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Introducao Segurança Do Trabalho PDF
Introducao Segurança Do Trabalho PDF
INTRODUÇÃO A SEGURANÇA
DO TRABALHO
ÍNDICE
3- ACIDENTES DO TRABALHO..............................................................................09
7- BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS......................................................................20
11- CONCEITOS........................................................................................................24
22- EXERCÍCIOS.......................................................................................................88
O trabalho desenvolvido pelo homem nem sempre teve a mesma conotação dos dias
atuais, ele passou por uma série de significações ao longo da história em função do
momento político e econômico vivenciado.
Desde que o Homem surgiu na face da Terra ele necessitou trabalhar para poder continuar
a viver. No início ele sobreviveu extraindo da natureza aquilo que ela poderia fornecer:
alimentos (frutos e outras plantas), abrigou-se em cavernas, confeccionou roupas de peles
de animais mortos, e bem mais tarde desenvolveu a arte da caça.
Quando o ser humano começou a ter necessidade de produzir mais alimentos, iniciou a
fase da agricultura e conseqüentemente o trabalho começou a ter que se organizar e a se
intensificar.
Outro tipo de trabalho dessa mesma época eram os afetos à Guerra (soldados).No Egito
Antigo apareceu a primeira vez na História da Humanidade a figura do trabalho
remunerado (emprego). Na Grécia Antiga, o homem que trabalhasse era considerado um
mal patriota, pois não tinha tempo para pensar e contribuir para solução dos problemas da
nação. E bem mais tarde apareceu o trabalho escravo.
Na época da escravidão não se ouvia falar em direitos trabalhistas, pois o escravo era
considerado mero objeto, seu dono tinha o poder sobre a sua vida, e ele não tinha direitos,
seu senhor tinha a disponibilidade da vida do escravo e o seu único dever era o de
alimentá-lo.
Corporações de Ofícios
O que mais marcou o trabalho na Idade Média foram as Corporações de Ofício. Os jovens,
chamados de Aprendizes, eram encaminhados pelas famílias para, com orientação dos
Oficiais e sob a guarda dos Mestres, para aprenderem um Ofício: Marceneiro, Açougueiro,
Ferreiro, Tecelão, Ceramista, Sapateiro, Alfaiate, etc.
Os Aprendizes aprendiam, os Oficiais sabiam fazer sozinhos e os Mestres eram aqueles
que sabiam ensinar.
Nas Corporações de Ofícios os risco inerentes das tarefas eram os mesmos para todos,
Mestres, Oficiais e Aprendizes. Os aprendizes aprendiam fazendo e observando os Oficiais
e Mestres.
Trabalhos de Mineração
Foram os primeiros trabalhos que geraram interesse de pessoas em estudá-los. Nessa
época Johanes Bauer escreveu o Primeiro Livro sobre o Trabalho que se tem registro na
história, relatando o trabalho desenvolvido nas Minas da Europa.
Paracelsus – Veneno
O cientista e filósofo Paracelsus estabeleceu uma “Lei” que vive até hoje: tudo pode ser
remédio, tudo pode ser veneno, depende da dose.
Ramazzini
Um médico da Idade Média que introduziu a pergunta “QUAL É A SUA PROFISSÃO” na
anamnese médica (história do paciente), questionário que todo médico deve fazer quando
procurado pelo paciente que apresenta uma queixa, presente até os tempos atuais. Esse
foi um grande passo para relacionar a doença com a atividade desenvolvida pelo paciente.
Desde a idade média já se relaciona a doença com a atividade profissional desenvolvida
pelo paciente.
Trabalho de Servidão
A servidão não diferiu muito da escravidão, nesta época o que marcou é que parte do
trabalho era um pagamento pelo que lhes eram oferecido pelo senhor feudal, tinham
alguns direitos, trabalhavam para os senhores feudais, mas tinham direitos ao pasto, a ter
animais e tinham também o direito de herança, ficavam na terra por conveniência e por
proteção, mas eram livres para abandoná-la. O que plantavam eram dividido com o Senhor
Feudal e a outra parte podia ser feito o escambo que deu origem a várias cidades devido
as feiras para troca de mercadorias.
A Revolução Industrial teve seu início em meados do século XVIII. A Revolução Industrial,
ou com mais propriedade, a Revolução Industrial Inglesa, que realizando melhor que os
outros países, da área central da economia-mundo, a acumulação primitiva de capitais,
pôde criar condições para a introdução contínua de inovações técnicas e da forma fabril de
produção. O caráter verdadeiramente revolucionário desse processo, que levou o homem
a tornar-se independente das forças da natureza, para realizar suas tarefas produtivas,
localiza-se na força motriz. Até então, qualquer mecanismo tinha sua propulsão
dependente ou da força humana e dos animais, ou das forças naturais, ventos e rios; tal
situação mudou radicalmente com a introdução da máquina a vapor por James Watt.
Embora conhecido desde a Antiguidade como fonte de energia, o vapor de água nunca
fora utilizado prática e economicamente. Sua adoção como fonte de força motriz tornou a
fábrica uma realidade palpável. A Revolução Industrial começou pela Indústria Têxtil
devido à grande necessidade de tecidos para “vestir” a humanidade cuja demanda era
muito grande e o tecelão não dava mais conta de atender os pedidos.
