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Glossário da TV Digital

1-Seg: É a tecnologia de transmissão digital de TV para aparelhos portáteis e


móveis com áudio, vídeo e dados. Os dispositivos 1-seg são capazes de decodificar
áudio, vídeo e dados contidas no segmento central. São treze segmentos no total.
Este segmento central pode ser submetido ao processo de entrelaçamento de
freqüência – independente dos outros 12 segmentos. Esse tipo de configuração
permite a criação de um serviço portátil (1-segmento), que consiste em uma das
camadas do canal de TV. Esta tecnologia possibilita que seja transmitido um sinal
de TV para dispositivos móveis mesmo em movimento, sem interferências e perda
da qualidade do sinal.

4:3: Ver “Relação de aspecto”.

16:9: Ver “Relação de aspecto”.

AAC: A sigla AAC significa “Advanced Audio Coding”, também conhecida como
MPEG-2 part 7 ou MPEG-4 part 3, sendo esta última a adotada como padrão pelo
Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD). O AAC é um formato de
áudio com alta compressão. Ele foi projetado como um codec (veja Codec) de
melhor desempenho em relação ao MP3, sendo seu sucessor para codificação de
áudio em taxas de bits médias a altas. Possui os recursos da Spectral Banda
Replication (SBR) e Parametric Stereo (PS). Quando o SBR é utilizado, o AAC
passa a ser chamado de HE-ACC v.1, onde a sigla HE significa High Efficiency
(alta eficiência). A ferramenta PS permite que o áudio estéreo possa ser
transmitido com uma baixa taxa de bits, sendo útil para as transmissões no serviço
1-seg que possui uma banda de transmissão pequena por utilizar apenas um dos 13
segmentos.

Ângulo de visão: Quanto maior for o ângulo de visão, maior a possibilidade de


posicionamento lateral para assistir televisão sem perda de qualidade. Sendo
assim, é necessário que antes de adquirir um televisor, o consumidor avalie o
ambiente onde será instalada de forma a garantir que o posicionamento dos
telespectadores atenda ao ângulo de visão proporcionado pelo televisor.

Aspect ratio: Ver “Relação de aspecto”.

AVC: Ver H.264.

Brilho: Quanto maior o brilho de um televisor, maior será a quantidade de luz


emitida e melhor será a qualidade da imagem, principalmente em ambientes com
maior iluminação. A quantidade de brilho é medida por meio do número de
candelas (unidade de medida de intensidade de luz) por metro quadrado.

Canal de interatividade: É o mecanismo de comunicação que fornece conexão


entre o receptor e um servidor remoto.

Canal de retorno: Possibilita o tráfego de informações entre o telespectador e a


emissora de TV. Essa comunicação pode acontecer por diferentes tecnologias,
como por exemplo, a internet, o telefone fixo ou a rede de telefonia celular.

Canal virtual: É a função que dispensa a necessidade de decorar novos números


dos canais digitais uma vez que estes números serão os mesmos já existentes nos
canais analógicos. Os números dos canais, tanto em VHF quanto em UHF, podem
variar de acordo com a região do país. Sendo assim, a função de canal virtual
permite que a numeração dos canais locais seja informada ao telespectador de
forma automática.

Codec: (Coder/Decoder) é o acrônimo de Codificador/Decodificador, dispositivo


de hardware ou software que codifica/decodifica sinais analógicos (analog) em
sinais digitalizados. Há codecs com perdas e codecs sem perdas.

Codecs com perdas: os codecs com perdas são aqueles que codificam som ou
imagem, gerando uma certa perda de qualidade com a finalidade de alcançar
maiores taxas de compressão. Essa perda de qualidade é balanceada com a taxa de
compressão para que não sejam criados artefatos perceptíveis. Por exemplo, se um
instrumento muito baixo toca ao mesmo tempo que outro instrumento mais alto, o
primeiro é suprimido, já que dificilmente será ouvido. Nesse caso, somente um
ouvido bem treinado pode identificar que o instrumento foi suprimido.

