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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL

NUTRIÇÃO PROTÉICA EM FRANGOS DE CORTE: LISINA DIGESTÍVEL

HELOÍSA GONÇALVES OLIVEIRA

Revisão de literatura apresentada como parte


das exigências da disciplina Seminário I do
Programa de Pós-Graduação em Ciência
Animal.

CAMPO GRANDE - MS
JUNHO - 2009
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL

NUTRIÇÃO PROTÉICA EM FRANGOS DE CORTE: LISINA DIGESTÍVEL

HELOÍSA GONÇALVES OLIVEIRA


Médica Veterinária

Orientador: Prof. Dr. ALFREDO SAMPAIO CARRIJO

Revisão de literatura apresentada como parte


das exigências da disciplina Seminário I do
Programa de Pós-Graduação em Ciência
Animal.

CAMPO GRANDE - MS
JUNHO - 2009
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Nutrição protéica em frangos de corte: lisina digestível

Nutrition proteic in broilers: digestible lysine

RESUMO: O objetivo desta revisão é discorrer sobre a utilização de lisina digestível na

formulação de rações para frangos de corte, abordando os fatores que alteram as

exigências das aves e apontar os níveis recomendados em cada ocasião. A proteína

necessária para manutenção do metabolismo corporal das aves e para produção de carne

é proveniente da proteína dietética. Em função das facilidades de compra, atualmente há

uma crescente prática de se incorporar aminoácidos sintéticos nas rações, permitindo

obter rações de mínimo custo que atendem as exigências em aminoácidos essenciais. O

conhecimento das exigências de lisina é o ponto de partida para a formulação de rações

corretamente balanceadas, com base no conceito de proteína ideal, pois a lisina é o

aminoácido de referência no estabelecimento das exigências de proteína e de outros

aminoácidos. No entanto, rações formuladas com base nos valores de aminoácidos

totais possibilitam a ocorrência de erros, pois nesta formulação os valores de

disponibilidade para aminoácidos sintéticos e naturais são considerados os mesmos,

menosprezando-se o valor da fonte sintética, que geralmente possui disponibilidade de

aproximadamente 100%, enquanto, nas fontes naturais, a disponibilidade é inferior.

Desta forma, rações formuladas com base em aminoácidos digestíveis atenderiam mais

eficientemente que aquelas formuladas com base na concentração total de aminoácidos.

Conclui-se que a formulação de ração para frangos de corte com base na lisina

digestível é uma ferramenta vantajosa para os nutricionistas. Fatores como a idade,

ambiente térmico, estresse, linhagem e relação aminoacídica são influentes na variação

da exigência de lisina digestível das aves.


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PALAVRAS-CHAVE: aminoácidos digestíveis, avicultura, exigência nutricional,

formulação de ração

SUMMARY: This review aimed to discuss the use of lysine in the formulation of diets

for broiler chickens by addressing the factors that affect the requirements of birds and

point out the recommended levels on each occasion. The protein required for

maintenance of body metabolism and production of poultry meat is from dietary

protein. Depending on the facilities to purchase, currently there is a growing practice to

incorporate synthetic amino acids in the diets, allowing to obtain low cost diets that

meet the requirements of essential amino acids. Knowledge of requirements of lysine is

the starting point for formulating properly balanced diets, based on the concept of ideal

protein, because lysine is the amino acid of reference in establishing the requirements of

protein and other amino acids. However, diets formulated based on the values of total

amino acids allow the occurrence of errors, because in this formulation the values of

availability for natural and synthetic amino acids are considered the same, is

diminishing the value of the synthetic source, which usually has about availability

100%, while in natural sources, the availability is lower. Thus, diets formulated on

digestible amino acids met more efficiently than those made based on the total

concentration of amino acids. It is concluded that the formulation of feed for broiler

chickens based on lysine is an advantageous tool for nutritionists. Factors such as age,

thermal environment, stress, strain and are influential in the relationship of amino acid

variation in digestible lysine requirement of the birds.

KEYWORDS: aviculture, digestible amino acids, formulation of feed, nutritional

requirements
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INTRODUÇÃO

O objetivo principal do nutricionista é maximizar a produtividade, com maior

eficiência na produção. Considerando que a alimentação representa o maior percentual

dos custos na produção avícola, medidas para reduzir estes custos podem significar

lucro para o setor. Os custos com alimentação das aves estão associados ao atendimento

das exigências de aminoácidos, o que torna esses nutrientes de grande importância na

escolha de ingredientes para rações.

A suplementação das rações comerciais com aminoácidos sintéticos facilita o

ajuste das formulações, possibilitando a obtenção dos níveis exigidos de aminoácidos

essenciais.

