2 Missões Rio | Convenção Batista Carioca

Expediente
SUMÁRIO
04|Palavra do Coordenador Geral de Missões Órgão oficial de informação da
Convenção Batista Carioca

05|Aos promotores
Diretor Geral

06|Agenda de Missões Rio Pr. Nilton Antonio de Souza

07|Música oficial da campanha Coordenador de Missões Rio

Pr. Ulisses Torres

10|Artigo - Quem vai levar esperança?

Comunicação e Marketing

11|Artigo - Compartilhando Esperança Tiago Pinheiro Monteiro (MTB 29.755/RJ)

13|Artigo - Quando a Missão é impactar vidas Projeto Gráfico e Diagramação

Leone Ferreira

16|Testemunhos
Utilize as informações abaixo para

18|Estudos para pequenos grupos enviar sugestões de pauta

Entre em contato com Missões Rio

Rua Senador Furtado, 12 - Maracanã
20270-020 - Rio de Janeiro (RJ)
Tel.: (21) 2569-0988
E-mail: evangelismoemissoes@batistacarioca.com.br
Site: www.missoesrio.com.br
Facebook: facebook.com/missoesrio

Todo o conteúdo deste material também se encontra

disponível em nosso site www.missoesrio.com.br. Além
disso, você encontrará vídeos e arquivos de nosso hino
oficial.

Pelo direito à esperança | Campanha Missões Rio 2017 3

 Palavra do Coordenador Geral de Missões

QUE NOSSO DEUS MISSIONÁRIO

CONTINUE ABENÇOANDO VOCÊ,
SUA FAMÍLIA E SUA IGREJA!
Começamos o ano de 2017 com muitas expectativas. Porém,
gostaria de lembrar um pouco da nossa caminhada até aqui.
Campanha de 2015: Rio: Minha cidade, Minha Missão!
Campanha de 2016: Cristo em mim, esperança para o Rio.
Campanha de 2017: Pelo direito à esperança.
Estamos relembrando esses temas porque gostaríamos de jus-
tificar a nossa escolha para 2017. Estamos partindo do plane-
jamento estratégico de Missões Rio que possui um crescimento
missiológico-pedagógico.
Campanha de 2015 - Envisionamento - Compartilhando a
visão de que o Rio de Janeiro também é um campo missionário.
Campanha de 2016 - Empoderamento - Levando as igrejas
e voluntários a perceberem que podem participar efetivamente
de uma capelania, seja financeiramente, orando ou como
voluntário.
Campanha de 2017 - Ferramentalização - Oportunizando
ferramentas evangelísticas e de discipulado para as igrejas
batistas do campo carioca através de treinamentos específicos
como a Escola Básica de Missões Urbanas e Workshops nas
igrejas locais.
fé, é preciso esperança. Por isso, nosso tema de campanha
se relaciona com o direito à esperança. Todos têm o direito
à esperança em Cristo Jesus, porém, como as pessoas terão
esperança sem conhecê-Lo? Romanos 10.14 afirma “Como,
pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão
naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há
quem pregue?”.
Dito isto, cremos que o ano de 2017 será um período de grande
mobilização missionária em nossa cidade. Temos a esperança
de que cada pastor e cada igreja irão se juntar a Missões Rio
nessa campanha tão importante para nossa cidade. Temos
esperança de que alcançaremos o alvo de R$804 mil reais,
que são necessários para sustentar os capelães-missionários
e os mais de 90 projetos sob a liderança de Missões Rio e
que dobraremos o número de irmãos mantenedores através do
PAM - Parceria na Ação Missionária.
Para isso, é fundamental que cada Pastor, cada Igreja e cada
Irmão membro de igreja batista se engaje nesse grande mo-
mento de celebração dos 500 anos da Reforma Protestante
e façamos um grande MOVIMENTO DE EVANGELIZAÇÃO.
Vamos juntos, proclamar a mensagem do nosso Salvador!

Missões e Reforma Protestante

O ano de 2017 será muito importante para todos os

protestantes do mundo. Comemoraremos 500 anos da Refor-
ma Protestante (31/10/1517), onde Lutero através de seu
manifesto público (95 teses) convida a todos a debaterem te-
mas relevantes à fé e o papel da igreja. Ele foi confrontado
através do trecho de Romanos 1.17 “o justo viverá pela fé”.

Como ter fé sem conhecer a Palavra (Romanos 10.17 - “de

sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.”) ?
Como ter fé sem ter acesso à palavra de Deus? Lutero lutou
pelo direito de proclamar a palavra de Deus de forma que
todos entendessem. Não existe fé cega, não existe fé surda,
não existe fé sem conhecimento.

A fé “é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a Pr. Ulisses Torres

prova das coisas que se não vêem”(Hebreus 11.1). Para se ter Coordenador do Departamento de
Evangelismo e Missões - Missões Rio

4 Missões Rio | Convenção Batista Carioca

 AOS PROMOTORES

S
e você já está acostumado a realizar companhas missionárias, o que vamos apresentar aqui pode não parecer nenhuma
novidade. Mas a ideia é fazer com que você entenda a preciosidade do seu ministério junto à sua igreja. Você, que
promove missões, tem a oportunidade de ser o canal que liga os investimentos de sua igreja à salvação de vidas que
normalmente não seriam alcançadas sem o esforço missionário denominacional.

Quando pensamos nesse esforço missionário, pensamos na união de igrejas que agem para que todos no Rio tenham o direito
de conhecer a verdadeira esperança. Essa consciência precisa ser norteadora. Ela é a bússola que nos conduz nos momentos
de perda de foco. As vidas que precisam conhecer a Cristo sempre estarão na lista de prioridades da igreja, porque obedecer
ao Ide é, acima de tudo, adorar a Deus.

Portanto, seja o elo que conduz a igreja pelo caminho da construção de uma espiritualidade missionária. Para isso, comece se
organizando e buscando pessoas que possam compor o seu Conselho Missionário. Esse grupo será responsável por sugerir os
objetivos missionários da igreja, propondo metas financeiras e de cooperação no campo, onde os missionários estão.

Siga os passos para uma campanha eficaz

Planeje com a liderança de sua igreja uma proposta real e significativa em termos de contribuição financeira e envolvimento no
campo;

Alinhe a visão de sua equipe, estimulando a leitura deste material, do nosso site e redes sociais;

Organize eventos missionários criativos;

Entre em contato com Missões Rio para agendar a visita de missionários;

Realize o lançamento da campanha de Missões Rio em sua igreja, estipulando alvos e objetivos;

Organize grupos de oração em prol dos desafios de Missões Rio;

Estimule a participação de membros no projeto Parceiros na Ação Missionária (PAM Rio);

Estimule classes de EBD ou Pequenos Grupos a visitarem os campos missionários do Rio de Janeiro.

