F
Á
G
R — aberturas de passagem de cabos e outros dispositivos, no poço do elevador; e
A
R
O — nível de pressurização a ser mantido no interior das antecâmaras conforme estipulado em 4.4.
IT
D
E
T
5.5.2 Quando as antecâmaras do elevador de segurança também dão acesso à escada de segu-
G
E rança, a pressurização das antecâmaras pode ser feita adotando uma das alternativas de 5.5.2.1
A
R a 5.5.2.4.
T
-
o
iv
5.5.2.1 Sistema unificado para escada e antecâmaras, com a introdução de ar no corpo da escada
s
c
lu e aberturas dotadas de registros
x
e
do ar no sentido da escada para de
as sobrepressão,
antecâmaras edeatenda
fluxo unidirecional, que permita aestipulado
ao nível de pressurização passagemem
o
s 4.4. O controle da pressurização deve ser feito a partir da escada.
u
a
r
a
p 5.5.2.2 Sistema unificado para escada e antecâmaras, com a introdução de ar na escada e nas
r
a
l antecâmaras a partir de um único duto.
p
m
e
x
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5.5.2.3 Sistema com ventilador unificado para escada e antecâmaras, com dutos de distribuição
de ar independentes.
5.5.2.4 Sistemas independentes para escada e antecâmaras.
5.5.3 Quando o edifício for dotado de elevador de emergência e a porta deste abrir para um patamar
dentro do volume da escada de segurança pressurizada, devem ser consideradas nos cálculos
de vazão de ar de pressurização as frestas das portas deste elevador, bem como as aberturas
existentes no poço do elevador, para outras áreas não pressurizadas. Deve ser prevista uma área
de refúgio com dimensão mínima de 1 m de extensão sobre toda a largura da porta do elevador
de emergência, disposta de forma a não obstruir a passagem das pessoas pela rota de fuga em dire-
ção à escada de segurança.
)
4
1 6 Instalação e equipamentos
0
/2
1
/0
6.1 Ventilador
8
2
:
s
o 6.1.1 Os conjuntos moto-ventiladores devem atender a todos os requisitos exigidos para se propor-
s
e cionar a pressurização requerida.
r
p
m I
5 6.1.2 Devem ser previstos conjuntos moto-ventiladores em duplicata, sendo um operante e um de
3
1
4
reserva, para atuarem especificamente na situação de emergência.
5
4
o
id
A instalação de equipamentos de reserva não é exigida nas seguintes situações:
d
e
(P a) edifícios residenciais com até 80 m de altura;
3
1
-
1
0 b) edifícios de escritórios com até 60 m de altura;
0
/0
2
4
0 c) edifícios de escola com até 30 m de altura.
.
7
0
9
. 6.1.3 Ventiladores que operam em paralelo devem ser dotados de registros de retenção que impe-
7
-
0 çam o refluxo do ar quando um dos equipamentos não estiver operando.
A
D
T
L
6.2 Tomada de ar
A
IC 6.2.1 É necessário que o suprimento de ar usado para pressurização nunca esteja em risco de con-
F
Á
R
taminação pela fumaça proveniente de um incêndio no edifício. Devem-se adotar, também, medidas
G
A
para minimizar a influência da ação dos ventos, tanto na entrada quanto na saída, sobre o sistema de
R pressurização.
O
IT
D
E 6.2.2 O posicionamento dos pontos de tomada de ar para o sistema de pressurização deve estar
T
E
no pavimento térreo ou próximo deste, mantendo afastamento em relação às outras aberturas por
G
R
onde possa escapar a fumaça em caso de incêndio, com o seguinte critério:
A
T
-
o
— 5 m nas laterais da tomada de ar, medidos horizontalmente, podendo ser reduzidos para 2,5 m
iv para aberturas em ambientes de sanitários, vestiários e rotas de fuga;
s
c
lu
x
e
o
— 2 m das aberturas posicionadas acima do ponto mais alto da tomada de ar;
s
u
a
r — não pode haver aberturas na mesma fachada, em nível abaixo da tomada de ar;
a
p
r
a
l — não é recomendada a instalação da tomada de ar em local interno à linha de projeção do pavimento
p
e
m superior.
x
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6.2.3 A tomada de ar deve ser protegida. Para sistemas de duplo estágio, deve ser usado filtro
de partículas classe G-1, conforme ABNT NBR 16401-3, do tipo metálico lavável. Para sistemas
de um único estágio, deve ser prevista no mínimo uma tela metálica de malha quadrada com vão não
superior a 12,5 mm. de aresta, ou equivalente.
