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PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA

DISCIPLINA: AS NOVAS FORMAS DO SUJEITO


PROFESSOR: ALBERTO PUCHEU Siape: 1361618 CÓDIGO: LEL 820
PROFESSOR: EDUARDO GUERREIRO Siape: 1721533
LOSSO
PERÍODO: 2016.2 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: 5ª, 14h00
TÍTULO DO CURSO: POESIA E DESPERSONALIZAÇÃO: QUESTÕES
ARCAICONTEMPORÂNEAS
EMENTA: Desde cedo, a poesia não se contentou com a expressão individual, buscando a experiência de sair para
fora de si. Ao seguir os caminhos incontroláveis da linguagem, ela foi determinante para a constituição do sujeito e
para sua transgressão, criando relações analógicas com diferentes imagens, traços de memória e entre as
temporalidades mais distantes. Pensar a modulação entre poesia e despersonalização enquanto uma das questões que
atravessam a história é estabelecer uma relação intrínseca entre o arcaico e o
contemporâneo, de modo a um atuar sobre o outro indiscernibilizando-os a cada vez que se cria uma nova
singularidade na escrita. Se o tempo não é progressivo, seus cortes no sujeito são captados, fomentados e refletidos
pela poesia e pela teoria. Atravessaremos o conflito platônico entre poesia e filosofia, a técnica e a possessão divina,
cartas de Keats, Rimbaud e Pessoa, a magia da linguagem em Novalis, as trilhas de Leonardo Fróes, o verso e a ideia
da prosa em Agamben e na poesia contemporânea brasileira (como na de
Annita Costa Malufe), os efeitos do déficit de atenção na contemporaneidade a partir de Christoph Türcke, a tensão
atual entre natureza e máquina, bem como a relação entre poesia e política.

Bibliografia básica:

AGAMBEN, Giorgio. Ideia da prosa. Tradução de João Barrento. Lisboa: Edições Cotovia, 1999.
FRÓES, Leonardo. Trilha; poemas 1968-2015. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2015.
HALLIWELL, Stephen. Between ecstasy and truth: interpretations of Greek poetics from Homer to
Longinus. Oxford: Oxford University Press, 2011.
KEATS, John. Carta A Richard Woodhouse, em 27 de outubro de 1818. Tradução de Alberto Pucheu. Belém:
Revista Polichinelo número 12, 2010.
KOPENAWA, Davi et ALBERT, Bruce. A queda do céu. Tradução: Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Cia.
das Letras, 2015.
MALUFE, Annita Costa. Um caderno para coisas práticas. Rio de Janeiro: Editora 7 Letras, 2016.
NOVALIS. . Org. de Rubens Rodrigues Torres Filho. o P ulo
Iluminuras, 1988.
PLATÃO. Íon. Trad. Cláudio Oliveira. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011.
TÜRCKE, Cristoph. Sociedade excitada: filosofia da sensação. Campinas: Editora da Unicamp, 2010.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: TEXTO E IMAGEM
PROFESSOR: ANDRÉ BUENO Siape: 0367456 CÓDIGO: LEL 882
PROFESSOR:
PERÍODO: 2016.2 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: 5ª, 10h30
TÍTULO DO CURSO: O SENTIDO E A FORMA - TEORIA CRÍTICA E LITERATURA
EMENTA: O objetivo do curso é relacionar linhas de força da Teoria crítica (dialética de Civilização e
barbárie, dominação da natureza, personalidade autoritária, mitologia do progresso, alienação e reificação,
razão e regressão, reprodução técnica e representação estética, memória e melancolia, monumento e
miniatura, metrópole e mundo da mercadoria, etc) - que se pode ler nos ensaios de Walter Benjamin, Theodor
Adorno e Max Horkheimer- e quatro narrativas de W.G. Sebald (Vertigem, Os emigrantes, Os anéis de
Saturno e Austerlitz ), analisando, passo a passo, um processo de composição que combina narração, viagem,
exílio, ensaio, documento, digressão, depoimento, biografia, diário e um uso muito peculiar das imagens-
fotografias, filmes, quadros, desenhos, mapas, rascunhos, etc. No vértice, tentando relacionar as constelações
críticas da imaginação dialética à configuração sensível e inteligível das narrativas de W.G. Sebald.

