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Capitulo III Fundacoes Superficiais e Profundas PDF
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Capítulo 5
DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS DE FUNDAÇÕES
Índice Temático
1. Introdução ........................................................................................................................ 2
1.1. Definição ..................................................................................................................................... 2
1.2. Tipos de fundações ................................................................................................................... 2
1.2.1. Fundação superficial ou Directa ................................................................................ 2
1.2.2. Fundação profunda...................................................................................................... 2
1.3. Escolha do tipo de fundações/ Critérios de Dimensionamento ........................................ 3
2. Fundações Superficiais – Sapatas ................................................................................. 4
2.1. Simbologia e solicitações .......................................................................................................... 4
2.2. Classificação de Sapatas ........................................................................................................... 5
2.2.1. Quanto a tipo do elemento vertical ........................................................................... 5
2.2.2. Quanto a sua forma em planta ................................................................................... 5
2.2.3. Quanto a posição do elemento vertical ..................................................................... 6
2.2.4. Quanto a altura da sapata ........................................................................................... 7
2.3. Analise de tensões no terreno .................................................................................................. 7
2.3.1. Tensões instaladas ........................................................................................................ 7
2.3.2. Tensão de referência .................................................................................................. 10
2.4. Critérios de Dimensionamento de Sapatas.......................................................................... 10
2.4.1. Pré – dimensionamento das dimensões em planta ............................................... 10
2.4.1.1. Casos Particulares .................................................................................................. 11
2.4.2. Pré - dimensionamento da altura............................................................................. 14
2.4.3. Dimensionamento de peças de fundação ............................................................... 15
2.4.3.1. Verificação de Segurança ao punçoamento/corte (ELU) – REBAP ................ 16
2.4.3.2. Dimensionamento da armadura .......................................................................... 18
2.4.3.2.1. Modelo de flexão ................................................................................................ 18
2.4.3.2.2. Modelo das bielas............................................................................................... 19
2.5. Exemplos construtivos ........................................................................................................... 20
2.6. Processo de calculo de sapatas .............................................................................................. 21
2.7. Exemplos Práticos ................................................................................................................... 21
Exemplo 1 .......................................................................................................................... 21
Exemplo 2 .......................................................................................................................... 21
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Exemplo 4 .......................................................................................................................... 22
Exemplo 5 .......................................................................................................................... 23
3. Fundações profundas (Indirectas) – Estacas .............................................................. 24
3.1. Generalidades .......................................................................................................................... 24
3.2. Maciços de Encabeçamento de estacas................................................................................. 24
3.2.1 Dimensões em planta ................................................................................................ 25
3.2.2 Espessura do Maciço de Encabeçamento de estacas ............................................. 26
3.2.3 Dimensionamento do maciço de Encabeçamento ................................................. 27
Exemplo 1 .......................................................................................................................... 29
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1. Introdução
1.1. Definição
Elemento de fundação que transmite as acções ao terreno pela base (resistência de ponta),
por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas e que está
assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta e no mínimo
3m. Há duas subdivisões principais a considerar: Estacas e Pegões.
a) Estacas
São peças longas de fraca secção transversal que servem de veículo de transmissão de cargas
entre a base da estrutura e a camada firme de fundação e com esbeltez maior do que 6 ou 7.
Há que distinguir dois tipos fundamentais: estacas cravadas e estacas moldadas no terreno.
b) Pegões (Poços)
Os Pegões não são se não estacas do tipo moldado, mas de grande secção transversal, nunca
inferior a 1m2, mesmo habitualmente com secção bastante maior.
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c) Caixões
São normalmente caixas ocas de betão que são descidas no terreno por “HAVAGE”
(escavação pelo interior), ou levados a flutuar na água para o local de implantação e então
afundados.
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e) Edificações na vizinhança
Estudo da necessidade de protecção dos edifícios vizinhos, de acordo com o conhecimento
do tipo e estado de conservação dos mesmos; como também a análise da tolerância aos
ruídos e vibrações são indispensáveis.
f) Custo
Depois da análise técnica é feito um estudo comparativo entre as alternativas tecnicamente
indicadas. De acordo com as dificuldades técnicas que possam elevar os custos, o projecto
arquitectónico poderá ser modificado. Um outro ponto relativo ao custo é o planeamento de
início e execução, pois, algumas vezes, uma fundação mais cara, garante um retorno
financeiro mais rápido.