6.2.4 O uso da tomada de ar ao nível da cobertura só é admitido para o caso de adequação de edifi-
cação existente, onde não haja possibilidade de efetuar a tomada de ar conforme previsto em 6.2.2, e
mediante aprovação das autoridades locais competentes. Neste caso, a tomada de ar deve ser sepa-
rada da fumaça que sobe pelos lados do edifício por uma parede, cujaaltura deve ser no mínimo 1
m acima do ponto mais alto da tomada de ar, e afastada no plano horizontal por uma distância mínima
de 5 m. A tomada de ar deve igualmente estar localizada no mínimo 1 m abaixo de qualquer duto ou
poço que possa descarregar fumaça durante um incêndio.
)
6.2.5 Caso o afastamento de 5 m citado em 6.2.3 não seja possível de se obter, ele pode ser redu-
4
1 zido para até 3 m, sendo que as paredes de proteção devem ter altura de no mínimo 2 m acima do
0
/2 ponto mais alto da tomada de ar.
1
/0
8
:
2 6.3 Sistema de distribuição de ar para pressurização
o
s
s
e
r
p 6.3.1 Nospressurização
edifícios com consiste
vários pavimentos,
m I
de ar para em um dutoavertical
disposição preferida
que está para um
posicionado sistema aos
adjacente de distribuição
espaços
5
3
pressurizados.
1
4
5
4 6.3.2 Os dutos devem, de preferência, ser construídos em chapas de metal laminado, com costuras
o
d
id longitudinais lacradas à máquina e com material de vedação adequado. Os aspectos construtivos
e devem obedecer às recomendações da ABNT NBR 16401-1:2008, Anexo B. [2] Na utilização de outros
(P
3
1
materiais construtivos, devem ser atendidas as condições de exigência relativas aos dutos metálicos.
-
1
0
0 6.3.3 Dutos de alvenaria podem ser utilizados, desde que somente para a distribuição do ar
/0
2
0
de pressurização e que sua superfície interna seja revestida com argamassa rebocada ou revestida
4
.
7
com chapas metálicas, ou outro material incombustível, de modo a se obter uma superfície com baixa
0
9
. rugosidade e níveis aceitáveis de vazamentos, conforme previsto em 4.5.4.
7
0
-
A 6.3.4 Recomenda-se que
T
D da escada de segurança nãoo ultrapasse
nível de ruído transmitido
85 dBA, pelo sistema
na condição de pressurização ao interior
de desocupada.
L
A
IC
F
6.3.5 Caso necessário, um ensaio de vazamento pode ser aplicado, com o objetivo de verificar
Á
R
a exatidão dos parâmetros adotados em 4.5.4, para vazamento em dutos. Os métodos
G de ensaio recomendados são os especificados na ABNT NBR 16401-1, ABNT NBR 16401-2
A
R e ABNT NBR 16401-3.[4]
O
IT
D
E
6.3.6 Registros corta-fogo não podem ser usados na rede de dutos de distribuição do ar de pressu-
T
E
rização, de modo que o seu acionamento não prejudique o suprimento de ar.
G
R
A
T
6.3.7 Os dutos e seus elementos de ancoragem, tanto para tomada de ar quanto para sua distribui-
o
- ção, montados em locais onde fiquem sujeitos a danos pela ação de um incêndio, devem ter carac-
iv
s
terísticas construtivas que garantam sua resistência ao fogo por no mínimo 2 h, ou estar protegidos
c
lu de forma a obter características semelhantes.
x
e
o
s
u
6.3.8 Os revestimentos de proteção dos dutos metálicos devem apresentar as seguintes
a
r características:
a
p
r
p
a
l a) manutenção da integridade física e garantia da estabilidade construtiva dos dutos quando
e
m submetidos ao fogo, fumaça e gases quentes;
x
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6.5.3 Nas situações onde é dispensado o uso de geradores, o circuito de força dos ventiladores
de pressurização deve ser conectado à linha de alimentação elétrica do edifício antes da chave
geral, de forma que, caso esta venha a ser desativada, não provoque o desligamento do sistema
de pressurização.
6.5.4 As instalações elétricas devem estar de acordo com a ABNT NBR 5410.
)
6.6.2 Para atender aos requisitos de 6.6.1, um registro de sobrepressão deve ser instalado entre
4 o espaço pressurizado e um espaço interno à edificação, posicionado fora das áreas de risco
1
0
1
/2 de incêndio. A instalação deste dispositivo em paredes externas é permitida, desde que se garanta
8
/0 o seu funcionamento, considerando a proteção necessária contra a ação dos ventos.