Bibliografia:
W. G. Sebald. Vertigem. São Paulo, Cia das Letras, trad. José Marcos Macedo, 2008.
W. G. Sebald. Os emigrantes. São Paulo, Cia das Letras, trad. José Marcos Macedo, 2009.
W. G. Sebald. Os anéis de Saturno. Rio de Janeiro, Record, trad. Lya Luft, 2002.
W.G. Sebald. The rings of Saturn; an English pilgrimage. New York, New Directions Books, trad. Michael
Hulse, 1998.
W.G. Sebald. Austerlitz. São Paulo, Cia das Letras, trad. José Marcos Macedo, 2008.
W.G. Sebald. On the natural history of destruction. New York, The Modern Library, trad.
Anthea Bell, 2004.
W.G. Sebald & Jan Peter Tripp. Unrecounted (poems). New York, New Directions Books, trad. Michael
Hamburger, 2003.
W. G. Sebald. Campo Santo. Barcelona, Editorial Anagrama, trad. Miguel Sáenz, 2007.
SCHWARTZ, Linne Sharon. The emergence of memory- conversations with W.G. Sebald. New York, Seven
Stories Press, 2007.
ADORNO, Theodor W. Notas de literatura I. São Paulo, Duas Cidades/ Editora 34, Coleção Espírito Crítico,
trad. Jorge de Almeida, 2003.
ADORNO, Theodor. Minima moralia. São Paulo, Atica, trad. Luiz Eduardo Bicca, 1992.
ADORNO, Theodor e HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento- fragmentos filosóficos. Rio de
Janeiro, Jorge Zahar Editor, trad. Guido Antonio de Almeida, 1985.
ADORNO, Theodor e Horkheimer, Max. La dialectique de la raison. Paris, Gallimard,
trad. Eliane Kaufholz, 1974.
BENJAMIN, Walter. Passagens. Belo Horizonte, Editora UFMG e São Paulo, Imprensa Oficial, org. Willi Bolle,
2006.
BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas I- magia e técnica, arte e política. São Paulo, Brasiliense, trad. Sérgio
Paulo Rouanet, 7a ed., 1994.
BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas II-Rua de mão única. São Paulo, Brasiliense, 4a ed., trad. Rubens
Rodrigues Torres Filho e José Carlos Martins Barbosa, 1994.
BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas III- Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo. São Paulo,
Brasiliense, trad. José Carlos Martins Barbosa e Hemerson Alves Baptista, 1989.
MARX, Ursula e outros. Walter Benj ’ A ch v - Images, Texts, Signs. London, Verso, 2007.
SONTAG, Susan. Sobre fotografia. São Paulo, Cia das Letras, trad. Rubens Figueiredo, 2004.
SONTAG, Susan. Diante da dor dos outros. São Paulo, Cia das Letras, trad. Rubens Figueiredo, 2003.
JAY, Martin. A imaginação dialética- História da Escola de Frankfurt e do Instituto de Pesquisas Sociais (1923-
1950). Rio de Janeiro, Contraponto, trad. Vera Ribeiro, 2008.
WIGGERSHAUS, Rolf. A Escola de Frankfurt- História, desenvolvimento teórico, significação política. Rio de
Janeiro, Difel, trad. do francês por Vera de Azambuja Harvey, 2007.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: LITERATURA E QUESTÕES DE GÊNERO
PROFESSOR: Heloisa Buarque de Hollanda Siape: 0369663 CÓDIGO: LEL 837
PROFESSOR: Beatriz Resende Siape: 8360503
PERÍODO: 2016.2 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: 2ª, 14h00
TÍTULO DO CURSO: UMA QUESTÃO DE GÊNERO: LITERATURA E ARTE
EMENTA: Este curso pretende revisitar criticamente a trajetória do pensamento teórico feminista e debater
o estado da arte dos estudos de gênero, incluindo as contribuições da teoria queer. Investigando diversas
formulações teóricas em torno do feminino no campo acadêmico e avaliando sua importância como
possibilidade teórica de forte potencial crítico e político, inclusive diante de manifestações diversas de
violência, o curso quer investigar como o feminino se manifesta na contemporaneidade, inclusive com a
incorporação de novos conceitos como o de “enqu dr mento”( Judith Butler).
Sob a forma de reflexão conjunta, com a discussão de múltiplos projetos a serem desenvolvidos pelos alunos,
o curso quer confrontar as questões teóricas com a produção literária e artística femininas e mapear novas
ações de ativismo e de criação textual na web.
Durante o semestre, convidados participarão de seminários tópicos mensais.
As obras literárias, de artes cênicas e artes plásticas contemporâneas a serem analisadas serão escolhidas em
conjunto.

Bibliografia:
BEAUVOIR, Simone de. O Segundo sexo. Trad. Sérgio Milliet. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. vol. 1.
BUTLER, Judith. O clamor de Antígona. Parentesco entre a vida e a morte. Florianópolis: Editora UFSC,
2014.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero. Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2015
BUTLER, Judith. Quadros de Guerra. Quando a vida é passível de luto. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2015
FRANCO, Jean. Critical passions. (Parte 1: Feminism and the critique of authoritarism). Durham&London:
Duke University Press, 1999
HOLLANDA, Heloisa Buarque. (org.) Tendências e impasses. O feminismo como crítica da cultura. Rio de
Janeiro: Rocco,1994
KRISTEVA, Julia. Beauvoir présent. Paris; Pluriel, 2016
Marinucci, Mimi. Feminism is Queer: the intimate connection between queer and feminist theory. Zed Books,
2010
AFATLE, Wl dimir. “Dos problem s de gênero um teori d despossess o necessári étic , polític e
reconhecimento em Judith Butler”. Posfácio BUTLER, J. Relatar si mesmo. Belo Horizonte:
Autêntica, 2015
SANTIAGO, Silviano. “Arte masculina?” In: A desconstrução do masculino. Sócrates Nolasco, org. Rio de
Janeiro: Rocco, 1995.
PIVAK, G y tri C. “In Word Interview”. Outside in the Teaching Machine. New York: Routledge, 1993
SPIVAK, Gayatri. “Three Women‟s Texts nd Critique of Imperi lism” In A HCROFT,B.;GRIFFITH . G
& TIFFIN,H. The Post Colonial Studies Reader. London & N.Y: Routledge, 1995
SPIVAK, Gayatri. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010
WOOLF, Virginia. Um teto todo seu. Tordesilha, 2014 ( disponível em kindle)
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: TEORIAS CRÍTICAS E LITERATURA
PROFESSOR: DANIELLE CORPAS Siape: 3303029 CÓDIGO: LEL 838
PROFESSOR:
PERÍODO: 2016.2 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: 3a, 14h00
TÍTULO DO CURSO: MODELOS CRÍTICOS: ATUALIDADE DE ERICH AUERBACH
EMENTA: O curso discute o interesse da obra de Erich Auerbach para o debate da crítica literária
contemporânea, enfatizando: 1) matizes e implicações das concepções de figura (como estrutura de
representação e interpretação) e de realismo (“forç re list ” da forma); 2) método de análise textual (leitura
cerrada de trechos representativos de tendências decisivas na produção literária); 3) reflexão em torno da
relação entre processos sociais e diferentes modalidades de tratamento literário sério da vida terrena/cotidiana
(“re l-m teri l” figurado em formas específicas nos distintos contextos históricos). Além do paradigmático
Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental, serão trabalhados outros textos fundamentais
de Auerbach e de alguns de seus comentadores.