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d) Quadrada: é uma sapata em que as suas dimensões nas duas direcções são iguais
entre si, isto e, cumpre a condição: Bx=By
e) Sapata com uma dimensão condicionada: e uma sapata em que por qualquer
condição uma das dimensões esta condicionada a um determinado valor máximo,
isto e, uma sapata em que a dimensão por calcular numa direcção depende da
dimensão fixada na outra direcção e da acção transmitida a sapata.
b) Sapata Excêntrica: quando o centro de gravidade do pilar não coincide com o centro
de gravidade da sapata.
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consola, isto e,
max .consola
Hu ≥
2
Sapata flexível: no caso contrario, isto é, quando:
b) max .consola
Hu ≤
2
Pelo regulamento espanhol – EH 80
N
σi =
A
Em que:
N é a acção vertical na sapata
Ac é a área da base da sapata
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e
Para forças verticais aplicadas dentro do núcleo central: e≤
6
Para excentricidade da força vertical em apenas uma direcção, calculam-se o valor máximo e
mínimo do diagrama de tensões na sapata a partir da expressão da Resistência dos Materiais
referente à flexão normal composta:
N M
σ max, min = ±
A w
Em que,
F - é a força vertical na sapata;
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b × a2
w=
6
Para excentricidades de carga nas duas direcções ortogonais, valem as expressões da flexão
oblíqua composta, se a carga vertical situar-se no núcleo central, ou seja, se:
a b
ex ≤ e ey ≤
6 6
M x = F×ey
M y = F×ex
a× b2
wx =
6
a ×b
2
wy =
6
N Mx My
σ max = σ 4 = + +
A wx wy
As tensões nos demais pontos devem ser também calculadas, especialmente para a avaliar se
ocorrerá a inversão das tensões (tensões de tracção):
N Mx My
σ min = σ 1 = − −
A wx wy
N Mx My N Mx My
σ2 = − + σ3 = + −
A wx wy A wx wy
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A tensão de referência define-se como sendo uma media pesada das tensões máximas e
3σ max + σ min
σ ref =
4
A noção de tensão de referência é importante já que a verificação de tensões no terreno
σ ref ≤ σ adm
Em que σadm é a tensão admissível do terreno.
A análise de tensões no terreno tem que ser precedido pelo pré – dimensionamento ou seja
Para isso e necessário conhecer as solicitações transmitidas pelo pilar, as dimensões do pilar
fórmula geral.
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Essa fórmula é:
1⎡ N+P⎤
By = ⎢− α + e y β +
β ⎣⎢
(α + e yβ − e x )
2
+β ⎥
σ adm ⎦⎥
B x = B y β + 2α
Neste caso o núcleo da sapata que resiste à carga N+P há de ser tal, que adicionada a
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Admitamos por hipótese que se esta condicionado pela direcção yy. Neste caso fixa-se o
N+P
Bx = + 2 e x Esta expressão só e valida se: By > 2ey
(
σ adm B y − 2 e y )
No de pretender fixar o valor de Bx e calcular o valor de By e expressão será:
N+P
By = + 2 e y Esta expressão só e valida se: Bx > 2ex
σ adm (B x − 2 e x )
b) Sapata contínua
Neste caso adopta-se a expressão dada para a sapata com uma dimensão condicionada, já
que no caso da figura abaixo se depreende que o estudo pode ser feito por uma faixa de
comprimento unitário.
Note-se no entanto que no caso da figura a solicitação mais geral será: N e My já que Mx será
obrigatoriamente nulo. Caso não seja o estudo não poderá ser feito por unidade de
comprimento.
N + P + 2e x
Se By = 1.0m: Bx =
σ adm
N + P + 2e y
Se Bx = 1.0m: By =
σ adm
c) Ensoleiramento
Neste caso adopta-se as expressões abaixo tomando para dimensões do pilar os valores
apresentados na figura de bx e by correspondentes ao obstáculo dos elementos verticais.
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B y = −α + e x + e y + (α + e y )
− ex 2 +
N+P
σadm
B x = B y + 2α
d) Sapata excêntrica
Neste caso pode-se adoptar qualquer das expressões dadas, tomando naturalmente
significados diferentes.
Pequena excentricidade:
A solução é fixar a dimensão
3
Bx ≤ × bx
2
e chegar e a By em função deste condicionamento, pois, se By >>> a excentricidade (ex) é
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Grande Excentricidade
Nestes casos, a sapata devera ser contrabalançada por uma força (P).
