Francisco José Noris

Resolução do 2º teste de MEQ

1.  x, t  = senkx  wt  pretendemos calcular  onda, p, Ec , v quando

k1 = 50nm 1 e k 2 = 50 pm 1 . Pela equação de Broglie para o comprimento de

h 2 2
onda é:  = , mas também sabe-se que k = = posteriormente
p  k
2 2.3,14
teremos: 1 =  1 = 1
 1 = 1,256.188 m . Para o comprimento 2
k1 50nm

2 2.3,14
teremos 2 =  2 = 1
 1 = 1,256.1011 m . Podemos verificar que
k2 50 pm
o comprimento de onda que pretendemos é inversamente proporcional ao
numero de onda. Assim 2  1 pois o número de onda 1 é maior que o número
de onda 2.

h h h
Como sabemos que p=  p=  p= .k  p = .k . Como
 2 2
k
 = 1,054.10 34 J.s . Onde calcularemos dois momentos, isto porque possuímos dois

números de ondas. Então teremos: p1 = .k 1  p1 = 1,054.10 -34 J .s.50.10 9 m 

p1 = 5,27.10 12 J .s / m

p2 = .k 2  p2 = 1,054.10 34 J.s.50.10-12  p2 = 5,27.10 45 J .s / m

Podemos ver o momento 1 é maior que o momento 2, por se tratar de uma partícula
livre, o que nos leva a afirmar que o momento é directamente proporcional ao
numero de ondas.

Para encontrar a energia cinética, recorremos a equação de Schrodinger

 2  2

 
2 2
2m x 2 , vamos
E = -  V x . x  . Se V x  = 0 , logo teremos E =
2m x 2 
 2 
achar primeiramente a derivada parcial . senkx  w.t  = kcoskx - wt .
x 2
x

Esta é a primeira derivada, temos que achar a segunda derivada. k coskx  w.t 
x

Resolução do segundo teste 2016.

 Francisco José Noris

 2
= k 2 coskx  wt  , Consequentemente teremos = k 2 coskx  wt  . Logo,
x 2
substituiremos as duas equações na equação de energia e ficará:
2 2
k senkx  wt 
2 m 2k 2
E= E= , isso nos leva a substituição dos valores,
senkx  wt  2m

2k 2
bastar para isso usar a massa do eletrão. E = , Onde determinamos a energia 1
2m

e 2. E1 =
1,054.10 34

2
J .s 50.10 9 m 2

 E1 = 1,54.10 -53 J . Então determinaremos

2.0,91.10 30 kg

a energia 2. E 2 =
1,054.10 34

2
J .s 50.10 12 m 2

 E1 = 1,54.10 -59 J . A energia

2.0,91.10 30 kg
cinética cresce com o aumento de número de onda, o que significa que a energia é
proporcional ao número de onda. Para finalizar determinamos a velocidade
h h
pretendida. Partiremos da equacao do comprimento de onda  = = 
p mv

2 h h k k 50.10 9 m
= v=  v =   v1 = 1,054.10 34 J .s 
k mv 2 m m 0,91.10 30
50.10 12 m
v1 = 5,79.10 12 m / s e a velocidade 2 é igual a v2 = 1,054.10 34 J .s 
0,91.10 30

v2 = 5,79.10 15 m / s . v1  v2 Pois k1  k 2 e a velocidade é a k.

2. Normalizar  x, t  =
C
.
x  a2
2



   x, t  dx = 1 
2
Para encontrarmos o valor pretendido usaremos a integração


 
C2 dx  x 1 x
 x

2
a 
2 2
dx = 1  C 2  x

2
a 
2 2
=1 C2  2 2
 2a a  x
2
 3 arctg  , por
2a a 
ser uma integral impropria, devemos usar os limites
 0 dx u dx 
C 2  lim   lim  x  =1

t  t x 2  a 2  2 u  0 2
a 2 2
 

 x 1  x x 1  x 
C 2 . lim 2 2  3 arctg    lim 2 2  3 arct   = 1
 
t  2a a  x 2 2a 
a t   2a a  x 2
2a  a   
Resolução do segundo teste 2016.
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 x 1  x x 1  x 
C 2  lim 4  3 arctg    lim 4  3 arctg   = 1
t - 2a  2ax  a  t  2a  2ax  a 
2 2
2a 2a

 
 
2 x 1  x x 1  x 
C lim  arctg    lim,  arctg   = 1
t  2  2a 4  2a 3  a  t  2  2a 4  2a 3  a 
 x  2  2a  x  2  2a  
  x   x  

 
C 2 0  3 arctg    3 arctg   = 1
1 1
 2a 2a 

 1  1   2 1   2a 3
C 2  3 .  3 .  = 1  C2  . 3  = 1  C 2 . 3 = 1  C2 = C
 2a 2 2a 2   2 2a  2a 
2a 3
= .


Assim que encontramos o valor de C, podemos normalizar a função de onda.  x, t 

2a 3
=
C
  x, t  = 2

x a
2 2
x  a2

3.
4. Olhando para o problema, podemos notar que estamos perante a conservação de
energia. E = K  Ep el .

1 2 1 2
E= mv  kx  2E = mv 2  kx2 , daqui podemos encontrar a derivada de
2 2

d 2 x 2 E  kx2 dx 2 E  kx2 dx
x. 2
=  =  dt = , sabemos que
dt m dt m 2 E  kx 2
m

, agora precisamos encontrar a densidade de probabilidade Px  = ?

m
T = 2
k

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dx
2.
2 E  kx 2
Px dx = dt , então fazemos as substituições Px dx =
2 m

T m
2
k
dx
1
 2 E  kx 2  2 1

   m  2
dx 2 
  2 E  kx  Px dx
 Px dx = 
m
Px dx = 1 1
 =
m 2 m 2 dx
   
k k
1
 m  2
 2 
1 1
 2 E  kx  1    k  2
1 
. Px  = 
2
k
 P x  = 
m
.  2 
m
1
2   2 E  kx2   m    2 E  kx 
 
k

Finalmente teremos Px  =

1 k
. Esta é a função de probabilidade
 2 E  kx2
querida no problema.
5. Um sistema fechado em equilíbrio não tem qualquer preferência por qualquer
um de seus microestados disponíveis. Dado Ω microestados com um certo nível
de energia, a probabilidade de encontrar o sistema micro em particular é p =
1/Ω. Em outras palavras, a probabilidade de encontrar uma partícula em
qualquer um dos seus microestados acessíveis é igual num dado tempo, em outro
ponto do sistema fechado. Este postulado é necessário porque permite concluir
que, para um sistema em equilíbrio, que pode resultar do maior número de
microestados é também o macroestado mais provável do sistema.

6. Eis as comparações das 3 estatísticas

Estatística de Boltzmann. Para um sistema localizado, as partículas são distinguíveis

e o número de partículas ocupando o estado quântico singleto não é limitado. A
média de número de partículas o nível de energia E l é a l = l exp o   El 

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Estatística de Fermi. Para um sistema composto por fermiões, as partículas são

indistinguíveis e obedecem o princípio de exclusão de Pauli. O número médio de
l
partículas ocupando o nível de energia E l é a l =    El
e 1

Estatística de Bose. Para um sistema composto por bosões, as partículas são

indistinguíveis e o número de partículas ocupando o estado quântico singleto
não é limitado. O número médio de partículas ocupando o nível de energia E l é

l
al =    El
e 1

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