Bibliografia:

AUERBACH, Erich. A novela no início do renascimento – Itália e França. Trad. Maurício Santana Dias et al.
São Paulo: Cosac Naify, 2013.
_____. Dante: poeta do mundo secular. Trad. Raul de Sá Barbosa. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997.
_____. Figura. Trad. Duda Machado. São Paulo: Ática, 1997.
_____. Introdução aos estudos literários. Trad. José Paulo Paes. São Paulo: Cosac Naify, 2015.
_____. Ensaios de literatura ocidental. (Org. D. Arrigucci Jr. e S. Titan Jr.). Trad. Samuel Titan Jr. e José
Marcos Mariani de Macedo. São Paulo: Editora 34; Livraria Duas Cidades, 2007.
_____. Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental. São Paulo: Perspectiva, 1987.
_____. “Appendix „Epilegomen to Mimesis‟”. In: Mimesis: The Rrepresentantion of Reality in Western
Literature. Princeton: Princeton University Press, 2003. pp. 559-574.
_____. Literary Language and Its Public in Late Latin Antiquity and in the Middle Ages. Trad. de R.
Manheim. Princeton: Princeton UP, 1993.
AUERBACH, E. e BENJAMIN, W. Correspondencia entre Walter Benjamin y Erich Auerbach 1935 – 1937.
Buenos Aires: Ediciones Godot, 2015.
CANDIDO, Antonio. “Crític e sociologi ”. In Literatura e sociedade. São Paulo: T. A. Queiroz; Publifolha,
2000. pp. 5-16.
CO TA LIMA, L. “Auerb ch e históri literári ”. In Vida e mimesis. São Paulo: Editora 34, 1995. pp. 215-
234.
_____. “Auerb ch históri e met -históri ”. In Sociedade e discurso ficcional. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara, 1986.
PARKER, A. “Impossible peech Acts J cques R ncière's Erich Auerb ch”. In Jacques Rancière: History,
Politics, Aesthetics. Durham: Duke University Press, 2009.
RANCIÈRE, J. “Le corps de l lettre Bible, épopée, rom n”. In La chair des mots: politiques de
l'écriture. Paris: Galilée, 1998. pp. 87-113.
ROCHA, J. C. de C. e KRETSCHEMER, J. (Org.). Fortuna crítica de Erich Auerbarch. Rio de Janeiro:
CEPUERJ, 1994.
AID, E. “Introduction”. In AUERBACH, E. Mimesis: The representantion of reality in Western Literature.
Princeton: Princeton University Press, 2003. pp. ix-xxxii.
V Colóquio UERJ: Erich Auerbach. Rio de Janeiro: Imago, 1994.
WAIZBORT, L. A passagem do três ao um: crítica literária, sociologia, filologia. São Paulo: Cosac Naify,
2007.
_____. “Erich Auerb ch e condiç o hum n ”. In ALMEIDA, Jorge de; BADER, Wolfg ng (Org.). O
pensamento alemão no século XX. V. 2. São Paulo: Cosac Naify, 2013.
_____. “Erich Auerb ch sociólogo”, Tempo social, USP, jun. 2004, pp. 61-91.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: LEITURA DE TEXTOS POÉTICOS CONTEMPORÂNEOS
PROFESSOR: EDUARDO COELHO Siape: 2478182 CÓDIGO: LEL 814
PROFESSOR:
PERÍODO: 2016.2 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: 5a, 18h00
TÍTULO DO CURSO: POESIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
EMENTA: A constituição do paradigma cabralino. Panorama histórico acerca das apropriações e
desapropriações do modelo antilírico dos anos 1960-1980: Francisco Alvim, Armando Freitas Filho, Ana
Cristina Cesar e Paulo Henriques Britto. A diluição do modelo cabralino nos anos 1990: Carlito Azevedo e
Eucanaã Ferraz. Análise em torno do verso e do seu encaminhamento em direção à prosa: Alberto Pucheu,
Carlito Azevedo, Leonardo Gandolfi, Marcos Siscar e Marília Garcia. O retorno do circunstancial e a
sentimentalidade crítica como alternativas à superação do modelo cabralino: Alberto Pucheu, Alice
nt‟Ann , C rlito Azevedo, Euc n Ferr z, Leon rdo G ndolfi, M rcos isc r, M ríli G rci , Ric rdo
Domeneck, Rodrigo Garcia Lopes e Sylvio Fraga.

Bibliografia básica:

AGAMBEN, Giorgio. O fim do poema [tradução de Sérgio Alcides], Cacto, no 1, Santo André, Edições
Alpharrabio, p. 142-149, 2002. Disponível em: http://docslide.com.br/documents/agamben-o-fim-do-
poema-cacto-1.html.
______. Ideia da prosa. Ideia da prosa. Tradução, prefácio e notas de João Barrento. Belo Horizonte:
Autêntica, 2012. Coleção FILÔ/Agamben 3, p. 29-32.
BRITTO, Paulo Henriques. O natural e o artificial: algumas reflexões sobre o verso livre, eLyra – Revista da
Rede Internacional Lyracompoetics, no 3, p. 27-41. Disponível em:
http://www.elyra.org/index.php/elyra/issue/view/5/ showToc. Acesso em: 2 de junho de 2016.
CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano. Artes de fazer. Nova edição, estabelecida e apresentada por
Luce Giard. Tradução de Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes, 2009.
CHOCIAY, Rogério. Teoria do verso. Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo: Editora
McGraw-Hill do Brasil, 1974.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Que emoção! Que emoção? Tradução de Mariana Pinto dos Santos. Lisboa:
KKYM, 2015.
DOMENECK, Ricardo. O que é est-É-tica, 28 de abril de 2009. Disponível em: http://ricardo-
domeneck.blogspot.com.br/2009/04/o-que-e-o-que-e-est-e-tica.html. Consultado em: 2 de junho de 2016.
______. Sim ao crônico dia, 4 de maio de 2009. Disponível em: http://ricardo-
domeneck.blogspot.com.br/2009/05/sim-ao-cronico-dia.html.Consultado em: 2 de junho de 2016.
______. O jogo de equivalências, 16 de maio de 2009. Disponível em: http://ricardo-
domeneck.blogspot.com.br/2009/05/o-jogo-de-equivalencias. html. Acesso em: 2 de junho de 2016.
______. Feira de sextinas às sextas-feiras, 29 de maio de 2009. Disponível em: http://ricardo-
domeneck.blogspot.com.br/2009/05/feira-de-sextinas-as-sextas-feiras.html. Consultado em: 2 de junho de
2016.
ELIOT, T. S. Reflexões sobre o verso livre. Ensaios escolhidos. Seleção, tradução e notas de Maria Adelaide
Ramos. Lisboa: Cotovia, 1992. p. 9-15.
MALLARMÉ, Stéphane. Crise de versos. Tradução e notas de leitura de Pedro Eiras e Rosa Maria Martelo.
Porto: Deriva Editores, 2011. Coleção Pulsar.
PAZ, Octavio. O arco e a lira. O poema. A revelação poética. Poesia e história. Tradução de Ari Roitman e
Paulina Wacht. São Paulo: Cosac & Naify, 2012.
SISCAR, M rcos. Figur s d pros idei d “pros ” como quest o d poesi . In PUCHEU, Alberto;
SCRAMIM, Susana; ______. O duplo estado da poesia. São Paulo: Iluminuras, 2015. p. 29-40.
TINIANOV, Iuri. O problema da linguagem poética I: O ritmo como elemento construtivo do verso.
Tradução de Maria José Azevedo Pereira e Caterina Barone. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1975.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: TEORIA LITERÁRIA E CIÊNCIAS HUMANAS
PROFESSOR: LUCIANA VILLAS Siape: 1685719 CÓDIGO: LEL 810
BÔAS
PROFESSOR: TATIANA RIBEIRO Siape: 2334302
PERÍODO: 2016.2 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: 4a, 14h00
TÍTULO DO CURSO: O EXTEMPORÂNEO E O CONTEMPORÂNEO NA HISTÓRIA E NA
CULTURA
EMENTA: O curso oferece uma introdução à teoria da história e à prática da história dos conceitos.
Partiremos da noção de extemporâneo (das Unzeitgemässe) derivada de Friedrich Nietzsche e reformulada
por Reinhart Koselleck. O extemporâneo, também traduzido por intempestivo ou inatual, pressupõe a
dissociação do historiador (Koselleck) ou do filólogo (Nietzsche) das interpretações vigentes em sua época, e
conduz ao estranhamento crítico não apenas do passado, mas também do presente de sua elaboração. Na
primeira parte, discutiremos variadas formas de reflexão histórica voltadas para a sincronia do assincrônico
(Gleichzeitigkeit des Ungleichzeitigen), a presença simultânea de tempos diferentes dentro de um mesmo
tempo, em um conjunto variado de autores (p.ex. Giorgio Agamben e Marina Tsvetaeva). Na segunda parte,
trataremos do conceito do político e a distinção entre amigo e inimigo (Carl Schmitt, Koselleck) em tensão
com distinções históricas concretas: helenos vs. bárbaros, civilizados vs. selvagens, super-homem e homem
etc. Nesta parte do curso, contaremos com a participação de professores convidados, de modo a poder
estender as oposições até o presente. Na terceira e última parte, trataremos do conceito de público e esfera
pública, explorando mais um conceito-chave do nosso vocabulário político, literário e artístico.

