Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
F Í S IC
A
IA
PARA O ENEM/ SSA 2
Sumário
Termologia
C o nce i to de T e r mo lo g ia
11
Es ca la s T e r mo mé tr ica s1
2 D i la ta çã o T é r m i c a 13
T ipo s de D i la ta çã o T é r m i c a
1 4 C a lo r ime tr ia
15
F o r ma s de T r a ns mis s ã o de C a lo
r 1 6 T e r mo d i n â m i c a
17
Ondulatória
C a r a cte r í s t ica s da O nda 2
9 C la s s i f ica çã o da s O nda s
2 9 F e nô me
no s O n d u l a tó r io s 3
2 Ef e i to D o p p l e r 33
FÁBIO WOOLLEY
FÁBIO WOOLLEY
Termologia
Termologia
Conceito Temperatura
A termologia é responsável
A temperatura é uma das grandezas
por estudar os fenômenos
fundamentais da natureza, juntamente com o
térmicos como calor, metro e com o segundo, por exemplo. No sistema
temperatura, dilatação, internacional de unidades (SI), a unidade utilizada
energia térmica, estudo para a medida da temperatura é o Kelvin (K).
térmico dos gases etc. Essa escala de temperatura é considerada
- Temperatura: é a medida absoluta, pois não admite valores negativos e
do grau de agitação das pode ser determinada diretamente pela vibração
moléculas de um corpo. térmica dos átomos. Por isso, dizemos que a
- Calor: é a energia térmica menor temperatura possível é o 0 K, também
conhecido como zero absoluto.
que transita entre corpos de diferentes
temperaturas.
Apesar da existência do Kelvin, outras escalas
usuais, baseadas em outras substâncias, como
Celsius e Fahrenheit, continuam sendo usadas no
mundo.
Termologia
FÁBIO WOOLLEY 11
Escalas Termométricas
Escala Celsius Escala Fahrenheit Escala Kelvin
É utilizada no Brasil e É utilizada nos Estados É conhecida como escala
em outros países Unidos e em outros absoluta e tem como
oficializada em 1742 Conversões de Escala
países de língua inglesa referência a temperatura
pelo astrônomo e físico do menor estado de
criada em 1708 pelo Para expressar uma
sueco Anders Celsius agitação de qualquer temperatura dada em
físico alemão Daniel
(1701-1744). Essa escala molécula (0 K), sendo determinada escala em outra
tem como pontos fixos Gabriel Fahrenheit (1686-
calculada a partir da escala, deve-se estabelecer
a temperatura de fusão 1736). Essa escala tem uma relação de
escala Celsius. Apresenta
da água (0 °C) e a como referência o ponto proporcionalidade. Para isso
ponto de fusão à 273 K
temperatura de ebulição de fusão (32° F) e o e ponto de ebulição 373 utiliza-se a seguinte equação:
da água (100 °C), ambas ponto de ebulição K. Em comparação
sob pressão normal. (212°F). Em comparação com a escala Celsius:
com a escala Celsius:
273° C = 0 K
0° C = 32° F 0° C = 273 K
100° C = 212° F 100° C = 373 K
°C °F K
FÁBIO WOOLLEY 12
Dilatação Térmica
Dilatação Superficial
Dilatação Volumétrica
FÁBIO WOOLLEY 14
Tipos de Dilatação Térmica
Dilatação Linear
É calculada através da seguinte ΔL – dilatação linear (m)
Aplica-se apenas para os corpos em fórmula: L0 – comprimento inicial (m)
estado sólido, e consiste na variação LF – comprimento inicial (m)
α – coeficiente de dilatação linear (ºC-
considerável de apenas uma 1)
dimensão (barras, cabos, fios, etc.). ΔT – variação de temperatura (ºC)
FÁBIO WOOLLEY 15
Calorimetria
Tem como função o estudo do É a quantidade de calor que tem como efeito apenas a
calor, que é a transferência de alteração da temperatura de um corpo. É regida pela
seguinte equação fundamental da calorimetria:
energia térmica entre corpos
com temperaturas diferentes. Q = m . ∆θ .
A transferência de calor sempre c
ocorre de um corpo de maior Q: é a quantidade de calor sensível ( em cal ou J).
temperatura para um corpo de m: é a massa do corpo ( em g ou kg). ∆θ: é a variação da temperatura (
menor temperatura. em °C).
c: é uma constante de proporcionalidade dependente da natureza de
A unidade mais utilizada para
cada corpo, denominada calor específico ( em cal/g°C ou J/kg°C).
calor é a caloria (cal), embora
sua unidade no SI seja o joule (J).
Calor Latente
A relação entre a caloria e o
É a quantidade de calor necessária para modificar o estado
joule é dada por:
físico de uma substância, sem variação na temperatura. É
1 Cal = 4,186 J
calculado através da seguinte equação:
Ql = m . L
Ql: quantidade de calor latente m: massa do corpo.
