Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
𝑚𝑔𝑟 3
𝑄=√
2𝐾√4𝐿2 − 𝑟 2
Substituindo os dados do problema, obtemos:
𝑄 = 5,61 × 10−7 𝐶
2. a) Seja 𝑞1 = +𝑞, 𝑞2 = +4𝑞 e 𝑞3 a carga que deve ser colocada para que
o sistema fique em equilíbrio. Vamos escolher um sistema de coordenadas
de modo que os vetores posição que localizam estas cargas sejam
respectivamente:
𝑟1 = 0 𝑟2 = 𝐿𝑖 𝑟3 = 𝑥𝑖 + 𝑦𝑗
1
A força total sobre a carga 𝑞3 será:
𝐾𝑞1 𝑞3 𝐾𝑞2 𝑞3
𝐹3 = 𝐹31 + 𝐹32 = 2 𝑟̂31 + 2 𝑟̂32 (𝟐. 𝟏)
𝑟31 𝑟32
Do cálculo vetorial obtém-se:
(𝑟3 − 𝑟1 ) 𝑥𝑖 + 𝑦𝑗 (𝑟3 − 𝑟2 ) (𝑥 − 𝐿)𝑖 + 𝑦𝑗
𝑟̂31 = = 1 𝑟̂32 = = 1
|𝑟3 − 𝑟1 | |𝑟3 − 𝑟2 |
|(𝑥 2 + 𝑦 2 )2 | |[(𝑥 − 𝐿)2 + 𝑦 2 ]2 |
Temos ainda
2 2
𝑟31 = |𝑟3 − 𝑟1 |2 = (𝑥 2 + 𝑦 2 ) 𝑟32 = |𝑟3 − 𝑟2 |2 = (𝑥 − 𝐿)2 + 𝑦 2
Assim, substituindo os valores das cargas, a expressão (𝟐. 𝟏) torna-se:
𝑥 4(𝑥 − 𝐿) 𝑦 4𝑦
𝐹3 = 𝐾𝑞𝑞3 + 𝑖⃗ + + 𝑗⃗
1 3 1 3 1 3 1 3
|(𝑥 2 + 𝑦 2 )2 | |[(𝑥 − 𝐿)2 + 𝑦 2 ]2 | |(𝑥 2 + 𝑦 2 )2 | |[(𝑥 − 𝐿) 2 + 𝑦 2 ]2 |
{[ ] [ ] }
No equilíbrio devemos ter 𝐹3 = 0. Isto significa que as componentes 𝑖⃗ e 𝑗⃗ devem ser nulas, isto é:
𝑥 4(𝑥 − 𝐿)
+ =0 (𝟐. 𝟐)
1 3 1 3
|(𝑥 2 + 𝑦 2 )2 | |[(𝑥 − 𝐿)2 + 𝑦 2 ]2 |
1 4
𝑦 + =0 (𝟐. 𝟑)
1 3 1 3
|(𝑥 2 + 𝑦 2 )2 | |[(𝑥 − 𝐿)2 + 𝑦 2 ]2 |
[ ]
Da expressão (𝟐. 𝟑) observa-se que 𝑦 = 0. Isto significa que, para que o sistema fique em equilíbrio, é
necessário que a carga 𝑞3 repouse sobre o eixo 𝑂𝑥 . Usando este fato, a expressão (𝟐. 𝟐) torna-se:
𝑥 4(𝑥 − 𝐿)
3
+ =0 (𝟐. 𝟒)
|𝑥| |𝑥 − 𝐿|3
Para resolver (𝟐. 𝟒) temos três casos a considerar:
1º caso: 𝑥 < 0 → |𝑥| = −𝑥 𝑒 |𝑥 − 𝐿| = −(𝑥 − 𝐿). Com isso, a expressão (𝟐. 𝟒) torna-se:
𝑥 4(𝑥 − 𝐿) 1 4
3
+ =0 → − − =0
(−𝑥) [−(𝑥 − 𝐿)]3 𝑥 2 (𝑥 − 𝐿)2
Que nos leva a:
5𝑥 2 − 2𝐿𝑥 + 𝐿2 = 0 → ∆= 4𝐿2 − 20𝐿2 = −16𝐿2 < 0
Desta forma não há raiz real para a equação acima, o que nos permite interpretar que 𝑞3 não pode
estar à esquerda de 𝑞1 para que o sistema fique em equilíbrio.
2º caso: 𝑥 > 𝐿 → |𝑥 | = 𝑥 𝑒 |𝑥 − 𝐿| = (𝑥 − 𝐿).
Neste caso, (𝟐. 𝟒) torna-se:
1 4
2
+ =0
𝑥 (𝑥 − 𝐿)2
Que nos leva à equação 5𝑥 2 − 2𝐿𝑥 + 𝐿2 = 0 que não tem raiz real. Concluímos que 𝑞3 não pode estar
à direita de 𝑞2 para que o sistema fique em equilíbrio.
3º caso 0 < 𝑥 < 𝐿 → |𝑥| = 𝑥 𝑒 |𝑥 − 𝐿| = −(𝑥 − 𝐿).