Nesta mesma época entrou em pauta o trabalho infantil. Sob a alegação que iriam dar
abrigo, alimento e roupas, as famílias “entregavam” suas crianças aos empresários que os
faziam trabalhar nos teares sob as piores condições humanas possíveis. No início as
crianças eram expostas aos mesmos rigores dos adultos e cumprindo as mesmas
jornadas. Ao que tudo indica surgiu a primeira lei para proteger as crianças e ficou decidido
que elas somente iriam trabalhar enquanto a luz do Sol permitisse. Vale ressaltar que no
hemisfério Norte, na época do verão, o Sol brilha entre 05:00 horas e 23:00 horas.
O Brasil tem uma legislação relativamente nova em matéria prevencionista. Tendo sido sua
economia baseada no braço escravo e na agricultura, até praticamente o início deste
século, não tinha o País se defrontado com problemas dos países - que já contavam
apenas com trabalhadores livres e com uma indústria crescente - vinham conhecendo.
Só depois da 1ª guerra mundial é que o nosso País, em decorrência da assinatura de
tratados internacionais, como o tratado de Versalhes, se cogitou de medidas legislativas,
tendentes à proteção dos trabalhadores, que já então começavam a se concentrar nas
cidades.
A CIPA, que em muitos países já vigorava desde 1921, no Brasil foi introduzida em 1944. E
foi a partir do Decreto-Lei nº 229 de 1967, que ficou instituída sua obrigatoriedade,
passando assim, a fazer parte das leis que regem o direito do trabalhador, na
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Atualmente a legislação ordinária sobre proteção dos trabalhadores diante dos riscos no
trabalho faz parte da legislação trabalhista e também está contida na CLT, que abrange
todos os empregados.
A redação atual do Capítulo da CLT que abrange a parte de Segurança e Medicina do
Trabalho (Título II, Capítulo V “Da Segurança e Medicina do Trabalho”, foi estabelecido
pela Lei 6514 de 22/12/77 e se estende do Artigo 154 ao Artigo 201 da CLT).
O detalhamento e a aplicação desta lei estão contidos em 33 normas regulamentadoras
(NR’s), estabelecidas por portaria do Ministério do Trabalho.
Que devem ser aplicadas na prevenção de acidentes e nas atividades gerais da empresa,
com a finalidade de:
- evitar a criação de condições inseguras;
- corrigir as condições inseguras existentes;
- preparar as pessoas para prática de prevenção de acidentes.
O profissional de Segurança do Trabalho atua conforme sua formação, quer seja ele
médico, técnico, enfermeiro ou engenheiro.O campo de atuação é muito vasto. Em geral o
engenheiro e o técnico de segurança atuam em empresas organizando programas de
prevenção de acidentes, orientando a CIPA, os trabalhadores quanto ao uso de
equipamentos de proteção individual, elaborando planos de prevenção de riscos
ambientais, fazendo inspeção de segurança, laudos técnicos e ainda organizando e dando
palestras e treinamento. Muitas vezes esse profissional também é responsável pela
implementação de programas de meio ambiente e ecologia na empresa.
O médico e o enfermeiro do trabalho dedicam-se a parte de saúde ocupacional, prevenindo
doenças, fazendo consultas, tratando ferimentos, ministrando vacinas, fazendo exames de
admissão e periódicos nos empregados.
3 ACIDENTES DO TRABALHO
3.1.2 Conceito Legal: Acidente do Trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a
serviço da empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença, que cause a
morte, perda ou redução, permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.
Como se percebe, para ser caracterizado, é preciso haver uma LESÃO, ao contrário do
caso anterior, onde bastava haver uma perda de tempo útil.
• Viagem a serviço da empresa seja qual for o meio de locomoção utilizado, inclusive
veículo de propriedade do empregado;
• Ofensa física intencional, inclusive de terceiros por motivo de disputa relacionada com o
trabalho.
3.3.1 Acidente
São eventos não desejados que ocorrem por diferentes motivos, que possa ou não causar
danos a equipamentos, paralisação na operação, sem lesionar pessoas, mas se não
forem bloqueados poderão causar danos materiais, perda de tempo ou lesão no
trabalhador.
É aquele que ocorre da residência para o local de trabalho ou desta para aquela, qualquer
que seja o meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do trabalhador.
A- Incapacidade temporária
É aquele em que o acidentado pode exercer sua função normal, no mesmo dia do
acidente, ou no próximo, no horário regulamentar.
Como todos os eventos, os acidentes possuem uma ou mais causas e uma ou mais
conseqüências. A prevenção de acidentes consiste em eliminar as causas, evitando
assim, a sua ocorrência.
Culpa é uma conduta positiva ou negativa segundo a qual alguém não quer que o dano
aconteça, mas ele ocorre pela falta de previsão daquilo que é perfeitamente previsível.