Codecs sem perdas: os codecs sem perdas são aqueles que codificam som ou
imagem para comprimir o arquivo sem alterar o som e imagem originais. Se o
arquivo for descomprimido, o novo arquivo será idêntico ao original. Esse tipo de
codec normalmente gera arquivos codificados que são entre duas a três vezes
menores que os arquivos originais. São muito utilizados em rádios e emissoras de
televisão para manter a qualidade do som ou da imagem.

Compressão: É um método eletrônico para redução do número de bits exigidos


para armazenar ou transmitir dados dentro de um determinado tempo ou espaço
definido. A indústria de vídeo utiliza diversos métodos de compressão, porém o
método adotado pelo Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre é o MPEG-4. Para
a compressão de áudio, o método de compressão adotado é o AAC.

Conexões multimídia: São as conexões por meio das interfaces USB, Firewire e
Ethernet. São utilizadas de diversas formas, como por exemplo: atualização do
conversor, visualização de fotos no televisor, instalação de aplicações interativas
via USB, transferência de vídeos e imagens via Firewire e conexão aos
dispositivos para o canal de interatividade através da porta Ethernet.

Conversor Digital ISDB – HD: É todo conversor digital ISDB que possui saída
de sinal em “Alta Definição - HD”.

Conversor ISDB ou Conversor Digital ISDB: É o componente que converte o


sinal da TV digital para exibição das imagens no televisor, conhecido em inglês
como “set-top box”. O conversor pode ser vendido separadamente ou estar
incorporado (integrado) ao televisor. O conversor pode oferecer diversos tipos de
saídas, dentre as quais: HDMI, Vídeo Componente, S-Video ou Vídeo Composto,
além de saídas de áudio analógicas e digitais.

Definição: É o nível de detalhamento que a imagem pode possuir, esta é medida


em número de linhas horizontais, padronizada no sistema ISDB em 480, 720 e
1080 linhas.

Definição do aparelho de televisão: É o menor elemento de imagem (detalhe


mais fino) que o televisor ou monitor de TV foi projetado para exibir. Resolução é
a quantidade desses elementos nas direções vertical e horizontal do televisor e/ou
monitor. Quando se diz que o televisor é Full HD 1920 x 1080, significa que ele
pode mostrar 1920 pixels na direção horizontal e 1080 na vertical, dando um total
de 2.073.600 (1920x1080) pixels em toda tela. Caso a definição do sinal recebido
seja diferente (maior ou menor) do que a definição nativa do televisor/monitor de
TV, este será ajustado automaticamente para a sua definição nativa (Ver
Downconverter/Upconverter). No nosso SBTVD a resolução na direção vertical
está padronizada em 480, 720 e 1080 linhas.

Dolby Digital: É um formato de compressão de dados de áudio que permite


armazenar áudio em múltiplos canais independentes. O Dolby digital 5.1 é o mais
comum e define o sistema Surround típico, formado por cinco caixas acústicas,
sendo uma caixa central, das caixas frontais e duas caixas traseiras, além do
subwoofer.

Downconvert: Quando um televisor recebe um sinal cuja definição é superior à


sua, o equipamento é ajustado automaticamente, reduzindo a definição original do
sinal.

DTS: Significa “Digital Theater Systems”. É uma família de formatos de áudio em


múltiplos canais, isto é, fontes de sons independentes entre si. O formato permite a
reprodução de áudio Surround e pode ser utilizado em cinemas ou aplicações
caseiras, como DVDs, por exemplo.

DVI: Significa “Digital Visual Interface”. É um padrão de interface de vídeo


criado para melhorar a qualidade dos dispositivos de vídeos digitais, como
monitores LCD e projetores digitais. Esse padrão foi criado por um consórcio de
indústrias, o Digital Display Working Group (DDWG). Inicialmente o padrão foi
projetado para transportar dados digitais não comprimidos para o vídeo. Ele é
parcialmente compatível com o padrão High-Definition Multimedia Interface
(HDMI) no modo digital (DVI-D).

Entradas RF: A entrada RF é utilizada para a conexão da antena, interna ou


externa, que permitirá a recepção do sinal de TV digital.

EPG: É a funcionalidade que os conversores digitais e os televisores integrados


podem possuir e que permite aos telespectadores a visualização das informações
sobre os programas nos canais de TV digital.

