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Eles vivem dentro d'água mas não são peixes! O corpo desses animais é
comprido e, no lugar dos braços, eles têm nadadeiras.
Esses mamíferos quase não têm pêlos e, ao invés de narinas, têm um ou
dois "buraquinhos" - os espiráculos - no alto da cabeça, por onde respiram.
Os botos se comunicam por sons que produzem e que, em sua maioria, nós
não conseguimos escutar, mas que podem ser ouvidos pelos companheiros há muitos
quilômetros de distância.
A cor do corpo é cinzenta e possuem dentes. Você já ouviu falar do boto-
vermelho? Ele mora nos rios amazônicos e é famoso por causa da cor e das
lendas que contam por lá.
O boto-vermelho vive sozinho e é mais difícil de ser visto. Já o boto-tucuxi,
Que também mora na Amazônia, é mais fácil de ser encontrado, nadando em
grupos.
Alguns botos podem viver em águas poluídas, como a baía de Guanabara,
outros preferem morar no rio ou perto das praias. Gostam de comer peixes e crustáceos.
POR ALTO
Nasci no Cairo, fui criado no Rio; sou, portanto, "cairoca". Tenho cabelos
castanhos, cada vez menos castanhos e menos cabelos. Um metro e 71 de
altura, 64 de peso, 84 de tórax (respirando, 91), 70 de cintura e 6,5 de barriga.
O que mais adoro: escrever cartas. O que mais detesto: pô-las no Correio.
Minha cor preferida é a morena, algumas vezes a loura. Meu prato predileto é o
prato fundo.
Eu
Eu não era velho nem novo. Tinha a capa colorida, um pouco amassada, e
uma das páginas rasgada na parte de baixo, naquele lugar que chamam de pé
de página. Vivia jogado no canto de um quarto, junto de velhos brinquedos.
Todos os dias o menino entrava para brincar. O que eu mais queria
era que ele me desse atenção, me segurasse, passasse as minhas páginas, lesse o
que eu tenho para contar.
Mas que nada! Brincava naquele quarto e nem me olhava. Ficava horas e
horas com os toquinhos de madeira, carrinhos, quebra-cabeça e outros
brinquedos. Eu me sentia um grande inútil.
Um dia não aguentei mais: chorei tanto, mas tanto, que minhas lágrimas
molharam todas as minhas páginas e o chão. Parecia que eu tinha feito xixi no
quarto. Levei um tempão para secar. Veio a noite, as lágrimas continuavam
úmidas. Comecei a bater o queixo de frio e espirrar. Só não fiquei gripado porque
fui dormir debaixo do ursinho de pelúcia.
No dia seguinte, quando os raios de sol entraram pela janela, me senti
melhor, e minhas páginas secaram todas.
A minha sorte é que as letras não deslizaram pelas páginas e foram embora.
O REFORMADOR DO MUNDO