Realize o culto de celebração, fechando o ciclo da campanha. Aqui você já terá o alvo financeiro de sua igreja e poderá contar
com testemunhos de pessoas envolvidas na campanha, além da presença de missionários.

Pelo direito à esperança | Campanha Missões Rio 2017 5

 AGENDA DE MISSÕES RIO

A vida é feita de oportunidades. A maioria delas passa e não volta mais. Fique atento(a) aos eventos que visam promover as
ações de evangelização em sua cidade e permita-se ser usado(a) por Deus no contexto carioca.

MAIO

Dia 20 - Encontro de Promotores e Vocacionados de Missões Rio

Dia 27 – Workshop de Capelanias e Lançamento da Campanha de Missões Rio - IB de Benfica

JUNHO A AGOSTO

Campanha de Missões Rio - Missões Urbanas

JUNHO

Dia 26 - Dia do missionário batista

JULHO

Dia 28 - Vigília Missionária

AGOSTO

Dia 31 - Encerramento da Campanha de Missões Rio

OUTUBRO

Dia 27 - Vigília Missionária

Dia 31 - 500 anos de reforma protestante

No site www.missoesrio.com.br e na página facebook.com/missoesrio

você acompanha detalhes dos eventos acima, tais como horários,
endereços e formas de participação.

6 Missões Rio | Convenção Batista Carioca

 Música oficial da campanha

Você pode fazer o download da música oficial da campanha em nosso site www.missoesrio.com.br

Pelo direito à esperança | Campanha Missões Rio 2017 7

8 Missões Rio | Convenção Batista Carioca
Pelo direito à esperança | Campanha Missões Rio 2017 9
 Artigo
QUEM VAI LEVAR ESPERANÇA?
M
ais uma vez, vamos falar sobre a necessidade de
levar esperança à nossa cidade. Mais uma vez,
nos preparamos para, temporariamente, orar pelos
missionários urbanos, ofertar para o seu sustento e
participar de algum evento da campanha missionária.
Agora, imagine um missionário que saiu do bairro onde mora-
mos, no Rio de Janeiro, para evangelizar na Síria. Todas as
suas orações e recursos são investidos na missão. Sua comi-
da, casa e contas são essenciais para que o evangelho seja
pregado ali. Ele, que agora está longe de sua terra-natal,
suplicaria a Deus que enviasse outros obreiros para evangeli-
zar sua família e amigos, pois eles também precisam de es-
perança.
O problema é que muitos de nós permanecemos na cidade
encarando a evangelização, a oração, a contribuição e
a busca da justiça do Reino de forma eventual. Queremos
viver o evangelho e, ocasionalmente, caso haja oportunidade,
pregar. Mas Paulo disse que a fé vem por ouvir a mensagem,
mediante a palavra de Cristo (Rm 10.17), e que Timóteo, assim
como nós, deveria pregar a palavra e estar preparado a tem-
po e fora de tempo (2 Tm 4.2). Jesus mandou ir pelo mundo e
pregar o evangelho a todas as pessoas (Mc 16.15). Ele disse
“...vão e façam discípulos (...) ensinando-os a obedecer...” (Mt
28.19-20). Por isso, não basta incluir um tempo do ano na
evangelização da cidade. A dedicação deve ser integral e
de todos.
Quem vai levar esperança aos presídios, às escolas, às uni-
versidades, aos hospitais e às unidades de socioeducação?
Quem vai alcançar os estrangeiros, os enlutados, os depen-
dentes químicos, os moradores de rua, as minorias, enfim, os
sem esperança?
Reconheçamos que, do mesmo jeito que não vamos à Síria,
não iremos a todos estes lugares e pessoas.
10
Então, parte da missão envolve enviar missionários para longe
e para perto, sustentando-os financeiramente, conhecendo os
desafios de alguns e intercedendo por eles.
Mas isso é parte da missão, porque se você é discípulo de
Jesus, ninguém pode ir em seu lugar. Diariamente, você deve
ir ao seu quarto para conhecer mais a Deus e a Sua vontade
em oração, arrependimento, confissão de pecados, estudo e
meditação na Palavra, sendo conduzido pelo Espírito à santifi-
cação. Deve ir ao resto da sua casa, pois sua família faz parte
da missão. Deve ir à escola, à universidade, ao trabalho, ao
supermercado, à festa, à praia, à reunião, ao ensaio ou ao
culto a fim de cumprir a missão de servir e amar em nome de
Jesus, para a glória de Deus. Deve ir e levar esperança expli-
cando o evangelho, compartilhando seu testemunho, fazendo
discípulos, promovendo justiça e paz. Deve deixar o Espírito
conduzir você para servir em alguns lugares onde outros já es-
tão indo e a outros lugares onde ninguém foi, ainda que sejam
poucas pessoas em poucos lugares. Deve ir como missionário
enviado ao povo do Rio de Janeiro.
Então, certamente, aquele missionário que deixou o Rio e foi
para a Síria ficará em paz, sabendo que Deus enviou outros
missionários com dedicação integral para evangelizar, levan-
do a esperança a todos na cidade maravilhosa.
Paz, alegria, esperança e graça,
Pr. Anderson Santos Barreto
Pastor da PIB Nova Jerusalém
Missões Rio | Convenção Batista Carioca
 Artigo

COMPARTILHANDO ESPERANÇA

A missão de Deus é realizada por muitas mãos. Como agência missionária dos batistas cariocas, Missões Rio oferece
um leque de oportunidades para quem precisa desenvolver a vocação ou deseja conhecer um pouco mais sobre o que
acontece em nossas áreas de atuação.

A vantagem de participar do nosso programa de voluntariado é o fácil acesso ao campo missionário, já que tudo acon-
tece bem aqui na cidade do Rio de Janeiro.

Projetos divididos em oito capelanias

Esportiva Socioeducativa

Atividades esportivas e o desejo de evangelizar é tudo o que você
precisa para fazer parte deste programa de voluntariado. Você
poderá assessorar a equipe de missionários ou, se for o caso, poderá
liderar um projeto missionário em sua própria igreja. Nós daremos
todo o treinamento necessário para que isso aconteça.
Prisional
Levar o amor de Cristo aos encarcerados pode ser a vocação de mui-
tas pessoas em sua igreja. Além de poder contribuir com o avanço
do evangelho nos presídios do Rio, participando das atividades com
nossos capelães, você também pode levar as necessidades sociais
dos nossos irmãos presidiários à sua igreja a fim de conseguir ajuda.
São necessidades como: produtos de higiene pessoal, literaturas, etc.
É preciso bom ânimo e disposição para participar do processo de
evangelização de adolescentes que cumprem medidas restritivas.
Geralmente a exposição dos princípios bíblicos acontece associa-
da a atividades esportivas ou culturais. Se você tem algum talento
esportivo ou desenvolve alguma atividade cultural (curso
profissionalizante, música, leitura, teatro, etc), então se enquadra no
perfil de voluntariado dessa capelania.
Aos enlutados
Diante do luto, muitas pessoas precisam de uma palavra de conforto
à luz das Escrituras. Precisamos de voluntários sensíveis e maduros,
que saibam consolar corações aflitos. Mas não se preocupe, pois
você será treinado e caminhará ao lado de nossos missionários,
aprendendo a lidar com cada situação que venha surgir.

