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DISSERTAÇÃO
PATO BRANCO
2021
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA
DISSERTAÇÃO
PATO BRANCO
2021
ADRIANA DALLAGO REZZADORI
PATO BRANCO
2021
Certamente estes parágrafos não irão atender a todas as pessoas que fizeram
parte dessa importante fase de minha vida. Portanto, desde já peço desculpas aquelas que
não estão presentes entre essas palavras, mas elas podem estar certas que fazem parte
do meu pensamento e de minha gratidão.
Agradeço primeiramente a Deus por me conceder o dom da vida e estar
sempre presente em minha vida nos momentos mais difíceis e por me dar forças para
continuar e não desistir dos meus sonhos.
Aos meus pais Romildo e Ivani por sempre estarem do meu lado me
ensinando a ter respeito, educação e humildade, por sempre me apoiarem nas minhas
decisões, amo muito vocês.
Ao meu esposo Cleiton, que nunca deixou de me ajudar e de estar ao meu
lado nos momentos difíceis sempre me aconselhando, conversando, brincando,
protegendo, incentivando e apoiando. Por ser essa pessoa maravilhosa que é comigo e por
acreditar na minha capacidade, obrigada por me fazer feliz. Te amo.
A minha irmã Andreia por sempre me escutar e me mostrar o que é ter uma
irmã, ao meu cunhado Altemir que considero como meu irmão, sempre me protegendo, e
ao meu sobrinho Pietro, por me mostrar o significado de ser tia, obrigado por tudo. Amo
todos vocês.
Aos meus sogros Valdecir e Nelsi, que sempre estiveram ao meu lado, me
ajudando, conversando e apoiando, obrigada por tudo, adoro vocês.
Ao meu orientador Américo, que sempre me auxiliou em tudo e demonstrou
interesse em me apoiar nos trabalhos realizados se dedicando, sempre com atenção e
paciência para ensinar, só tenho a agradecer.
A todos os integrantes do grupo Myrtaceae, Juliano, Maira, Camila, Cristian,
Isadora, Kamila, Alexandre, Douglas, Alberto, Paula, Viviane, Clóvis, Caliandra, pela ajuda,
conversas, risadas e amizade. Em especial minha companheira de avaliações Larissa,
obrigada pela parceria de sempre.
Aos meus colegas Alexandre e Maikely pelas viagens até Pato Branco, pelas
risadas, conversas e pela amizade.
A UTFPR – Campus Pato Branco e ao PPGAG pela oportunidade da
realização do mestrado.
Aos professores da Pós-Graduação do PPGAG e PPGSIS por todo
conhecimento repassado.
A UTFPR – Campus Dois Vizinhos, pela oportunidade de poder conduzir este
trabalho. Obrigada pelo ambiente de laboratório e viveiro, e também ao pessoal da fazenda
que sempre prestou auxílio.
O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento
001.
Enfim, a todos os que por algum motivo ou outro contribuíram para a
realização deste trabalho.
OBRIGADA A TODOS!
OBRIGADA POR TUDO!
RESUMO
The cabeludinha (Myrciaria glazioviana) and the guapuritizeiro (Plinia rivularis) are fruit trees
native to Brazil and belong to the Myrtaceae family, which produce fruits that can be
consumed in natura or processed in the form of jams, jellies, yoghurts, drinks. They can also
to be used in the cosmetics and pharmaceutical industries, due to the levels of antioxidants
present in the fruits. However, even with potential for commercialization and use, these fruit
species are historically neglected and there are practically no seedling offers available to
the producer. Thus, it is necessary to seek new studies to improve knowledge with these
two species. The objective of this study was to evaluate the effect of different light intensities
on the formation of cabeludinha and guapuritizeiro seedlings. The work was carried out at
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos. The cabeludinha and
guapuritizeiro seedlings from seeds were transplanted in 20-liter pots and placed in different
shading structures. The experimental design was in completely randomized blocks, with a 5
x 4 factorial scheme (shading level x season), with 4 repetitions of 5 plants per experimental
unit. The treatments were according to the shading levels, which are, full sun, 50% shading
with black screen, 80% shading with black screen, 35% red photoconverter screen and 35%
shading with black screen. The analyzed growth variables were total shoot length, stem
diameter, stem length, number of shoots, shoot length, number of leaves, total chlorophyll,
fresh and dry mass of shoot and root, total length of the plant, root length, trunk diameter,
number of secondary roots, volume of the root system, leaf área and Dickson´s quality index.
Data on temperature, relative humidity, light intensity and rainfall during the period were
obtained. After two years of evaluation, the seedlings were transplanted to the field,
proceeding with analysis of survival and percentage of leaves burned by the sun and fallen
at 20 days. The data obtained were submitted to the Lilliefors normality test, the transformed
means or not were subjected to analysis of variance and to the Duncan test (α = 0.05). For
the formation of cabeludinha seedlings, it is possible to use a screened environment with
any shade, the only exception of which is full sun. For guapuritizeiro the environments had
no effect on the formation of seedlings, with only particularities in certain seasons of the year
to increase some variables. The seedlings conducted in the field after transplantation,
showed good adaptability and survival regardless of the shade condition in which they were
formed.