2
A equação (𝟐. 𝟒) fica:
1 4
2
− =0
𝑥 (𝑥 − 𝐿)2
que nos leva a: 3𝑥 2 + 2𝐿𝑥 − 𝐿2 = 0. Logo
b. Vamos mostrar agora que o sistema mantém um equilíbrio instável. Sabemos que se o sistema for
estável, qualquer deslocamento ∆𝑥 da posição de equilíbrio fará surgir uma força restauradora apontando
na direção e sentido do ponto de equilíbrio. Faremos esse cálculo para a carga 𝑞2 (poderia ser para
qualquer carga).
𝐾𝑞1 𝑞2 𝐾𝑞2 𝑞3 1 4
⃗⃗⃗
𝐹 2 (∆𝑥) = 2[
(𝐿 + ∆𝑥)2
⃗
𝑖 + 2 ⃗
𝑖 = 4𝐾𝑞
(𝐿 + ∆𝑥)2
− 2 ] 𝑖⃗
2𝐿 2𝐿
( + ∆𝑥) 9 ( + ∆𝑥)
3 3
2
2𝐿
9 ( + ∆𝑥) − (𝐿 + ∆𝑥)2 4𝐾𝑞2
⃗⃗⃗ ( )
𝐹 2 ∆𝑥 = 4𝐾𝑞 2[ 3 ] 𝑖⃗ = [4𝐿∆𝑥 + 5(∆𝑥)2 ] 𝑖⃗ (𝟐. 𝟓)
2 (𝐿 + ∆𝑥 )2 (2𝐿 + 3∆𝑥)2
2𝐿
9(𝐿 + ∆𝑥)2 ( + ∆𝑥)
3
Como estamos interessados apenas no sentido da força, analisamos apenas o sinal do termo entre
colchetes da expressão (𝟐. 𝟓), já que os demais termos são positivos. Seja então:
𝐴 = [4𝐿∆𝑥 + 5(∆𝑥)2 ] = ∆𝑥 (4𝐿 + 5∆𝑥) (𝟐. 𝟔)
Temos dois casos:
1º caso: ∆𝑥 > 0
Neste caso fica evidente que 𝐴 > 0, o que implica que ⃗⃗⃗
𝐹 2 (∆𝑥) aponta no sentido divergente ao
ponto de equilíbrio, demonstrando que a força não é restauradora e, portanto, o equilíbrio tende a
desaparecer. A figura abaixo ilustra este fato.
3
2º caso: ∆𝑥 < 0
Neste caso 𝐴 pode ser positivo ou negativo, a depender do termo (4𝐿 + 5∆𝑥). Analisando a
expressão (𝟐. 𝟔) nota-se que 𝐴 > 0 somente se 4𝐿 + 5∆𝑥 < 0. Contudo, isto implicaria que
4 4
∆𝑥 < − 𝐿 𝑜𝑢 |∆𝑥| > 𝐿
5 5
Mas isto implicaria que 𝑞2 localizasse entre 𝑞1 e 𝑞3 , o que contraria a análise feita no item 𝑎 , isto é,
para que o sistema entre em equilíbrio é necessário que 𝑞3 ficasse entre 𝑞1 e 𝑞2 .
⃗⃗⃗ 2 (∆𝑥)
Assim o termo (4𝐿 + 5∆𝑥) deve ser positivo, implicando que 𝐴 < 0 e, consequentemente, 𝐹
aponta no sentido negativo do eixo 𝑂𝑥 , ou seja, divergente ao ponto de equilíbrio. Concluímos
assim que o sistema se encontra em equilíbrio instável.