Pelo direito à esperança | Campanha Missões Rio 2017 11

Estudantil Portuária

Escolas e universidades são grandes campos missionários no Rio. Se
você é um estudante com visão missionária, poderá ser bastante útil
a Deus como voluntário dessa capelania. Mas não se preocupe em
como você fará isso, pois temos a estratégia certa para que você
possa desenvolver um ótimo trabalho nesses ambientes.
Uma capelania que luta pelo bem-estar físico, emocional e espiritual
dos marinheiros. É um trabalho muito específico pela necessidade da
fluência na língua inglesa. Se você gosta de conhecer outras culturas,
tem facilidade em se comunicar em inglês e deseja alcançar vidas
para Cristo... este é o seu lugar.

Hospitalar Prevenção à Dependência Química

A cada ano, mais igrejas percebem a necessidade de alcançar
os enfermos hospitalizados. Ouvir, consolar e interceder são
algumas atividades desenvolvidas por essa capelania. Você
precisa saber o momento certo para falar sobre suas con-
vicções de fé e promover a tranquilidade aos corações aflitos.
Paciência é uma marca do voluntário hospitalar e o bom-senso
uma virtude sempre desejada.
Compartilhar informações de prevenção ao uso de drogas em esco-
las, igrejas e qualquer lugar que abra suas portas para a construção
de uma consciência livre do uso de entorpecentes. Além de gerar
informações voltadas à saúde e ao bem-estar social, o contato com
pessoas gera oportunidades de evangelização ímpares.

COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO DE

MISSÕES RIO
Acessando o site www.missoesrio.com.br/PAM , você deve escolher a opção “como voluntário” no campo “Desejo
participar da obra de evangelização”. Em seguida, conclua o cadastro informando seus dados pessoais. Em poucos
dias, você receberá um comunicado com informações sobre as necessidades do projeto de sua preferência, bem como
instruções sobre o serviço voluntário que irá realizar.

Outra forma é falar com os coordenadores de projetos:

Capelania Hospitalar Capelania Prisional Demais capelania

Miguel Kopanishin Pr. Claudio Barreto Pr. Ulisses Torres
(21) 99657-0198 (21) 98184-7018 (21) 97521-4851

Você também pode entrar em contato direto com o setor de Missões, pelo e-mail
evangelismoemissoes@batistacarioca.com.br ou pelo telefone (21) 2569-0988.

12 Missões Rio | Convenção Batista Carioca

 Artigo

QUANDO A MISSÃO É IMPACTAR VIDAS

U
ma mobilização missionária diferente de todas as outras
já realizadas durante o carnaval. Há mais de 20 anos,
o Impacto de Carnaval - como é conhecido o projeto
que leva voluntários a evangelizarem foliões - acontecia ape-
nas na região da Apoteose. Em 2017, a estratégia mudou e,
em diversos pontos da cidade e de outros municípios do Rio
de Janeiro, foi possível ver batistas e representantes de outras
denominações evangelizando em blocos e festas de rua.

Oficialmente, o Impacto de Carnaval 2017 contou com oito

pontos de trabalho - Abolição, Camarista Meier, Cascadura,
Coelho Neto, Mangueira, Parque Independência, Tijuca e Vi-
lar Formoso (São João de Meriti) -, mas as abordagens de rua
se espalharam por outras regiões, numa onda de multiplicação
que emocionou a liderança do projeto e empolgou as cente-
nas de voluntários envolvidos. para o crescimento. “A igreja local é a esperança para o mun-
do, já dizia Bill Hybels. E isso tem sido uma tônica no ministério
A parceria com as igrejas foi a responsável por alavancar o
de Missões Rio. Acreditar que a igreja local é a esperança
Impacto desse ano e provou que a cooperação é o caminho
para mandar pessoas para fora do país, para outros estados,
mas também é a esperança para transformar a nossa própria
cidade. Nosso desejo, enquanto departamento de missões da
CBC, é que toda a igreja assuma essa responsabilidade. Para
aquelas que já fazem isso, queremos acrescentar em novas
ferramentas. Para as que ainda não fazem, queremos ajudá-
las”, afirma o Pr. Ulisses Torres, coordenador de Missões Rio.

A mobilização desse ano contou com cerca de 500 pessoas

envolvidas, alguns de estados como Minas Gerais, São Paulo
e Rio Grande do Sul. Muitos desses voluntários simplesmente
buscavam opções diferentes para este Carnaval, até que
descobriram que poderiam viver uma experiência missionária
na cidade do Rio de Janeiro. Foi o caso de Elimar da Silva, de