Figura 1 – Estruturas com telas de sombreamento. Da esquerda para a direita, tela de sombreamento 35%
preta; tela de sombreamento fotoconversora 35% vermelha; tela de sombreamento 80%; pleno sol e tela de
sombreamento 50%. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos, 2021. ....................................................................... 16
Figura 2 – Estruturas com telas de sombreamento, pleno sol (A1, A2), sombreamento de 50% (B1, B2),
sombreamento de 80% (C1, C2), fotoconversora vermelha de 35% (D1, D2) e sombreamento de 35% preta
(E1, E2). UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos, 2021. .......................................................................................... 17
Figura 3 – Temperaturas mínima, média e máxima (ºC) e, precipitação acumulada (mm) ocorridas durante o
período de dezembro de 2018 a novembro de 2020, obtidas da estação meteorológica do INMET (8º distrito
Meteorológico –– DISME), situada na UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos – PR, 2021. ................................... 23
Figura 4 – Temperaturas médias (ºC) ocorridas em cada mês de análise nos anos de 2019 e 2020, dentro
das estruturas de sombreamento de pleno sol, 50%, 80%, 35% V e 35%. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos –
PR, 2021. ......................................................................................................................................................... 24
Figura 5 – Umidade relativa média do ar (%) ocorridas em cada mês de análise nos anos de 2019 e 2020,
dentro das estruturas de sombreamento de pleno sol, 50%, 80%, 35% V e 35%. UTFPR – Câmpus Dois
Vizinhos – PR, 2021. ....................................................................................................................................... 25
Figura 6 – Iluminância (lux) avaliadas em cada mês de análise nos anos de 2019 e 2020, dentro das estruturas
de sombreamento de pleno sol, 50% e 35%. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos – PR, 2021. ........................ 26
Figura 7 – Incremento acumulado em comprimento total da parte aérea (cm) de mudas de cabeludinha
ocorridas em cada mês de análise nos anos de 2019 e 2020, dentro das estruturas de sombreamento de
pleno sol, 50%, 80%, 35% V e 35%. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos – PR, 2021. ..................................... 30
Figura 8 – Incremento acumulado em comprimento total da parte aérea (cm) das mudas de guapuritizeiro
ocorridas em cada mês de análise nos anos de 2019 e 2020, dentro das estruturas de sombreamento de
pleno sol, 50%, 80%, 35% V e 35%. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos – PR, 2021. ..................................... 46
Figura 9 – Temperatura média (ºC) e precipitação acumulada (mm) ocorridas durante os dias de avaliação
das mudas em condição de pomar, obtidas da estação meteorológica do INMET (8º distrito Meteorológico ––
DISME), situada na UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos – PR, 2021. ................................................................ 60
Figura 10 – Umidade relativa (%) e precipitação acumulada (mm) ocorridas durante os dias de avaliação das
mudas em condição de pomar, obtidas da estação meteorológica do INMET (8º distrito Meteorológico ––
DISME), situada na UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos – PR, 2021. ................................................................ 60
Figura 11 – Mudas de cabeludinha em condição de campo, 20 dias após transplantio. Pleno sol (A1), 50%
(A2), 80% (A3), 35% V (A4), 35% (A5), linha das mudas (A6). UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos – PR, 2021.
......................................................................................................................................................................... 62
Figura 12 – Mudas de cabeludinha em condição de campo, 20 dias após transplantio. Pleno sol (A1), 50%
(A2), 80% (A3), 35% V (A4), 35% (A5), linha das mudas (A6). UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos – PR, 2021.