A empresa pode agir com culpa in eligendo ou a empresa age com culpa in vigilando:
Rescisão do contrato de trabalho por inobservância das condições impostas pelas normas
regulamentadoras são severamente multadas pelos juízes. Basta a prova do acidente tipo,
a doença profissional, ou daquela resultante das condições anormais ou excepcionais em
que o trabalho se desenvolvia, a condição de empregado, o nexo causal, a incapacidade
laborativa ou a morte.
Como se sabe, tudo que diz respeito a acidente do trabalho, dentro do risco normal da
atividade laborativa é regido pela Lei de Acidentes , pois dispensa o lesado de demonstrar
a culpa do empregador. A matéria infortunística foi acolhida em benefício do trabalhador e
não do empregador, isto é o mais fraco nada tem a provar, isto leva o acidentado às vias
não só acidentária, cai no domínio da responsabilidade civil. Assim, tudo que extravasa o
risco profissional é de responsabilidade civil. Observe-se que a orientação é que a ação do
acidente de trabalho, por ser natureza alimentar é compensatória e a de responsabilidade
civil é indenizatória, visando restabelecer a situação existente e anterior ao dano.
• cirurgias e remédios;
• desamparo à família;
• desemprego;
• marginalização;
• depressão e traumas.
• Necessidade de readaptação
• insegurança da equipe;
• interrupção da produção;
• pagamento de horas-extras;
• treinamento de substituto;
• intervenções cirúrgicas;
• benefícios previdenciários.
7 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
7.1 Auxílio-doença
O auxílio-doença será devido ao segurado que, cumprido o período de carência exigido
pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, ficar incapacitado para o seu trabalho
ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. Durante os
A única coisa que podemos fazer depois que um acidente do trabalho se instala é
investigar/pesquisar as suas causas para que possamos adotar medidas técnicas,
administrativas, educacionais, médicas e psicológicas possíveis de se evitar a sua
reincidência.
Se algum acidente aconteceu é por que alguma coisa falhou, caso contrário o acidente não
teria acontecido.
O Departamento de Manutenção tem uma forte participação, pois alguma intervenção pode
ter sido realizada no local do acidente e este Departamento deverá dar as explicações
necessárias. Por este motivo é importante que tudo que aconteceu na máquina,
equipamento ou mesmo na instalação seja devidamente registrado para fazer parte do
relatório final do acidente. Toda e qualquer alteração em máquinas, equipamentos ou
instalações devem ser feitas em sintonia com a melhor técnica e procurar envolver o
Departamento de Segurança do Trabalho para que não se crie nenhum risco novo na
operação.
Outro aspecto importante a ser computado no acidente é o tempo necessário para que o
substituto do acidentado levará para desempenhar as funções com a mesma produtividade
e eficiência, causando uma redução nas quantidades produzidas e conseqüentemente
causando uma redução na receita da empresa.
Como se tudo o que acima foi descrito não bastasse existe uma outra variável importante a
ser citada que é o fato da empresa correr o risco de perder seu cliente de forma definitiva
uma vez que não consegue entregar as encomendas dentro dos prazos contratados. Ainda
existe o fato da empresa que não zela pela segurança dos seus empregados ser
considerada pelos clientes como uma empresa sem responsabilidade social e hoje isso
está fazendo diferença nas relações comerciais.
10 PREVENÇÃO DE ACIDENTES.
Prevê o acidente antes que o mesmo ocorra. Ex.: você observa que o seu colega opera o
esmeril sem óculos, alerta-o e ele começa a fazer uso do EPI.
11 CONCEITOS
a) Perigo – Situação que tem nela mesmo um certo potencial (energia) para causar dano
(à vida, á saúde, ao meio ambiente, ao patrimônio, a produção).
f) Lesão pessoal - Qualquer dano sofrido pelo organismo humano, como conseqüência
do acidente do trabalho
h) Lesão mediata (Lesão Tardia) - Lesão que se manifesta após a circunstância acidental
da qual resultou;
• ambos os olhos;
• um olho e uma das mãos ou, um olho e um pé;
• ambas as mãos ou ambos os pés ou uma das mãos e um pé.
• Novas sugestões;
• Alertas acerca de outros riscos;
• Certeza de que o programa de segurança é confiável e efetivo.
A Análise de Risco do Trabalho, com uma técnica de solução de problemas, pode ajudar-
nos a:
• Identificar problemas reais que possam ter sido ignorados durante a seleção de
equipamentos ou na elaboração do lay-out do local de trabalho;
• Encontrar problemas potenciais que podem resultar em mudanças no produto
produzido ou etapas do processo;
• Avaliar possíveis maneiras para prevenir acidentes, paradas de produção,
deficiências na qualidade e reduções no valor do produto;
• Conhecer técnicas ocultas de produtividade e qualidade praticadas por operadores;
• Identificar abusos cometidos no processo produtivo, de qualidade e segurança
cometidos por empregados;
• Usar todas as informações disponíveis em treinamento para empregados novos,
transferidos.
12.2 Elaboração
Esclarecer que a Análise é apenas quanto à tarefa em si, não colocando em jogo o
desempenho de trabalho do empregado. Escolhida uma tarefa, explique ao trabalhador o
propósito da Análise e discuta o processo de trabalho com o empregado que desempenha
a tarefa.