Pelo direito à esperança | Campanha Missões Rio 2017 13

Juiz de Fora, MG. “Estava na minha casa pensando em como
fazer a diferença no carnaval. Comecei a procurar na internet
e achei, pelo Google, o site do Impacto. Gostei do que vi, li
e fiz minha inscrição. Amei a experiência!”.
Laís Alves Nogueira, membro da IB do Calvário em Niterói,
não pretendia participar do Impacto de Carnaval, mas aca-
bou ouvindo a voz de Deus e sendo enviada à comunidade da
Mangueira. Ali teve acesso às casas e conheceu realidades
que não apenas impressionam pelo nível da carência social,
mas pelo desejo de conhecer Jesus.
Laís teve a oportunidade de praticar métodos de abordagem
e comprovar que é possível revelar Cristo em situações im-
prováveis de aceitação. “Essa questão de ir nas casas e falar
do amor de Deus às pessoas me impactou muito. Nunca tinha
feito isso e agora quero fazer no meu bairro, na minha rua.
Deus já tinha falado isso comigo e vi que o impacto foi algo
de Deus para a minha vida porque eu não pretendia partici-
par, mas acabei vindo para praticar essa estratégia”.
Brancos para a colheita
Nas ruas, a ansiedade e timidez deram lugar à coragem e de-
terminação das equipes. Em cada esquina, duplas se relacio-
navam com moradores e explicavam o plano de Deus para a
humanidade. A cordialidade, o sorriso nos lábios e a simpatia
no olhar – características de quem conhece o amor de Cristo
– abriu portas e tornou o ambiente de folia propício para a
colheita. Em Pilares, no Bloco O Gato te Ama, a equipe da
Igreja Batista de Abolição foi milagrosamente recepcionada
pelos organizadores da festa de rua. Dez minutos após a pre-
sença da igreja no local, ouviu-se uma voz informando o obje-
tivo do grupo de evangélicos e reforçando a ideia de respeito
mútuo e da boa convivência.
“É uma experiência totalmente nova para a gente a atuação
em blocos de rua. Graças a Deus só tivemos experiências
boas. Teve o medo inicial, por não saber como as pessoas
reagiriam… mas foi muito bom. Tivemos uma experiência de
uma pessoa do bloco nos reconhecendo e falou que éramos
uma igreja séria e que o movimento também era sério. Falou
para as pessoas do bloco ouvirem a gente e demos graças
a Deus. Vimos muita gente afastada do evangelho, pessoas
chorando ao ouvir sobre o amor de Cristo e uma das ca-
sas, inclusive, abriu as portas para que pudéssemos conversar
com a família. Enfim, uma experiência muito boa”, contou o
Pr. Flavio Pereira da Silva, titular da IB Abolição.
14
Franklin Augusto Pereira da Silva, membro da PIB em Paciên-
cia, foi voluntário na base da Igreja Batista Central de Coelho
Neto. Ele explicou que essa foi sua terceira participação no
impacto, mas, dessa vez, o que chamou sua atenção foi a
fundamental mudança de perspectiva que compartilha com as
igrejas a responsabilidade da evangelização. “Eu me converti
no carnaval e voltar e falar daquilo que eu vivi é surpreenden-
te! Esse novo sistema de trabalho com polos não só estimula a
igreja a estar nas ruas, mas mobiliza membros que atuam na
cozinha, na manutenção e nos servem de todas as formas. Às
vezes, apenas nos servindo um copo com água... mas isso é
relevante demais para o Reino!”.
24H DE ORAÇÃO
Na Tijuca, grupos de oração se mobilizaram para a
cobertura espiritual do evento. Em sistema de turnos, esses
voluntários permaneceram conectados com as equipes do
campo e, em tempo real, intercederam pelas dificuldades
e agradeceram a Deus pelas vitórias. “Foi a primeira
vez que incluímos as 24h de oração e os grupos que
estão aqui na sede reunidos estão animados. A forma de
organização foi muito feliz”, apontou o pastor Ulisses.
O responsável pela inovação foi o coordenador de
Intercessão Ilson Ferreira, que falou um pouco sobre
este novo formato. “Desde o meu primeiro Impacto de
Carnaval tive uma experiência muito interessante na
intercessão. E, depois, em outros projetos, pude trabalhar
mais de perto, na liderança. A partir desse ano, numa
inovação maravilhosa, tivemos uma equipe que cobriu
todo o evento com 24h de oração. Dividimos em três
turnos que oraram 4h e descansaram 8h”. Para o próximo
ano, Ilson espera um grupo ainda maior de oração e faz
o apelo: “Fica o nosso convite para que, em 2018, você
também faça parte disso. Seja abençoado através do
Impacto de Carnaval e venha corroborar para que a
gente entregue algo excelente par o nosso Senhor Jesus,
aquele pelo qual nós estamos aqui”.
Missões Rio | Convenção Batista Carioca
Pelo direito à esperança | Campanha Missões Rio 2017 15
 Testemunhos
A ESPERANÇA QUE TRANSFORMA VIDAS
COMPAIXÃO PELOS QUE SOFREM
C
ompaixão é um sentimento transformador e é justamente
um elemento essencial para quem atua na Capelania
Hospitalar. Um coração compassivo conduz a Palavra
de Deus de maneira ímpar aos corações necessitados.
A compaixão e a Palavra foram os elementos da abordagem
realizada pelo nosso missionário Pr. Miguel Kopanishin, con-
forme seu relato abaixo:
Ao entrar no quarto deste paciente, dei-lhe uma boa tarde e
perguntei: “Como está o senhor?”
Com um olhar distante e perdido, disse: “Está muito difícil viver.
Estou sozinho. Minha esposa não cuida mais de mim. Me sinto
largado. Sem qualquer esperança. Sabe, tive dois derrames
muito fortes e que deixaram sequelas irreversíveis no meu cor-
po. Não posso mais andar e nem me movimentar. Não tenho
força para mais nada. A minha vida acabou, pastor. Tenho 30
anos de casado, mas a minha esposa já não aguenta mais
tanto sofrimento. Já pedi a Deus para morrer. Espero que ele
me leve logo”.
UMA FÉ ATIVA
A
ação voluntária continua sendo um elemento fundamen-
tal no contexto de transformação social. Em dezembro
de 2016, cinco socioeducandos concluíram o curso
de Instalações Elétricas promovido pela capelania so-
cioeducativa de Missões Rio. O conteúdo foi ministrado pelo
voluntário Fábio Fonseca de Souza, profissional da área e
membro da Igreja Batista em Cabuis, em Pedra de Guaratiba
(RJ).
“Eu era dependente químico e vi no evangelho a saída para
essa questão. Desde então eu tinha muita vontade de ajudar
na transformação de vidas”, explicou Fábio, que, ao lado de
sua família, transmitia a alegria da realização de seu chama-
do. Mas, durante o processo do curso, não foram apenas
16
Pude ouvir o sr. R. colocar toda a sua dor e compartilhar com
ele da força do amor e da paz que só Cristo nos dá quando
voltamos o nosso pensamento e coração para Jesus. Ele me
ouviu atento e, com os olhos cheios de lágrimas, concordava
com a palavra de Deus. Naquele momento, ela se tornou o
refrigério para a sua alma e coração que encontravam-se em
um deserto.