2
:
o
s
s
6.6.3 Alternativamente ao registro de sobrepressão, podem ser adotados sistemas que modulem
e
r
p asensor
capacidade dos
m I instalado noventiladores de pressurização,
interior da escada de segurança.sob comando de um controlador de pressão com
5
3
1
4
5
4
6.7 Sistema de acionamento e alarme
o
id
d
e
6.7.1 O sistema de pressurização deve ser acionado através de um sistema automatizado de detec-
(P ção de fumaça.
3
1
-
1
0 6.7.2 Nos edifícios em que os detectores de fumaça forem instalados apenas para acionar o estado
0
/0 de emergência do sistema de pressurização, esses detectores devem ser posicionados noshalls
2
4
.
0 de acesso à escada de segurança.
7
0
9
7
. A instalação dos detectores de fumaça dentro do espaço pressurizado não é aceitável.
0
-
A 6.7.3 A instalação do sistema de detecção para acionamento do sistema de pressurização não isenta
D
T
L o uso do sistema de alarme manual, sistema de sprinklers ou outro sistema de prevenção ou combate
A
IC
a incêndios, exigidos por legislação específica.
F
Á
G
R 6.7.4 A existência de sistema de sprinklers ou outro sistema de combate a incêndios não isenta a
A necessidade de instalação do sistema de detecção de fumaça e alarme como forma principal de acio-
R
O namento do sistema de pressurização.
IT
D
E
T
6.7.5 Os acionadores manuais de alarme devem, de forma complementar, acionar o sistema de
E pressurização em situações de emergência.
G
R
A
T
- 6.7.6 Um acionador manual do sistema de pressurização do tipo “liga” deve ser sempre instalado em
o
iv cada um dos locais abaixo descritos, com placas de identificação:
s
c
lu
x
e a) na sala de controle central de serviços do edifício;
o
s
u
a
r
b) no compartimento do ventilador de pressurização;
a
p
r
a
l c) na portaria ou guarita de entrada do edifício.
p
m
e
x
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6.7.7 A parada do sistema de pressurização, em situação de emergência, somente pode ser realizada
de modo manual no painel de controle dos ventiladores.
6.7.8 Procedimentos devem ser adotados para testar o sistema de alarme de incêndio, sem neces-
sariamente operar o sistema de pressurização.
6.9.2 As atividades de manutenção devem ser exercidas por profissionais devidamente qualificados,
sob supervisão de um engenheiro responsável.
6.9.3 Para ventiladores, componentes de distribuição, tomada e filtragem de ar, quadros elétricos,
elementos de acionamento e transmissão mecânica, instrumentação e controle, deve ser atendido
o disposto na ABNT NBR 13971.
6.9.4 Para o sistema de detecção e alarme, deve ser atendido o disposto na ABNT NBR 17240.
6.9.5 Para o sistema de suprimento de energia em emergência, devem ser atendidas as recomen-
dações dos fabricantes e as normas pertinentes.
6.9.6 A periodicidade das atividades de manutenção deve ser definida em função das condições
)
e características da instalação, bem como em atendimento às recomendações dos fabricantes
4
1
0
dos diversos componentes, recomendando-se no mínimo uma inspeção mensal, para atividades
1
/2 preventivas. Integração com outras medidas ativas de proteção contra incêndio é também necessária.
/0
8
:
2 6.9.7 O acionamento do sistema de pressurização deve estar em conformidade com o descrito
o
s
s em 6.7, podendo haver a sua integração com outros sistemas de prevenção e combate a incêndio,
e
r
p permitindo de forma secundária o acionamento do sistema.
m I
5
3
1
4
5
4 7 Ensaios de aprovação
o
id
d
e 7.1 Aspectos gerais
(P
3
1
- Um ensaio de fumaça não é satisfatório para se determinar o correto funcionamento de uma instalação
1
0 de pressurização, visto que não se pode garantir que todas as condições climáticas adversas possam
0
/0
2
0
estar presentes no momento da execução do ensaio. Entretanto, a sua realização é recomendável,
4
.
7
pois pode eventualmente revelar rotas indesejáveis de fluxo da fumaça, provocadas por defeitos
0
9
.
na construção.