Para formular rações que atendam adequadamente as exigências, os valores de

aminoácidos devem ser expressos em termos de aminoácidos digestíveis e não em

aminoácidos totais (Rostagno et al., 1995).

A lisina, por ser o segundo aminoácido limitante para frangos de corte, tem sua

exigência largamente estudada. No entanto, diversos fatores influenciam a exigência de

lisina, como estresse, linhagem, sexo, ambiente térmico, estado sanitário,

disponibilidade dos nutrientes, teor de proteína da ração, energia digestível e qualidade

dos alimentos utilizados na formulação das rações (Lana et al., 2005).

Diante disto, o objetivo desta revisão bibliográfica foi discorrer sobre a

utilização de lisina digestível na formulação de rações para frangos de corte, abordando

os fatores que alteram as exigências das aves e os níveis recomendados em cada

ocasião.
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DESENVOLVIMENTO

Avicultura brasileira

A avicultura no Brasil gera 4,8 milhões de empregos diretos e indiretos,

representando 1,5% do PIB. Cerca de 150 países importam à carne de frango do Brasil

correspondendo a 33% do total produzido. Os 67% restante são destinados ao mercado

interno que consome 38,9 kg/ habitante/ ano, o maior consumo per capita entre as

carnes no Brasil (UBA, 2009).

A produção mundial de carne de frango em 2008 foi de 77.038 mil toneladas,

sendo que 10.940 mil toneladas foram produzidas no Brasil que é o terceiro maior

produtor, atrás somente de Estados Unidos e China (UBA, 2009).

O Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo, em 2008 exportou

3.645 mil toneladas resultando em US$ 6,95 bilhões de receita cambial, valor

correspondente a 48,53% da receita gerada por exportações brasileiras de carne. Dentre

as carnes exportadas pelo Brasil, a carne de frango participa em 55,63% das

exportações, a bovina fica em segundo com 33,04% e a suína em terceiro com 8,21%

(UBA, 2009).

A produção industrial de frangos de corte está presente em todas as regiões do

país, no Mato Grosso do Sul o número de cabeças abatidas com Serviço de Inspeção

Federal (SIF) equivale a 2,48% do abate nacional, assegurando a sétima posição no

ranking dos estados produtores (UBA, 2009).

As proteínas na nutrição animal

No contexto da avicultura industrial a proteína é um importante nutriente na

alimentação de frangos, ao passo que a produção busca principalmente uma eficiente


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conversão da proteína da ração em proteína muscular (Costa et al., 2001a).

Animais monogástricos necessitam de uma fonte nutricional de proteínas para a

obtenção dos aminoácidos essenciais, os quais juntamente com os não essenciais são

necessários para a síntese de proteínas. A divisão entre aminoácidos essenciais e não

essenciais é tradicional, e demonstrável experimentalmente; contudo, moléstias que

promovem alterações no metabolismo podem comprometer a síntese de certos

aminoácidos não essenciais em animais, isto confirma que o termo aminoácido não

essencial não significa que o mesmo seja dispensável (Jones et al., 2003).

Os aminoácidos são considerados essenciais ou não essenciais, dependendo do

critério empregado na conceituação, tais como espécie, crescimento e certas condições

fisiológicas (Andriguetto et al., 1989). A classificação dos aminoácidos de acordo com

o substrato de obtenção é demonstrada na Tabela 1.

Tabela 1. Classificação dos aminoácidos para aves


Essenciais não Sintetizados por meio de Não essenciais sintetizados
sintetizados pelas aves substratos limitados de substratos simples
LISINA HIDROXILISINA SERINA
METIONINA CISTINA GLICINA
FENILALANINA TIROSINA ALANINA
TRIPTOFANO PROLINA
TREONINA ASPARAGINA
ARGININA ÁC. ASPÁRTICO
HISTIDINA HIDROXIPROLINA
LEUCINA
ISOLEUCINA
VALINA
Fonte: Adaptado de Andriguetto et al. (1989).

Deficiência e excesso de aminoácidos

A deficiência de um aminoácido isolado é rara; entretanto, várias fontes

nutricionais de amplo uso são moderadamente deficientes em certos aminoácidos

essenciais, podendo causar problemas, quando fornecidas com exclusividade. O milho,


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por exemplo, é especialmente deficiente em lisina e triptofano. Os principais sinais de

deficiência de aminoácidos em geral são hipoproteinemia, anemia, crescimento

deficiente e retardo na cicatrização de feridas (Jones et al., 2003).