Todas as atividades deverão ser analisadas nos seus detalhes, porém adotando um
critério básico para a análise, os seguintes fatores:
• Análise do processo;
• Atividades que poderão gerar lesões, esmagamentos, cortes, queimaduras,
decepamentos de membros, etc, até a morte;
• Atividades que geram acidentes com freqüência;
• Atividades com produtos químicos;
• Riscos ergonômicos;
• Arrumação e limpeza;
• Uso de equipamentos de proteção individual;
• Treinamentos;
• Outros.
Quando analisa cada etapa do trabalho deverá dar atenção aos seguintes agentes que
causam acidentes:
Área de Trabalho
• Pisos e passagens irregulares, obstruídas, escorregadias, com saliência ou buracos.
• Arrumação e limpeza inadequada.
• Falta de espaço.
• Pilhas inseguras ou materiais sobre a cabeça.
• Exposição a poeiras, fumos e substâncias químicas.
Materiais
• Pesados de difícil manejo, cortante, quente, corrosivo, tóxico, inflamável, perfurante.
Máquinas ou equipamentos
• Partes móveis, correias, correntes, roldanas e engrenagens desprotegidos.
• Pontos de operação que permitem o acesso do operador.
Ferramentas
• Adaptadas, falta de manutenção, inadequadas ao trabalho, gastas, usadas de forma
incorretas.
Ergonomia
• Postura incorreta, repetitividade de movimentos, levantamento de peso, monotonia.
12.6 Revisão
Após ter elaborado um rascunho da Análise de Riscos do Trabalho, revise-a:
• Revise, na prática, cada etapa do trabalho elaborado para ver se as seqüências das
operações, os riscos, os procedimentos para execução das tarefas e segurança
estão corretos ou podem ser melhorados na sua eficiência, qualidade do trabalho,
sem comprometer a segurança.
• Encontrar uma nova maneira de fazer o trabalho a fim de melhorar a produtividade e
de eliminar os desperdícios, melhorando as etapas do processo ou modificando sua
seqüência, ou se for necessário, modificando equipamentos e precauções de
segurança e saúde para eliminar ou reduzir os riscos.
• Modificar as condições físicas e ambientais que geram os riscos de acidentes, tais
como ferramentas, materiais, equipamentos, lay-out, produtos, matérias primas e
meio ambiente.
• Eliminar riscos presentes modificando o procedimento de trabalho.
• Descrever exatamente o que o empregado precisa saber a fim de desempenhar a
tarefa utilizando-se deste novo método.
• Reveja todo o processo com os empregados que executam as tarefas. Anote suas
idéias sobre o processo, os riscos, e os melhores procedimentos adotados para
executar as operações.
• Assegure-se de que os empregados entenderam o propósito da Análise de Risco do
Trabalho e as razões para as modificações no procedimento de seu trabalho.
• Encaminhe para os Gerentes, Chefes e Supervisores dos setores envolvidos as
análises de risco elaboradas para conhecimento e aprovação.
12.7 Implementação
• A aprovação final para a Análise de Risco do Trabalho deve ser concedida somente
após revisada pelo Gerente, Chefe, Supervisor, empregado e outros responsáveis
pela designação do procedimento de trabalho.
• Para implementar a Análise de Risco do Trabalho aprovada, o supervisor deve
treinar os empregados envolvidos.
• A Análise de Risco do Trabalho deve ser revisada periodicamente com os
empregados envolvidos de forma que estes saibam como deve ser executado o
trabalho sem qualquer tipo de acidentes.
• A qualquer tempo que a Análise venha a ser revisada, deve ser providenciado
treinamento dos novos métodos de trabalho ou medidas protetoras para todos os
empregados afetados pela mudança.
• A Análise também deve ser utilizada para treinar novos empregados quanto ao
processo produtivo e prevenção de acidentes.
• Documente o envolvimento de todos os participantes ao encerrar o treinamento.
• Coloque uma cópia da análise, quando o trabalho for em máquinas, próximo do
operador para consultas ou fiscalizações.
• Encaminhe uma cópia da Análise e o documento assinado por cada trabalhador
treinado para ser arquivado em seu departamento, no setor de segurança do
trabalho, em seus respectivos prontuários, no Departamento Pessoal.
• A análise deverá ser revista sempre que ocorrerem alterações no processo, no
maquinário, lay-out ou equipamento.
TERMO DE COMPROMISSO:
Recebemos as orientações contidas na Análise Prevencionista de Riscos e
comprometemo-nos a cumpri-las rigorosamente, preservando assim, o bom andamento do
nosso trabalho e a integridade física dos trabalhadores do setor.
NOME ASSINATURA EMPRESA
GER ÊNC IA: PO NTO (S) DE U RG ÊNC IA:
LOG O MARCA ANÁLISE DE RISCOS Nº
1 – EST OU APT O PAR A ESTA ATIV ID AD E? (R EC EBI T RE IN AME NT O) SEI O QU E FA ZER? SIM NÃO FATOR PESSOAL
2 – MIN H AS FER RA MENT AS O FEREC E M C O ND IÇ ÕES DE SEG UR AN Ç A? ESTÃO BOAS ? SIM NÃO
IN SPEC ION E AN TES D E USA R.