Bibliografia:

Obs.: Os textos primários a serem selecionados serão sempre lidos no original e em tradução.

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo e outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009.


AUERBACH, Erich. La cour et la ville. In: ________. Ensaios de literatura ocidental. Filologia e crítica.
Org niz ç o d D vi Arrigucci e muel Tit n Jr. o P ulo Du s Cid des, Ed.34, 2007. p.211-78.
_________________. Literary Language and Its Public in Late Latin Antiquity and in the Middle Ages.
Trad. de R. Manheim. Princeton: Princeton UP, 1993.
CALHOUN, Craig (org.). Habermas and the Public Sphere. Cambridge, MA: MIT, 1991.
GOODY, Jack. O roubo da história. Como os europeus se apropriaram das idéias e invenções do Oriente.
Tradução de Luiz Sérgio Duarte da Silva. São Paulo: Contexto, 2008.
HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública. Tradução de D. L.Werle. São Paulo:
Unesp, 2014.
HARTOG, François. Os antigos, o passado e o presente. Organização de José Otávio Guimarães. Brasília:
Ed. UnB, 2003.
KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Tradução de
Wilma Patrícia Maas e Carlos Almeida Pereira.Rio de Janeiro: Contraponto, Ed. PUC-Rio, 2006.
______________. Estratos do tempo. Estudos sobre História. Tradução de Markus Hediger. Rio de Janeiro:
Contraponto, Ed. PUC-Rio.
____________________. Crítica e crise. Sobre a patogênese da sociedade burguesa. Tradução de Luciana
Villas Bôas. Contraponto, EdUERJ, 1999.
______________; MEIER, Christian; GÜNTHER, Horst; ENGELS, Odilo. O conceito de História. Tradução
de René E. Gertz. Revisão técnica de Sérgio da Mata. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
LORAUX, Nicole. O elogio do anacronismo. In:_________. NOVAES, Adauto (org.). Tempo e História. São
Paulo: Companhia das Letras, 1992.
NIETZSCHE, Friedrich. Segunda consideração intempestiva. Da utilidade e desvantagem da história para a
vida. Tradução Marco Antonio Casanova. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003.
__________________. Unzeitgemässe Betrachtungen. Frankfurt a. M.: Insel Taschenbuch, 1981.
SENNET, Richard. O declínio do homem público. As tiranias da intimidade. Tradução de Lygia Watanabe.
São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
VILLAS BÔAS, Luciana. Reinhart Koselleck (1923-2006). In: _________. PARADA, Maurício (org.). Os
historiadores clássicos da História. Vol. 3. De Ricouer a Chartier. Rio de Janeiro: Vozes, Ed. PUC-Rio,
2014. p.93-116.
TSVETAEVA, Marina. O poeta e o tempo. Tradução de Fernando Pinto do Amaral. Lisboa: Hiena, 1993.
SCHMITT, Carl. Der Begriff des Politischen. Text von 1932, mit einem Vorwort und drei Corollarien.
Berlin: Duncker & Humblot, 1991.
_________________. O conceito do político. Tradução de Alexandre Franco Sá. Lisboa: edições 70, 2015.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: LITERATURA E MARGINALIDADE
PROFESSOR: LUIS ALBERTO Siape: 0298259 CÓDIGO: LEL 802
NOGUEIRA ALVES
PROFESSOR: VICTOR LEMUS Siape: 1525546
PROFESSOR: ARY PIMENTEL Siape: 1297358
PROFESSOR: PAULO ROBERTO Siape: 2144382
TONANI
PERÍODO: 2016.2 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: 5a, 18h00
TÍTULO DO CURSO: PRECARIADO, PERIFÉRICOS, MARGINAIS, SUBALTERNOS: AS
MARGENS DA CULTURA NA AMÉRICA HISPÂNICA E NO BRASIL
EMENTA: Temas e problemas do contemporâneo nas literaturas brasileira e hispano-americana. Discussão
sobre subalternidade, precariado e Literatura Marginal e/ou da periferia. Abordagem da teoria e história do
precariado. Política do precariado antes e depois do golpe militar. O precariado no texto literário. Literatura
Marginal ontem e hoje. As interpelações ao estatuto do literário a partir da enunciação de vozes subalternas.
Os estudos subalternos e a nossa periferia. A questão do lócus de enunciação e a importância do território na
representação das margens da cidade e da sociedade. Formas de legitimação e autoridade discursiva na
estruturação de uma nova alteridade entre intelectuais e subalternos. Estudo de produções recentes nas quais
aparecem questões relativas às figurações dos invisíveis, infames, marginais e integrantes das “cl sses
perigos s”.

