LOPES, Celi A. E; MEIRELES, E; O Desenvolvimento da
Probabilidade e da Estatística, 2002. XVIII ENCONTRO REFERÊNCIA: REGIONAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA – LEM/IMECC/UNICAMP –2005. PALAVRAS-CHAVE: Probabilidade, Estatística, História da Matemática Os objetivos do trabalho estavam centrados em apresentar uma OBJETIVOS: breve história da probabilidade e da estatística e como estas se desenvolverem até a Modernidade. PERÍODO DA OBRA: Em meados de 2005 As pesquisas foram realizadas em laboratórios distintos, sendo eles o LEM (Laboratório de Ensino de Matemática, UNICAMP), e LOCAL: o IMECC (Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica, UNICAMP), São Paulo, Brasil. Número de participantes e como eles foram selecionados para a pesquisa. PARTICIPANTES: A quantidade de participantes deste trabalho é 2, sendo eles 1) Celi Espasandin Lopes e 2) Elaine Meirelles. Este trabalho é pertence ao grupo dos trabalhos com uma abordagem interdisciplinar. Embora seja um trabalho genuinamente pertencente à matemática, ele também traz consigo elementos históricos sobre o surgimento da Probabilidade e Estatística e o seu consequente desenvolvimento no decorrer de anos de conhecimentos acumulado. Além do simples e não menos importante contexto histórico, o trabalho também aborda um aplicação MEDIDAS E PRINCIPAIS interdisciplinar da Probabilidade e da Estatística para a RESULTADOS: resolução de problemas do mundo físico, isto é, do mundo real. Desse modo – e é possível evidenciar isto através deste trabalho – grande parte deste trabalho está centrado na aplicação de modelos probabilísticos e estatísticos, tal como bem exemplificado no trabalho no que diz respeito ao “levantamento, coleta, organização e análise de dados”, para que a probabilidade seja devidamente calculada, tendo, portanto, maior chance de ser exata com os dados reais do mundo físico. • Este trabalho é delimitado a apresentar uma breve história da Probabilidade e Estatística, bem como RESUMO RESENHA: apresentar problemas do mundo real, unificando tais problemas ao ensino da Probabilidade e Estatística para a resolução de problemas reiais. Ademais, se os problemas são reais, necessitam de modelos matemáticos pertencentes à Probabilidade e à Estatística para que tais problemas sejam devidamente solucionados, tendo uma aproximação quase exata com a realidade imutável. Há várias citações que poderão me auxiliar em meus trabalhos; contudo, eu devo destacar as principais, sendo elas:
“A probabilidade além de ter suas raízes na solução de
problemas de jogos também as tem no processamento de dados estatísticos. Os problemas estatísticos mais importantes que requerem o pensamento probabilístico originam-se no processo de amostras.”
“Na última década do século XIX, a evolução da
Estatística tomou uma nova direção noReino Unido, pois o conceito dessa ciência proporcionou um uso mais amplo da Matemática e sua aplicação para a Biologia.”
“O ensino da Estatística e da Probabilidade, através das
experimentações, observações, registros, coletas e análises de dados de modo interdisciplinar, pode possibilitar aos estudantes o desenvolvimento do senso crítico. Porém, é muito importante que o professor seja um instigador das questões a serem analisadas, principalmente nas séries iniciais do Ensino Fundamental, quando muitos valores sociais entram em questão.”
“...é preciso entender que problema não é um exercício
de aplicação de conceitos recém trabalhados, mas o desenvolvimento de uma situação que envolve interpretação e estabelecimento de uma estratégia para a resolução.”
“O ensino da Matemática tem como tradição a
exatidão, o determinismo e o cálculo, opondo-se à exploração de situações que envolvam aproximação, aleatoriedade e estimação, as quais podem limitar a visão matemática que o aluno poderá desenvolver, dificultando suas possibilidades de estabelecimento de estratégias para a resolução de problemas diversificados que lhe surgirão ao longo de sua vida.”
• O artigo está impecável. Uma linguagem extremamente
didática e acessível, cumpre com os requisitos estruturais de um artigo acadêmico, e é, sem dúvidas, indispensável para qualquer revolução das ciências indutivas, isto é, das ciências empíricas. Primeiro, porque os problemas reais são descritos pelas ciências indutivas, mas estes problemas são amplamente descritos através de modelagens matemáticas com alto grau de exatidão. Alguns, como no caso da Biologia – mais precisamente no ramo da genética – baseiam-se exclusivamente em modelos probabilísticos para descrever uma gama de fenômenos de cunho biológico. • Como já citado – tanto no artigo, como em minhas conclusões arbitrárias – a Probabilidade é uma ferramenta matemática caracterizada pela variação com que pode ser utilizada para resolver este ou aquele problema do mundo natural (real). Disso, há estudos em psicologia e seus ramos que baseiam-se exclusivamente em modelos probabilísticos para determinar o avanço de certas patologias neurológicas possam surgir e evoluir. • O trabalho está excelente. Está, além disso, em um nível de profundidade epistemológica não comumente visto em outros artigos sobre o tema. Contudo, sugestões são sempre bem-vindas. Sendo a matemática uma ferramenta utilizada na resolução de problemas reais do mundo físico, seria fundamentalmente necessário utilizá-la com ainda mais frequência em pesquisas e em outras situações mais complexas, bem como em simples análises de dados do dia-a-dia. Mas, para que isso seja possível, é necessário pesquisas e mais pesquisas em cima destes tópicos.