3 – C O MU N IQU E I-ME CO M O PESSO AL D E OPER AÇ ÃO O U EQ U IPES ENVO LVID AS? SIM NÃO N ÃO SE APLICA
10 – A AT IVIDAD E PRO POR C ION A R ISC OS A TER CE IR OS ? ISO LE A ÁREA. SIM NÃO
18 – E XISTE PR OC ED IMEN TO , PAD RÃ O D E OPER AÇ ÃO, IN STR U ÇÃO D E TR ABALH O , SIM NÃO
PARA A EXEC UÇ ÃO ? E SPEC IFIQU E (U TILIZE O VER SO ).
19 – H Á D ISPO SIT IVO PAR A PARAD A DE E MERG ÊN C IA N O EQU IPAMEN TO? SIM NÃO
B otoeira, Seletora, C ord oalha d e E m erg ência, Trava de S egurança, Ou tro s:_____________________
21 – ESPEC IFIQU E N O VER SO A S R ECO MEN DA Ç ÕE S P/ OS R ISC OS ER GO N ÔM IC OS D A SU A A TIVIDA D E. (Ex. POS TUR A , LEV AN TA MEN T O D E PESO, ETC .).
G-0615(verso)
13 RISCOS AMBIENTAIS
13.2.1 Ruído:
Os danos causados pelo ruído ao sistema auditivo humano estão ligados a dois fatores:
• Efeitos indiretos a longo prazo: o ruído intenso poderá produzir alterações no estado
emocional dos indivíduos (nervosismo, irritabilidade, etc.), as quais, por sua vez,
poderão causar dores de cabeça, aumento da pressão sanguínea e outros males.
• Contínuo ou intermitente
• Impacto.
Ainda conforme a NR15 os trabalhadores não podem estar expostos a ruídos contínuos
em períodos de tempo que excedam os limites de tolerâncias fixados no quadro a seguir:
13.2.2 Vibração:
Tanto o frio (trabalhos em frigoríficos, por exemplo) quanto o calor (trabalhos com
exposição ao sol, próximos a fornos, caldeira, solda, etc.) excessivos podem provocar
alterações no organismo, principalmente se exposição ocorrer por longos períodos.
Os principais problemas causados pelo calor excessivo são: insolação, câimbra de calor,
catarata, erupções na pele e problemas cardiovasculares.
Os principais problemas causados pelo frio abaixo de 10ºC são: enregelamento dos
membros que poderá levara gangrena e até mesmo a amputação, ulcerações de frio como,
feridas, rachaduras e necroses dos tecidos superficiais.
São aquelas a que estão expostos os indivíduos que operam fora do ambiente normal,
como por exemplo, em grandes altitudes ou em explorações submarinas.
No caso de mergulhadores, podem causar embolia pulmonar, além de problemas
psíquicos.
As medidas preventivas são as seleções de trabalhadores do ponto de vista físico e
psíquico, a realização de treinamentos, além de exames periódicos, conforme a NR15.
13.2.5 Radiações
• Ionizantes: Provocam câncer, anemia, catarata, etc. Podem ser naturais (quando
provêm de elementos radioativos encontrados na natureza, como o urânio e o
potássio) e artificiais (quando provêm de equipamentos e aparelhos fabricados pelo
homem, como o Raio X, Gama e Beta).
• Não ionizantes: Provocam câncer de pele, vaso dilatação, catarata, etc. Podem ser
naturais (radiação produzidas pelo sol) e artificiais (produzidas por fornos, solda
elétrica, solda oxiacetileno).
13.2.6 Umidade
Os agentes químicos são aqueles que podem reagir com os tecidos humanos ou afetar o
organismo, causando alterações em sua estrutura e/ou funcionamento. Podem ser sólidos,
líquidos e gasosos (vapores).
Os agentes químicos podem causar diversos tipos de problemas pulmonares como asma,
bronquite, pneumoconioses, anemias, danos à medula e ao cérebro, diversos tipos de
intoxicações, leucemias, dentre outros.
Podemos citar a silicose, causada pela inalação de poeira de quartzo (poeira de sílica), é
caracterizada pela formação de nódulos no pulmão que podem levar à graves problemas
respiratórios. A doença é progressiva e irreversível (piora ao longo dos anos), e seus
sintomas aparecem após muitos anos de exposição: começam com tosses e escarros,
passando por dificuldade para respirar e fraqueza no organismo, chegando, nos casos
mais graves, a insuficiência respiratória. Os trabalhadores mais atingidos pela silicose
estão na indústria extrativa (mineração subterrânea e de superfície); no beneficiamento de
minerais (corte de pedras, britagem, moagem, lapidação); em fundições; em cerâmicas, em
olarias; no jateamento de areia; cavadores de poços; polimentos e limpezas de pedras, etc.