b. O problema pede para que se determine o valor de 𝑞1 para que a força total sobre 𝑞2 seja 4 vezes
menor do que a força exercida por 𝑞3 sobre 𝑞1 , isto é:
⃗⃗⃗
𝐹 13
⃗⃗⃗ 2 =
𝐹 (𝟑. 𝟏)
4
𝐾 𝑞2 𝑞1 𝐾 𝑞2 𝑞3 𝑞1 𝑞3
⃗⃗⃗ 2 = 𝐹
𝐹 ⃗⃗⃗ 21 + 𝐹
⃗⃗⃗ 23 = 𝑟̂ 21 + 𝑟̂ 23 = 𝐾 𝑞2 ( 2 𝑟̂ 21 + 2 𝑟̂ 23 )
2 2
𝑟21 𝑟23 𝑟21 𝑟23
Usando
3𝑞0
𝑞2 = − , 𝑞3 = +3𝑞0 , 𝑟21 = 𝑑, 𝑟23 = 𝑑 , 𝑟̂ 21 = 𝑖⃗ 𝑒 𝑟̂ 23 = −𝑖⃗
4
𝐾 𝑞2 3𝐾𝑞0
⃗⃗⃗
𝐹2= (𝑞1 − 𝑞3 )𝑖⃗ = − (𝑞1 − 3𝑞0 ) 𝑖⃗
𝑑 2 4𝑑 2
Por outro lado,
𝐾 𝑞1 𝑞3 𝐾𝑞1 (3𝑞0 ) 3𝐾𝑞1 𝑞0
𝐹13 = 2 𝑟̂ 13 = 2
(−𝑖⃗ ) = − 𝑖⃗
𝑟13 (2𝑑) 4𝑑 2
Usando (𝟑. 𝟏):
3𝐾𝑞0 1 3𝐾𝑞1 𝑞0
− 2
(𝑞1 − 3𝑞0 ) 𝑖⃗ = − ( ) 𝑖⃗
4𝑑 4 4𝑑2
𝑞
(𝑞1 − 3𝑞0 ) = 1 → 𝑞1 = 4 𝑞0
4
4
4. Suponha que 𝑞1 e 𝑞2 estejam colocadas respectivamente
nas coordenadas 𝑥 = 0 e 𝑥 = 𝑑 do eixo 𝑂𝑥 . A força sobre a
carga 𝑞2 será:
𝐾 𝑞1 𝑞2 𝐾 𝑞1 𝑞2
𝐹21 = 2 𝑟̂ 21 = 𝑖⃗
𝑟21 𝑑2
De acordo com o enunciado do problema, esta força é atrativa com módulo 0,108 𝑁 . Assim
𝐾 𝑞1 𝑞2 𝐾 𝑞1 𝑞2
𝐹21 = 𝑖⃗ = −0,108 𝑖⃗ → = −0,108
𝑑2 𝑑2
5. A figura ao lado mostra o diagrama de forças que atua sobre uma das cargas, a saber: a força elétrica
(⃗⃗⃗
𝐹 𝐸 ), a força peso (𝑃⃗ ) e a força de tensão (𝑇
⃗ ) exercida pelo fio. A força total será:
𝐾𝑞2
⃗⃗⃗
𝐹 𝑇 = ⃗⃗⃗
𝐹 𝐸 + 𝑃⃗ + 𝑇
⃗ =( − 𝑇𝑠𝑒𝑛𝜃) 𝑖⃗ + (𝑇𝑐𝑜𝑠𝜃 − 𝑚𝑔)𝑗⃗
𝑑2
⃗⃗⃗
Como o sistema está em equilíbrio, 𝐹 𝑇 = 0, o que implica em:
𝐾𝑞2 𝐾𝑞2
− 𝑇𝑠𝑒𝑛𝜃 = 0 → 𝑇𝑠𝑒𝑛𝜃 = (𝟓. 𝟏)
𝑑2 𝑑2
𝑇𝑐𝑜𝑠𝜃 − 𝑚𝑔 = 0 → 𝑇𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝑚𝑔 (𝟓. 𝟐)
Dividindo (𝟓. 𝟏) por (𝟓. 𝟐), teremos:
𝐾𝑞2
tan 𝜃 =
𝑚𝑔𝑑2
Da figura, observa-se que:
𝑑
sen 𝜃 =
2𝐿
Considerando- se que o ângulo é pequeno então tan 𝜃 ~ sen 𝜃. Assim
√2
𝑟̂1 = 𝑖⃗ 𝑟̂2 = −𝑖⃗ 𝑟̂3 = 𝑐𝑜𝑠45°𝑖⃗ − 𝑠𝑒𝑛45°𝑗⃗ = (𝑖⃗ − 𝑗⃗ )
2
√2
𝑟̂4 = − (𝑖⃗ + 𝑗⃗ ) 𝑟̂5 = −𝑗⃗
2
6
𝑟1 = 𝑟2 = 𝑟3 = 𝑟4 = 𝑟5 = 𝑅
𝐾 √2 √2
𝐸⃗ = 2
[𝑞𝑖⃗ + (−𝑞)(−𝑖⃗ ) + 𝑞(𝑖⃗ − 𝑗⃗ ) − (−𝑞)(𝑖⃗ + 𝑗⃗ ) − 𝑄𝑗⃗ ]
𝑅 2 2
(2 + √2)𝐾𝑞 𝐾𝑄
𝐸⃗ = 2
𝑖⃗ − 2 𝑗⃗
𝑅 𝑅
(2 + √2)𝐾𝑞 𝐾𝑄
𝐸⃗ = 𝐸𝑥 𝑖⃗ + 𝐸𝑦 𝑗⃗ → 𝐸𝑥 = 𝐸𝑦 = − 2
𝑅2 𝑅
𝐸𝑦 𝑄
= 𝑡𝑔60° = √3 → − = √3
𝐸𝑥 (2 + √2)𝑞
𝑄 = −√3 (2 + √2)𝑞