FÁBIO WOOLLEY 16
Calorimetria
L: constante de
proporcionalidade.
m: é a massa do corpo
FÁBIO WOOLLEY 17
Formas de Transmissão de Calor
FÁBIO WOOLLEY 18
Termodinâmica
FÁBIO WOOLLEY 19
Termodinâmica
Variação de Energia Interna Trabalho
Ao ser fornecida (ou retirada) a energia
O trabalho termodinâmico é a troca de energia entre dois
térmica de um corpo, provoca-se uma
sistemas termodinâmicos em razão da movimentação de
variação na energia interna dele e é nessa
suas fronteiras.
variação que estão baseadas as leis da
Quando o gás sofre uma expansão, seu volume aumenta
termodinâmica. Se o sistema em que a
no sistema e, portanto, o trabalho é positivo. Isso quer
energia interna está sofrendo variação for
dizer que o trabalho é realizado sobre o meio em que se
um gás perfeito, a energia interna será
encontra.
resumida à energia de translação de suas
Quando o gás sofre uma compressão, seu volume diminui
partículas, sendo calculada pela lei de Joule:
no sistema, de modo que o trabalho é negativo. Ou seja, é
necessário que o sistema receba um trabalho do meio
U = 3/2 . n . R . T
externo.
U = energia interna. Quando o volume não é alterado, não há realização de
n= número de mols. trabalho pelo sistema.
R = constante universal dos gases perfeitos; O trabalho pode ser calculado pela fórmula:
T = temperatura absoluta.
W = p . ∆V
Observação: W: trabalho
Quando houver aumento da temperatura absoluta, p: pressão constante
ocorrerá uma variação positiva da energia interna. ∆V: variação de volume
Quando houver diminuição da temperatura absoluta,
haverá uma variação negativa de energia interna.
Quando não houver variação na temperatura, a variação
da energia interna será nula.
FÁBIO WOOLLEY 11
0
Termodinâmica
Primeira Lei da Termodinâmica
FÁBIO WOOLLEY 11
1
Licenciado para - Daniele Silva de Andrade - 05823171420 - Protegido por Eduzz.com
FÁBIO WOOLLEY
Ondulatória
Ondulatória
Características da Onda Ondas Eletromagnéticas
São ondas produzidas pela variação dos campos
magnético e elétrico, os quais se propagam
No âmbito da ciência física a onda é definida perpendicularmente um em relação ao outro.
como sendo uma perturbação que se
propaga periodicamente no espaço e no
tempo, carregando com ela energia e
informação. Fisicamente falando, as ondas
podem se propagar tanto no vácuo (ausência
de matéria) quanto no meio, o qual pode ser Ondas unidimensionais
sólido, líquido ou gasoso. As ondas podem se
classificar quanto a sua natureza, quanto a São aquelas que se propagam em apenas uma direção.
sua dimensão e quanto a sua direção de Exemplo: onda em uma corda.
propagação e vibração.
39
FÁBIO WOOLLEY
Ondulatória
Ondas tridimensionais
São as ondas que se propagam no espaço, ou seja, em todas as
direções como, por exemplo: as ondas sonoras.
Ondas
Nas ondaslongitudinais
longitudinais a direção
de propagação se coincide
com a direção de vibração da onda. Esse tipo de onda
acontece quando movimentamos uma mola para frente e para
trás a extremidade da mola.
Ondas transversais
Nessa, a direção de propagação da onda é perpendicular a
direção de vibração. Esse tipo ocorre, por exemplo, com as
ondas eletromagnéticas.
30
FÁBIO WOOLLEY
Ondulatória
As ondas também possuem
algumas características próprias
v – velocidade da onda;
λ – comprimento da onda;
T – período.
O comprimento de onda (λ) é a f – frequência da luz
distância entre dois pontos
"iguais", como duas cristas (ou
dois vales).
O período (T) é o tempo que a onda
demora para se repetir.
31
FÁBIO WOOLLEY
Fenômenos Ondulatórios
Licenciado para - Daniele Silva de Andrade - 05823171420 - Protegido por Eduzz.com
Reflexão Polarização
“Efeito Bate e volta” - Aqui considera-se que a
Único fenômeno que só vale para ondas
onda permanece no mesmo meio e é emitida
transversais - Polarização é a seleção do plano
pela mesma fonte. Desta forma, o módulo da
de vibração de uma onda.
velocidade de propagação, o comprimento de
onda (λ) e a frequência permanecem os
mesmos.
Interferência
Refração
“Encontro de ondas” - Este é um fenômeno que
“Mudança de meio” - Neste caso a frequência modifica a amplitude das ondas. Quando duas
não muda, pois a fonte permanece a mesma. ondas se encontram, a amplitude desta onda é a
O que se altera é a velocidade, pois o meio soma das amplitudes destas ondas (lembrando que
a amplitude pode ser positiva (picos) ou negativa
comprimento de onda é proporcional à sua
(vales). Existem dois tipos de interferência:
velocidade, o comprimento de onda é
Construtiva: Ondas se “ajudam”;
proporcional a sua velocidade. Destrutiva: Ondas se
“atrapalham”.
Difração
“Contorno de obstáculos” - Ao cruzar um
Batimento
obstáculo tende a modificar a sua forma de
Encontro de ondas de frequências próximas -
propagação. Este fenômeno está intimamente
Quando duas ondas de frequência muito
ligado à relação entre o comprimento da onda e
próximas se encontram, a onda resultante
será uma onda de frequência variável.
o obstáculo encontrado
Fenômenos Ondulatórios
32
FÁBIO WOOLLEY
Efeito Doppler
F í s i c a P a r a o SSA 2/ ENEM