7
0
-
A 7.1.1 O ensaio de aprovação da pressurização deve consistir em:
D
T
L
A a) medição do diferencial de pressão entre a escada de segurança e os espaços não pressurizados
IC adjacentes, com todas as portas da escada de segurança fechadas;
F
Á
R
G
A
b) medição da velocidade do ar que sai de um conjunto representativo de portas abertas, de acordo
R com os critérios estabelecidos no Anexo A, que, quandofechadas, separam o espaço pressurizado
O
IT dos recintos ocupados do edifício.
D
E
T
E 7.1.2 O ensaio deve ser feito quando o edifício estiver concluído, com os sistemas de condicio-
G
R namento de ar, ventilação e pressurização balanceados e em condições de operar regularmente.
A
T As medições efetuadas em campo devem seguir as recomendações da AMCA 203. [1]
-
o
iv
s 7.1.3 Nos sistemas com dois estágios, as medições devem ser efetuadas somente com a operação
c
lu no segundo estágio.
x
e
o
s
u
a
7.1.4 O sistema de detecção deve ser submetido aos ensaios, de acordo com a ABNT NBR 17240,
r
a
p
também considerando as interferências da pressurização, quando o sistema de pressurização for
r
a
l
de dois estágios.
p
m
e
x
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7.2.2 Um sondas
Pequenas local conveniente parademedir
são colocadas cadaolado
diferencial de sendo
da porta, pressão
queé uma
através
dasde uma porta
sondas passafechada.
através
de uma das frestas da porta, ou por baixo dela. As duas sondas a seguir são ligadas ao manômetro
por meio de tubos flexíveis. É importante que o tubo que passa através da fresta da porta efetivamente
a atravesse e penetre suficientemente no espaço pressurizado, para que a extremidade livre fique
em uma região de ar parado. Sugere-se que esta sonda tenha uma dobra em “L” (com pelo menos
50 mm de comprimento), para que depois da inserção através da fresta, a sonda possa ser girada
formando um ângulo reto em relação à fresta. Este processo deve posicionar a extremidade livre
)
4
1
da sonda em uma região de ar parado.
0
/2
1 7.2.3 É importante que a inserção da sonda não modifique as características de vazamento da porta,
/0
8
2
por exemplo, afastando a superfície da porta do rebaixo no batente. A posição da sonda de medição
:
o deve ser escolhida de acordo com este critério.
s
s
e
r
p
m I
7.3 Correção de divergências no nível de pressurização obtido
5
1
3 7.3.1 Caso o nível de pressurização obtido nas medições alcance valores menores que 90 %
4
5
4
do valor indicado no projeto, os motivos dessa divergência devem ser detectados e corrigidos. Há três
o
id
razões principais que explicam a não obtenção do nível de pressurização projetado:
d
e
(P a) vazão de ar insuficiente;
3
1
-
1
0
b) áreas de vazamento excessivas para fora do espaço pressurizado;
0
/0 c) áreas de escape insuficientes parafora do edifício.
2
0
4
.
0
7 7.3.2 Deve ser medida a vazão de ar dos ventiladores e a vazão de ar através de todas as grelhas
9
.
7
0
de insuflação, a fim de se detectarem os níveis de vazamento e o suprimento total de ar que chega à
-
A escada denosegurança. ParaLeakage
efetuar oTest
ensaio de da
vazamento, [4] Essas medições
T
D previstos HVAC Air Duct Manual SMACNA.recomenda-se adotardevem
os procedimentos
ser efetua-
L
A
das com as portas da escada de segurança fechadas.
IC
F
Á
7.3.3 Caso a vazão de ar que entra na escada de segurança esteja em conformidade com o espe-
G
R cificado no projeto, devem ser verificadas as frestas em redor das portas, dando-se especial atenção
A à folga na sua parte inferior. Se qualquer porta tiver folgas em desacordo com o previsto na Tabela 2,
R
O estas devem ser corrigidas. Os vazamentos adicionais encontrados devem ser eliminados.
IT
D
E 7.3.4 Caso a vazão de ar não atinja o nível previsto, o escape de ar a partir dos espaços não pres-
T
E surizados deve ser examinado, para se ter certeza de que está em conformidade com o indicado em
G
A
R 4.6. Se as áreas previstas para o escape do ar para fora da edificação forem inadequadas, elas devem
-
T ser aumentadas para os valores recomendados. Como alternativa, pode-se aumentar a vazão de ar
o
iv
até atingir o nível desejado de pressurização, mesmo diante de vazamentos adicionais não localizados
s
c
lu ou de condições inadequadas de escape de ar.
x
e
o 7.3.5 O diferencial de pressão medido não pode exceder 60 Pa.
s
u
a
a
r 7.4 Medição da velocidade média do ar através das portas abertas
p
r
a
l 7.4.1 Esta medição deve ser tomada com um instrumento calibrado. Recomenda-se o uso
p
e
m de um anemômetro de fio quente ou outro com resolução equivalente.
x
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7.4.2 A velocidade média através da porta aberta deve ser obtida pela média aritmética de pelo me-
nos 12 medições em pontos uniformemente distribuídos no vão da porta.