Espectro de Freqüência: É o intervalo de todas as freqüências de VHF, UHF e


SHF. A sua divisão geralmente segue acordos internacionais, que determinam que
tipos de serviços serão utilizados em quais canais. No Brasil seu uso é regulado
pela Anatel.

Firewire: Também conhecido como IEEE 1394, é uma interface serial para
computadores pessoais e aparelhos digitais de áudio e vídeo, que oferece
comunicação em alta velocidade e serviços de dados em tempo real. Uma utilidade
possível para este tipo de interface é a gravação de vídeos exibidos na televisão em
um computador.

Formato da imagem (4:3 ou 16:9): Esses números representam a proporção entre


largura e altura da tela; toda transmissão em HDTV será no formato 16:9, que é
muito parecido com os filmes feitos em películas (analógicos). Ver também
“Relação de aspecto”.

Formatos de compressão de áudio: Os formatos de compressão de áudio na TV


Digital são: MPEG-4 AAC LC multicanal 5.1 e níveis inferiores, MPEG-4 HE-
AAC estéreo.

Formatos de compressão de vídeo: O formato de compressão de vídeo no


SBTVD é o H.264, também conhecido como MPEG-4 part 10.

Freqüência: As ondas eletromagnéticas transmitem muitos tipos de sinais, entre


eles o sinal de televisão. Estas ondas se propagam oscilando, e a freqüência em
que elas oscilam é uma de suas principais características. A freqüência é
quantificada pela unidade Hertz (Hz), que significa ciclos por segundo.

Full-seg: É a tecnologia de transmissão digital de TV para aparelhos fixos com


áudio, vídeo e dados. Esta tecnologia possibilita que seja transmitido um sinal Full
HD e áudio com até seis canais. Neste tipo de transmissão será possível a
implementação de aplicações interativas de alta complexidade. A classificação
full-seg é aplicada aos conversores digitais, também conhecidos como set-top box,
e aos receptores de 13 segmentos integrados com tela de exibição, mas não
exclusivos a estes. Este tipo de receptor é capaz de receber e decodificar sinais de
televisão digital terrestre de alta definição e, a critério do fabricante, também
receber e decodificar informações aplicadas aos serviços direcionados aos
receptores portáteis, definidos como 1-Seg (Ver 1-Seg).
Ginga – Veja aqui.

H.264: O H.264 é um padrão para compressão de vídeo, também conhecido como


MPEG-4 Part 10 ou AVC (Advanced Video Coding) e adotado pelo SBTVD. O
padrão foi desenvolvido pelo órgão mundial de telecomunicações chamado ITU-T
Video Coding Experts Group (VCEG) em conjunto com a ISO/IEC MPEG, que
formaram uma parceria conhecida por Joint Video Team (JVT). A versão final
deste padrão foi formalmente denominada de ISO/IEC 14496-10.

HDMI: Significa “High Definition Multimedia Interface” ou Interface Multimídia


para Alta Definição. É um tipo de conexão que futuramente vai ser o padrão para
reprodução áudio visual, devido a sua tecnologia que permite juntar as
informações digitais de imagem e som para serem transmitidas sem perda de
dados. É a melhor solução no caso de alta definição. Já está disponível em alguns
DVD players e conversores de alta definição e televisores.

TMDS data channels (Transition Minimized Differential Signaling)

HDTV: Significa “High Definition Television”. É um sistema de transmissão


televisiva com uma resolução de tela significativamente superior ao dos formatos
tradicionais (NTSC, SECAM, PAL). Com exceção de formatos analógicos
adotados na Europa e no Japão, o HDTV é transmitido digitalmente e por isso sua
implementação geralmente coincide com a introdução da televisão digital. Apesar
de vários padrões de televisão de alta definição terem sido propostos ou
implementados, os padrões HDTV atuais são definidos pelo ITU-R BT.709 como
1080i (interlaced), 1080p (progressive), utilizando uma proporção de tela de 16:9.
O termo “alta definição” pode se referir à própria especificação da resolução ou
mais genericamente ao meio (ou mídia) capaz de tal definição, como filme
fotográfico ou o próprio aparelho de televisão.

IEEE 1394: ver FireWire.

Interlaced Scan (i) (Imagem Entrelaçada): Embora as imagens que vemos nos
televisores aparentem estar preenchendo toda a tela de uma só vez, estas são
formadas em linhas. A imagem é chamada de entrelaçada porque são exibidas
primeiramente todas as linhas impares, como 1,3,5,7 etc, e, somente após o
preenchimento de toda a tela com essas linhas, é que é iniciada a reprodução das
linhas pares, 2,4,6,8 etc. A grande maioria dos televisores de cinescópio
disponíveis no mercado utiliza esta tecnologia.

ISDB-TB (Integrated Services Digital Broadcasting – Terrestrial): É a sigla do


Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD). Foi desenvolvido no Japão e
o Brasil adotou com algumas alterações. (criar um link para o texto “Diferenciais
do SBTVD”).

Letter box: É o método que permite apresentar imagens Widescreen em um


televisor padrão com relação de aspecto 4:3. Com o intuito de preservar a relação
de aspecto original do conteúdo de vídeo, a imagem é redefinida no televisor sem
que seja inserida nenhuma distorção da imagem. Assim, é possível que a imagem
se ajuste horizontalmente ao monitor. Porém, uma vez que esta imagem não irá
preencher verticalmente toda a tela, as barras horizontais são utilizadas acima e
abaixo da imagem de forma a preencher o espaço não preenchido.

Imagen 16:9 en una TV de 4:3

Imagen 4:3 en una TV de 16:9

Looptrough: É a conexão de saída de antena para a TV.

Luminância: Uma medida da intensidade de uma fonte de luz, também utilizada


como sinônimo de brilho.

Modem: É um equipamento que tem como função modular os sinais que são
transmitidos e demodular os sinais que são recebidos.

Modulação: É um processo de empacotamento da informação. Quando se faz uma


transmissão, o sinal pode sofrer uma série de interferências e degradações. A
modulação é responsável pela “proteção” do sinal, de modo que a informação
originalmente transmitida possa ser reconstituída da maneira mais fiel possível.

MPEG: é uma família de softwares para comprimir Vídeo e Áudio . O MPEG-1 é


para Vídeo conferência. O MPEG-2 foi desenvolvido para TV Profissional em
definição padrão (SD). O MPEG-3 seria usado para TV de Alta Definição, mas
como demorou a chegar ele foi utilizado em Áudio, e surgiu o MP-3, que hoje já
evoluiu para números maiores.
Quando veio a TV Digital com a Alta Definição surgiu o MPEG-4 porque havia a
necessidade de uma compressão maior. Graças a ele é possível a
Multiprogramação. O sistema ISDB-TB usa o MPEG-4 para comprimir Vídeo e
Áudio nos Estúdios, onde os programas são produzidos e o MPEG-2 transmiti os
programas via antenas de UHF. Hoje já se fala em MPEG-7 e 21. O último seria
para garantir a interoperabilidade total. A sequência dos números no
desenvolvimento do MPEG foi estratégicamente alterada, pois pode surgir alguma
aplicação inesperada.

Multi-programação: É a possibilidade de o telespectador ter acesso a mais de um


programa de televisão no mesmo canal.

NTSC: Significa “National Television Standards Committee”; é o sistema padrão


de cores utilizado para televisão nos Estados Unidos.

OFDM: Significa “Orthogonal Frequency Division Multiplexing”. É um sistema


de modulação utilizado pelo SBTVD no qual o canal de 6 MHz designado para TV
digital é dividido em milhares de portadoras ortogonais entre si. Sua principal
vantagem é a robustez ao ruído causado por interferências de multi-percurso.

PAL-M: É o sistema analógico de televisão em cores utilizado pelo Brasil. A sigla


P.A.L. é a abreviatura de “Phase Alternate Line”. O PAL-M foi a solução
encontrada na época da adoção do sistema de cor para que, desta forma, as
transmissões em cores pudessem ser recebidas pelos aparelhos em preto-e-branco
sem a necessidade de adaptadores, e vice-versa. Atualmente a maioria dos
monitores e televisores faz a detecção automática do tipo de sistema de vídeo
(PAL ou NTSC).

Pillar box: São barras laterais utilizadas como recurso para que imagens com
relação de aspecto 4:3 possam ser exibidas em um televisor cuja relação de aspecto
de tela seja 16:9 ou Widescreen. Com o intuito de preservar a relação de aspecto
original do conteúdo de vídeo, a imagem é redefinida no televisor sem que seja
inserida nenhuma distorção da mesma. Assim, é possível que a imagem se ajuste a
altura do monitor. Porém, uma vez que esta imagem não irá preencher
horizontalmente toda a tela, as barras laterais são utilizadas do lado esquerdo e
direito da imagem de forma a preencher o espaço lateral não preenchido.

Pixel: É a aglutinação de “picture element”, sendo que a palavra “picture” é


abreviada para pix. O pixel é o menor ponto em uma imagem, possui 3 pontos de
cores (vermelho, verde e azul) e assim consegue reproduzir 256 tonalidades de
cores (equivalente a 8 bits), a combinação de muitos pixels gera uma imagem e
quanto maior a quantidade de pixels, mais definida é a imagem. O pixel está
diretamente ligado à definição, quando falamos 1024 x 768, nada mais é do que o
número horizontal de pixels versus o número vertical deles em uma linha
perpendicular à altura da tela.

Progressive Scan: Em português significa “imagem progressiva”. É um sistema


de processamento de sinal utilizado por alguns televisores ou geradores de
imagem. Nesse caso, ao contrário do sistema entrelaçado, cada quadro de imagem
é formado seqüencialmente, gerando melhoria considerável na qualidade subjetiva
da imagem. Grande parte dos aparelhos de TV de LCD e Plasma já incorporam
esta tecnologia.

PS: É a abreviatura de “Parametric Stereo”. É uma ferramenta da codificação AAC


que permite uma redução nas taxas de bits utilizadas para a transmissão do áudio
estéreo.

RCA: Ver vídeo composto.

Receptor: Ver conversor digital.

Relação de aspecto: A relação de aspecto define a relação entre a largura e a


altura da imagem apresentada na tela dos televisores, cinemas, dispositivos
portáteis e móveis. A relação de aspecto padronizada para o sistema de televisão
analógico brasileiro é de 4:3, ou seja, quatro unidades na largura X três unidades
na altura. Essa proporção foi escolhida durante os primeiros anos da televisão,
quando a maioria dos filmes utilizava este formato. O SBTVD utiliza a inovadora
proporção 16:9, também conhecida como Widescreen. A proporção 4:3 continua
mantida para exibição de mídias anteriores.

Resolução: Ver definição.

S/PDIF: Essa conexão permite o tráfego do sinal de áudio dos conversores digitais
para o televisor e “home theaters” de forma digital, preservando sua qualidade. A
conexão S/PDIF pode ser realizada com a utilização de um cabo ótico ou coaxial.
Set-top Box: Ver “Conversor”.

Surround: É um conceito que tem como objetivo trazer um ambiente mais


realístico de áudio, aumentando a sensação de imersão do telespectador no
ambiente da cena. A maneira mais comum de implementação do surround é a
utilização de múltiplos canais de áudio, como o 5.1. O áudio Surround será mais
uma das possibilidades oferecidas pela TV digital.

S-Video: Significa “Separated Video”. Esse sistema oferece melhor qualidade


(subjetiva na primeira geração), de imagem do que vídeo composto. São três fios
usados que percorrem pelo interior de um único cabo: um para transmitir a
imagem em preto-e-branco, outro para transmitir as informações de cor e um
terceiro, que é o terra. Esse formato é inferior ao Vídeo Componente (Component
Video).
Taxa de bits: É a quantidade de bits por segundo transmitida ou recebida por um
determinado equipamento. No mundo digital a informação é transmitida por meio
de bits, portanto quanto maior a taxa de bits melhor a qualidade de áudio e vídeo.

Taxa de contraste: Quanto maior a taxa de contraste de um televisor, maior é a


capacidade do equipamento de exibir as graduações de cores. A taxa de contraste
determina a quantidade de graduações existentes do branco até o preto em uma
imagem. Quanto mais contraste tiver o televisor, melhor será a imagem.

Televisor “HD Ready”: É o televisor que possui sintonizador analógico, mas é


capaz de reproduzir imagens com definição de 720 ou 1080 linhas horizontais.

Televisor Analógico: É todo televisor que possui um sintonizador interno que


permita receber as transmissões analógicas, mas não recebe transmissões digitais,
necessitando, para isso, de um conversor (set-top box).
Televisor Digital: É todo televisor que possui um sintonizador interno que permita
receber as transmissões digitais sem necessidade de um conversor (set-top box).
Esse televisor pode receber também transmissões analógicas.

Televisor HDTV (High Definition TV – TV de Alta Definição): São os


televisores capazes de reproduzir imagens com definição de 720 ou 1.080 linhas
horizontais. Os modelos cuja definição nativa é de 1.080 linhas, se possuírem a
função “progressive scan”, que podem exibir imagens com 1.080 linhas de
definição horizontal progressiva (1080p), são conhecidos como Full HD. Quando
utilizados em fontes de sinal 1.080i (Ex: transmissões em HD) ou 1.080p (Ex:
DVD de alta definição), estes televisores podem exibir a melhor definição
disponível em alta definição.
Televisor ISDB Integrado (Conversor digital integrado): Independente de sua
tecnologia (CRT, Plasma, LCD ou Projeção), é o televisor que possui o conversor
digital integrado. Isso significa que estes aparelhos podem receber sinais de TV
digital no padrão SBTVD, diretamente da antena, sem a necessidade de um
conversor para converter o sinal.

Televisor SDTV (Standard Definition TV): São os televisores que têm definição
nativa de 480 linhas horizontais. A maior parte dos televisores presentes no
mercado pode reproduzir sinais com 480 linhas entrelaçadas (480i). Com a
transmissão digital a qualidade de imagem desses televisores será a mesma que
apresentam quando conectados a um DVD. Quando possuem a função
“progressive scan” esses televisores podem reproduzir 480 linhas progressivas
(480p) gerando uma imagem ainda melhor. O conceito SDTV tem relação com a
qualidade de imagem e não com o fato do produto ser digital ou analógico. Um
produto SDTV pode ter um sintonizador digital.

Tensão de alimentação: A tensão de alimentação necessária para o correto


funcionamento do televisor integrado ou do conversor digital no país é: 100/220
Volts – 60Hz.

Transmissão terrestre: Transmitidos por ondas de radiofreqüência, os sinais,


analógicos ou digitais, são transmitidos pelo ar a partir de antenas terrestres e
necessitam de antenas e receptores apropriados para a sua recepção.

TV a cabo: É um sistema que distribui conteúdo áudio visual para os domicílios


via cabos. Normalmente tem um número significativo de canais disponibilizados.
É um serviço pago.

TV aberta: É um sistema que emite livremente, sem encargos e taxas, sinais de


TV com conteúdo áudio visual, bastando simplesmente que os usuários tenham um
receptor de TV, com antena adequada, para que tenham a acesso a esse conteúdo.

TV Analógica – transmissão (sinal aberto): É o sinal de TV terrestre que varia


continuamente no tempo para representar as imagens e os sons. É semelhante ao
cinema de película e a fotografia analógica que usa filme. A principal desvantagem
da tecnologia analógica é o ruído que degrada a qualidade da imagem e do som. (é
transmitido de forma analógica). É comum ocorrer perda da qualidade no processo
de transmissão/recepção, ocasionando ruídos e interferências na imagem recebida.

TV de projeção: Funciona igual a um projetor, porém essa imagem é gerada


invertida e é projetada na parte de trás da tela do televisor, assim vemos a imagem
não mais invertida do outro lado. Nos projetores uma luz muito forte passa por
espelhos que filtram essa luz em três cores que se unem e são projetadas para
formarem a imagem.

TV de tubo (CRT): CRT é um acrônimo para a expressão inglesa “Cathode Ray


Tube” ou em português “Tubo de Raios Catódicos”, também conhecido como
Cinescópio. Dentro do aparelho de TV existe esse tubo de raios catódicos onde se
encontram duas placas, uma positiva e outra negativa. Quando a tensão entre essas
duas placas é muito alta gera elétrons, e quando esses atingem a placa positiva a
diferença de energia gera um feixe de luz que atravessa o tubo e pára na parte de
trás do vidro da televisão, formando a imagem.

TV Interativa: A televisão interativa é uma forma de televisão onde a


participação do usuário pode afetar diretamente o conteúdo que já se encontra
disponível ou será transmitido.
TV ISDB Digital – Transmissão (sinal aberto): É o sinal de TV terrestre
transmitido de forma digital. O grande benefício deste sistema é que não há perda
da qualidade no processo de transmissão. A imagem e o áudio permanecem 100%
com a qualidade do sinal original, eliminando os ruídos e as interferências
característicos do sistema analógico.

TV LCD (Liquid Crystal Display): A TV de LCD gera imagens por meio de um


feixe de luz que passa por pequenas células que contém um cristal líquido que são
controlados por uma corrente elétrica e assim geram as três cores de luz básicas
(vermelho, verde e azul) para formar as imagens.

TV móvel: Permite a captação dos sinais de TV em dispositivos (como celulares e


mini-televisores) em movimento. Dentro de ônibus, de trens, de carros, de barcos,
por exemplo.

TV de Plasma: No painel de plasma encontramos pequeninas células que contêm


uma mistura de gazes, quando uma corrente elétrica passa por essas células excita
o gás que passa para o estado plasma e gera luz.

TV portátil: Permite a recepção em equipamentos portáteis em qualquer


localidade, utilizando-se de celulares, televisores de mão ou computadores
equipados com receptor de TV. É possível receber os sinais de TV nestes
aparelhos estando parado ou em movimento.
TV via Satélite: Com o avanço da tecnologia foi possível receber o sinal
diretamente via satélite nos domicílios. Um satélite recebe a transmissão de outros
satélites ou de uma central terrestre, esse satélite retransmite para as casas que têm
de possuir uma antena específica e deve ser apontada para o satélite.

UHF: Significa “Ultra High Frequency”, ou em português “Freqüência Ultra


Alta”. Designa a faixa de freqüências que vai de 300 MHz até 3 GHz.

Upconvert: Quando um televisor recebe um sinal cuja definição é inferior à sua


definição nativa, este é automaticamente ajustado para a definição nativa. Por
exemplo: se o sinal tiver 480 linhas e o TV tiver definição nativa de 1.080 linhas,
este acrescentará linhas intermediárias e exibirá 1.080 linhas.

VHF: Significa “Very High Frequency”, ou em português “Freqüência Muito


Alta”. Designa a faixa de freqüências que vai de 30 MHz até 300 MHz.

Vídeo componente: Para transmissões de imagem (brilho e cores) é necessário


que informações sobre esses atributos cheguem ao aparelho em que vai ocorrer a
reprodução. Para isso temos em muitos casos várias opções, o vídeo componente é
mais uma dessas opções onde são usados três conectores, chamados Y (conector
verde), Pb (ou Cb ou ainda B-Y, conector azul) e Pr (ou Cr ou ainda R-Y, conector
vermelho). No conector Y são transmitidas as informações de vídeo (imagem
preto-e-branco - brilho) enquanto nos outros dois conectores são transmitidas as
informações de cor. Assim é reproduzida uma imagem superior as que se
conseguiria usando outras conexões como S-Video e vídeo composto (composite
RCA).
Vídeo composto: Composite ou Composto, nesse padrão, o sinal de vídeo é
transmitido em apenas um fio, misturando informações de imagem (brilho e cor) e
cor no mesmo sinal. É por esse motivo que o padrão tem qualidade ruim de
imagem para transmissões de vídeo usando cabo; é um dos tipos mais populares de
conexão de vídeo e utiliza conector RCA (“Radio Corporation of America”),
empresa que introduziu esse tipo de conector no mercado em meados dos anos 40;
a informação percorre por um fio interno, depois vem blindagem e em seguida o
isolamento de borracha.

Vídeo RGB: O modelo de cores RGB é um modelo aditivo no qual o vermelho, o


verde e o azul (usados em modelos aditivos de luzes) são combinados de várias
maneiras para reproduzir outras cores. O nome do modelo e a abreviação RGB
vêm das três cores primárias: vermelho, verde e azul (Red, Green e Blue), e só foi
possível devido ao desenvolvimento tecnológico de tubos de raios catódicos – com
os quais foi possível fazer o display de cores ao invés de uma fosforescência
monocromática (incluindo a escala de cinza), como no filme preto e branco e nas
imagens de televisão antigas.

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