(2 + √2)𝐾𝑞 √3 (2 + √2)𝐾𝑞 (2 + √2)𝐾𝑞
𝐸⃗ = 2
𝑖⃗ + 𝑗⃗ → 𝐸⃗ = (𝑖⃗ + √3 𝑗)
𝑅 𝑅2 𝑅2
𝐾 2 2
|𝐸⃗ | = √𝐸𝑥2 + 𝐸𝑦2 = 2
𝑞√(2 + √2) + 3(2 + √2)
𝑅
2(2 + √2)𝐾𝑞
|𝐸⃗ | =
𝑅2
Temos ainda
𝑟12 = |𝑟 − 𝑟1 |2 = |𝑥 2 + (𝑦 − 𝑑)2 | 𝑟22 = |𝑟 − 𝑟2 |2 = |𝑥 2 + (𝑦 + 𝑑)2 |
Desta forma,
𝐾𝑞[𝑥𝑖⃗ + (𝑦 − 𝑑)𝑗⃗ ] 𝐾𝑞[𝑥𝑖⃗ + (𝑦 + 𝑑)𝑗⃗ ]
𝐸⃗ = 3 − 3 (𝟕. 𝟏)
|√𝑥 2 + (𝑦 − 𝑑)2 | |√𝑥 2 + (𝑦 + 𝑑)2 |
Não iremos continuar nesse enfoque geral, mas estudar dois casos:
Campo em um ponto localizado no eixo 𝑂𝑦
Para isso faremos 𝑥 = 0, de modo que
7
𝐾𝑞(𝑦 − 𝑑)𝑗⃗ 𝐾𝑞 (𝑦 + 𝑑)𝑗⃗
𝐸⃗ = 3 − 3
|√(𝑦 − 𝑑)2 | |√(𝑦 + 𝑑)2 |
(𝑦 − 𝑑) (𝑦 + 𝑑)
𝐸⃗ = 𝐾𝑞 [ − ] 𝑗⃗
|𝑦 − 𝑑 |3 |𝑦 + 𝑑 |3
Novamente temos quatro casos a considerar:
o 𝑦>𝑑 → |𝑦 ± 𝑑 | = 𝑦 ± 𝑑
1 1
𝐸⃗ = 𝐾𝑞 [ 2
− ] 𝑗⃗
(𝑦 − 𝑑) (𝑦 + 𝑑)2
4𝑑𝑦
𝐸⃗ = 𝐾𝑞 𝑗⃗
(𝑦 2 − 𝑑2 )2
Definindo o vetor momento de dipolo elétrico 𝑝 = 2𝑞𝑑 𝑗⃗ , então
𝑦𝑝
⃗⃗⃗
𝐸⃗ = 2𝐾
(𝑦 2 − 𝑑2 )2
Na aproximação 𝑦 >> 𝑑 ,
𝑝
⃗⃗⃗
𝐸⃗ = 2𝐾
𝑦3
o 0<𝑦<𝑑 |𝑦 − 𝑑| = −(𝑦 − 𝑑) |𝑦 + 𝑑| = (𝑦 + 𝑑)
1 1
𝐸⃗ = 𝐾𝑞 [− − ] 𝑗⃗
(𝑦 − 𝑑)2 (𝑦 + 𝑑)2
(𝑦 2 + 𝑑2 )
𝐸⃗ = −2𝐾𝑞 𝑗⃗
(𝑦 2 − 𝑑2 )2
o −𝑑 < 𝑦 < 0 |𝑦 − 𝑑| = −(𝑦 − 𝑑) |𝑦 + 𝑑| = (𝑦 + 𝑑)
1 1
𝐸⃗ = 𝐾𝑞 [− − ] 𝑗⃗
(𝑦 − 𝑑)2 (𝑦 + 𝑑)2
(𝑦 2 + 𝑑2 )
𝐸⃗ = −2𝐾𝑞 𝑗⃗
(𝑦 2 − 𝑑2 )2
o 𝑦 < −𝑑 |𝑦 − 𝑑| = −(𝑦 − 𝑑) |𝑦 + 𝑑| = −(𝑦 + 𝑑)
1 1
𝐸⃗ = −𝐾𝑞 [ − ] 𝑗⃗
(𝑦 − 𝑑)2 (𝑦 + 𝑑)2
4𝑑𝑦
𝐸⃗ = −𝐾𝑞 𝑗⃗
(𝑦 2 − 𝑑2 )2
Usando o vetor momento de dipolo elétrico 𝑝 = 2𝑞𝑑 𝑗⃗ , então
𝑦𝑝⃗⃗⃗
𝐸⃗ = −2𝐾
(𝑦 2 − 𝑑2 )2
Na aproximação 𝑦 ≪ −𝑑 ,
𝑝
⃗⃗⃗
𝐸⃗ = −2𝐾
𝑦3
Campo em um ponto localizado no eixo 𝑂𝑥
Para isso fazendo 𝑦 = 0 na expressão (𝟕. 𝟏), encontramos
8
𝐾𝑞[𝑥𝑖⃗ − 𝑑 𝑗⃗ ] 𝐾𝑞[𝑥𝑖⃗ + 𝑑 𝑗⃗ ]
𝐸⃗ = 3 − 3
|√𝑥 2 + 𝑑2 | |√𝑥 2 + 𝑑2 |
2𝐾𝑞 𝑑 𝑗⃗ 𝐾 𝑝
⃗⃗⃗
𝐸⃗ = − 3 =− 3
(𝑥 2 + 𝑑2 )2 (𝑥 2 + 𝑑2 )2
Na aproximação |𝑥| ≫ 𝑑,
𝐾 𝑝
⃗⃗⃗
𝐸⃗ = −
|𝑥|3
9
𝑅 𝑅
𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝑟=
𝑟 𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑥 𝑅
𝑡𝑎𝑛𝜃 = 𝑥 = 𝑅 𝑡𝑎𝑛𝜃 → 𝑑𝑥 = 𝑅 𝑠𝑒𝑐 2 𝜃𝑑𝜃 = 𝑑𝜃
𝑅 𝑐𝑜𝑠 2 𝜃
Substituindo estas relações em (𝟕. 𝟓) obtemos:
𝑐𝑜𝑠𝜃 𝑅 𝐾𝜆 𝜃2
𝐸𝑦 = 𝐾𝜆 ∫ 2 𝑑𝜃 = ∫ 𝑐𝑜𝑠𝜃 𝑑𝜃
𝑅 𝑐𝑜𝑠 2 𝜃 𝑅 𝜃1
( )
𝑐𝑜𝑠𝜃
Logo:
𝐾𝜆
𝐸𝑦 = (𝑠𝑒𝑛𝜃2 − 𝑠𝑒𝑛𝜃1 )
𝑅
Como pode ser observado da figura ao lado,
𝑏 𝑎
𝑠𝑒𝑛𝜃2 = 𝑒 𝑠𝑒𝑛𝜃1 =
√𝑏2 + 𝑅2 √𝑎2 + 𝑅2
Logo
𝐾𝜆 𝑏 𝑎
𝐸𝑦 = ( − ) (𝟕. 𝟔)
𝑅 √𝑏2 + 𝑅2 √𝑎2 + 𝑅2
Finalmente
1 1 𝐾𝜆 𝑏 𝑎
𝐸⃗ = 𝐾𝜆 ( − ) 𝑖⃗ + ( − ) 𝑗⃗ (𝟕. 𝟕)
√𝑏2 + 𝑅2 √𝑎2 + 𝑅2 𝑅 √𝑏 + 𝑅
2 2 √𝑎 + 𝑅2
2
Casos especiais:
Campo sobre a reta mediana. Neste caso
𝐿 𝐿
𝑎=− 𝑏=
2 2
Substituindo estes valores em (𝟕. 𝟒) e (𝟕. 𝟔) teremos:
𝐸𝑥 = 0
𝐾𝜆 𝐿 𝐿 2𝐾𝜆 𝐿
𝐸𝑦 = + = (𝟕. 𝟖)
𝑅 2 2 𝑅 √𝐿 + 4𝑅2
2
√ 𝐿 2 𝐿
2√( ) + 𝑅2 )
(2 (2) + 𝑅 2
Assim,
2𝐾𝜆 𝐿
𝐸⃗ = 𝑗⃗
𝑅 √𝐿2 + 4𝑅2
Fio infinito:
Observe que a expressão (𝟕. 𝟖) pode ser reescrita como:
2𝐾𝜆 𝐿 2𝐾𝜆 1
𝐸𝑦 = =
𝑅 4𝑅2 𝑅 2
𝐿 √1 + √1 + 4𝑅2
𝐿2 𝐿
No limite 𝐿 → ∞ (fio infinito), obtemos:
2𝐾𝜆
𝐸⃗ = 𝑗⃗
𝑅
Campo sobre uma reta perpendicular à barra e que passa por uma de suas extremidades
10
Para este caso, fazemos
𝑎=0 𝑒 𝑏=𝐿
Assim:
1 1
𝐸𝑥 = 𝐾𝜆 ( − ) (𝟕. 𝟗)
√𝐿2 + 𝑅2 𝑅
𝐾𝜆 𝐿
𝐸𝑦 = (𝟕. 𝟏𝟎)
𝑅 √𝐿2 + 𝑅2
Logo:
1 1 𝐾𝜆 𝐿
𝐸⃗ = 𝐾𝜆 ( − ) 𝑖⃗ + 𝑗⃗
√𝐿2 + 𝑅2 𝑅 𝑅 √𝐿2 + 𝑅2
Fio semi-infinito
Usando as expressões (𝟕. 𝟗) e (𝟕. 𝟏𝟎) observa-se que
𝐾𝜆 𝐾𝜆
𝐿→∞ 𝐸𝑥 = − 𝑒 𝐸𝑦 =
𝑅 𝑅
Assim:
𝐾𝜆
𝐸⃗ = (−𝑖⃗ + 𝑗⃗ )
𝑅
2𝐾𝜆 𝜃 𝜆 𝜃
𝐸⃗ = sen ( ) 𝑖⃗ = sen ( ) 𝑖⃗
𝑅 2 2𝜋𝜀0 𝑅 2
Mas 𝜆 = 𝑞/ℓ, e 𝜃 = ℓ/𝑅 de forma que:
𝑞 𝜃 𝑞 𝜃
𝐸⃗ = sen ( ) 𝑖⃗ = 2
sen ( ) 𝑖⃗
2𝜋𝜀0 ℓ𝑅 2 2𝜋𝜀0 𝜃𝑅 2
Observação: podemos resolver este problema sem usar a simetria e usando diretamente a expressão
11
𝐾𝑑𝑞
𝐸⃗ = ∫ 𝑟̂
𝑟2
Observe que o campo criado pelo elemento de carga 𝑑𝑞 é dado por:
𝐾𝜆 𝜃 𝜃 𝜃 𝜃
𝐸⃗ = {[sen ( ) − sen (− )] 𝑖⃗ + [cos ( ) − cos (− )] ̂𝑗 }
𝑅 2 2 2 2
Como a função seno é impar e cosseno é par, ou seja, sen(−𝑥) = −sen(𝑥) e cos(−𝑥) = cos(𝑥), logo
2𝐾𝜆 𝜃 𝜆 𝜃
𝐸⃗ = sen ( ) 𝑖⃗ = sen ( ) 𝑖⃗
𝑅 2 2𝜋𝜀0 𝑅 2
Mas 𝜆 = 𝑞/ℓ, e 𝜃 = ℓ/𝑅 de forma que:
𝑞 𝜃 𝑞 𝜃
𝐸⃗ = sen ( ) 𝑖⃗ = 2
sen ( ) 𝑖⃗
2𝜋𝜀0 ℓ𝑅 2 2𝜋𝜀0 𝜃𝑅 2
1 1
𝐸⃗ = 2𝐾𝜋𝑥𝜎 ( − ) ⃗𝑖 (𝟕. 𝟏𝟑)
|𝑥| √𝑥2 + 𝑅2
Aproximações:
Plano infinito.