Bibliografia básica:

BRAGA, Ruy. A política do precariado: do populismo à hegemonia lulista. São Paulo: Boitempo, 2012.
CIDADES REBELDES. Passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo:
Boitempo; Carta Maior, 2013.
DELEUZE, Gilles, GUATTARI, Félix. Kafka: por uma literatura menor. Trad. Cintia Vieira da Silva. Belo
Horizonte: Autêntica, 2014.
PATROCÍNIO, Paulo Roberto Tonani do. Cidade de lobos: a representação de territórios marginais na obra
de Rubens Figueiredo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2016.
SILVA, Mário Augusto Medeiros da. A descoberta do insólito: literatura negra e literatura periférica no Brasil
(1960-200). Rio de Janeiro: Aeroplano, 2013.
SINGER, André. Os sentidos do Lulismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
SOUZA, Jessé. A construção social da subcidadania: para uma sociologia política da Modernidade periférica.
Belo Horizonte: Editora UFMG; Rio de Janeiro: IUPERJ, 2006.
SOUZA, Jessé. A ralé brasileira. Quem é e como vive. Belo Horizonte: UFMG, 2009.
SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Tradução de Sandra Regina Goulart Almeida. Belo
Horizonte: Ed. UFMG, 2010.
STANDING, Guy. Precariado, a nova classe perigosa. Trad. Cristina Antunes. Belo Horizonte: Autêntica,
2013.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: OBRA, INTERPRETAÇÃO E ÉTICA
PROFESSOR: MARCO LUCCHESI Siape: 0365916 CÓDIGO: LEL 862
PROFESSOR: Siape:
PERÍODO: 2016.1 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: 3a 10h30
TÍTULO DO CURSO: PERSPECTIVAS ESTÉTICAS DO SUFISMO
EMENTA: As demandas de diálogo. A perspectiva ecumênica. Modelos de uma cultura da paz.
Aproximações transdisciplinares. A poesia e a mística inter-religiosa.

Bibliografia básica:

ABHISHIKTANANDA, Swami. Initiation à la spiritualité des Upanishads. Paris: Présence, 2013, 2ª ed.
DUGGAL, K.S. Sain Bulleh shah: the mystic muse. New Delhi: Hindi Pocket Books, 2010.
KASSIR, Samir. Considérations sur le malheur árabe. Arles: Actes Sud, 2004.
JAFFER, Mehru. The book of Nizamuddin Aulia. New Delhi. Penguin Books India, 2013.
LEMAIRE, Gérard-Georges. The orient in western art. Potsdam: Könemann, 2005.
LUCCHESI, M. (org.). A Flauta e a Lua. Poemas de Rûmî. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2016.
LUCCHESI. M. (org). A Longa Noite Síria. Uma voz no deserto. Rio de Janeiro: Dragão, 2015.
MITTAL, Sushil e Thursby Gene. The hindu world. New York and London: Routledge, 2004.
MONTJOU, Guyonne de. Mar Mussa: un monastère, un homme un désert. Paris: Albin Michel, 2006.
MURATA, Sachiko e CHITTICK, William. Visions of Islam. New York: Paragon, 1994.
OGLIO, Paolo. La rage et la lumière. P ris Éditions de l‟ telier, 2013.
REVISTA POESIA SEMPRE. Poesia Árabe Contemporânea. Rio de Janeiro: FBN, 2006.
REVISTA POESIA SEMPRE. Poesia Contemporânea do Irã. Rio de Janeiro: FBN, 2009.
REVISTA POESIA SEMPRE. Poesia Hindi Contemporânea. Rio de Janeiro: FBN, 2010, n. 34.
SEN, Gautan. The mind of Swami Vivekananda. Mumbai: Jaico, 2013, 26ª ed.
VIRARAGHAVACHARYA, T.K.T. History of Tipurati. Tipurati: Tirumala Tipurati, 1997, 2ª ed.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: POESIA E MODERNIDADE
PROFESSOR: MARCELO JACQUES DE Siape: 6377623 Código: LEL 852
MORAES
PERÍODO: 2016.2 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: 3ª, 13h30
TÍTULO DO CURSO: QUESTÕES DE POESIA MODERNA E CONTEMPORÂNEA
Ementa: O objetivo do curso é traçar um panorama das questões essenciais da poesia francesa moderna e
contemporânea desde algumas leituras teórico-críticas seminais realizadas por poetas e ensaístas dos
séculos XX e XXI. Assim, p rtiremos dos tem s d “destruiç o d ur ” d poesi b udel iri n e d “crise
de verso” m ll rme n p r investig r o modo como poesi , desde ent o e té nossos di s, explicit em
permanência a problematização de suas próprias fronteiras e procedimentos, explorando e mesclando
formas e linguagens, por meio de práticas que obrigam à constante revisão de suas relações com outras
artes e saberes. Pretendemos, portanto, rever, num primeiro momento do curso, certas tradições de leitura
da poesia francesa moderna (Benjamin, Friedrich, Paz, Blanchot), para ressituá-las, num segundo momento,
sob a ótica da reflexão e das práticas contemporâneas. Interessa-nos particularmente pôr em perspectiva, ao
longo do curso, algumas das reflexões sobre a poesia francesa realizadas no Brasil nos últimos anos.