......................................................................................................................................................................... 63
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Incremento em comprimento total da parte aérea (cm) de mudas de cabeludinha de acordo com
estações do ano de 2019 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. ...... 29
Tabela 2 – Incremento em comprimento total da parte aérea (cm) de mudas de cabeludinha de acordo com
estações do ano de 2020 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. ...... 29
Tabela 3 – Incremento total da parte aérea (cm) de mudas de cabeludinha de acordo com a condição de
sombreamento, comparando-se as diferenças entre a primeira e última avaliações. UTFPR – Câmpus Dois
Vizinhos - PR, 2021. ........................................................................................................................................ 31
Tabela 4 – Incremento em diâmetro do caule (mm) de mudas de cabeludinha de acordo com estações do ano
de 2019 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021................................... 33
Tabela 5 – Incremento em diâmetro do caule (mm) de mudas de cabeludinha de acordo com estações do ano
de 2020 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021................................... 33
Tabela 6 – Incremento em comprimento do caule (cm) de mudas de cabeludinha de acordo com estações do
ano de 2020 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. .......................... 35
Tabela 7 – Incremento em número de brotações primárias de mudas de cabeludinha de acordo com estações
do ano de 2019 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. ..................... 36
Tabela 8 – Comprimento de brotações primárias (cm) de mudas de cabeludinha de acordo com estações do
ano de 2019 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. .......................... 36
Tabela 9 – Comprimento de brotações primárias (cm) de mudas de cabeludinha de acordo com estações do
ano de 2020 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. .......................... 38
Tabela 10 – Número de folhas novas de mudas de cabeludinha de acordo com estações do ano de 2019 x
condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. .................................................. 40
Tabela 11 – Número de folhas novas de mudas de cabeludinha de acordo com estações do ano de 2020 x
condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. .................................................. 40
Tabela 12 – Clorofila total de mudas de cabeludinha de acordo com estações do ano de 2019 x condição de
sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. ....................................................................... 41
Tabela 13 – Clorofila total de mudas de cabeludinha de acordo com estações do ano de 2020 x condição de
sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. ....................................................................... 41
Tabela 14 – Área foliar (cm2), arquitetura de plantas, Índice de qualidade de Dickson, volume do sistema
radicular (cm3), massa fresca da raiz, massa seca da raiz de mudas cabeludinha de acordo com condição de
sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. ....................................................................... 42
Tabela 15 – Massa fresca, seca da parte aérea e massa seca total (g) de mudas cabeludinha de acordo com
condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. .................................................. 43
Tabela 16 – Comprimentos totais e de raiz (cm) e, número de raízes secundárias, diâmetro do colo (mm) de
Tabela 17 – Incremento em comprimento total da parte aérea (cm) de mudas de guapuritizeiro de acordo com
estações do ano de 2019 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. ...... 45
Tabela 18 – Incremento em comprimento total da parte aérea (cm) de mudas de guapuritizeiro de acordo com
estações do ano de 2020 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. ...... 45
Tabela 19 – Incremento total da parte aérea (cm) de mudas de guapuritizeiro de acordo com a condição de
sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. ....................................................................... 47
Tabela 20 – Incremento em diâmetro do caule (mm) de mudas de guapuritizeiro de acordo com estações do
ano de 2019 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. .......................... 48
Tabela 21 – Incremento em diâmetro do caule (mm) de mudas de guapuritizeiro de acordo com estações do
ano de 2020 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. .......................... 49
Tabela 22 – Incremento em comprimento do caule (cm) de mudas de guapuritizeiro de acordo com estações
do ano de 2019 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. ..................... 50
Tabela 23 – Incremento em comprimento do caule (cm) de mudas de guapuritizeiro de acordo com estações
do ano de 2020 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. ..................... 50
Tabela 26 – Comprimento de brotações primárias (cm) de mudas de guapuritizeiro de acordo com estações
do ano de 2019 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. ..................... 53
Tabela 27 – Comprimento de brotações primárias (cm) de mudas de guapuritizeiro de acordo com estações
do ano de 2020 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. ..................... 54
Tabela 28 – Número de folhas novas de mudas de guapuritizeiro de acordo com estações do ano de 2019 x
condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. .................................................. 55
Tabela 29 – Número de folhas novas de mudas de guapuritizeiro de acordo com estações do ano de 2020 x
condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. .................................................. 55
Tabela 30 – Clorofila total de mudas de guapuritizeiro de acordo com estações do ano de 2019 x condição de
sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. ....................................................................... 57
Tabela 31 – Clorofila total de mudas de guapuritizeiro de acordo com estações do ano de 2020 x condição de
sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. ....................................................................... 57
Tabela 32 – Área foliar (cm2), diâmetro de colo (mm), massa fresca da parte aérea (g), massa fresca da raiz
(g), massa seca da parte aérea (g), massa seca da raiz (g), massa seca total (g) de mudas de guapuritizeiro
de acordo com a condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. ...................... 58
Tabela 33 – Arquitetura de planta, Índice de qualidade de Dickson, comprimento total (cm), comprimento da
raiz (cm), número de raízes, volume do sistema radicular (cm3) de mudas guapuritizeiro de acordo com
condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. .................................................. 59
Tabela 34 – Folhas caídas e queimadas durante os dias de avaliação das mudas de cabeludinha em condição