Também podemos citar a Asbestose do amianto ou asbesto – é uma fibra mineral bastante
usada na fabricação de caixas-d’água, lonas e pastilhas de freio dos carros, telhas e pisos,
tintas e tecidos antichamas. Altamente tóxica e cancerígena, a fibra é proibida em vários
países do mundo. A asbestose é uma doença respiratória causada pela inalação do pó
amianto, que se aloja nos pulmões e, em longo prazo, compromete a capacidade
respiratória e pode levar à morte, além de estar associada ao câncer de pulmão. Os
doentes são geralmente trabalhares de indústrias que usam o amianto como matéria prima,
além daqueles que trabalham na construção civil. Os principais sintomas são falta de ar e
cansaço excessivo. Não existe tratamento para a asbestose, ela é uma doença crônica e
progressiva, razão pela qual, se discute a proibição do uso do amianto e sua substituição
por outras fibras no Brasil.
• Via respiratória: É a que oferece maior perigo, pois a maioria dos agentes químicos
se encontra sob a forma de gases, vapores, poeiras, etc. Originam-se de operações
de transformação de matérias primas que liberam na atmosfera diversas
substâncias. São os chamados aerodispersóides.
• Via digestiva: Ocorre por meio de ingestão involuntária, pois em muitos locais ainda
existe o mau hábito de comer, beber e fumar no ambiente de trabalho, fora dos
refeitórios ou em locais não apropriados.
• Utilização de EPI’s.
Os vírus, bactérias, parasitas, fungos, protozoários, etc., são agentes biológicos que fazem
parte dos riscos ambientais a que estão submetidos os trabalhadores pelo contato durante
sua atividade profissional. São microorganismos que invadem o organismo humano e
causam diversas doenças, como a tuberculose, o tétano, a malária, a febre amarela, a
febre tifóide, a leptospirose, micoses, etc.
A ergonomia estuda as relações entre o homem e o seu ambiente de trabalho, sendo que o
termo ambiente relaciona-se com equipamentos, aparelhos, ferramentas, materiais,
métodos, processos e a organização do trabalho.
Os objetivos práticos da ergonomia são a segurança, a satisfação e o bem estar dos
trabalhadores em seu relacionamento com os sistemas produtivos. Para realizá-lo, a
ergonomia estuda diversos aspectos do comportamento humano na produção, além de
outros fatores importantes para o projeto de sistemas de trabalho:
• Alterações do sono
• Taquicardia
• Maior susceptibilidade a incidentes e acidentes
Enquadram-se neste aspecto diversos acidentes, tais como: choque elétrico, incêndios e
explosões, esmagamento, amputação, ferimento, acidentes com olhos, quedas, torções
dos membros inferiores, etc.
14 MAPA DE RISCOS
O Mapa de Riscos é uma das modalidades mais simples de avaliação qualitativa dos riscos
existentes nos locais de trabalho. É a representação gráfica dos riscos por meio de
círculos de diferentes cores e tamanhos, permitindo fácil elaboração e visualização.
É um instrumento participativo, elaborado pelos próprios trabalhadores e de conformidade
com as suas sensibilidades. O Mapa de Riscos está baseado no conceito filosófico de que
quem faz o trabalho é quem conhece os riscos. Ninguém conhece melhor a máquina do
que o seu operador. As informações e queixas partem dos trabalhadores, que deverão
opinar discutir e a CIPA deve elaborar o Mapa de Riscos e divulgá-lo a todos os
trabalhadores da empresa através da fixação e exposição em local visível. Serve como um
instrumento de levantamento preliminar de riscos, de informação para os demais
empregados e visitantes, e de planejamento para as ações preventivas que serão
adotadas pela empresa.
Como o próprio nome diz são dispositivos utilizados no ambiente laboral com o objetivo de
proteger um grupo de trabalhadores dos riscos inerentes aos processos
A melhoria das condições de trabalho depende muito do projeto do processo e, por isso, é
necessário que se realize uma análise prévia desses sistemas, antes de sua implantação
por profissionais especializados em segurança do trabalho, para que os riscos
ocupacionais sejam identificados e as medidas de proteção convenientes sejam adotadas
antes da liberação do processo. Respeitados esses critérios, os investimentos em
melhorias do processo são melhor otimizados, evitando-se o risco de paradas
desnecessárias para correção de anomalias.
Os EPC’S podem ser equipamentos simples, como corrimãos de escadas até sistemas
sofisticados de detecção de gases dentro de uma planta química.
Exemplos:
• Isolamento de fonte de ruído ou de calor;
• Sistema de ventilação / exaustão, no caso de riscos provenientes de gases, vapores
e aerodispersóides;
• Proteção nas máquinas e equipamentos;
• Enclausuramento de processos (radiações, laboratórios de microbiologia, utilização
de produtos químicos, etc.);
• Proteção em escadas, passarelas, rampas, etc.
Sempre que possível, deve-se optar pela proteção coletiva. As proteções individuais só
devem ser usadas como último recurso de proteção quando:
Em situações de atendimento às emergências, quando as medidas de proteção coletiva
forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra riscos de
acidentes de trabalho e doenças profissionais e/ou enquanto medidas de proteção coletiva
estiverem sendo implantadas.
substancias químicas tóxicas, alergênicas, dentre outras, que possam determinar doenças
ocupacionais.