Bibliografia:

AGAMBEN, Giorgio. Ideia da Prosa. Trad. de João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
ALFERI, Pierre. Chercher une phrase. Paris: Christian Bourgois, 2001. (Trad. em espanhol: Buscar una
frase. Trad. de Irene Agoff. Buenos Aires: Amorrortu, 2006.)
BENJAMIN, W lter. “ obre lguns tem s em B udel ire”. Em : Charles Baudelaire : um lírico no auge do
capitalismo. Obras Escolhidas III. Trad. de José Carlos Martins Barbosa e Hemerson Alves Baptista. Rio
de Janeiro : Brasiliense, 1989.
BENVENISTE, Emile. “D subjetivid de n lingu gem”. Problemas de linguística geral I. Trad. Maria da
Glória Novak e Maria Luisa Neri. Campinas: Pontes, 2005.
BLANCHOT, Maurice. O espaço literário. Trad. de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.
CAMPO , H roldo de. “Poesi e modernid de d morte do verso à constel ç o. O poem pós-utópico.” Em
O Arco-íris branco. Ensaios de Literatura e cultura. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
DEGUY, Michel. A rosa das línguas. Trad. de Marcos Siscar e Paula Glenadel. São Paulo: Cosac & Naify;
Rio de Janeiro: 7 Letras, 2004. Campinas: Ed. Unicamp, 2011.
DELEUZE, Gilles. “G guejou”. Em Crítica e clínica. Trad. de Peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34,
2011.
ERBER, Laura. Ghérasim Luca por Laura Erber. Rio de Janeiro: Eduerj, 2012
FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna. Trad. de Marise M. Curioni e Dora F. da Silva. São Paulo:
Duas Cidades, 1991.
GLEIZE, Jean-Marie. Poesia, poor. Trad. de Alexandre Rosa. Em: Alea vol.15 no.2 Rio de
Janeiro July/Dec. 2013.
GLENADEL, Paula. Nathalie Quintane por Paula Glenadel. Rio de Janeiro: Eduerj, 2012.
HIRT, André. “Astre sans atmosphère”. Em: Alea vol.9 no.2 Rio de Janeiro July/Dec. 2007.
LEIBOVICI, Frank. Documents poétiques. Marseille: Al Dante, 2007.
LEMO , M sé. “Poétic (s) de OVNI. Alguns percursos teóricos d (pós) poesi modern e contemporâne .”
Em: Percevejo. UNIRIO Vol. 06 | Número 02 | Julho-Dezembro/2014 | p. 128-150.
MAULPOIX, Jean-Michel. “L poésie n‟est pas une maladie honteuse... Pour um lyrisme critique”. In
http://www.maulpoix.net/honteuse.html
MALLARMÉ, téph ne. “Crise do verso”. Tr duç o de An Alenc r. Em Inimigo Rumor. São Paulo, Rio de
Janeiro, v.20, 2008, p.150-164 (e/ou “Crise de verso”. Em MALLARMÉ, téph ne. Divagações.
Tradução de Fernando Scheibe. Florianópolis: Ed, da UFSC, 2010, p.157-167).
MENEZES, Philadelpho. (org.) Poesia Sonora: Poéticas Experimentais da Voz no século XX. São Paulo,
Educ, 1992.
MESCHONNIC, Henri. Les états de la poétique. Paris: PUF, 1985.
------. Vivre poème. Paris: Dumerchez, 2006.
NANCY, Jean-Luc. Résistance de la poésie. Willi m Bl ke & Co, 2004. (Tr d. p rci l em port. “F zer,
poesi .” Trad. de Letícia Della Giacoma de França, Janaina Ravagnoni e Mauricio Mendonça Cardozo.
NOVARINA, Valère. Diante da palavra. Trad. de Angela Leite Lopes. Rio de Janeiro: Sete Letras, 2003.
PAZ, Octavio. Signos em Rotação. Trad. de Sebastião Uchoa Leite. São Paulo: Editora Perspectiva, 1972.
------. Os Filhos do Barro. Trad. de Ari Roitman e Paulina Wacht. São Paulo: Cosac & Naif, 2014.
POESIA & INTERFACES. Atas do Colóquio realizado em 2015. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2016. Org. Marcelo
Jacques de Moraes, Masé Lemos, Paula Glenadel & Bénédicte Gorrillot (no prelo).
PRIGENT, Christian. Ensaios críticos (em preparação). Org. Marcelo Jacques de Moraes & Inês Oseki-
Depré.
I CAR, M rcos. “O discurso d crise e democr ci por vir”. Em Poesia e crise. Campinas: Ed.
UNICAMP, 2010.
SISCAR, Marcos & NATALI, Marcos (org.) Margens da democracia. A literatura e a questão da diferença.
Campinas/ São Paulo: Ed. UNICAMP/ Edusp, 2015.
TARKOS, Christophe. Enrégistrés. Paris: P.O.L., 2014.
ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. Trad. de Jerusa Pires Ferreira e Suely Fenerich. São
Paulo: Cosac & Naify, 2007.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: NOVOS SUJEITOS DA PÓS-MODERNIDADE
PROFESSOR: MARTHA ALKIMIN Siape: 1220553 CÓDIGO: LEL 818

PERÍODO: 2016.2 NÍVEL: Mestrado/Doutorado


ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: 4ª, 10h00
TÍTULO DO CURSO: AQUI, ALÉM DO PRESENTE. CIDADE, ARTE E POLÍTICA
EMENTA: Considerando o cenário da cultura contemporânea, o curso propõe uma reflexão sobre
um conjunto de fenômenos e suas implicações na criação de novos imaginários e regimes estéticos.
Interessa-nos pensar, a partir da experiência urbana, o surgimento e a ocupação de micro espaços
públicos com sua novas geografias políticas, seus vocabulários visuais emergentes e suas tatuagens
poéticas. Interessa-nos igualmente refletir sobre a street art e suas articulações com as tecnologias,
assim como sobre o artivismo digital e a interconectividade criativa sem precedentes a que
assistimos.