⎧ Mx + R × e
⎪→ Fixando : a ⇒ P = a
⎪
M x + R × e = P × a ⎨ou
⎪ M + R×e
⎪→ Fixando : P ⇒ a = x
⎩ P
OBS: Só se justifica sapatas geminadas se os terrenos forem muito diferentes entre eles.
Neste contexto, considera-se apenas o dimensionamento de sapatas rígidas já que para estas
é possível considerar diagramas lineares das tensões instaladas no solo.
Existe um critério prático para fixar a altura útil d da sapata que se prende com a sua
rigidez. Assim pode considerar-se os seguintes valores mínimos de d
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Sendo:
do contorno crítico pode ser descontada à carga vertical transmitida pelo pilar. Esta redução
com:
σsd,0 – valor da cálculo da tensão média no interior do contorno crítico. Este valor poderá ser
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σsd , medio
σsd , 0 =
1,5
Segundo o REBAP este efeito pode ser considerado através de um factor de amplificação das
tensões de corte instaladas ou do esforço actuante de corte vindo para pilares rectangulares:
⎛ ex + ey ⎞
Vsd , ef = Vsd , red ⎜⎜ 1 + 1.5 ' ⎟
⎟
⎝ b x × b'y ⎠
sendo
excentricidade de carga.
M sd , x M sd , y
ex = ; ey =
N sd N sd
excentricidade de carga.
b'x = bx + d e b'y = b y + d
com:
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σsd .B y .l I2 Bx
Armadura segundo x: M I = ; lI = − 0 ,35.b x
2 2
Asx – armadura total a distribuir na dimensão By obtida por tabelas ou de forma aproximada:
MI
A sx ≅
0 ,85.d.fsyd
σsd .B x .l II2 By
Armadura segundo y: M II = ; l II = − 0 ,35.b y
2 2
Asy – armadura total a distribuir na dimensão Bx obtida por tabelas ou de forma aproximada:
M II
A sy ≅
0 ,85.d.fsyd
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Disposição da armadura
Em sapatas pouco alongadas as armaduras serão distribuídas uniformemente.
Nsd (Bx − bx )
Armadura total: A sy ≅
8 × d × fsyd
N sd (Bx − bx )
Armadura por centro: A sy ≅
8 × d × fsyd × B y
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a) Pré dimensionamento, com base nas dimensões do pilar, dos esforços na base do
e) Cálculo da armadura
f) Pormenorização
Exemplo 1
Considere:
Exemplo 2
Pilar 1 Pilar 2
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Material: B25/A400
Exemplo 3
0.,30x0,40m2.
- Betão: B20
- Armaduras: A400 ER
Exemplo 4
Considere um pilar de dimensões 0.40×0.40m2 solicitado na base com as seguintes
combinações de esforços:
Combinação 1: NSd = 1000 kN ; MSd = + 200 kN.m
Combinação 2: NSd = 1000 kN ; MSd = − 200 kN.m
Tendo em atenção o limite de propriedade distanciado a 0.70m da face do pilar e admitindo
para o solo de fundação uma tensão resistente de cálculo de 300kPa:
a) Dimensione adequadamente em planta uma sapata que garanta a verificação do
estado limite último de resistência do solo;
b) Determine a altura da sapata e verifique o estado limite último de resistência ao
corte;
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Exemplo 5
representado na figura e para uma única solicitação referida aos pontos A e B, sabendo que
no terreno é de 200kPa.
Ponto A: N=400kN
My=80kNm
Ponto B: N=250kN
Mx=50kNm
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fundações em superfície.
Genericamente, as fundações profundas estão assentes a uma profundidade maior que duas
vezes a sua menor dimensão em planta. Neste tipo de fundação as solicitações transmitidas
são absorvidas numa parte pela face inferior ou exterior do elemento outra parte por
As cargas estruturais são transferidas para os solos de maior capacidade de suporte situados
As fundações profundas mais utilizadas são as fundações por estacas que consistem
encabeçamento sao utilizados quando o terreno resistente esta a uma profundidade maior
que os 5 ou 6metros quando o terreno e pouco consistente ate uma grande profundidade,
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quando existe grande quantidade de agua no terreno e quando e necessário resistir a acções
O afastamento entre as estacas deve ser o mínimo possível de modo a economizar o gasto de
betão para a execução do maciço. Porem, o afastamento entre as estacas deve ser tal que
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A separação mínima entre os eixos das estacas deve ser duas vezes o diâmetro das estacas
(s≥2Dest) e não inferior a 75cm. Esta separação deve manter-se em todas as direcções da
estaca. O qual deve ter-se em conta se existem estacas inclinadas: em qualquer caso, para
evitar problemas de alienação convêm que a separação das estacas não seja inferior a 1/15
A distancia entre a face da estaca extrema e a face do maciço deve ser, no mínimo, igual a
0.25m. As estacas circulares são mais correntes e comuns de diâmetros entre 0.30m e 1.00m.
A altura do maciço é fixada por razoes económicas de modo que não seja necessário
armadura de corte. Como altura útil, que permite evitar a comprovação de corte adopta-se a
Nd
d= − 0 ,14 ≤ 0 ,34
500b
Valida para o caso mais frequente de um maciço de encabeçamento de duas a seis estacas
Denominam-se maciços rígidos, aqueles em que o valor v, em qualquer directo não supera o
dobro da altura total (v=2h) (figura anterior). Por outro lado, consideram-se maciços
flexíveis os que apresentam um valor superior a 2h em qualquer direcção.
A espessura dos maciços de encabeçamento deve determinada para uma situação em que se
considera rígida pois as acções distribuir-se ao uniformemente ficando todas estacas
solicitadas de igual forma, nas seguinte condição:
0.5 × h ≤ v max ≤ 1.5 × h
As estacas que de um modo geral são utilizadas agrupadas recebem as acções que lhe são
transmitidas pela super estrutura por intermédio de maciços de betão armado. Destacam-se
dois problemas fundamentais a resolver, a saber:
A carga total que actua sobre uma estaca obtém-se, somando, à carga que lhe transmite o
maciço, o peso próprio da estaca e a fricção negativa, caso exista.
Para o cálculo dos esforços axiais, que o maciço transmite a cada estaca, costuma-se admitir,
na prática, que as estacas estão biarticuladas, e que o maciço é infinitamente rígido, o que
simplifica o cálculo como se verá mais à frente. As hipóteses de maciço rígido produz
pequenos erros não obstante no caso de maciços flexíveis, isso pode ser evitado como será
visto mais tarde neste mesmo ponto.
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Admitamos um conjunto de estacas idênticas, ligadas por um maciço de grande rigidez. Seja
0 o C.G das estacas, N a forca global vertical actuando com excentricidade (x0, y0)
relativamente ao centro de gravidade das estacas.
Se Ac for a área total das N estacas a fórmula da flexão desviada permite obter:
N M x yi M y xi
σ= ± ±
Ac Ix Iy
n
Ac
Mx = N× y0 Ix = ∑ × y i2
i =1 n
n
Ac
M y = N× y0 Iy = ∑ × x i2
i =1 n
Ac N M y M yxi
Ni = σi × ou N i = ± x 2i ±
n n ∑ yi ∑ x i2
A existência de momentos flectores Mx e ou My actuando em simultâneo com a carga N,
determinação de Ni.
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O cálculo estrutural da estaca consiste na sua comprovação como elemento de betão armado.
Se, como é normal, se desprezam os esforços secundários (momentos e transversos)
transmitidos pelo maciço, o cálculo das estacas efectua-se como os pilares com carga
centrada. Em relação ao possível varejamento, só é necessário ter em conta nas estacas que
trabalham por ponta. Por outra parte, o terreno constitui um apoio elástico ao longo da
estaca, e corta, pelo menos parcialmente, as suas deformações laterais, limitando os efeitos de
segunda ordem. Em terrenos de boa consistência admite-se como varejamento 1/3 do
comprimento enterrado da estaca. Como excentricidade acidental devem tomar-se, valores
superiores aos do pilar.
A armadura longitudinal das estacas, normalmente será constituída pelo menos de seis ferros
para as estacas de secção circular, e de quatro ferros, para as estacas de secção quadrada; a
sua quantidade geométrica deve ser =0,005. A armadura transversal deve ser formada por
espirais ou estribos dimensionados com os mesmos critérios e limitações para os suportes.
Suponhamos que temos um pilar que transmite uma carga axial N=8000kN e sobre este pilar
b) Dimensionar as estacas.
Material: B25/A400
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