16.1.1 Necessidade:
• Não há condições de eliminar os riscos oferecidos por máquinas, pelo método,
material ou pelas instalações.
• Não de pode controlar os riscos a que o trabalhador ficará exposto.
16.1.2 Seleção:
• Proporcionar adequada proteção contra os riscos em que o trabalhador ficará
exposto.
• Dar ao máximo conforto e ser o mais leve possível, deixando o trabalhador livre em
seus movimentos essências.
• Recomenda-se que ao adquirir o EPI, o empregador exija do fabricante cópia do CA
(Certificado de aprovação) do equipamento, emitido pelo MTE (Ministério do
trabalho e Emprego), além de cópia do CRF (Certificado de registro do fabricante)
ou CRI (Certificado de registro de importador).
16.1.2 Utilização:
• O nível de compreensão do trabalhador que vai usar o equipamento sobre a
necessidade do uso do EPI em sua atividade.
• As medidas disciplinares legalmente estabelecidas de que se pode lançar mão para
fazer com que o trabalhador use o EPI.
16.3 Classificação
Mangas – Têm a finalidade de proteger os braços contra agentes agressivos, tais como
metais em fusão, usinagem e esmerilhamento de peças, calor irradiado, riscos de corte,
etc.
Luvas – Têm a finalidade de proteger as mãos contra lesão provocada por materiais
escoriantes, abrasivos, cortantes, perfurantes, produtos químicos, materiais aquecidos,
choque elétrico, radiações, frio e agentes biológicos.
Classe II 17 kV Amarela
Classe IV 36 kV Laranja
Perneira de segurança
• Dispositivo trava-quedas
17.1 A análise de acidentes STP sem perda de tempo (sem afastamento) e CPT com
perda de tempo (com afastamento) é o estudo detalhado dos fatos e do local onde
ocorreu o acidente, determinando as causas, as conseqüências e os procedimentos
corretos para evitar novos acidentes. Deve ser elaborada logo após o acidente e deve ter
como participantes os supervisores, encarregados, líderes, facilitadores de segurança, o
acidentado (se puder), testemunhas, representantes da CIPA e o pessoal da Engenharia
de Segurança do Trabalho.
São calculadas taxas que determinam à freqüência (quantidade, independente dos danos
gerados) e a gravidade (severidade) dos acidentes em determinada empresa ou área
específica desta. São dadas pelas expressões:
HHT HHT
Onde:
EFETIVO = Numero de trabalhadores descontando os que estão afastados por motivos
diversos.
HHT: Número de horas homem trabalhadas (de exposição ao risco), no período de tempo
considerado
NA: Número de acidentes ocorridos (SPT e CPT) em um determinado período de tempo
SPT = Numero de acidentes sem perda de tempo ocorrido no período (Sem afastamento).
CPT = Numero de acidentes com perda de tempo ocorrido no período (com afastamento).
DP: Número de dias perdidos pelo trabalhador acidentado (entre o dia seguinte ao do
acidente e o dia da alta médica), em um determinado período de tempo. Não são
computados os acidentes SPT.
DD: Número de dias debitados, no levantamento estatístico, correspondendo aos casos de
acidentes com morte ou com incapacidade permanente, total ou parcial. É fixada
conforme tabela constante da NBR 14280.
Mo = D__
N
Md = d__
N
Tm = T__
N
ou Tm = G__
FL
17.3.3 - Tipo de Acidente - Quedas do mesmo nível, quedas de nível diferente, prensados
entre, prensados sob, batidas contra, envenenamento, esforço excessivo, etc.
17.3.4 - Parte do corpo atingida - Cabeça, face, olhos, membros superiores, tórax, região
lombar, membros inferiores, etc.
20 LEGISLAÇAO E NORMAS
Todas as questões referentes à Segurança do Trabalho no Brasil são regidas por leis e
normas que periodicamente sofrem alterações e, por isso, devem ser objeto de constante
atualização.
A seguir são descrias sucintamente algumas dessas normas, que são exigências dos
órgãos competentes, principalmente o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.
A CIPA deve ser composta por representantes da empresa (por nomeação) e dos
empregados (por eleição), de acordo com o quadro constante na NR5 e terão mandato de
um ano. O número de componentes é em função do número de trabalhadores a empresa e
do grau de risco da mesma. As empresas que não se enquadrem no referido quadro,
deverão nomear um designado responsável pelo cumprimento do objetivo desta norma.
O objetivo é a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a
tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção
da saúde do trabalhador.
A CIPA tem várias atribuições, sendo uma delas a elaboração do Mapa de Riscos, onde
identificará os riscos ambientais presentes no processo de trabalho.
O outro aspecto importante é que todos os seus membros titulares e suplentes, deverão
participar de curso de prevenção de acidentes, promovido pela empresa.
A Proteção Contra Incêndio é um assunto um pouco mais complexo do que possa parecer.
A primeira vista, imagina-se que ela é composta pelos equipamentos de combate à
incêndio fixados nas edificações, porem esta é apenas uma parte de um sistema, é
necessário o conhecimento e o treinamento dos ocupantes da edificação. Estes deverão
identificar e operar corretamente os equipamentos de combate a incêndio, bem como agir
com calma e racionalidade sempre que houver início de fogo, extinguindo-o e/ou
solicitando ajuda ao Corpo de Bombeiros através do telefone 193.