Bibliografia básica:
CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança. Movimentos sociais na era da internet.
Rio de Janeiro: Zahar, 2013.
_____. A era da informação. Economia, sociedade e cultura. v.1. São Paulo: Paz e Terra, 2009.
BEIGUELMAN, Gisele, MAGALHÃES, Ana Gonçalves (org). Futuros possíveis: arte, museus e
arquivos digitais. São Paulo: Edusp, 2015.
BEIGUELMAN, Gisele. Nomandismos tecnológicos, São Paulo: Senac, 2011.
_____. Link-se. Arte/Mídia/Política/Cibercultura. São Paulo: Editora Peirópolis, 2005.
FURTADO, B., Imagens eletrônicas e paisagem urbana. Intervenções espaço-temporais no
mundo da vida cotidiana. Comunicação e cidade. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.
KATZ, J.E; AAKHUS,M., Perpetual Contact. Mobile communication, private talk, public
performance., Cambridge University Press, 2002.
KLIPP, Suzana et al (org). Audiovisualidades na cultura. Porto Alegre: Entre Meios, 2016.
LEMOS, André. A comunicação das coisas.Teoria ator-rede e cibercultura. São Paulo: Annablume,
2013.
MACHADO, Arlindo. Artemídia. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
MACIEL, K; PARENTE, A.(org.). Redes sensoriais: arte, ciência e tecnologia. Rio de Janeiro:
Contra Capa, 2003.
PEIXOTO, Nelson Brissac. Arte/Cidade: Zona Leste: máquinas urbanas. Santiago de Compostela:
Arte-Dardo, 2011.
SANTAELLA, Lucia. Temas e dilemas do pós-digital. A voz da política. São Paulo: Editora
Paulus Editora, 2016.
VAIDHYANATHAN, Siva. A googlelização de tudo. Trad: Jefferson Luis Camargo, São
Paulo: Cultrix, 2011.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: A LITERATURA FILOSÓFICA
PROFESSOR: RICARDO PINTO DE Siape: 2373968 CÓDIGO: LEL 856
SOUZA
PROFESSOR: Siape:
PERÍODO: 2016.2 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: 2a, 17h00
TÍTULO DO CURSO: NOTAS SOBRE O SENTIMENTO TRÁGICO DA VIDA
EMENTA: A crítica de Miguel de Unamuno sobre o Dom Quixote de Cervantes, Do sentimento trágico da
vida, consegue apresentar a maior das sátiras como uma das mais profundas obras filosóficas. Um
"sentimento trágico da vida", conforme surge em Cervantes, estaria no centro de uma visão de mundo e de um
sentimento de vida (ou, também, sentimento de mundo) que têm sua raiz em algo que muito modestamente
poderíamos entender como um "espírito trágico". O objetivo do curso será exatamente entender como a forma
trágica a partir do drama ático e da tragédia shakespeareana vai produzir um "sentimento trágico da vida".
Nossa hipótese é que uma reflexão sobre a existência como lugar da corporalidade, da vida humana enquanto
experiência das três chagas freudianas (conforme apresentadas em Mal-estar na civilização: a velhice e
decadência que levam à morte, a violência do real e o abandono/paixão pelo outro). Por negativo, esse curso
será também uma reflexão sobre a possibilidade da felicidade. O curso será dividido em quatro partes:
- O drama de Sófocles como modelo de uma visão trágica da existência;
- Hamlet, ou a esperança como negativo;
- Dom Quixote e o sentimento trágico da vida
- Apêndice: trágico/anti-trágico – Marx e Nietzsche

Bibliografia teórica:

BATAILLE, Georges. A p (p c ‘A çã pê ’). 2.ed. Tradução de Julio


Castañon Guiamrães. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
BLOOM, Harold. Shakespeare, a invenção do humano.4. ed. (tr d José Roberto O‟ he ). Rio de J neiro
Objetiva, 2000.
BOLLACK, Jean. L c ’ O p . Tr ductions et comment ires d‟ oedipe roi. P ris G lim rd, 1995.
BRADLEY, A. C. A tragédia shakespeareana. Hamlet, Otelo, Rei Lear, Macbeth. trad. Alexandre Feitosa
Rosas. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.
DELEUZE, Gilles & GUARTARRI, Félix. O anti-édipo. Tradução de Luiz B. Orlandi. São Paulo: Ed. 34,
2010.
EAGLETON, Terry. Doce violência. A ideia do trágico. Tradução de Alzira Allegro. São Paulo: EdUNESP,
2013.
KNOX, Bernard. Édipo em Tebas. São Paulo: Perspectiva, 2002.
UNAMUNO, Miguel. Del sentimiento trágico de la vida. Madird: Renacimiento, 1913.
VERNANT, Jean-Pierre; VIDAL-NAQUET, Pierre. Mito e tragédia na Grécia antiga I e II. (vários
tradutores) São Paulo: Perspectiva, 1999.
FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. In Obras completas volume 18. O mal-estar na civilização,
Novas conferências introdutórias e outros textos. Tradução de Paulo César Sousa. São Paulo: Cia das
Letras, 2011.
BENJAMIN, Walter. Origem do drama trágico alemão. 2.ed. Tradução de João Barrento. Belo Horizonte:
Autêntica, 2011.
ONFRAY, Michel. A sabedoria trágica. Sobre o bom uso de Nietzsche. Tradução de Carla Rodrigues. Belo
Horizonte: Autêntica, 2014.
REINHARDT, Karl. Sófocles. Tradução de Olvier Tolle. Brasília: EdUNB, 2007.
SONTAG, Susan. Diante da dor dos outros. Tradução de Rubens Figueiredo. São Paulo: Cia das Letras,
2003.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: OBRA DE ARTE: LINGUAGEM E VERDADE
PROFESSOR: VERA LINS Siape: 1248544 CÓDIGO: LEL 857
PROFESSOR: Siape:
PERÍODO: 2016.2 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: 5a, 13h00
TÍTULO DO CURSO: POESIA, PENSAMENTO E POLÍTICA
EMENTA: O curso vai abordar prosa e poesia como ficção, um pensamento que se dá por imagens e não
por conceitos como a filosofia. E a dimensão política da ficção se entende com Hannah Arendt, para quem
política é liberdade. A ficção, como linguagem na contramão dos sentidos dominantes, tem essa dimensão.
Vão ser vistos prosadores contemporâneos como Rubens Figueiredo e poetas como Sebastião Uchoa Leite.
Também se voltará aos séculos XIX e XX na literatura mundial com prosadores como Kafka e poetas como
Baudelaire com seus poemas em prosa e Paul Celan e Ingeborg Bachmann.

