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CEIP – Centro de ensino integrado do parecis

Pinturas renascentistas

Bárbara
Eric
Kayron
Lucas

Campo Novo do Parecis - MT, Abril de 2010


A definição de Pintura renascentista surge na Itália durante o século XV
inserida, de um modo geral, no Renascimento. Esta pintura funda um espírito
novo, forjado de ideais novos e em novas forças criadoras. Desenvolve-se nas
cidades italianas de Roma,Nápoles, Mântua, Ferrara, Urbino e, sobretudo, em
Florença e Veneza (principais centros que possuíam, entre os séculos XV e
XVI, condições económicas, políticas, sociais e culturais propícias ao
desenvolvimento das artes como a pintura).

Não se pode dizer, no entanto, que seja um estilo na verdadeira acepção do


termo, mas antes uma arte variada definida pelas individualidades que lhe
transmitiram características estilísticas, técnicas e estéticas distintas.

As raízes baseiam-se na Antiguidade Clássica (tomadas a partir da cultura e


mitologia grega e romana, e dos vestígios quer arquitectónicos quer
escultóricos existentes na península itálica) e na Idade Média (captadas em
sentido evolutivo e sobretudo da obra de Giotto que teve na sua arte do século
XIII, o pronúncio dos princípios orientadores da pintura do Renascimento).

Princípios orientadores

Esses princípios orientadores são:

• a conquista de um espaço cénico, agora suportado por princípios


matemáticos e pela perspectiva linear científica;
• a representação realista da Natureza, animais e especialmente do
Homem.

Elementos

Elementos Técnicos

Nos elementos técnicos pode-se incluir:

• perspectiva rigorosa e científica, que permite um tratamento real do


espaço e da luz;
• pintura a óleo, que apareceu em Itália em meados do século XV, devido
às trocas comerciais a partir de Veneza com a Flandres. Substituiu-se,
gradualmente, as técnicas da têmpera e do fresco para a pintura a óleo
que ao possuir maior tempo de secagem, permitiu a elaboração de
modelados e velaturas;
• a utilização de novos pigmentos aglutinantes (como o óleo) que
possibilitava novas associações e graduações da cor;
• novos suportes como a tela e o cavalete que facilitaram a difusão das
correntes estéticas uma vez que permitiram uma circulação mais fácil
das obras.

Elementos formais

Nos elementos formais inclui-se:


• inclusão nas obras de cenários arquitectónicos;
• grande naturalidade e realismo anatómicos.

Elementos estéticos

Nos elementos estéticos inclui-se:

• equilíbrio e a harmonia dados pelo rigor científico. Era comum as figuras


serem representadas segundo esquemas geométricos, como o esquema
em pirâmide, de forma a transmitirem uma maior harmonia;
• realismo representação da realidade tal como a observam, valorização
da personalidade retratada.

Artistas

• Sandro Botticelli
• Fra Angélico
• Leonardo da Vinci
• Masaccio
• Michelangelo
• Piero della Francesca
• Jan van Eyck
• Jan Gossaert Mabuse
• Rafael
• El Greco
• Donatello
Pintura da Renascença Italiana

Na arte e na ciência, a Itália foi o país catalisador do progresso durante o


Renascimento.

Renascimento é uma palavra com vários significados. Por isso, a pintura dessa
época não se refere a um estilo único. A arte da Renascença surgiu de uma
nova sociedade, que se desenvolvia com rapidez. Ela marcou a passagem do
mundo medieval para o moderno e, assim, estabeleceu o alicerce da sociedade
ocidental de hoje.

Os pintores do Renascimento italiano, embora ligados a cortes particulares e


leais a certas cidades, viajaram por toda Itália, muitas vezes ocupando status
de diplomatas e disseminando idéias artísticas e filosóficas.A cidade que é
considerada o berço do Renascimento, e particularmente da pintura do
Renascimento, é Florença.

O Renascimento na Itália começou de forma gradual e seus primórdios se


evidenciam na arte de Giotto. A busca pela precisão científica e pelo maior
realismo culminou no equilíbrio de Rafael e Michelangelo. A influência do
Humanismo reflete-se na variedade de temas temporais. Na fase final da
Renascença, o Maneirismo tornou-se o estilo dominante.

Desse modo, a pintura do Renascimento italiano pode ser dividida em quatro


fases:

• Proto-Renascença, 1290-1400.
• Primeira Renascença, 1400-1475.
• Alta Renascença, 1475-1525.
• Maneirismo, 1525-1600.
Renascimento flamengo

No norte da Europa, a Renascença se materializou em torno da visão do


realismo intenso da obra de Albrecht Dürer. Nos Países Baixos, os pintores
seguiram o impulso setentrional para a observação precisa e para o
naturalismo, no âmbito das paisagens e retratos. Assim como na Itália, a
Renascença setentrional terminou com o Maneirismo, que durou uma geração
a mais que na Itália.

Maneirismo

Maneirismo foi um estilo e um movimento artístico que se desenvolveu na


Europa aproximadamente entre 1515 e 1600 como uma revisão dos valores
clássicos e naturalistas prestigiados pelo Humanismo renascentista e
cristalizados na Alta Renascença. O Maneirismo é mais estudado em suas
manifestações na pintura, escultura e arquitetura da Itália, onde se originou,
mas teve impacto também sobre as outras artes e influenciou a cultura de
praticamente todas as nações européias, deixando traços até nas suas
colônias da América e no Oriente. Tem um perfil de difícil definição, mas em
linhas gerais caracterizou-se pela deliberada sofisticação intelectualista, pela
valorização da originalidade e das interpretações individuais, pelo dinamismo e
complexidade de suas formas, e pelo artificialismo no tratamento dos seus
temas, a fim de se conseguir maior emoção, elegância, poder ou tensão. É
marcado pela contradição e o conflito e assumiu na vasta área em que se
manifestou variadas feições.

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