Um efeito semelhante à deficiência de aminoácidos ocorre quando há uma

condição de antagonismo entre os aminoácidos. Esta condição se estabelece devido à

inter-relação estrutural dos aminoácidos naturais, resultando na competição entre

aminoácidos análogos em diferentes graus e em diversas fases do metabolismo,

principalmente quando existe desequilíbrio na dieta (Andriguetto et al., 1997).

O antagonismo entre a lisina e a arginina é provocado pelo excesso de lisina na

dieta. A absorção da arginina no tubo intestinal não é limitada pela competição, porém

altos níveis de lisina no sangue prejudicam a reabsorção de arginina nos túbulos renais e

causa um aumento na excreção da arginina. A lisina tem um efeito específico na

atividade da arginase dos rins, aumentando a atividade da arginase causando maior

degradação da arginina, ornitina e uréia (Andriguetto et al., 1997).

A degradação da arginina via arginase renal chega a níveis de 30 a 40% da

arginina consumida, quando são fornecidas rações com quantidades limitadas de

arginina e com excesso de lisina. O antagonismo lisina-arginina ocasiona também

diminuição do consumo alimentar e limita a formação de creatina, pois reduz a

atividade da glicina-amidinotransferase (Andriguetto et al., 1997).

De maneira geral, o excesso de proteína nas rações causa sobrecarga nos rins e

fígado, pois estes são responsáveis pela eliminação do nitrogênio em excesso. O

aumento da excreção de nitrogênio propicia a ocorrência de problemas sanitários, a

diminuição do desempenho resultando em perdas econômicas, visto que, os alimentos

protéicos são os ingredientes mais onerosos das rações (Bertechini, 2006).


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Formulação de rações por aminoácidos digestíveis

O conceito de proteína bruta foi utilizado por muitos anos na formulação de

rações para aves e suínos e freqüentemente resultava em dietas com conteúdo de

aminoácidos superior aos requerimentos reais dos animais, uma vez que a exigência

protéica dos animais tem como base os aminoácidos (Costa et al., 2001a).

A produção em escala comercial de alguns aminoácidos limitantes ofereceu aos

nutricionistas a oportunidade de formular rações com níveis de aminoácidos mais

próximos das necessidades (Costa et al., 2001a).

A formulação de rações com base nos valores de aminoácidos totais não elimina

a possibilidade de erro, pois nesta prática se equivale a disponibilidade da fonte

sintética que é de aproximadamente 100%, com as fontes naturais de disponibilidade

inferior a 100% (Rostagno et al., 1995).

Deste modo, o conhecimento da digestibilidade dos aminoácidos dos alimentos

melhora a eficiência de utilização dos alimentos e a precisão na formulação das dietas

(Rostagno et al., 1995). Os valores de aminoácidos digestíveis dos ingredientes

comumente usados estão descritos em tabelas de composição de alimentos (NRC, 1994;

Rostagno et al., 2005).

A disponibilidade de aminoácidos sintéticos e o conhecimento da digestibilidade

dos aminoácidos dos alimentos favoreceram o surgimento do conceito de proteína ideal

que se refere a dietas que possuem o perfil de aminoácidos nas proporções exatas da

necessidade absoluta de todos os aminoácidos requeridos para a manutenção e

deposição máxima de proteína corporal (Bertechini, 2006).

O uso do conceito de proteína ideal consiste em selecionar um aminoácido como

referência e basear as exigências dos outros aminoácidos por meio de um percentual do


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aminoácido referência (Tabela 2), sendo imprescindível que estas percentualidades

sejam respeitadas no momento da formulação (Araújo et al., 2001).

A lisina é o aminoácido de referência nos estudos nutricionais para as aves, não

só por ser o segundo aminoácido limitante, depois da metionina, mas também porque é

de fácil análise laboratorial, participa intensamente da deposição de proteína corporal,

tem exigência metabólica alta, não possui síntese endógena, não está envolvida nos

processos metabólicos e está disponível comercialmente na forma sintética (Bertechini,

2006).

Tabela 2. Relação aminoácido/lisina (em %) utilizada para estimar as exigências de


aminoácidos de frangos de corte
Idade, dias
Aminoácidos 1 - 21 22 - 42
Dig. Total Dig. Total
Lisina 100 100 100 100
Metionina 39 39 40 40
Metionina + Cistina 71 71 72 72
Triptofano 16 16 17 17
Treonina 65 68 65 68
Arginina 105 102 105 102
Glicina + Serina - 150 - 140
Valina 75 76 77 78
Isoleucina 65 66 67 68
Leucina 108 108 109 109
Histidina 36 36 36 36
Fenilalanina 63 63 63 63
Fenilalanina + Tirosina 115 114 115 114
Fonte: Adaptado de Rostagno et al.(2005).

Níveis de lisina para frangos de corte nas diferentes fases

A utilização de dietas diferenciadas na alimentação dos frangos de corte nas

diferentes fases de criação é um avanço da nutrição, pois as diferenças do ponto de vista

anatômico e fisiológico resultam em diferenças nutricionais significativas. A exigência

de aminoácidos é elevada na primeira semana e decresce com o avanço da idade das


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aves. Os fatores que determinam as exigências são: a redução do peso metabólico

relativo e o aumento da capacidade de consumo em relação ao peso, portanto,

determinar a exigência nas diferentes fases proporciona melhor desempenho das aves e

economicidade das dietas (Bertechini, 2006).

Um experimento com o objetivo de constatar o efeito dos níveis de lisina

digestível da dieta sobre o desempenho e qualidade de carcaça de frangos de corte

machos na fase de pré-inicial (1 a 7), inicial (8 a 21) e crescimento (22 a 42 dias),

avaliou as variáveis: consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar, peso e

rendimento de carcaça e de cortes nobres, peso absoluto e relativo das vísceras

comestíveis e gordura abdominal (Goulart et al., 2008).

Na fase pré-inicial, os níveis de lisina tiveram efeito linear sobre o consumo de

ração (P<0,01) e efeito quadrático (P<0,01) sobre o ganho de peso e conversão

alimentar. O maior ganho de peso e melhor conversão alimentar foram nos níveis de

1,286 e 1,239% de lisina digestível respectivamente. Para a fase inicial, o consumo de

ração apresentou efeito linear (P<0,01), já os ganhos de peso e a conversão alimentar

apresentaram efeito significativo de forma quadrática com a adição dos níveis de lisina

(P<0,01), onde os melhores resultados foram obtidos nos níveis de 1,057 e 1,035% de

lisina digestível respectivamente (Goulart et al., 2008).

Os níveis de lisina exerceram efeito linear sobre o consumo de ração (P<0,01),

na fase de crescimento (22 a 42 dias), sendo que, o melhor resultado foi para o nível

0,998% de lisina digestível. O ganho de peso e a conversão alimentar, no entanto,

elevaram-se de forma quadrática (P<0,01) e foram melhores nos níveis de 0,998 e

0,987% de lisina digestível respectivamente. Quanto às características de carcaça, os

níveis de lisina na ração tiveram efeito quadrático sobre os pesos absolutos de peito
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(P<0,05), coxa, sobrecoxa e fígado (P<0,01), que foram melhores nos níveis de 1,008;

0,991; 1,009 e 1,028% de lisina digestível respectivamente (Goulart et al., 2008).

Os níveis de lisina que obtiveram maior ganho de peso de frangos de corte

machos foram 1,286; 1,057 e 0,998% de lisina digestível na dieta de lisina para as fases

pré-inicial, inicial e de crescimento, respectivamente. Para melhor qualidade da carcaça,

recomenda-se fornecimento de 1,009% de lisina digestível na ração no período de 22 a

42 dias de idade (Goulart et al., 2008).

Na Tabela 3 os níveis recomendados por Goulart et al. (2008) são apresentados

juntamente com as exigências nutricionais de aminoácidos digestíveis para frangos de

corte machos de desempenho regular de Rostagno et al. (2005), os dois valores para o

período de 22 a 42 referem-se às fases de 22 a 33 dias e 34 a 42 dias.

Tabela 3. Exigência nutricional de lisina para frangos de corte categorizados por idade
Nível Tabela brasileira
Autor Idade Sexo
recomendado Rostagno et al. (2005)
1 a 7 dias 1,286% 1,302%
Goulart et
8 a 21 dias Macho 1,057% 1,113%
al. (2008)
22 a 42 dias 0,998% 1,049 - 0,992%

As recomendações apresentadas na Tabela 3 explicitam a diminuição da

exigência de lisina digestível, ao passo que a idade das aves aumenta.

Níveis de lisina para frangos de corte machos e fêmeas

Nas mesmas condições de alimentação, frangos de corte macho possuem ganho

de peso superior ao das fêmeas, este fato sugere uma melhor eficiência dos machos na

utilização dos alimentos para a conversão em peso corporal e indica que há diferenças

nas exigências nutricionais entre sexos (Bertechini, 2006).


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Costa et al. (2001b) em estudo com objetivo determinar a exigência de lisina

digestível na ração para frangos de corte machos e fêmeas Ross, em diferentes fases,

avaliaram: ganho de peso, conversão alimentar, consumo de ração, rendimento de

carcaça, cortes nobres e gordura abdominal. Na fase de 1 a 21 dias verificaram um

efeito quadrático (P<0,01) dos níveis de lisina sobre o ganho de peso e conversão

alimentar, não houve efeito (P>0,05) dos níveis de lisina sobre o consumo de ração das

fêmeas, no entanto os machos responderam linearmente (P<0,05).

No período de 22 a 40 dias de idade, os autores observaram efeito quadrático

(P<0,01) dos níveis de lisina sobre o ganho de peso e a conversão alimentar dos

machos. Nas fêmeas, encontraram efeito quadrático (P<0,01) para conversão alimentar.

Verificaram que para as variáveis de rendimento de carcaça de machos, houve efeito

linear (P<0,05), à medida que os níveis de lisina aumentaram, o rendimento de peito

melhorou com o aumento do nível de lisina na ração. Para fêmeas o rendimento de filé

de peito e rendimento de peito apresentaram diferença quadrática, com relação à

variável gordura abdominal observaram efeito linear.

Considerando os melhores resultados obtidos, as exigências nutricionais

estimadas pelo experimento de 1 a 21 dias foram: 1,183 e 1,129% de lisina digestível,

para os machos e fêmeas, respectivamente. Para o experimento de 22 a 40 dias, levando

em consideração os parâmetros analisados de desempenho e avaliação de carcaça, pode-

se estimar uma exigência de 1,044 e 1,023% de lisina digestível para machos e fêmeas

Ross, respectivamente (Costa et al., 2001b).

Na Tabela 4 são apresentados os níveis recomendados por Costa et al. (2001b)

junto aos níveis de exigências nutricionais de aminoácidos digestíveis para frangos de

corte machos e fêmeas de desempenho médio de Rostagno et al. (2005), para idade de 1
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a 21 dias foram transcritas as recomendações das fases de 1 a 7 e de 8 a 21 dias,

enquanto que, para idade de 22 a 40 dias estão os períodos de 22 a 33 e 34 a 42 dias. Por

meio da comparação dos valores apresentados, identifica-se que os machos possuem

maior exigência que as fêmeas.

Tabela 4. Exigência de lisina digestível para frangos de corte ordenados por sexo
Nível Tabela brasileira
Autor Sexo Idade
recomendado Rostagno et al. (2005)
Macho 1,183% 1,330 - 1,146%
1 a 21 dias
Costa et al. Fêmea 1,129% 1,316 - 1,126%
(2001b) Macho 1,044% 1,073 - 1,017%
22 a 40 dias
Fêmea 1,023% 0,997 - 0,904%

Níveis de lisina para frangos mantidos em altas temperaturas

As aves apresentam maior dificuldade em manter a temperatura corporal,

quando mantidas em ambiente com alta temperatura, em razão da ausência de glândulas

sudoríparas e da cobertura de pena ser uma camada isolante que dificulta a troca de

calor com o meio (Bertechini, 2006).

O aumento da taxa respiratória é o principal mecanismo de dissipação de calor

das aves, quando a temperatura ambiente se encontra elevada. Todavia, a eficiência da

dissipação de calor na forma latente está relacionada com a umidade relativa do

ambiente e, se for dificultada, pode comprometer o desempenho animal (Oliveira Neto

et al., 2000).

Para manter a homeotermia, as aves devem dissipar o calor gerado pelos

processos metabólicos e o recebido do ambiente. Frangos de corte mantidos em estresse

por calor reduzem o consumo de ração que ocasiona em redução no ganho de peso e,

conseqüentemente, piora a conversão alimentar. Essa redução no consumo de ração é


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uma tentativa de diminuir a produção de calor metabólico. Animais mantidos em

ambiente de calor reduzem também o tamanho das vísceras para compensar a carga de

calor a ser dissipada para o ambiente (Oliveira Neto et al., 2000).

Um ensaio com objetivo de determinar a exigência de lisina para frangos de

corte machos, no período de 22 a 42 dias de idade, mantidos em ambiente de alta

temperatura (25,6°C), foi conduzido por Borges et al. (2002a), em que os autores

analisaram as variáveis de ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar,

consumo de lisina total, rendimento de carcaça, deposição de proteína, pesos absoluto e

relativo de cortes nobres.

Foi observado efeito (P<0,09) dos níveis de lisina da ração sobre o ganho de

peso das aves, que aumentou de forma quadrática até o nível de 1,050% de lisina total.

A conversão alimentar foi influenciada (P<0,01) de forma quadrática, melhorando até o

nível de 1,030% de lisina total. Quanto à composição da carcaça, foi observado efeito

(P<0,03) dos níveis de lisina total da ração sobre a taxa de deposição de proteína, que

aumentou de forma quadrática até o nível de 1,050% (Borges et al., 2002a).

Borges et al. (2002b) realizaram um estudo para determinar a exigência de lisina

para frangos de corte machos, no período de 1 a 21 dias de idade, mantidos em ambiente

de alta temperatura (29,1°C). As variáveis analisadas foram o ganho de peso, consumo

de ração, conversão alimentar, consumo de lisina total, deposições de proteína e gordura

na carcaça e pesos absoluto e relativo da gordura abdominal, coração, fígado e

intestinos.

Os níveis de lisina da ração influenciaram (P<0,04) o ganho de peso das aves,

que aumentou de forma quadrática até o nível de 1,200%. Foi observado efeito dos

níveis de lisina da ração (P<0,01) sobre a conversão alimentar das aves, que variou de
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forma quadrática, com melhor resposta no nível de 1,240%. Não se constatou efeito dos

níveis de lisina sobre o consumo de ração. Não se observou efeito dos níveis de lisina

total da ração sobre os pesos absoluto e relativo do coração e intestino. No entanto, o

peso absoluto do fígado das aves variou de forma quadrática, sendo o maior peso

verificado no nível de 1,170% de lisina. Com base nos resultados, a estimativa de

exigência de lisina total para frangos de corte no período de 1 a 21 dias de idade,

submetidos à alta temperatura (29,1°C), é de 1,200% (Borges et al., 2002b).

Cella et al. (2001), desenvolveram um trabalho com o objetivo de determinar as

exigências de lisina, mantendo a relação aminoacídica, de frangos de corte, de 1 a 21

dias de idade, mantidos em dois ambientes térmicos. As variáveis analisadas foram:

ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar.

As aves mantidas no ambiente de alta temperatura apresentaram redução

(P<0,05) de 3,2% no ganho de peso, em relação àquelas mantidas no conforto térmico,

A temperatura também teve efeito (P<0,01) sobre o consumo de ração, as aves no

ambiente de alta temperatura consumiram 11,5% menos. A conversão alimentar foi

influenciada (P<0,05), sendo que os melhores valores de conversão alimentar foram

observados nas aves mantidas no ambiente de calor (Cella et al., 2001).

Os níveis de lisina tiveram efeito (P<0,07) linear crescente sobre o ganho de

peso das aves mantidas no ambiente com alta temperatura, sendo que o melhor nível foi

estimando em 1,240%, enquanto que, nas condições de conforto térmico, o efeito linear

crescente (P<0,09) chegou ao nível de 1,400% de lisina total. No conforto térmico a

conversão não foi influenciada (P>0,10), pelos níveis de lisina, já no ambiente com alta

temperatura, ocorreu efeito (P<0,02) quadrático, para conversão, o melhor resultado foi

obtido no nível de 1,285% (Cella et al., 2001).


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Na Tabela 5 estão expostos os resultados dos autores, que trabalharam com

ambientes de estresse calórico, e as exigências nutricionais de aminoácidos totais para

frangos de corte machos de desempenho regular de Rostagno et al. (2005) de acordo

com cada fase.

Tabela 5. Exigência dos frangos de corte sob diferentes temperaturas


Nível Tabela brasileira
Autor Temperatura Idade
recomendado Rostagno et al. (2005)
Borges et 22 a 42
25,6°C + 0,24 1,050% 1,157 - 1,094%
al. (2002a) dias
Borges et
29,1° C + 0,39 1 a 21 dias 1,200% 1,435 - 1,227%
al. (2002b)
Conforto
Cella et al. 1,400%
térmico 1 a 21 dias 1,435 - 1,227%
(2001)
33,2° C + 3,64 1,285%

A comparação dos autores com os níveis recomendados por Rostagno et al.

(2005) evidencia que em ambientes de altas temperaturas as aves possuem menor

exigência de lisina.

Níveis de lisina em rações com relação aminoacídica

Valério et al. (2003) em experimento a fim de avaliar níveis de lisina digestível

em rações em que se manteve ou não a relação aminoacídica, para frangos de corte

machos de 22 a 42 dias de idade, criados sob condições de alta temperatura (29,1°C),

analisaram as variáveis: peso final aos 42 dias de idade, ganho de peso, conversão

alimentar, consumo de ração, valores dos pesos absolutos e relativos da carcaça, dos

cortes nobres e a gordura abdominal.

Foi verificado aumento linear no peso final, aumento linear do ganho de peso e

diminuição linear da conversão alimentar, para frangos que receberam rações com
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diferentes níveis de lisina, mantendo-se (P<0,01) ou não (P<0,05) a relação

aminoacídica. Não houve efeito (P>0,05) dos diferentes níveis de lisina das rações sobre

o consumo de ração dos frangos mantidos sob estresse de calor, independentemente de

ter sido mantida ou não a relação entre a lisina e os demais aminoácidos essenciais

considerados críticos para as aves (Valério et al., 2003).

Os pesos absolutos e relativos da carcaça não foram influenciados (P>0,05)

pelos diferentes níveis de lisina avaliados independentemente de ter sido mantida ou não

a relação aminoacídica. Verificou-se variação linear dos diferentes níveis de lisina

digestível sobre o peso absoluto (P<0,01) e o relativo (P<0,05) de peito

independentemente de ter sido corrigido ou não o balanço aminoacídico. O peso

absoluto de coxa das aves que receberam a ração em se manteve a relação aminoacídica

variou (P<0,01) de forma linear. O peso absoluto e relativo da gordura abdominal, dos

frangos que receberam rações sem balanço aminoacídico, reduziu linearmente (P<0,01)

(Valério et al., 2003).

Os melhores resultados de desempenho dos frangos de corte macho, em

condições de estresse de calor, foram com o nível 0,955% de lisina digestível em rações

convencionais, e de 1,015% de lisina digestível quando se manteve a relação entre a

lisina e os demais aminoácidos (Valério et al., 2003).

Lana et al. (2005) realizaram um experimento com objetivo de verificar níveis

de lisina digestível em rações, para frangos de corte machos de 1 a 21 dias de idade,

mantendo ou não a relação aminoacídica. As variáveis analisadas foram ganho de peso,

consumo de ração e conversão alimentar, consumo de lisina digestível, pesos absolutos

e relativos das carcaças inteiras, dos órgãos comestíveis e não-comestíveis.


17

Os autores obtiveram efeito linear (P<0,05) para os níveis de lisina digestível

sobre o peso das aves e ganho de peso, quando utilizaram rações mantendo a relação

entre a lisina e os demais aminoácidos essenciais. O melhor resultado foi obtido no

nível de 1,170% de lisina digestível. Nas rações em que não foi corrigida a relação de

aminoácidos, o peso das aves e o ganho de peso aumentaram (P<0,01) de forma

quadrática até o nível estimado de 1,130% de lisina digestível. O consumo de ração das

aves que receberam a dieta sem balanço aminoacídico aumentou (P<0,01) de forma

quadrática até o nível de 1,110% de lisina digestível, enquanto que, a conversão

alimentar foi reduzida (P<0,01) de forma quadrática até o nível de 1,140% de lisina.

Quando foi considerada a relação aminoacídica, o consumo e conversão das aves não

variaram (P>0,05).

Os níveis de lisina das rações sem balanço aminoacídico influenciaram (P<0,01)

de forma quadrática o peso absoluto da carcaça, elevando até o nível de 1,130%,

enquanto que, o peso relativo de carcaça foi influenciado linearmente (P<0,05), assim

como, o peso absoluto da moela. Os pesos relativos do coração e do intestino (P<0,05)

tiveram redução linear. Para rações com balanço aminoacídico, o peso absoluto da

carcaça aumentou linearmente (P<0,01), enquanto que o peso relativo da carcaça não

apresentou variação (Lana et al., 2005).

Na Tabela 6 são apresentados os níveis de lisina recomendados por Valério et al.

(2003) e por Lana et al. (2005) e como referência são apresentados resultados das

tabelas de exigências nutricionais de aminoácidos digestíveis para frangos de corte

machos de desempenho regular de Rostagno et al. (2005).


18

Tabela 6. Níveis de lisina para frangos de corte com base na relação aminoacídica da
ração
Relação Nível Tabela brasileira
Autor Idade
aminoacídica recomendado Rostagno et al. (2005)

Valério et Mantida 1,105%


22 a 42 dias 1,049 - 0,992%
al. (2003) Não mantida 0,955%

Lana et al. Mantida 1,170%


1 a 21 dias 1,302 - 1,113%
(2005) Não mantida 1,140%

Níveis de lisina em diferentes linhagens

As características mais visadas no avanço genético são a taxa de crescimento,

conversão alimentar e rendimento de carcaça e resultam em desafio constante do ponto

de vista nutricional. Uma vez que a expressão fenotípica do potencial genético depende

do ambiente e da nutrição (Barboza et al., 2000a). Pavan et al. (2003) acreditam que a

composição corporal pode ser o parâmetro que explica as diferenças entre linhagens

quanto às exigências de lisina, pois se determinada linhagem apresenta maior deposição

de proteína e menor de gordura, esta pode apresentar exigência maior de lisina.

Barboza et al. (2000) em experimento realizado para determinar a exigência

nutricional de lisina total para frangos de corte das linhagem Hubbard e Ross em

diferentes idades observaram que a suplementação de lisina apresentou efeito quadrático

(P<0,01) sobre o ganho de peso e conversão alimentar, no período de 1 a 21 dias. No

período de 15 a 40 dias, o ganho de peso para ambos os sexos, independente da

linhagem, e conversão alimentar para os machos apresentaram resposta quadrática

(P<0,01), enquanto que a conversão alimentar para as fêmeas das duas linhagens, o

resultado foi linear (P<0,05).

Considerando os dados de conversão alimentar, as estimativas das exigências

dietéticas para a fase de 1 a 21 dias foram 1,183 e 1,185 % de lisina total para machos e
19

fêmeas Ross e de 1,174 e 1,188% de lisina total para machos e fêmeas Hubbard,

respectivamente. No período de 15 a 40 dias, as estimativas foram 1,125% para fêmeas

das duas linhagens e de 1,089 e 1,082 % para machos Ross e Hubbard (Barboza et al.,

2000a).

Barboza et al. (2000b) realizaram experimentos para determinar a exigência

nutricional de lisina total para frangos de corte Hubbard e Ross de ambos os sexos, no

período de 22 a 40 e de 42 a 48 dias de idade, por meio das análises de ganho de peso,

conversão alimentar, consumo de ração, rendimento de peito com osso e carne de peito.

Na fase 22 a 40 dias de idade, os autores não foram observados efeitos

significativos para o ganho de peso de fêmeas das duas linhagens e para conversão

alimentar de fêmea Ross. Para conversão alimentar de machos de ambas as linhagens,

ganho de peso de machos Hubbard e conversão de fêmeas Hubbard o obteve - se efeito

quadrático (P<0,01) e foi observado efeito quadrático (P<0,05) na conversão alimentar

de machos Ross. Na fase de 42 a 48 dias de idade não houve diferença significativa para

os níveis de lisina para variáveis de desempenho de ambos os sexos e ambas as

linhagens.

Quanto aos resultados de rendimento de peito com osso e carne de peito, a

variável peito com osso dos machos Hubbard, na fase de 22 a 40 dias, apresentou efeito

quadrático (P< 0,01). Na fase de 42 a 48 dias, a variável peito com osso das fêmeas

Hubbard obteve efeito quadrático (P<0,05) (Barboza et al., 2000b).

Com base nas respostas obtidas para ganho de peso, conversão alimentar e

rendimentos de peito com osso e carne de peito as estimativas das exigências dietéticas

de lisina total para frangos de corte no período de 22 a 40 dias de idade é de 0,800%

para fêmeas Ross, 0,993% para fêmeas Hubbard, 0,998% e 1,030% para os machos
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Ross e Hubbard, respectivamente. Para período de 42 a 48 dias de idade, estimou-se o

nível de 0,900% exigência nutricional lisina total na ração para ambos os sexos das duas

linhagens (Barboza et al., 2000b).

Na Tabela 7 são apresentados os valores recomendados por Barboza et al.

(2000a) e por Barboza et al. (2000b), os níveis utilizados como referências foram

retirados das exigências nutricionais de aminoácidos totais para frangos de corte machos

e fêmeas de desempenho médio de Rostagno et al. (2005).

Tabela 7. Recomendações de nível nutricional de lisina para frangos de corte por


linhagem
Nível Tabela brasileira
Autor Linhagem Idade
recomendado Rostagno et al. (2005)

Barboza et Ross e 1 a 21 dias 1,198% 1,466 - 1,241%


al. (2000a) Hubbard 15 a 40 dias 1,125% 1,263 - 0,997%
Ross e
Hubbard 0,993% 1,099 - 0,997%
(fêmea)
22 a 40 dias
Barboza et Ross e
al. (2000b) Hubbard 1,030% 1,183 - 1,121%
(macho)
Ross e
42 a 48 dias 0,900% 1,069 - 0,945%
Hubbard

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A formulação de ração para frangos de corte com base na lisina digestível é

vantajosa, pois visa atender às reais exigências das aves, favorece o aproveitamento dos

nutrientes dos alimentos e melhora o desempenho.

Fatores como a idade, ambiente térmico, estresse, linhagem e relação

aminoacídica são determinantes para variação da exigência de lisina digestível das aves

e devem ser considerados durante a formulação das dietas.


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