Bibliografia:

ADORNO, T.W. Notas de literatura I. Trad. Jorge Almeida. São Paulo: Duas cidades/34 Letras, 2003.
ARENDT, Hannah. O que é política? Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
BENJAMIN, W. Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1994.
______. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1987.
COSTA LIMA, L. A ficção e o poema. São Paulo: Companhia das Letras, 2012;
DIDI-HUBERMAN, G. O que vemos, o que nos olha. Trad. Paulo Neves. São Paulo: Ed. 34, 2005.
RANCIÈRE, J. La politique des poètes. Paris: Albin Michel, 1992.
VALÉRY, P. Variedades. Org. João Alexandre Barbosa. São Paulo: Iluminuras, 1999.
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: A TRADIÇÃO CRÍTICA BRASILEIRA
PROFESSOR: TERESA CRISTINA Siape: 6361876 CÓDIGO: LEL 886
MEIRELES DE OLIVEIRA
PROFESSOR: Siape:
PERÍODO: 2016.2 NÍVEL: Mestrado/Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: 4a, 10h30
TÍTULO DO CURSO: MACHADO DE ASSIS E O EXERCÍCIO DA CRÍTICA
EMENTA: Os textos críticos de Machado de Assis. Machado, o crítico de seus pares. O exercício da crítica:
a consciência do exercício da palavra e a consciência da formação de um território literário brasileiro.

Bibliografia básica:

ASSIS, Machado de. Obra completa, Editora Aguillar.


BOSI, Alfredo. O enigma do olhar. Editora Ática.
SECCHIN, Antonio Carlos. Machado de Assis. Uma revisão. In-Fólio.
SENNA, Marta. O olhar oblíquo do Bruxo. Nova Fronteira.
PIZA, Daniel. Machado de Assis, um gênio brasileiro. Imprensa Oficial.
ARRIGUCCI JÚNIOR, Davi. Enigma e comentário: ensaios sobre literatura e experiência.
Companhia das Letras.
DISCIPLINAS DE ORIENTAÇÃO PARA MESTRADO

PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA


DISCIPLINA: PROJETO DISSERTAÇÃO MESTRADO
PROFESSOR: ORIENTADOR Siape: CÓDIGO: LEL 798
PROFESSOR: Siape:
PERÍODO: 2016.2 NÍVEL: Mestrado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: A combinar com orientador.
PRÉ-REQUISITO: É exigido o cumprimento, em semestres anteriores, de 240 horas de aula (4
disciplinas, entre as da grade do Programa e eletivas) para inscrição nessa disciplina.

PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA


DISCIPLINA: SEMINÁRIO DISSERTAÇÃO MESTRADO
PROFESSOR: ORIENTADOR Siape: CÓDIGO: LEL 730
PROFESSOR: Siape:
PERÍODO: 2016.2 NÍVEL: Mestrado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: A combinar com orientador.
PRÉ-REQUISITO: É exigido o cumprimento, em semestres anteriores, de 240 horas de aula (4
disciplinas, entre as da grade do Programa e eletivas) para inscrição nessa disciplina, a ser cursada,
preferencialmente, após a disciplina PROJETO DISSERTAÇÃO MESTRADO (LEL 798).

PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA


DISCIPLINA: PESQUISA DISSERTAÇÃO MESTRADO
PROFESSOR: DANIELLE CORPAS Siape: CÓDIGO: LEL 708
PROFESSOR: Siape:
PERÍODO: 2016.2 NÍVEL: Mestrado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: A combinar com orientador.
PRÉ-REQUISITO: A inscrição nessa disciplina é exclusiva e obrigatória para manutenção da
matrícula de mestrandos que tiveram pedido de prorrogação de prazo de defesa aprovado pela
Comissão de Pós-graduação e Pesquisa da Faculdade de Letras.
DISCIPLINAS DE ORIENTAÇÃO E CAPACITAÇÃO DIDÁTICA
PARA DOUTORADO
PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA
DISCIPLINA: PROJETO TESE DOUTORADO
PROFESSOR: ORIENTADOR Siape: CÓDIGO: LEL 898
PROFESSOR: Siape:
PERÍODO: 2016.2 NÍVEL: Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: A combinar com orientador.
PRÉ-REQUISITO: Para inscrição nessa disciplina, é necessário ter cumprido a carga horária de
disciplinas da grade do Programa e eletivas indicada pela coordenação do Programa na resposta à
Solicitação de Distribuição de Créditos.

PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA


DISCIPLINA: SEMINÁRIO TESE DOUTORADO
PROFESSOR: ORIENTADOR Siape: CÓDIGO: LEL 830
PROFESSOR: Siape:
PERÍODO: 2016.2 NÍVEL: Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: A combinar com orientador.
PRÉ-REQUISITO: Para inscrição nessa disciplina – a ser cursada, preferencialmente, após a
disciplina PROJETO TESE DOUTORADO (LEL 898) –, é necessário ter cumprido a carga horária
de disciplinas da grade do Programa e eletivas indicada pela coordenação do Programa na resposta
à Solicitação de Distribuição de Créditos.

PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA


DISCIPLINA: PESQUISA TESE DOUTORADO
PROFESSOR: DANIELLE CORPAS Siape: CÓDIGO: LEL 808
PROFESSOR: Siape:
PERÍODO: 2016.2 NÍVEL: Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: A combinar com orientador.
OBSERVAÇÃO: Para manutenção de matrícula de doutorandos que já tenham cumprido todos os
créditos de disciplinas da grade do Programa, eletivas e demais disciplinas de orientação (LEL 898
e LEL 830), é obrigatória a inscrição nessa disciplina a cada semestre, até a defesa da tese.

PROGRAMA: CIÊNCIA DA LITERATURA


DISCIPLINA: CAPACITAÇÃO DIDÁTICA
PROFESSOR: DANIELLE CORPAS Siape: CÓDIGO: LEL 822
PROFESSOR: Siape:
PERÍODO: 2016.2 NÍVEL: Doutorado
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Teoria Literária, Literatura Comparada
HORÁRIO: A combinar conjuntamente com orientador e coordenador do Programa.
PRÉ-REQUISITO: A inscrição nessa disciplina é condicionada a aprovação prévia, pelo
orientador e o coordenador do Programa, de plano de atividades docentes apresentado pelo
doutorando no semestre anterior.

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