de campo. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. ............................................................................... 62
Tabela 35 – Folhas caídas e queimadas durante os dias de avaliação das mudas de guapuritizeiro em
condição de campo. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021. ................................................................ 63
LISTA DE SIGLAS E ACRÔNIMOS
ºC Graus célsius
cm Centímetro
cm2 Centímetro quadrado
g Grama
h Hora
Kg Quilograma
L Litro
m Metros
mm Milímetro
v/v Volume por volume
LISTA DE SÍMBOLOS
α Alfa
= Igual
< Menor que
> Maior que
≤ Menor ou igual que
≥ Maior ou igual que
% Porcentagem
º Graus
± Desvio padrão
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 7
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................ 9
2.1 FAMÍLIA MYRTACEAE ............................................................................................... 9
2.3 CABELUDINHA ........................................................................................................ 10
2.2 GUAPURITIZEIRO ................................................................................................... 11
2.4 INTENSIDADE LUMINOSA ..................................................................................... 12
3 MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................................... 15
3.1 DETERMINAÇÃO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ........................... 18
3.2 VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS ............................................................................ 20
3.3 AVALIAÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA E ADAPTAÇÃO DAS MUDAS DE CABELUDINHA
E GUAPURITIEIRO CONDUZIDAS EM DIFERENTES INTENSIDADES LUMINOSAS
EM CAMPO .................................................................................................................... 21
3.4 ANÁLISES ESTATÍSTICAS ...................................................................................... 22
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................... 23
4.1 CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS DURANTE CONDUÇÃO DO EXPERIMENTO23
4.2 CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS DENTRO DAS ESTRUTURAS DE
SOMBREAMENTO ........................................................................................................ 24
4.3 CRESCIMENTO DAS MUDAS................................................................................. 27
4.3.1 Cabeludinha....................................................................................................... 27
4.3.2 Guapuritizeiro .................................................................................................... 44
4.4 COMPORTAMENTO INICIAL DAS MUDAS TRANSPLANTADAS A CAMPO, APÓS
SEREM FORMADAS EM DISTINTAS CONDIÇÕES DE SOMBREAMENTO ............... 60
5 CONCLUSÕES .............................................................................................................. 64
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 66
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 67
APÊNDICES ...................................................................................................................... 77
APÊNDICE A – Análise de variância (ANOVA) para a variável incremento em altura total
(cm) de mudas de cabeludinha no ano de 2019, de acordo com as estações do ano x
sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ....................................................... 78
APÊNDICE B – Análise de variância (ANOVA) para a variável incremento em altura total
(cm) de mudas de cabeludinha no ano de 2020, de acordo com as estações do ano x
sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ....................................................... 78
APÊNDICE C – Análise de variância (ANOVA) para a variável diâmetro do caule (cm) de
mudas de cabeludinha no ano de 2019, de acordo com as estações do ano x
sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ....................................................... 78
APÊNDICE D – Análise de variância (ANOVA) para a variável diâmetro do caule (cm) de
mudas de cabeludinha no ano de 2020, de acordo com as estações do ano x
sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ....................................................... 79
APÊNDICE E – Análise de variância (ANOVA) para a variável comprimento do caule (cm)
de mudas de cabeludinha no ano de 2020, de acordo com as estações do ano x
sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ....................................................... 79
APÊNDICE F – Análise de variância (ANOVA) para a variável número de brotações de
mudas de cabeludinha no ano de 2019, de acordo com as estações do ano x
sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ....................................................... 80
APÊNDICE G – Análise de variância (ANOVA) para a variável comprimento de brotações
(cm) de mudas de cabeludinha no ano de 2019, de acordo com as estações do ano x
sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ....................................................... 80
APÊNDICE H – Análise de variância (ANOVA) para a variável comprimento de brotações
(cm) de mudas de cabeludinha no ano de 2020, de acordo com as estações do ano x
sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ....................................................... 80
APÊNDICE I – Análise de variância (ANOVA) para a variável número de folhas de mudas
de cabeludinha no ano de 2019, de acordo com as estações do ano x sombreamento.
UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020.................................................................................. 81
APÊNDICE J – Análise de variância (ANOVA) para a variável número de folhas de mudas
de cabeludinha no ano de 2020, de acordo com as estações do ano x sombreamento.
UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020.................................................................................. 81
APÊNDICE K – Análise de variância (ANOVA) para a variável clorofila total de mudas de
cabeludinha no ano de 2019, de acordo com as estações do ano x sombreamento.
UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020.................................................................................. 82
APÊNDICE L – Análise de variância (ANOVA) para a variável clorofila total de mudas de
cabeludinha no ano de 2020, de acordo com as estações do ano x sombreamento.
UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020.................................................................................. 82
APÊNDICE M – Análise de variância (ANOVA) para a variável massa fresca da parte
aérea de mudas de cabeludinha, de acordo com os tratamentos de intensidade luminosa.
UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020.................................................................................. 82
APÊNDICE N – Análise de variância (ANOVA) para a variável massa seca da parte aérea
de mudas de cabeludinha, de acordo com os tratamentos de intensidade luminosa.
UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020.................................................................................. 83
APÊNDICE O – Análise de variância (ANOVA) para a variável massa seca total de mudas
de cabeludinha, de acordo com os tratamentos de intensidade luminosa. UTFPR, Dois
Vizinhos - PR, 2020........................................................................................................ 83
APÊNDICE P – Análise de variância (ANOVA) para a variável comprimento total de
mudas de cabeludinha, de acordo com os tratamentos de intensidade luminosa. UTFPR,
Dois Vizinhos - PR, 2020. .............................................................................................. 83
APÊNDICE Q – Análise de variância (ANOVA) para a variável comprimento da raiz de
mudas de cabeludinha, de acordo com os tratamentos de intensidade luminosa. UTFPR,
Dois Vizinhos - PR, 2020. .............................................................................................. 84
APÊNDICE R – Análise de variância (ANOVA) para a variável número de raízes
secundárias de mudas de cabeludinha, de acordo com os tratamentos de intensidade
luminosa. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ................................................................ 84
APÊNDICE S – Análise de variância (ANOVA) para a variável diâmetro de colo de mudas
de cabeludinha, de acordo com os tratamentos de intensidade luminosa. UTFPR, Dois
Vizinhos - PR, 2020........................................................................................................ 84
APÊNDICE T – Análise de variância (ANOVA) para a variável área foliar de mudas de
cabeludinha, de acordo com os tratamentos de intensidade luminosa. UTFPR, Dois
Vizinhos - PR, 2020........................................................................................................ 85
APÊNDICE U – Análise de variância (ANOVA) para a variável comprimento total da parte
aérea (cm) de mudas de guapuritizeiro no ano de 2019 de acordo com as estações do
ano x sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ............................................. 85
APÊNDICE V – Análise de variância (ANOVA) para a variável comprimento total da parte
aérea (cm) de mudas de guapuritizeiro no ano de 2020 de acordo com as estações do
ano x sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ............................................. 85
APÊNDICE W – Análise de variância (ANOVA) para a variável diâmetro do caule (mm)
de mudas de guapuritizeiro no ano de 2019 de acordo com as estações do ano x
sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ....................................................... 86
APÊNDICE X – Análise de variância (ANOVA) para a variável diâmetro do caule (mm) de
mudas de guapuritizeiro no ano de 2020 de acordo com as estações do ano x
sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ....................................................... 86
APÊNDICE Y – Análise de variância (ANOVA) para a variável comprimento do caule (cm)
de mudas de guapuritizeiro no ano de 2019 de acordo com as estações do ano x
sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ....................................................... 87
APÊNDICE Z – Análise de variância (ANOVA) para a variável comprimento do caule (cm)
de mudas de guapuritizeiro no ano de 2020 de acordo com as estações do ano x
sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ....................................................... 87
APÊNDICE AA – Análise de variância (ANOVA) para a variável número de brotações de
mudas de guapuritizeiro no ano de 2019 de acordo com as estações do ano x
sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ....................................................... 87
APÊNDICE AB – Análise de variância (ANOVA) para a variável número de brotações de
mudas de guapuritizeiro no ano de 2020 de acordo com as estações do ano x
sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ....................................................... 88
APÊNDICE AC – Análise de variância (ANOVA) para a variável comprimento de
brotações (cm) de mudas de guapuritizeiro no ano de 2019 de acordo com as estações
do ano x sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ........................................ 88
APÊNDICE AD – Análise de variância (ANOVA) para a variável comprimento de
brotações (cm) de mudas de guapuritizeiro no ano de 2020 de acordo com as estações
do ano x sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ........................................ 89
APÊNDICE AE – Análise de variância (ANOVA) para a variável número de folhas de
mudas de guapuritizeiro no ano de 2019 de acordo com as estações do ano x
sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ....................................................... 89
APÊNDICE AF – Análise de variância (ANOVA) para a variável número de folhas de
mudas de guapuritizeiro no ano de 2020 de acordo com as estações do ano x
sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020. ....................................................... 89
APÊNDICE AG – Análise de variância (ANOVA) para a variável clorofila total de mudas
de guapuritizeiro no ano de 2019 de acordo com as estações do ano x sombreamento.
UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020.................................................................................. 90
APÊNDICE AH – Análise de variância (ANOVA) para a variável clorofila total de mudas
de guapuritizeiro no ano de 2020 de acordo com as estações do ano x sombreamento.
UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020.................................................................................. 90
APÊNDICE AI – Análise de variância (ANOVA) para a variável área foliar de mudas de
guapuritizeiro, de acordo com os tratamentos de intensidade luminosa. UTFPR, Dois
Vizinhos - PR, 2020........................................................................................................ 91
7
1 INTRODUÇÃO
2.3 CABELUDINHA
2.2 GUAPURITIZEIRO
Na mata, a luz que atravessa o dossel que chega até as plantas, sofre
mudanças consideráveis na intensidade luminosa e na duração e qualidade, o que
pode causar mudanças morfológicas e fisiológicas nas plantas. Estas mudanças,
podem ser favoráveis ou não para o crescimento e desenvolvimento adequado,
garantindo assim a perpetuação da espécie (DOTTO, 2015; MORAES NETO et al.,
2000).
As plantas podem gerar diferentes respostas fisiológicas, através da
modificação dos níveis de luminosidade em que elas estão adaptadas, alterando a
13
expressão gênica dos indivíduos e consequentemente alterando a forma de
crescimento (ATROCH et al., 2001).
As folhas de plantas que crescem em ambiente que possua sombra,
mostram modificações nas características morfológicas, fotossintéticas, bioquímicas,
de organização celular, no mesófilo e na frequência estomática em relação aquelas
de ambiente de maior irradiância (SCHLUTER et al., 2003).
A capacidade adaptativa das espécies em relação às condições de
radiação solar podem ser maiores ou menores dependendo do ajuste fotossintético
das plantas, que pode garantir maior eficiência na conversão da energia radiante em
carboidratos, obtendo-se aumento no crescimento (CAMPOS; UCHIDA, 2002).
Segundo Fanti; Perez (2003), a necessidade da quantidade de luz e da
qualidade variam de espécie para espécie. Portanto, é preciso realizar análises de
crescimento para buscar indicar níveis de tolerância ao sombreamento mais
apropriado para cada espécie de planta.