Li com ele o Salmo 23, dizendo que temos um grande pastor
que cuida de nós, que se importa com cada um de nós e, por
isso, ele era importante para Jesus. O sr. R. ficou mais calmo e
ali pude orar com ele, expressando o amor de Cristo.
Não é fácil, mas continuo levando a mensagem deste evangelho
que muda vidas. E esta vida está mudando. Acompanharei
para que ele tome uma decisão por Jesus.
Que Deus abençoe os irmãos neste grande trabalho mis-
sionário!
Pr. Miguel Kopanyshyn
flores. Na última turma, de um grupo de 32 alunos, apenas
cinco meninos concluíram o curso.
O alto índice de evasão é típico de adolescentes cumpridores
de medidas socioeducativas e chega a desanimar muitos vol-
untários. Neste caso, o foco total na missão foi essencial para
a continuidade. Além disso, a alegria pelos que chegam até
o fim funcionou como estímulo para a manutenção do curso.
Esta foi a segunda turma formada e, segundo Fábio, o mais im-
portante é que pessoas que antes estariam envolvidas em situ-
ações criminosas, hoje possuem ferramentas para se tornarem
produtivas para a sociedade. “As pessoas costumam julgar as
outras , mas é difícil ter quem estenda a mão para acolher”,
comentou Fábio.
Missões Rio | Convenção Batista Carioca
A formatura aconteceu numa sala da unidade semiaberta
do Degase, em Santa Cruz. Os familiares dos formandos
estavam presentes e viveram momentos de grande emoção
durante a cerimônia, que teve direito a apresentação musical
com canções cristãs previamente ensaiadas pelos meninos. Em
nome da direção daquela unidade, um funcionário agradeceu
à presença de Missões Rio, ressaltando este trabalho como
parte importante na etapa de ressocialização dos internos.
Uma mãe, evangélica, agradeceu a Deus por não ter se esque-
cido de seu filho mesmo naquelas condições. Lembrando da
época em que orava a Deus, pedindo para que Ele “freasse”
IMPACTANDO VIDAS NO CARNAVAL
E
stávamos numa praça, onde tinha um foco muito grande
de crianças e um baile funk também. Ali fizemos uma
peça teatral e depois aplicamos o plano e salvação para
um número até reduzido de crianças. Algumas delas nós pega-
mos o contato e elas aceitaram a Jesus como o Senhor de suas
vidas.
Eu estava anotando o contato de uma criança e ela falou: - Tio!
Você também tem que passar o seu contato!
Eu anotei o meu contato e dei para ele. No dia seguinte, pela
manhã, meu celular emite um aviso e era a mensagem dele: -
Oi, sou eu. O menino da praça.
Então eu vejo que nós podemos dar continuidade no contato
com as pessoas que a gente alcança. Podemos visitar e man-
ter relacionamento. Então, o Impacto de Carnaval é algo que
eu não quero mais deixar de participar.
Rodrigo Ramos
A
s experiências são inúmeras. Foram muitas experiências
boas. Eu fiquei impactado com a presença de Deus e
como as pessoas estavam sedentas da presença de
Deus. Muitas pessoas desviadas, agnósticos, de todos
os tipos de religiões... mas que davam atenção à Palavra e
isso me surpreendeu muito. As equipes são muito dedicadas,
os treinamentos... participei de um treinamento muito rápido,
mas que fez toda a diferença! Eu desafio todos a terem essa
experiência.
Cristian Oliveira
H
avia participado em 2015 e retornei em 2016 porque a
experiência foi maravilhosa. A minha experiência nesse
ano foi voltada para evangelismo infantil. A gente teve
um treinamento para passar a Palavra de Deus. A gente apren-
de técnicas que possam atrair esse público e a gente vai fa-
lando do Plano de Salvação, da importância de acreditar em
Deus, oração e como isso transforma as nossas vidas.
Evangelizar no Carnaval é um desafio grandes. Muitas coisas
Pelo direito à esperança | Campanha Missões Rio 2017
seu filho, apontou o trabalho de capelania como sendo este
cuidado divino para com aqueles que estão em condições de
liberdade restrita.
Fortalecer a igreja local no cumprimento de sua missão é um
lema defendido por Missões Rio. A participação de Fábio,
representando sua igreja, é um exemplo de que é possível
proporcionar oportunidades de crescimento para aqueles que
desejam assumir seus chamados. “Todos temos uma missão.
Para mim é uma experiência única… da gente com Deus.
A gente precisa sentir o chamado e dar fruto,” concluiu o
voluntário.
chamam a atenção. Abordar as pessoas é algo bem difícil,
mas vemos no olhar das pessoas a sede por Deus e por amor.
E mesmo com alguma resistência a gente consegue levar um
pouquinho dessa Palavra. A gente percebe o desejo de con-
hecer a Deus e as pessoas reconhecem Deus como um ser
maior, que cuida de nós e que nos ama acima de qualquer
coisa.
A maior dificuldade no Carnaval é o excesso de informações,
de coisas que chamam a atenção das pessoas e, para fo-
carem em sua mensagem, tornam um pouco difícil. Mas é pos-
sível marcar a vida das pessoas como uma palavra vinda de
Deus.
É uma experiência extraordinária em termos de evangelização.
Impactante para quem participa em termos de questionar a
sua vida cristã e seu conhecimento da palavra, o que você
vive no seu dia a dia. A gente prega uma verdade e a gente
precisa viver isso. É maravilhoso!
Natalia da Silva
A
companho o trabalho já há algum tempo, mas em
2016 participei efetivamente da ação evangelística.
Como lideramos o grupo, ficamos supervisionando
equipes e acompanhando o desenvolvimento, dando orien-
tação e suporte espiritual. Certa vez, um rapaz, que acabou
de ter sido abordado, passou por mim com os olhos cheios
de água. Com um folheto na mão, ele conversava com Deus
e agradecia a Deus pela oportunidade de ter sido abordado.
Com certeza ele escutou algo de Deus que o fez rever sua
vida. Foi uma cena marcante pra mim naquele momento.
O retiro espiritual tem o seu valor para a igreja. É importante
para a comunhão da igreja, mas existe algo que não obser-
vamos durante os anos: o carnaval só cresceu. Será que ele
cresceu justamente porque a igreja se retirou? Onde há luz, as
trevas não podem dominar e quando a luz se retira, as trevas
dominam. A igreja inserida com o objetivo de alcançar os que
estão se perdendo é mais do que importante. É fundamental
para uma nova realidade no Rio de Janeiro. Como uma ex-
periência do desenvolvimento do Reino de Deus aqui.
Rodrigo de Moraes
17
 Pequenos Grupos
ESTUDOS PARA PEQUENOS GRUPOS
ALMA LIVRE
Pr. Alexandre Aló
Alma Livre em Salmos 51
O
direito à Esperança só existe por causa do amor de
Deus aos homens. Originalmente não temos esse di-
reito. Somos pecadores e tendenciados ao pecado
por nossa própria inclinação. Mas, pela graça de Deus, por
seu amor a nós, pelo sacrifício de Jesus Cristo e pela ação do
Espírito Santo, é nos dado esperança e, por tudo isso, nos é