7.4.3 O número de portas abertas durante a realização das medições deve corresponder ao número
adotado em projeto e estar de acordo com o recomendado em 4.5.5.
7.5.12 Acionar a botoeira alternativa de acionamento manual do quadro de comando local e remoto
(de acionamento) do sistema de pressurização, verificando se os ventiladores entram em operação.
7.5.13 Sendo ativado no modo automático ou manual, o desligamento dos ventiladores somente deve
ocorrer através da botoeira presente no painel de comando posicionado na casa de máquinas dos
moto-ventiladores.
7.5.14 Verificar se todo o cabeamento de alimentação e o comando elétrico estão devidamente pro-
tegidos contra a ação do fogo.
)
4
1
0
/2
1
/0
8
2
:
o
s
s
e
r
p
m I
5
3
1
4
5
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1
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Anexo A
(normativo)
Resumo dos requisitos
Tabela A.1 – Requisitos para os diversos tipos de edificações com sistema de pressurização
de escada
O cu p ação Critériode Nº de portas Necessidade de
altura corta-fogo abertas gerador automatizado
m
Até
80 1 Não
Residencial
4
) Acimade80 2 Sim
1
0 Serviço, hospedagem (hotel, motel, flats) Até
30 2 Sim
/2
1 e assemelhados
/0 Acimade30 2 Sim
8
2 12Até 1 Sim
:
s
o Comercial em geral
s Acima
12
de 2 Sim
e
r
p Comercial (somente shopping centers Até
12 2 Sim
m I
5 e similares) Acima
12
de 2 Sim
3
1
4
5
Serviços profissionais pessoais e
4
técnicos (escritórios, agências bancárias Até
21 1 Não
o
id e similares), consultórios e clínicas sem
d
e
(P internação Acima
21
de 2 Sim
3
1
- Até
30 2 Não
1
0
Educacional (escolas e similares)
0 Acima
30
de 2 Sim
/0
2 Locais de reunião de público (museu, Até
12 2 Sim
0
4
.
7 igrejas, auditórios, boates e similares) Acima
12
de 2 Sim
0
9
.
7 Serviços de saúde e institucionais Até
12 2 Sim
0
- (hospitais, clínicas com internação),
A quatéis e similares, presídios e similares Acimade12 2 Sim
D
T
L
A
Até
12 1 Sim
IC
Serviços automotivos
F Acima
12
de 2 Sim
Á
R Até
12 1 Sim
G Indústrias
A
R
Acima
12
de 2 Sim
O
IT
Até
12 1 Sim
D Depósitos
E Acima
12
de 2 Sim
T
E Uma porta aberta adicional deve ser acrescentada no cálculo de suprimento de ar para edifícios de serviços profissionais,
G
R pessoais e técnicos com até 21 m de altura, onde existam locais de reunião de público com capacidade de 50 ou mais
A
T pessoas, como auditórios, refeitórios, sala de exposição e assemelhados. Este critério deve ser desconsiderado quando
-
o o local de reunião de público estiver no piso de descarga ou em mezanino do piso térreo com acesso por escada exclusiva.
iv
s
c
lu NOTA 1 Ofornúmero
x
e
a escada dotadade
deportas abertas
mais de destapor
uma porta Tabela
andar,considera a escada
a quantidade comdeve
indicada apenas uma porta por
ser multiplicada pavimento.
pelo número deQuando
portas
o
s
existentes em cada andar.
u
a
r
NOTA 2 A necessidade de gerador automatizado e de sistema de detecção de fumaça está sempre vinculada ao critério
a de altura do edifício.
p
r
a
l
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Bibliografia
[2] Publicação SMACNA:2005 – HVAC Duct Construction Standards – Metal and Flexible
[4] Publicação SMACNA:2012 – HVAC Air Leakage Test Manual – 2nd Edition
[5] ABNT NBR 16401-2, Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais e utilitários – Parte 2:
) Parâmetros de conforto técnico
4
1
0
/2
1
/0
8
2
:
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