Para determinar o nível apropriado de luminosidade de cada espécie,
telas de sombreamento são vastamente utilizadas. Estas influenciam em vários
aspectos do desenvolvimento vegetativo e reprodutivo (STAMPS, 2009; SHAHAK,
2014). No entanto, o uso afeta as condições ambientais (umidade, luminosidade e
temperatura) além de fornecer proteção física dos riscos ambientais (granizo, vento,
pragas e radiação excessiva), o que pode alterar a proporção relativa de luz difusa no
ambiente, absorvendo ou refletindo diferentes comprimentos de ondas, alterando-se
a qualidade da luz (PÉREZ et al., 2006).
Alguns estudos sobre crescimento de plantas com diferentes telas de
sombreamento foram e vem sendo realizados na Universidade Tecnológica Federal
do Paraná, cujos resultados indicaram tela de sombreamento de 50% na produção de
mudas de jabuticabeiras Açú-Paulista (Plinia cauliflora) (DOTTO, 2015) e híbrida
(PORTO, 2018); 35% ou 50% para mudas de pitangueira (Eugenia uniflora)
(STEFENI, 2018) e tela 35% para guabijuzeiro (Myrcianthes pungens) (VOSS, 2020),
todas de coloração preta. Em condição de pomar, para jabuticabeiras híbridas,
recomendou-se telas de 35% ou 50% (PORTO, 2018).
Com mudas de cafeeiro, Paiva et al. (2003), verificaram maior
crescimento utilizando sombreamento de 50%, comparando com as mudas mantidas
14
em condição de pleno sol, 30% e 90% de sombreamento.
Ao avaliar mudas de uvaieira, pitangueira, araçazeiro e guabijuzeiro,
Nunes (2013), obteve bons resultados em crescimento da parte aérea com o
sombreamento 50% nas cores preta e vermelha. Scalon et al. (2001) observaram nas
mudas de pitangueira expostas a condição de pleno sol, maiores médias na altura,
diâmetro do caule, área foliar e massa seca total em relação as mudas mantidas em
condições de sombreamento de 50% e 70%.
Além das usuais telas de sombreamento pretas, as telas de outras
colorações também vêm sendo muito utilizadas (TAIZ; ZEIGER, 2013). Elas causam
mudanças no espectro de radiação disponível para a planta, o que proporciona
adaptações metabólicas no sistema fotossintético (TAIZ; ZEIGER, 2013).
Resultados promissores, em culturas anuais, foram verificados por
Hirata (2014), cuja tela vermelha modificou a intensidade e o espectro de luz, além da
temperatura, proporcionando maior desenvolvimento em altura e em área foliar no
inverno com rúcula (Eruca sativa).
Da mesma forma, foi verificado por Silva et al. (2016), com o uso da tela
de sombreamento vermelha de 50% na produção de Physalis. Essa mesma tela foi
recomendada por Brant et al. (2008) para Melissa officinalis (L.) e por Souza et al.
(2016) para Alpinia purpuratao.
Como para cabeludinha e guapuritizeiro tais informações são restritas,
mas por outro lado necessárias para formação de suas mudas estudar-se-á se os
aspectos de luminosidade são pertinentes visando obter num primeiro momento
mudas de qualidade.
15
3 MATERIAL E MÉTODOS
Figura 1 – Estruturas com telas de sombreamento. Da esquerda para a direita, tela de sombreamento
35% preta; tela de sombreamento fotoconversora 35% vermelha; tela de sombreamento
80%; pleno sol e tela de sombreamento 50%. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos, 2021.
A1 A2
B1 B2
C1 C2
18
D1 D2
E1 E2
Fonte: Adriana Dallago Rezzadori, 2019.
Figura 3 – Temperaturas mínima, média e máxima (ºC) e, precipitação acumulada (mm) ocorridas
durante o período de dezembro de 2018 a novembro de 2020, obtidas da estação
meteorológica do INMET (8º distrito Meteorológico –– DISME), situada na UTFPR –
Câmpus Dois Vizinhos – PR, 2021.
24
Figura 4 – Temperaturas médias (ºC) ocorridas em cada mês de análise nos anos de 2019 e 2020,
dentro das estruturas de sombreamento de pleno sol, 50%, 80%, 35% V e 35%. UTFPR –
Câmpus Dois Vizinhos – PR, 2021.
25
Figura 5 – Umidade relativa média do ar (%) ocorridas em cada mês de análise nos anos de 2019 e
2020, dentro das estruturas de sombreamento de pleno sol, 50%, 80%, 35% V e 35%.
UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos – PR, 2021.
26
Figura 6 – Iluminância (lux) avaliadas em cada mês de análise nos anos de 2019 e 2020, dentro das
estruturas de sombreamento de pleno sol, 50% e 35%. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos –
PR, 2021.
27
4.3.1 Cabeludinha
Tabela 1 – Incremento em comprimento total da parte aérea (cm) de mudas de cabeludinha de acordo
com estações do ano de 2019 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois
Vizinhos - PR, 2021.
Estação/Ano
Sombreamento
Verão/2019 Outono/2019 Inverno/2019 Primavera/2019
CV (%) 26,91
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
Tabela 2 – Incremento em comprimento total da parte aérea (cm) de mudas de cabeludinha de acordo
com estações do ano de 2020 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois
Vizinhos - PR, 2021.