dado o direito de sermos envolvidos por ela. Mas, a Esper-
ança só será ativada, efetivada e homologada quando a alma
se desprender do pecado. É isso que Lutero tinha em mente na
Reforma, a justificação pela graça. A Esperança é pela graça.
I - O homem nunca terá uma alma livre enquanto for escra-
vo de seus pecados
1.1 “SALMO DE DAVI”, é bem aceita a ideia de que Davi
compôs este salmo em alusão ao seu encontro com o profeta
Natã, quando este o lembra do adultério e assassinato por
conta de seu caso com Bete-Seba. Faz sentido seu grito em
letras e versos quando clama “Ó DEUS, DÁ-ME o perdão por
causa do teu grande e fiel amor. Apaga a terrível mancha dos
meus pecados pela tua misericórdia”. Somente um grande
amor pode apagar aquilo que nada pode dar esperança.
Vale lembrar: “O coração do problema humano é o proble-
ma do coração humano” - John Stott.
18
1.2 “Limpa-me completamente da minha culpa” - Dos ver-
sos 2 a 6 podemos ver porque Davi é reconhecido como um
homem segundo o coração de Deus (1 Samuel 13.14). Não é
infalível, mas pronto para se arrepender sinceramente. Ao ser
confrontado, não dá desculpas, não se justifica, porém se der-
rama. Repare, Davi nunca volta ao mesmo pecado confessado
e arrependido. Reconhece seu abismo sem fim, porém, tem sin-
cera esperança do socorro de Deus. Não deposita esperança
em coisas que possa fazer, em sacrifícios que possa prestar,
mas exclusivamente na graça divina a qual é alcançada.
II - O homem nunca será livre enquanto for prisioneiro de
sua arrogância
2.1. “Cria em mim ó Deus, um coração puro” - Dos ver-
sos 7 ao 11 Davi rasga as vestes da alma, prefere a nudez
espiritual que as vestimentas da hipocrisia. Sabe que o salário
do pecado é a morte e, provavelmente, se lembra do livramen-
to da morte pelo sangue do Cordeiro e suplica: “Purifica-me
com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e mais branco do que
a neve serei”. A Bíblia sinaliza a purificação de pecados: “
(...) Vocês ficarão limpos e brancos como a neve (...)” (Isaías
1.18), e há mais menções em Efésios 5.25-27; Romanos 3.25
e Hebreus 9.25.
2.2 - “Não me expulses da tua presença nem tires de mim
o teu Santo Espírito” - O direito a Esperança é consequência
de uma busca de um coração puro. Nascemos em impureza
Missões Rio | Convenção Batista Carioca
e genuinamente somos impuros, porém, nosso coração pode
ser trocado por um coração novo, com inclinações novas.
Para isto deve deixar a arrogância e assumir a humildade de
reconhecer que não é capaz de alcançar esses objetivos sem
ajuda de Deus.
III O homem nunca terá uma alma livre enquanto não colocar
sua vida à serviço de Deus
“Dá-me de volta a alegria da tua salvação”
Davi sabia que não bastava um reino, uma coroa e um cetro.
Fazia-se necessário dar sentidos a essas coisas. Muitas pes-
soas conquistam seus objetivos, mas a vida perdeu o sentido.
Outras possuem o que muitos possuem, mas suas conquistas
são vazias. Percebem que estar assentado sobre um trono não
é suficiente.
Davi quer mais, deseja estar limpo, sem culpa, sem crime, sem
remorso e pede que seja justificado, que haja esperança ao
cativo. Ele se sente cativo, assim como muitos detentos, pri-
sioneiros de seus pecado e delitos, que pagam sua pena em
O HOMEM DE GADARA: DE MONSTRO A MISSIONÁRIO
Pr. Samuel Moutta
Marcos 5:1-20
É
impressionante como Jesus valoriza a vida humana!!!
Ele atravessou o lago enfrentando tempestade em bus-
ca de um único homem, problemático e perigoso,
vendemoninhado, mas que era alvo do amor de Deus.
Uma alma vale mais que o mundo inteiro! Deus se importa
com cada pessoa, olhando o sofrimento e as necessidades de
cada um, pronto a ajudar.
1. O homem de Gadara antes de Jesus: um monstro (v. 1-5)
Fico imaginando o dia em que nasceu aquele bebê: que
alegria para sua família! Quantas esperanças depositadas
naquele menino, no desejo de que fosse bênção para o seu
tempo. Porém, Satanás destruiu aquela vida de tal forma que
o homem tornou-se um verdadeiro monstro:
• ele andava possesso (“legião” era uma companhia romana
de 6 mil soldados, o que dá a indicação da quantidade de
demônios que havia naquele homem);
Pelo direito à esperança | Campanha Missões Rio 2017
presídios, são assistidos pela Capelania da CBC, e também
precisam experimentar essa esperança que Davi alcançou.
Homens e mulheres ainda não sabem que existem essa esper-
ança. Precisamos conscientizar nosso povo de que da mesma
maneira que Davi teve sua alegria restaurada, Deus não faz
acepção de pessoas e não despreza o que tem o coração
arrependido por pior que tenha sido o pecado e/ou crime
(Salmos 51.17b).
Compartilhar:
a) Quando você é confrontado com seu pecado, você busca
justificativas para o mesmo, ou busca em Deus o perdão?
b) Que atitudes práticas você tem tomado para ter um coração
limpo e humilde diante do Senhor?
c) O pecado de Davi foi perdoado por Deus, e ele é
conhecido como “Homem segundo o Coração de Deus”, você
é capaz de levar esperança a pessoas imperfeitas, cheia de
pecados que carecem da graça de Cristo?
• ele morava entre os sepulcros - havia perdido todo o contato
social e familiar; ele andava nu, gritando e ferindo-se com
pedras.
• Ninguém tinha força para dominá-lo. Nem a polícia, nem
a medicina, nem a família, nem ele mesmo... Quebrava as
cadeias e fugia para continuar preso e escravizado por
Satanás.
É assim que vive o homem escravizado por Satanás: se
destruindo nas drogas, na prostituição, na corrupção, no vício,
na mentira, no erro. Satanás destrói o amor próprio, o senso
de pudor, os valores, denegrindo e humilhando a criação de
Deus.
2. O homem de Gadara se encontra com Jesus: a transfor-
mação (v. 6-14)
Quando aquele monstro se encontra com Jesus, um milagre
acontece: o homem é totalmente transformado! Ele agora está
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vestido, assentado, em perfeito juízo. O que Satanás destrói,
Deus restaura! De fato, Deus não tem lata de lixo! Ele pode
restaurar qualquer vida, por mais complicada que pareça a
situação, devolvendo a dignidade humana ao que crê no
Evangelho. Aquele homem, que “ninguém podia dominar”,
agora está cheio de domínio próprio, cheio de Deus. Nunca
mais foi o mesmo!
É interessante destacar, contudo, a reação da população
daquela cidade. Ao invés de festejar, celebrar e se alegrar,
eles lamentam o fato de que os demônios destruíram uma ma-
nada de porcos, que se precipitou no despenhadeiro. Parece
que, para eles, a vida humana valia menos que os porcos...
Eles não agradecem a Jesus pelo milagre, mas o expulsam da
cidade...
Me parece que a sociedade de nosso tempo está fazendo
como aquelas pessoas. Os valores estão tão invertidos que a
vida humana não é valorizada e o milagre da vida ou da nova
vida não é celebrado. E pior: muitos estão expulsando Jesus
da cidade, das escolas, da família, de suas vidas.
3. O homem de Gadara com Jesus: se torna um missionário
(v. 15-20)
Jesus o envia de volta à sua casa, aos seus familiares, amigos
e vizinhos, para anunciar o que Deus havia feito por ele. Ele
foi a Decápolis (dez cidades da região de Gadara) e todos
se admiraram! Ressalto que não foram alguns, poucos, apenas
os seus pais, mas todos se admiraram com o seu testemunho
de uma vida transformada pelo poder do Evangelho de Jesus
Cristo.
“SAINDO DA ZONA DE CONFORTO PARA LEVAR A ESPERANÇA A TODOS”
Pr. Celmir Guilherme M. Ribeiro
A
o lermos o texto de Mateus 14-23-33, podemos ti-
rar algumas preciosas lições para a nossa vida
diária. Os fatos aconteceram entre três e seis horas
da manhã (quarta vigília). O barco, onde se encon-
travam os discípulos, já estava bem distante da margem.
Um vento forte e contrário bateu violentamente contra ele.
As ondas o arremessaram de um lado para outro quando,
de repente, os discípulos viram um vulto caminhando em
sua direção. Com medo, deixaram-se levar pela fantasia
ou pelo pensamento da época. Crendo ser um fantasma,
ficaram amedrontados e tomados de pavor, não pela tem-
20
O homem que era um monstro foi transformado pelo poder
do Evangelho e se tornou um missionário entre seus familiares,
amigos e vizinhos. O testemunho do que Jesus fez por ele era
tão impactante que o próprio Jesus o comissionou. Ele não
se envergonhou. Não se acovardou. Não se omitiu. Não se
calou. Não se distraiu da missão. Não se ocupou com outras
atividades ou compromissos. Ele foi aos seus amigos, vizinhos
e parentes e testemunhou poderosamente do poder de Cristo
Jesus em sua vida. Que lição para nós! Que exemplo a ser
seguido!
Precisamos atentar para isso ainda hoje. Temos que desen-
volver Relacionamentos Discipuladores com os nossos vizinhos,
amigos e familiares, testemunhando a eles do que Jesus fez por
nós e apresentando a boa mensagem do Evangelho. Temos
que trazer esses amigos e parentes aos PGMs, à igreja, e ao
conhecimento de Jesus!
Para compartilhar:
a) De que maneira você observa as artimanhas de Satanás
para destruir a vida humana em nosso tempo?
b) Como você pode ser instrumento da salvação de Jesus para
essas pessoas aprisionadas por Satanás?
c) Você poderia compartilhar como Jesus tirou você das prisões
de Satanás e te deu nova vida?
d) De que maneira o nosso PGM pode ser intencional em teste-
munhar de Jesus para os nossos familiares, vizinhos e amigos?
pestade, pois eram pescadores e estavam acostumados com
ela, mas pelo o inusitado de um homem que caminhava sobre
as águas em sua direção. Os discípulos gritaram apavorados!
Mas Jesus, com uma voz suave, disse: “Tende bom ânimo,
sou eu, não temais”. Diante daquela circunstância, Jesus trouxe
uma palavra de consolo e esperança àqueles homens. Pedro,
então, pediu para ter com ele a fim de testificar se realmente
era o Cristo quem os chamava. Porém, devido ao medo, Pe-
dro começou a afundar nas águas e clamou pelo Mestre que
prontamente lhe estendeu a mão e lhe questionou sobre a fé.
Logo, ambos, entraram no barco e a tempestade cessou. To-
Missões Rio | Convenção Batista Carioca
dos os discípulos, pasmados, adoraram ao Senhor dizendo:
“És verdadeiramente o Filho de Deus”.
Lições para os nossos dias
1 - Nossa zona de conforto - Alguns sabem que o melhor
lugar para se estar durante uma tempestade no mar é dentro
de um barco e não nas águas, onde a correnteza pode nos
tragar. O barco é nossa área de conforto. É o local onde
muitos de nós jamais deseja sair. Temos medo de nos arriscar,
medo de nos machucar. Às vezes ficamos conformados com
a situação e nos esquecemos que, como crentes em Cristo
Jesus, precisamos levar esperança aos que perecem. Nós es-
tamos em missão com Deus e não precisamos temer diante das
adversidades da vida. Não podemos ficar apavorados, petri-
ficados e acomodados diante das tempestades deste século.
2- Não façamos nada sem consultar a Deus – Pedro é um
homem de fé. Em meio à dificuldade ele sai de sua zona de
conforto para ser confortado por Deus. Ele sai do barco, assim
como Deus às vezes nos chama para sairmos do conforto de
nossas Igrejas a fim de nos encontrarmos com ele lá fora, onde
vidas estão sendo ceifadas sem esperanças, pois faltam pes-
soas disponíveis para o trabalho que o Senhor nos convocou.
Contudo, vemos que Pedro foi um homem prudente e cheio
do temor de Deus. Ele não sai do barco sem antes consultar
a Deus: “E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor se és tu, man-
da-me ir ter contigo por cima das águas”. Só depois de ouvir
o VEM de Jesus, que ele foi ao seu encontro. Hoje, Cristo nos
faz o mesmo chamado. Ele nos convoca a sair do barco do
nosso comodismo, da religiosidade, do ativismo, para fazer-
mos parte do seu chamado: “Ide por todo o mundo, pregai o
evangelho a toda criatura” (Mc 16,15).
3 - Saindo do conformismo e levando esperança – Pedro,
alheio a todo o pavor de seus colegas, houve a voz de Deus
UM CONVITE PARA DESCANSAR
Pr. Alexandre Aló
V
ivemos um momento histórico no Brasil que traz mui-
ta desesperança porque não vemos uma sinalização
clara de que as coisas vão mudar para melhor. Vemos
movimentos de lutas por mudanças que visam pequenos e par-
ticulares interesses. Eles creem que serão essas mudanças que
trarão algum resultado efetivo para suas vidas. Uma mudança
atrás da outra ao longo dos séculos e de uma maneira avas-
saladora. Essas mudanças quebraram paradigmas importantes
da nossa sociedade, derrubaram cercas que traziam mais se-
Pelo direito à esperança | Campanha Missões Rio 2017
e vai ao encontro do Senhor. Contudo, as dificuldades no
percurso o fazem desanimar na fé e afundar nas águas. Meus
amigos leitores, quantas vezes não somos iguais a Pedro?
Começamos bem a obra, porém, devido aos “ventos” contrári-
os, ficamos desanimados e afundamos nos sonhos que Deus
tem para nós. Esmorecemos na fé e desistimos durante a pele-
ja. Até desejamos sair da nossa “zona do conforto”, mas da-
mos ouvidos as pessoas que não querem ver a obra de Deus
indo avante. Damos mais créditos a essas pessoas do que ao
próprio Senhor. Na experiência de Pedro, vemos que ele cla-
mou o nome que é sobre todos os nomes. Ele clamou por Jesus
o qual, de imediato, estendeu a sua mão e o ergueu. Jesus é o
Senhor da missão. Ele é o motivo da esperança e deseja que
cada um de nós sejamos seu missionário, seja nos presídios,
nas escolas, nas universidades, nos portos, nos hospitais, nos
cemitérios. Aonde houver uma pessoa em nossa cidade pre-
cisando de esperança, é ali que devemos estar. Após Jesus
entrar no barco a tempestade cessou e eles chegaram à terra
de Genesaré, onde muitos foram curados (vs 34-36).
Conclusão – Meus amados irmãos, saiamos da nossa área
de conforto. Ouçamos o chamado de Jesus. Não se impor-
tem com as circunstâncias. Continuem andando ao encontro
do Senhor e cumprido o Seu chamado! Que o Senhor nos
abençoe.
Perguntas para reflexão em grupo:
1 - Qual a sua zona de conforto? Você é capaz de abrir mão
de sua segurança para seguir a Jesus?
2 - Diante das adversidades, você fica petrificado, apavorado
ou confia nas palavras de Jesus?
3 - Diante da experiência de Pedro, qual a aplicação que
você pode fazer em sua vida para levar o a esperança a
todos que precisam?
gurança. As mudanças não fizeram do mundo um lugar melhor
para viver. As pessoas não são mais felizes agora do que 50
anos atrás. Podemos ter um mundo mais confortável, mais práti-
co, mais rápido, mais conectado, porém, não mais feliz, não
mais seguro e não mais confiável. O mundo não está melhor.
As pessoas vivem sem muita esperança e, quando têm, deposi-
tam em questões efêmeras e frágeis. Muitos estão cansados
das mesmas promessas, dos mesmos porquês, das mesmas
21
coisas e da ausência de algo mais sólido no horizonte. Boa
parte da sociedade não tem uma boa perspectiva de amanhã
ou do amanhã, por isso sofrem hoje no hoje. Contudo, Jesus
viveu entre nós em meio às mesmas circunstâncias e denun-
ciou que nada daquilo que estava diante daqueles milhares de
olhos eram as coisas que verdadeiramente deveriam ter o valor
que recebiam.
Diante disto um convite.
Um convite para descansar
Texto: Mat. 11:28-30
1 - Descansar das culpas passadas
1.1 - Somos pecadores
Somos fábrica de pecados. Nossa natureza é pecadora. O
problema consiste quando a pessoa se convence de que não
está errada. Por isso, persiste no pecado e o encobre com suas
próprias desculpas ou explicações que em nada justificam.
O pecado consiste em dialogar com as coisas ao invés de
com Deus. Na caminhada da estrada das decisões, as pes-
soas trazem por bússola, ou GPS, argumentos e conhecimen-
tos humanos. Deixam Deus para depois. Um dos grandes
problemas da humanidade é pensar consigo mesma, ou seja,
refletir com seus pressupostos, convicções, ou com seus apren-
dizados em detrimento daquilo que a Palavra de Deus ensina.
Isto é perigoso. Para muito, mais vale um bom jargão do que
a Palavra de Deus. As pessoas precisam admitir suas culpas,
seus pecados. Reconhecer o quanto é o único responsável por
isto. Temos que admitir: “Não há um justo, não há um sequer
... (Rm 3:10,23).
1.2 - Somos culpados desses pecados.
Vi muitas pessoas amargas e azedas projetarem suas descul-
pas culpando pais, mães e todo tipo de gente que fez ou
deixou de fazer alguma coisa. Alguns, não poucos, de-
bruçam-se sobre essas histórias e delas fazem suas desculpas
obtusas.
Na verdade, não é o que aconteceu no passado, mas o que
a pessoa deseja projetar nos relacionamentos de agora. Paulo
ensina que devemos deixar s coisas do ontem no passado (Fp.
3.13-14). Deus deixa muito claro que esse cansaço é aliviado
por Jesus. Mas a pessoa precisa parar e decidir assumir que
nada justifica ser o que é fora do padrão de Deus.
Machucar pessoas hoje por conta do passado não é de Deus.
Pessoas amargas, rancorosas, vingativas, seletivas, que usam
de meios não oriundos dos frutos do Espírito (Gl 5.22-23) como
padrão de vida, ainda não experimentaram esse descanso.
Se é que o Espírito de Deus habita nessa pessoa (Rm 8.9a).
2 - Descansar diante dos dias presentes
2.1 - Apesar do mundo em que vivemos.
Ora, se não administramos bem as coisas do passado, há
forte tendência das coisas presentes serem mais um fator ruim
na vida humana, pois a oferta é grande, a propaganda é
eficaz e as tentações não alcançam áreas onde somos fortes.
Tentação só tem real significado nas áreas onde há maior
22
vazio na vida humana. A bebida não é tentação para aqueles
que não gostam, nem o jogo para aqueles que não se sente
atraído. Contudo, para aqueles que gostam de um bom vinho,
ou uma cerveja, ou mesmo uma cachacinha, a bebida poderá
ser uma grande tentação.
Muitos se perdem e se deterioram porque buscam preencher
seus vazios com aparentes prazeres, não percebem que suas
vidas continuam vazias. O romancista russo Fiodor Dostoievis-
ki escreveu: “há no homem um vazio do tamanho de Deus”.
De igual modo, o matemático Blaise Pascal afirmou: “há no
homem um buraco na forma de Deus”.
Na verdade, ao ser humano lhe falta uma esperança palpável,
concreta e que não seja volátil. Isto só Jesus pode proporcio-
nar. Portanto, a nossa missão está em, justamente, levar essa
Esperança a todas as pessoas.
2.2 - Apesar do incansável Diabo
O campo de batalha que o Diabo mais atua é a mente, o
pensamento. A Bíblia diz: “pois não é contra carne e sangue
(... Ef. 6:12). Assim, se não bastasse a fraqueza humana e
suas tentações, Diabo lança mão dessas duas fraquezas e
faz ajuntamento entre duas coisas básicas: a vontade versus
oportunidade de consumo.
Cabe a velha pergunta: “de que você tem se alimentado? Das
coisas espirituais ou das carnais”?
3 - Descansar em jesus
3.1 - Uma palavra de Direção
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede tam-
bém em mim (..)” (Jo. 14:1-3).
As coisas deste mundo presente não devem ser o nosso obje-
tivo principal, nem mesmo as razão da vida. Há muita gente
cansada de viver por razões e motivos que não durarão para
sempre. Crer em Deus é ter a vida focada Nele e para Ele
e as demais coisas serão fruto desta relação e dependência.
3.2 - Uma Palavra de Esperança
“vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver este-
jais vós também” (Jo. 14:1-3).
Essa é a mensagem que pode mudar o Brasil, um investimento
que não cessará. A fé em Jesus Cristo é a única Esperança
que nada pode cancelar ou anular. Nossa vida não é aqui,
então viva em torno daquilo que é o Caminho, e a Verdade,
e a Vida – Jesus Cristo.
Perguntas para reflexão
1- Como você tem vivido? Conforme seus padrões ou através
do padrão de Deus?
2 - Você tem se preocupado mais com as coisas deste mundo
que são transitórias, ou em levar a esperança através da men-
sagem de Cristo?
3 - O que você pode fazer para levar o descanso que Deus,
que nos justifica e transformar a Cidade do Rio de Janeiro, que
tantas pessoas perdidas, cansadas e sem esperança?
Missões Rio | Convenção Batista Carioca
Pelo direito à esperança | Campanha Missões Rio 2017 23
24 Missões Rio | Convenção Batista Carioca