21.2.1 Combustível
É todo material que queima.
São sólidos, líquidos e gasosos, sendo que os sólidos e os líquidos se transformam
primeiramente em gás pelo calor e depois inflamam.
• Sólidos
Madeira, papel, tecido, algodão, etc.
• Líquidos
Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperatura ambiente. Ex.:álcool,
éter, benzina, etc.
Não Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperaturas maiores do que
a do ambiente. Ex.: óleo, graxa, etc.
• Gasosos
Butano, propano, etano, etc.
21.2.3 Calor
É uma forma de energia. É o elemento que dá início ao fogo, é ele que faz o fogo se
propagar.
Pode ser uma faísca, uma chama ou até um super aquecimento em máquinas e aparelhos
energizados.
O calor é uma forma de energia produzida pela combustão ou originada do atrito dos
corpos. Ele se propaga por três processos de transmissão:
21.3.1 Condução
É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio material, de molécula a
molécula ou de corpo a corpo.
21.3.2 Convecção
É quando o calor se transmite através de uma massa de ar aquecida, que se desloca do
local em chamas, levando para outros locais quantidade de calor suficiente para que os
materiais combustíveis aí existentes atinjam seu ponto de combustão, originando outro
foco de fogo.
21.3.3 Irradiação
É quando o calor se transmite por ondas caloríficas através do espaço, sem utilizar
qualquer meio material.
chama, se inflamam, e, mesmo que se retire a chama, o fogo não se apaga, pois essa
temperatura faz gerar, do combustível, vapores ou gases suficientes para manter o fogo ou
a transformação em cadeia.
Combustíveis Temperatura de
Ponto de Fulgor
Inflamáveis Ignição
pontos e temperaturas de alguns combustíveis ou
inflamáveis
Álcool etílico 12,6°C 371,0°C
Gasolina -42,0°C 257,0°C
Querosene 38,0°C a 73,5°C 254,0°C
Parafina 199,0°C 245,0°C
21.5.1 Casse A
21.5.2 Casse B
• Queimam em superfície;
21.5.3 Casse C
21.5.4 Casse D
Partindo do princípio de que, para haver fogo, são necessários o combustível, comburente
e o calor, formando o triângulo do fogo ou, mais modernamente, o quadrado ou tetraedro
do fogo, quando já se admite a ocorrência de uma reação em cadeia, para nós
extinguirmos o fogo, basta retirar um desses elementos.
Com a retirada de um dos elementos do fogo, temos os seguintes métodos de extinção:
extinção por retirada do material, por abafamento, por resfriamento e extinção química.
Recomendações:
• Instalar o extintor em local visível e sinalizado;
• Pode ser aplicado na forma de jato compacto, chuveiro e neblina. Para os dois
primeiros casos, a ação é por resfriamento. Na forma de neblina, sua ação é de
resfriamento e abafamento.
ATENÇÃO:
Nunca use água em fogo das classes C e D.
Nunca use jato direto na classe B.
• É o agente extintor indicado para incêndios da classe C, por não ser condutor de
eletricidade;
• Age por abafamento, podendo ser também utilizado nas classes A, somente em
seu início e na classe B em ambientes fechados.
21.7.2.3 Pó Químico
• Age por abafamento, podendo ser também utilizados nas classes A e C, podendo
nesta última danificar o equipamento.
21.7.2.5 Espuma
• Por ter água na sua composição, não se pode utiliza-lo em incêndio de classe C,
pois conduz corrente elétrica.
Além dos já citados, podemos considerar como agentes extintores terra, areia, cal, talco,
etc.
• Não usar martelo ou objeto semelhante para apertar a válvula de abertura dos
botijões;
• Ao constatar qualquer vazamento, fazer o teste para verificar o local exato com
espuma de sabão, nunca com fogo (chama);
Desligar a chave geral da residência, desde que não esteja no ambiente com gás;
Abandonar o local;
• Não extinguir de imediato as chamas, a não ser que haja grandes possibilidades
de propagação;
• Para se proteger do calor irradiado pelo fogo, sempre que possível, manter
molhadas as roupas, cabelos, sapatos ou botas.
• No caso de ter que atravessar uma barreira de fogo, molhe todo o corpo, roupas
e sapatos, encharque uma cortina e enrole-se nela, molhe um lenço e amarre-o
junto à boca e ao nariz e atravesse o mais rápido que puder.
• Não corra nem salte, evitando quedas, que podem ser fatais. Com queimaduras
ou asfixias, o homem ainda pode salvar–se;
• Não tire as roupas, pois elas protegem seu corpo e retardam a desidratação. Tire
apenas a gravata ou roupas de nylon;
• Procure conhecer todas as saídas que existem no seu local de trabalho, inclusive
as rotas de fuga;
EXERCÍCIOS:
1) Uma Empresa com 50 empregados, cada um trabalha 8 horas por dia e 5 dias por
semana. Calcule o número de HHT para 1 trimestre, considerando que em 1 mês a 4
semanas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: