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PRONOMES PESSOAIS
São palavras que substituem os nomes e representam as pessoas do discurso.
Espanhol Português
(variação argentina) (variação brasileira)
1ª. pessoa yo eu
SINGULAR 2ª. pessoa vos tu *¹, você *² o senhor *³, a senhora *³
3ª. pessoa él, ella ele, ela
*² Pronome “você”
É um pronome de tratamento pessoal, empregado como forma de intimidade ou infomalidade. Também
se emprega, fora do campo da intimidade, como tratamento de igual para igual ou de superior para
inferior.
Seu uso verbal ocorre na segunda pessoa (substituição do pronome “tu”), porém, é conjugado como a
terceira pessoa (ele) por tratar-se de um pronome de tratamento. No português de Portugal, "você" é
utilizado em situação formal, enquanto "tu" é usado em situação informal.
Sua origem etimológica encontra-se na expressão de tratamento de deferência "vossa mercê", que
evoluiu sucessivamente a "vossemecê", "vosmecê", "vancê" e “você”. "Vossa mercê" (mercê significa
graça, concessão) era um tratamento dado a pessoas às quais não era possível se dirigir pelo pronome
tu. Em galego a expressão evoluiu para o termo vostede.
[1]
*³ Pronomes de tratamento “o(s) senhor(es)”, “a(s) senhora(s)”
O senhor, a senhora são, nas variantes europeia e americana do português, formas de respeito ou de
cortesia e, como tais, opõem-se a “tu” e “você” que exprimem intimidade ou informalidade.
Seu uso verbal ocorre na 3ª. pessoa do singular ou plural por tratarem-se de pronomes de tratamento.
[2]
PRONOMES POSSESSIVOS
São palavras que se referem às pessoas do discurso, atribuindo-lhes a posse de alguma coisa.
GÊNERO*¹,*²
NÚMERO*¹,*² PESSOA*¹,*² Masculino Feminino
1ª. PESSOA eu meu(s) minha(s)
SINGULAR 2ª. PESSOA você seu (s) sua (s)
3ª. PESSOA ele, ela seu (s) dele(s) *³ sua (s) dela(s) *³
[3]
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
São palavras que indicam o lugar ou a posição dos seres; coisas ou situações, relacionados às pessoas
do discurso.
VARIÁVEIS*¹, *²
MASCULINO FEMININO
INVARIÁVEIS*¹, *³
PESSOA SINGULAR PLURAL SINGULAR PLURAL
1ª. PESSOA o falante este estes esta estas isto
2ª. PESSOA o ouvinte esse esses essa essas isso
3ª. PESSOA de quem se fala aquele aqueles aquela aquelas aquilo
[4]
ARTIGO
É uma palavra que antepomos ao substantivo para determiná-lo, indicando o gênero e o número do
substantivo ao qual se antepõe.
MASCULINO FEMININO
SINGULAR PLURAL SINGULAR PLURAL
DEFINIDOS o *¹,*²,*³ os *¹,*²,*³ a *¹,*²,*³ as *¹,*²,*³
[5]
PREPOSIÇÃO*²
É uma palavra invariável que liga um termo dependente a um termo principal, estabelecendo uma
relação entre ambos.
CLASSIFICAÇÃO
a *³, ante, após, até, com, contra, de *³, desde, em *³, entre, para *⁴,
ESSENCIAIS *¹ per *³, perante, por, sem, sob, sobre, trás
*¹ Preposições
Essenciais: são aquelas que sempre foram preposições.
Acidentais: são aquelas que passaram a ser preposições depois de exercerem na língua outras funções.
[6]
*³ Contração e Combinação
As preposições “a”, “de”, “em” e “per” unem-se a certas palavras, formando um só vocábulo:
a) Contração: quando nessa união a preposição perde algum fonema.
― Não obrigatória: artigos e pronomes indefinidos.
― Obrigatória: todas as outras classes de palavras.
b) Combinação: quando nessa união a preposição não perde nenhum fonema; temos somente duas
situações:
― “ao”: contração da preposição “a” + artigo definido “o”
― “à”: contração da preposição “a” + artigo definido “a”. Esta união é somente ortográfica,
indicando uma estrutura denominada “acento crase”.
Pra, pro, pras e pros são formas sincopadas das contrações de “para” + “a(s)”; “para” + “o(s)”.
Em uma linguagem dissertativa, deve ser evitada. Estas formas sincopadas são usadas somente em
situações coloquiais ou domésticas, devendo somente ser utilizadas para representar a pronúncia
popular. É normal que se utilize na linguagem falada/escrita coloquial, mas se deve evitar na linguagem
falada/escrita formal.
É bom ressaltar, entretanto, que o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLPE) registra a
existência da forma sincopada "pra", atribuindo-lhe a equivalência de preposição. Esse registro também
existe nos principais dicionários da Língua Portuguesa que são editados no Brasil. Há, porém, quase que
um consenso quanto à não conveniência de sua utilização na linguagem falada/escrita formal.
[7]
QUADRO GERAL CONTRAÇÕES E COMBINAÇÕES OBRIGATÓRIO
NÃO
OBRIGATÓRIO
[8]
VERBO
É uma palavra que exprime ação, estado, fato ou fenômeno.
[9]
DIAS DA SEMANA
Os dias da semana têm seus nomes na língua portuguesa devido à liturgia católica por iniciativa de
Martinho de Dume *¹, que denominava os dias da semana da Páscoa com dias santos em que não se
deveria trabalhar, originando nomes litúrgicos.
*¹ Martinho de Dume
Foi um bispo de Braga e de Dume, considerado santo pela Igreja Católica. Nasceu na Panónia, atual
Hungria, no século VI.
É tido como o apóstolo dos Suevos, responsável maior por sua conversão do arianismo ao catolicismo.
É também uma figura de capital importância para a história da cultura e língua portuguesas.
Considerando indigno de bons cristãos que se continuasse a chamar os dias da semana pelos nomes
latinos pagãos, foi o primeiro a usar a terminologia eclesiástica para designá-los.
Isto explica o fato de os mais antigos documentos redigidos em português, fortemente influenciados
por este latim eclesiástico, não terem qualquer vestígio da velha designação romana dos dias da
semana, prova da forte ação desenvolvida por Martinho e seus sucessores na substituição dos nomes.
*² Feira:
Uma feira é um evento em um local público em que as pessoas, em dias e épocas predeterminados,
expõem e vendem mercadorias. Também é uma designação complementar dos cinco dias úteis da
semana: segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira e sexta-feira.
A etimologia da palavra "feira" demonstra que a religião andou de mãos dadas com o comércio. A
palavra latina feria, que significa "dia santo ou feriado", é a palavra que deu origem à portuguesa "feira"
e à espanhola feria.
Durante a realização das feiras medievais, interrompiam-se guerras; a paz era garantida para que os
vendedores, dispostos lado a lado, pudessem trabalhar com segurança.
[10]
*³ O dia de Domingo
Também conhecido como Prima Feria era o dia em que os cristãos reuniam-se para fazer sua reunião de
culto em memória a Ressurreição de Cristo, dia de descanso para os cristãos.
A Tradição Apostólica fixa o dia de descanso dos cristãos no Domingo, em homenagem à ressurreição
de Cristo.[1] Em 325 D.C., as orientações decididas no Primeiro Concílio de Niceia,confirmam a Tradição
Apostólica.
*⁴ O Sabbatum
Era originado diretamente do hebreu Shabbat, de conotação religiosa, em uma época em que os
hebreus formavam um só povo e uma só cultura.
O dia Shabbat, era o dia de descanso dos israelitas que por essa razão afluíam com mais frequência a
sinagoga, hoje é o sábado, último dia de seu calendário semanal, sendo este o dia de descanso para os
judeus.
Durante a Reforma do Calendário Romano a cargo de Constantino I, o Grande - substitui-se o nome de "
Saturni Dies " que significa "Dia de Saturno" - forma como os pagãos referiam-se ao sábado - para
"Sabatum" introduzindo devido a influência cristã o dia de Sábado no calendário ocidental.
[11]
MESES DO ANO
É uma palavra invariável que liga um termo dependente a um termo principal, estabelecendo uma
relação entre ambos.
Homenagem a Jano, deus de duas faces, uma voltada para frente e outra para trás.
1°. mês JANEIRO Protetor das entradas e saídas, ele era considerado também deus dos princípios e
começos - como a primeira hora do dia e o primeiro mês do ano.
Dedicado a Marte, deus da guerra. Nesse mês - o primeiro do ano antes da reforma
3°. mês MARÇO feita por Pompílio -, escudos sagrados eram levados pelos sacerdotes em volta da
cidade, em homenagem à divindade.
Existem duas hipóteses. A primeira diz que o nome seria uma homenagem a Afrodite,
deusa do amor, a quem o mês é consagrado. A segunda afirma que ele seria derivado
4°. mês ABRIL da palavra latina aperire, referência à abertura das flores, já que, nesse período, é
primavera no hemisfério norte.
Deusa responsável pelo crescimento das plantas e mãe de Mercúrio, Maia era a
5°. mês MAIO divindade celebrada nessa época do ano.
O nome original Sextilis foi substituído, em 8 D.C., para homenagear o imperador César
8°. mês AGOSTO Augusto, que reformou a estrutura de governo do Império Romano, além de somar a
ele novos territórios.
O nome vem do latim septem, ou sete. Esse era o sétimo mês do primeiro calendário
9°. mês SETEMBRO romano, antes da reforma de Pompílio.
10°. mês OUTUBRO Vem do latim octo, ou oito. Era o oitavo mês antes da reforma de Pompílio.
[12]
NÚMEROS
É uma palavra invariável que designa uma quantidade determinada de seres ou coisas.
ARÁBICOS CARDINAIS
1
2
um
dois
MILHAR CENTENA DEZENA UNIDADE
3
4
três
quatro
e e
5 cinco
6 seis
7 sete 1 2 3 6
8 oito e e
9 nove
10 dez
11 onze 0 4 6 8
12 doze e e
13 treze
14
15
quatorze (Brasil)
quinze 0 0 7 9
16 dezesseis e
17 dezessete
18 dezoito
1 5 0 0
19
20
dezenove
vinte
e
21 vinte e um
30 trinta
1 5 0 1
40
50
quarenta
cinquenta e
60 sessenta
70 setenta 1 5 1 0
80
90
oitenta
noventa
e
100 cem
200 duzentos
300 trezentos
400 quatrocentos
500 quinhentos
600 seiscentos
700 setecentos
800 oitocentos
900 novecentos
1000 mil
10. 000 dez mil
100. 000 cem mil
1 .000. 000 um milhão
[13]
BIBLIOGRAFIA
Gramática Ilustrada
Hildebrando A. de André
Evanildo Bechara
[14]