Estação/Ano
Sombreamento
Verão/2020 Outono/2020 Inverno/2020 Primavera/2020
CV (%) 29,91
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
Figura 7 – Incremento acumulado em comprimento total da parte aérea (cm) de mudas de cabeludinha
ocorridas em cada mês de análise nos anos de 2019 e 2020, dentro das estruturas de
sombreamento de pleno sol, 50%, 80%, 35% V e 35%. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos –
PR, 2021.
80
70
60
50
40
30
20
10
0
jul/19
ago/19
nov/19
jul/20
ago/20
set/20
fev/19
set/19
fev/20
mar/19
mai/19
jun/19
out/19
mar/20
mai/20
jun/20
out/20
nov/20
jan/19
jan/20
dez/18
abr/19
dez/19
abr/20
Mês/Estação/Ano
Tabela 3 – Incremento total da parte aérea (cm) de mudas de cabeludinha de acordo com a condição
de sombreamento, comparando-se as diferenças entre a primeira e última avaliação.
UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021.
32
Sombreamentos Incremento total (cm)
50% 47,17 b
80% 55,85 a
35% V 47,10 b
35% 55,60 a
CV (%) 26,30
*Letras distintas minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo teste de Duncan (α=
0,05).
Tabela 4 – Incremento em diâmetro do caule (mm) de mudas de cabeludinha de acordo com estações
do ano de 2019 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021.
Estação/Ano
Sombreamento
Verão/2019 Outono/2019 Inverno/2019 Primavera/2019
CV (%) 8,80
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
Tabela 5 – Incremento em diâmetro do caule (mm) de mudas de cabeludinha de acordo com estações
do ano de 2020 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021.
Estação/Ano
Sombreamento
Verão/2020 Outono/2020 Inverno/2020 Primavera/2020
CV (%) 9,55
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
34
Ao comparar as médias entre as estações de acordo com cada
ambiente, obteve-se as maiores médias em incremento do diâmetro na condição de
pleno sol na estação de outubro no ano de 2019 e, no inverno e primavera no ano de
2020 (Tabela 5). Com a condição de 50%, no primeiro ano, as médias não
diferenciaram significativamente seus incrementos (Tabela 4), diferente do segundo
ano, em que no verão houve maior média (Tabela 5). Com 80%, em 2019 as estações
do verão e inverno e, em 2020, no outono proporcionaram incremento superior
(Tabelas 4 e 5, respectivamente). Com 35% V, no outono de 2019 teve-se o maior
incremento e, no inverno e primavera de 2020 a mesma resposta (Tabelas 4 e 5,
respectivamente). Com 35% preta, os maiores incrementos ocorridos em 2019 e 2020
foram no inverno e outono, respectivamente.
Acredita-se que tais respostas distintas em superioridade em cada ano
e condição de sombreamento tiveram relação direta com a condição de temperatura,
umidade e precipitação, no quais variaram entre os anos e dentro de cada um destes
(Figuras 3, 4 e 5), associado a iluminância (Figura 6).
Stefeni (2018), com mudas de pitangueira, obteve nas condições de
pleno sol e 35% de sombreamento maior crescimento de diâmetro. Voss (2020) com
mudas de guabijuzeiro também obteve maiores médias com as condições de pleno
sol, 35% e 50% de sombreamento. Por outro lado, Dotto (2015) não verificou diferença
para mudas de jabuticabeira açú para o incremento desta variável. Isso demonstra a
particularidade de cada espécie de acordo com o ambiente de produção de sua muda.
Quanto ao incremento do caule, que teve influência significativa dos
fatores somente em 2020 verificou-se comportamento mais padronizado no que diz
respeito a superioridade obtida entre as estações do ano em cada ambiente e vice-
versa (Tabela 6). Foi possível verificar que, no verão, outono e inverno, o
sombreamento 35% V proporcionou as menores médias, sendo que no inverno tal
média não foi diferente daquela obtida na condição de 80% que também foi inferior,
repetindo-se para essa última para primavera. As médias nas demais condições foram
superiores.
Dessa forma, pode-se observar que o crescimento em caule não teve
mesmo comportamento do que em altura (total), fazendo com que de acordo com a
condição de luminosidade, o comportamento do caule seguisse padrão parecido.
35
Avaliando mudas de jabuticabeira (DOTTO, 2015), pitangueira
(STEFENI, 2018) e guabijuzeiro (VOSS, 2020), esses autores verificaram que o
crescimento da altura do caule e altura total, apresentaram desempenho diretamente
proporcionais.
Ao ser comparado o incremento deste comprimento do caule em cada
condição de luminosidade verificou-se que as mudas na condição de pleno sol
apresentaram maiores médias no verão, outono e inverno; com 50% no outono,
inverno e primavera; com 80% no verão e outono, sendo que nas condições de 35%,
seja com tela preta ou vermelha, as médias para esta variável não diferiram
significativamente entre as épocas do ano (Tabela 6).
CV (%) 12,97
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
CV (%) 20,30
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
CV (%) 37,07
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
CV (%) 27,73
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
Tabela 10 – Número de folhas novas de mudas de cabeludinha de acordo com estações do ano de
2019 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021.