Fazendo 𝑅 → ∞ na expressão (𝟕. 𝟏𝟑), obtemos:
13
2 −1/2
𝑥 𝑥 ⃗𝑖 = 2𝐾𝜋𝜎 {1 − [1 + ( ) ]
𝑅
𝐸⃗ = 2𝐾𝜋𝜎 − } ⃗𝑖
𝑥 2 𝑥
𝑅
𝑥√1 + ( 𝑥 )
( )
Usando a aproximação binomial (1 + 𝑧)𝑛 = 1 + 𝑛𝑧 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑧 ≪ 1, teremos na aproximação 𝑥 ≫ 𝑅,
𝑅2 ⃗ 𝐾𝜎𝜋𝑅2 ⃗
𝐸⃗ = 2𝐾𝜎𝜋 [1 − (1 − )] 𝑖 = 𝑖
2𝑥2 𝑥2
Observe que 𝐴 = 𝜋𝑅2 é a área do disco, de modo 𝑞 = 𝜎𝜋𝑅2 é a carga nele contido. Logo, o campo
criado pelo disco a uma grande distância dele é semelhante ao de uma carga puntiforme, isto é:
𝐾𝑞 ⃗
𝐸⃗ = 𝑖
𝑥2
𝑥𝑖 − 𝑟 cosθ 𝑗⃗ − senθ 𝑘⃗
𝑟̂ =
|𝑟 − ⃗⃗𝑟′|
Desta forma,
14
𝐾𝜎𝑥 𝑟𝑑𝜃𝑑𝑟 𝐾𝜎 𝑟 2 cosθ 𝑑𝜃𝑑𝑟 𝐾𝜎 𝑟 2 senθ𝑑𝜃𝑑𝑟
𝐸⃗ = ∬ 𝑖 − ∬ ⃗
𝑗 − ∬ ⃗⃗⃗
𝑘
(𝑥 2 + 𝑟 2 )3/2 (𝑥 2 + 𝑟 2 )3/2 (𝑥 2 + 𝑟 2 )3/2
Observe que a integral é dupla, uma vez que temos 2 variáveis: (𝑟, 𝜃).
Calculemos a componente 𝐸𝑦 do campo, integrando inicialmente na variável 𝜃:
2𝜋
𝐾𝜎 𝑟 2 𝑑𝑟 𝐾𝜎 𝑟 2 𝑑𝑟
𝐸𝑦 = ∫ ∫ cosθ 𝑑𝜃 = ∫ (sen2𝜋 − sen0) = 0
(𝑥 2 + 𝑟 2 )3/2 0 (𝑥 2 + 𝑟 2 )3/2
Analogamente:
2𝜋
𝐾𝜎 𝑟 2 𝑑𝑟 𝐾𝜎 𝑟 2 𝑑𝑟
𝐸𝑧 = ∫ ∫ senθ 𝑑𝜃 = − ∫ (cos2𝜋 − cos0) = 0
(𝑥 2 + 𝑟 2 )3/2 0 (𝑥 2 + 𝑟 2 )3/2
Como se vê as componentes do campo ao longo dos eixos 𝑂𝑦 e 𝑂𝑧 se anulam, de modo que o
campo em 𝑃 aponta na direção do eixo 𝑂𝑥 . Desta forma,:
2𝜋
𝐾𝜎𝑥 𝑟𝑑𝜃𝑑𝑟 𝐾𝜎𝑥 𝑟𝑑𝑟
𝐸⃗ = ∬ 𝑖 = ∫ ∫ 𝑑𝜃 𝑖⃗
(𝑥 2 + 𝑟 2 )3/2 (𝑥 2 + 𝑟 2 )3/2 0
Assim,
𝑅
𝐾𝑥 𝜎2𝜋𝑟𝑑𝑟 2𝑟𝑑𝑟
𝐸⃗ = ∫ 2 2 3/2
⃗
𝑖 = 𝐾𝜋𝑥𝜎 ∫ 2 2 3/2
𝑖⃗
(𝑥 + 𝑟 ) 0 (𝑥 + 𝑟 )
15
𝐾 (−2𝑞) 8√2 𝑞 8√2 𝑞
𝐹4 = 2
[( − 2𝑞) 𝑖⃗ + (2𝑞 − ) 𝑗⃗ ]
𝑎 2√2 2√2
4𝐾 𝑞2
𝐹4 = − (𝑖⃗ − 𝑗⃗ )
𝑎2
9.
𝑥>𝑑
𝐾𝑞1 𝐾𝑞2 𝐾𝑞3 𝐾𝑄 2𝐾𝑄 𝐾𝑄
𝐸⃗ = 2 𝑟̂1 + 2 𝑟̂2 + 2 𝑟̂3 = (𝑥 + 𝑑 )2 𝑖⃗ − 𝑥 2 𝑖⃗ + (𝑥 − 𝑑 )2 𝑖⃗
𝑟1 𝑟2 𝑟3
1 2 1 𝑥 2 (𝑥 − 𝑑 )2 − 2(𝑥 + 𝑑 )2 (𝑥 − 𝑑)2 + 𝑥 2 (𝑥 + 𝑑)2
𝐸⃗ = 𝐾𝑄 [ − + ] ⃗
𝑖 = 𝐾𝑄 [ ] 𝑖⃗
(𝑥 + 𝑑 )2 𝑥 2 (𝑥 − 𝑑)2 𝑥 2 (𝑥 2 − 𝑑2 )2
𝑥 2 [(𝑥 − 𝑑)2 + (𝑥 + 𝑑)2 ] − 2(𝑥 2 − 𝑑2 )2 𝑥 4 + 𝑥 2 𝑑2 − 𝑥 4 + 2𝑥 2 𝑑2 − 𝑑4
𝐸⃗ = 𝐾𝑄 { } ⃗
𝑖 = 2𝐾𝑄 [ ] 𝑖⃗
𝑥 2 (𝑥 2 − 𝑑2 )2 𝑥 2 (𝑥 2 − 𝑑 2 )2
3𝑥 2 − 𝑑2
𝐸⃗ = 2𝐾𝑄𝑑2 [ ] 𝑖⃗
𝑥 2 (𝑥 2 − 𝑑2 )2
0<𝑥<𝑑
𝐾𝑄 2𝐾𝑄 𝐾𝑄
𝐸⃗ = 2
𝑖⃗ − 2 𝑖⃗ + (−𝑖⃗ )
(𝑥 + 𝑑 ) 𝑥 (𝑑 − 𝑥)2
1 2 1 𝑥 2 (𝑥 − 𝑑 )2 − 2(𝑥 + 𝑑 )2 (𝑥 − 𝑑)2 − 𝑥 2 (𝑥 + 𝑑)2
𝐸⃗ = 𝐾𝑄 [ − − ] ⃗
𝑖 = 𝐾𝑄 [ ] 𝑖⃗
(𝑥 + 𝑑 )2 𝑥 2 (𝑥 − 𝑑)2 𝑥 2 (𝑥 2 − 𝑑2 )2
𝑥 4 + 2𝑥 3 𝑑 − 2𝑥 2 𝑑2 + 𝑑4
𝐸⃗ = −2𝐾𝑄 [ ] 𝑖⃗
𝑥 2 (𝑥 2 − 𝑑2 )2
−𝑑 < 𝑥 < 0
𝐾𝑄 2𝐾𝑄 𝐾𝑄
𝐸⃗ = 2
𝑖⃗ − 2 (−𝑖⃗ ) + (−𝑖⃗ )
(𝑥 + 𝑑) 𝑥 (𝑥 − 𝑑)2
1 2 1
𝐸⃗ = 𝐾𝑄 [ + − ] 𝑖⃗
(𝑥 + 𝑑)2 𝑥 2 (𝑥 − 𝑑)2
𝑥 4 − 2𝑥 3 𝑑 − 2𝑥 2 𝑑2 + 𝑑4
𝐸⃗ = 2𝐾𝑄 [ ] 𝑖⃗
𝑥 2 (𝑥 2 − 𝑑 2 )2
𝑥 < −𝑑
𝐾𝑄 2𝐾𝑄 𝐾𝑄
𝐸⃗ = 2
(−𝑖⃗ ) − 2 (−𝑖⃗ ) + (−𝑖⃗ )
(𝑥 + 𝑑) 𝑥 (𝑥 − 𝑑 )2
1 2 1
𝐸⃗ = −𝐾𝑄 [ 2
− 2+ ] 𝑖⃗
(𝑥 + 𝑑) 𝑥 (𝑥 − 𝑑)2
3𝑥 2 − 𝑑2
𝐸⃗ = −2𝐾𝑄𝑑2 [ ] 𝑖⃗
𝑥 2 (𝑥 2 − 𝑑2 )2
16
10. De acordo com o exercício 7.d (expressão 𝟕. 𝟏𝟏)o campo produzido no eixo
de um anel de carga, a uma distância 𝑥 de seu centro, é dado por:
𝑥 1
𝐸⃗ = 𝐾𝑞 𝑖 𝐾=
(𝑥 2 + 𝑅2 )3/2 4𝜋𝜀0
A força exercida por este campo sobre o elétron será:
𝑥
𝐹 = −𝑒𝐸⃗ = −𝐾𝑒𝑞 𝑖
(𝑥 2 + 𝑅2 )3/2
Que pode ser escrita como:
𝑥 𝐾𝑒𝑞
𝐹 = −𝐾𝑒𝑞 3𝑖 =− 3/2
𝑥𝑖
𝑥2 2 𝑥2
[𝑅2 ( 2 + 1)] 𝑅3 ( 2 + 1)
𝑅 𝑅
Quando o elétron está muito próximo do centro do anel, isto é, no limite onde 𝑥 ≪ 𝑅 , a expressão
acima torna-se igual a:
𝐾𝑒𝑞 𝑒𝑞
𝐹=− 3
𝑥𝑖=− 𝑥𝑖 (𝟏𝟎. 𝟏)
𝑅 4𝜋𝜀0 𝑅3
Note que a expressão acima é semelhante à lei de Hooke (𝐹 = −𝑘𝑥), que descreve o movimento de
uma massa presa a uma mola de constante elástica 𝑘 . Observa-se também que o movimento de corpos
submetidos a esse tipo de força são descritos pela equação 𝑥(𝑡) = 𝑥0 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡 + 𝜑), onde a frequência de
oscilação é dada por 𝜔 = √𝑘/𝑚. Desta forma, no caso desta questão, concluímos que o elétron executa
um movimento oscilatório, com frequência:
𝑒𝑞
𝜔=√
4𝜋𝜀0 𝑚𝑅3
Obs: Note que a expressão (𝟏𝟎. 𝟏), ignorando o vetor unitário 𝑖, pode ser escrita como:
𝑑2 𝑥 𝑒𝑞 𝑑2 𝑥 𝑒𝑞
𝑚 2
=− 𝑥 → + 𝑥=0
𝑑𝑡 4𝜋𝜀0 𝑅3 𝑑𝑡 2 4𝜋𝜀0 𝑚𝑅3
Fazendo
𝑒𝑞 𝑑2 𝑥
𝜔2 = → + 𝜔2 𝑥 = 0
4𝜋𝜀0 𝑚𝑅3 𝑑𝑡 2
A solução desta equação diferencial é 𝑥(𝑡) = 𝑥0 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡 + 𝜑), onde
𝑒𝑞
𝜔=√
4𝜋𝜀0 𝑚𝑅3
⃗ = 𝐸 𝑗 . Logo, a
11. De acordo com os dados, o campo é dado por 𝐸
força exercida pelo campo sobre o elétron, cuja carga é 𝑞 = −𝑒,
será:
𝐹𝐸 = −𝑒𝐸⃗ = −𝑒𝐸 𝑗 (𝟏𝟏. 𝟏)
Note que esta força é constante, uma vez que tanto 𝑒 quanto 𝐸 são
constantes. Como esta força é a única que atua sobre o elétron (a
17
gravitacional é desprezível), logo a força total será:
𝑑2 𝑟 𝑑𝑟 𝑑𝑣 𝐹𝐸
𝑚 = 𝐹𝐸 → 𝑣= → =
𝑑𝑡 2 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑚
Integrando esta última equação entre os instantes 0 e 𝑡, obtemos:
𝑑𝑟 𝐹𝐸
𝑣= = 𝑣0 + 𝑡
𝑑𝑡 𝑚
Integrando novamente esta equação no tempo, encontramos:
𝐹𝐸 2
𝑟 = 𝑟0 + 𝑣0 𝑡 + 𝑡
2𝑚
onde 𝑟0 e 𝑣0 são, respectivamente, a posição e a velocidade do elétron no instante 𝑡 = 0. Usando (𝟏𝟏. 𝟏) e
12. a. A distância entre os centros de carga positiva e negativa da molécula da água vale
𝑎 = 3,9 𝑝𝑚 = 3,9 × 10−12 𝑚.
Os números atômicos de 𝐻 e de 𝑂 são respectivamente 1 e 8. Logo a molécula de água tem 10
elétrons e 10 prótons. Assim 𝑞 = 10𝑒, de modo que o momento de dipolo elétrico será:
𝑝 = 𝑎𝑞 = 10 × 1,6 × 10−19 × 3,9 × 10−12 = 6,24 × 10−30 𝐶. 𝑚
18
Se o dipolo está alinhado paralelamente com o campo, logo:
𝜃 = 0 |𝜏| = 𝑝𝐸 sen0 = 0
Se o dipolo está alinhado perpendicularmente com o campo, logo:
𝜃 = 90° |𝜏| = 𝑝𝐸 sen90° = 𝑝𝐸 = 6,24 × 10−30 × 1,5 × 106 = 9,36 × 10−24 𝑁. 𝑚
Se o dipolo está alinhado anti-paralelamente com o campo, logo:
𝜃 = 180° |𝜏| = 𝑝𝐸 sen180° = 0
c. Se o dipolo faz um ângulo inicial 𝜃 = 60° com o campo e é girado de 180°, o ângulo final será 𝜃 = 240°.
Assim, se 𝑈60° é a energia inicial e 𝑈240° energia final e sendo a energia potencial do dipolo dada
⃗ = −𝑝 𝐸 cos 𝜃, o trabalho realizado para efetuar este giro será:
por 𝑈 = −𝑝 . 𝐸
𝑊 = 𝑈240° − 𝑈60° = −𝑝𝐸(𝑐𝑜𝑠240° − 𝑐𝑜𝑠60°) = 𝑝𝐸 = 9,36 × 10−24 𝐽
19