Estação/Ano
Sombreamento
Verão/2019 Outono/2019 Inverno/2019 Primavera/2019
CV (%) 28,60
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
Tabela 11 – Número de folhas novas de mudas de cabeludinha de acordo com estações do ano de
2020 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021.
Estação/Ano
Sombreamento
Verão/2020 Outono/2020 Inverno/2020 Primavera/2020
CV (%) 25,59
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
41
Tabela 12 – Clorofila total de mudas de cabeludinha de acordo com estações do ano de 2019 x
condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021.
Estação/Ano
Sombreamento
Verão/2019 Outono/2019 Inverno/2019 Primavera/2019
CV (%) 17,25
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
Tabela 13 – Clorofila total de mudas de cabeludinha de acordo com estações do ano de 2020 x
condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021.
Estação/Ano
Sombreamento
Verão/2020 Outono/2020 Inverno/2020 Primavera/2020
CV (%) 20,61
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
Tabela 14 – Área foliar (cm2), arquitetura de plantas, Índice de qualidade de Dickson (IQD), volume do
sistema radicular (cm3) e, massa fresca da raiz e massa seca da raiz de mudas
cabeludinha de acordo com condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos
- PR, 2021.
Área foliar Arquitetura IQD Volume do MF raiz MS raiz
Sombreamentos
(cm )
2 de plantas SR (cm3)
*Letras distintas minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo teste de Duncan (α=
0,05).
ns: não significativo pelo teste F.
Tabela 15 – Massa fresca, seca da parte aérea e massa seca total (g) de mudas cabeludinha de acordo
com condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021.
Massa fresca da Massa seca da Massa seca total
Sombreamentos
parte aérea (g) parte aérea (g) (g)
*Letras distintas minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo teste de Duncan (α=
0,05).
*Letras distintas minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo teste de Duncan (α=
0,05).
4.3.2 Guapuritizeiro
CV (%) 23,37
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
CV (%) 24,01
46
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
Figura 8 – Incremento acumulado em comprimento total da parte aérea (cm) das mudas de
guapuritizeiro ocorridas em cada mês de análise nos anos de 2019 e 2020, dentro das
estruturas de sombreamento de pleno sol, 50%, 80%, 35% V e 35%. UTFPR – Câmpus
Dois Vizinhos – PR, 2021.
47
Pleno sol 50% 80% 35% V 35%
50
45
Comprimento total (cm)
40
35
30
25
20
15
10
5
0
nov/19
jul/19
ago/19
set/19
jul/20
ago/20
set/20
fev/19
jun/20
mar/19
mai/19
jun/19
out/19
fev/20
mar/20
mai/20
out/20
nov/20
jan/19
jan/20
dez/18
abr/19
dez/19
abr/20
Verão Outono Inverno Primavera Verão Outono Inverno Primavera
Mês/Estação/Ano
Tabela 19 – Incremento total da parte aérea (cm) de mudas de guapuritizeiro de acordo com a condição
de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021.
Sombreamentos Incremento total (cm)
50% 26,7 ab
48
80% 32,50 a
35% V 22,07 b
35% 32,67 a
CV (%) 47,05
*Letras distintas minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo teste de Duncan (α=
0,05).
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
CV (%) 7,77
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
CV (%) 17,03
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
CV (%) 13,02
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
CV (%) 11,37
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
52
CV (%) 11,92
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
CV (%) 23,98
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
54
Tabela 27 – Comprimento de brotações primárias (cm) de mudas de guapuritizeiro de acordo com
estações do ano de 2020 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos
– PR, 2021.
Estação/Ano
Sombreamento
Verão/2020 Outono/2020 Inverno/2020 Primavera/2020
CV (%) 22,62
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
Tabela 28 – Número de folhas novas de mudas de guapuritizeiro de acordo com estações do ano de
2019 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021.
Estação/Ano
Sombreamento
Verão/2019 Outono/2019 Inverno/2019 Primavera/2019
CV (%) 42,64
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
Tabela 29 – Número de folhas novas de mudas de guapuritizeiro de acordo com estações do ano de
2020 x condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021.
Estação/Ano
Sombreamento
Verão/2020 Outono/2020 Inverno/2020 Primavera/2020
CV (%) 55,82
56
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
Tabela 30 – Clorofila total de mudas de guapuritizeiro de acordo com estações do ano de 2019 x
condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021.
Estação/Ano
Sombreamento
Verão/2019 Outono/2019 Inverno/2019 Primavera/2019
CV (%) 13,05
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
Tabela 31 – Clorofila total de mudas de guapuritizeiro de acordo com estações do ano de 2020 x
condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021.
Estação/Ano
Sombreamento
Verão/2020 Outono/2020 Inverno/2020 Primavera/2020
CV (%) 10,88
*Letras distintas maiúsculas na linha e minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo
teste de Duncan (α= 0,05).
58
Tabela 32 – Área foliar (cm2), diâmetro de colo (mm), massa fresca da parte aérea (g), massa fresca
da raiz (g), massa seca da parte aérea (g), massa seca da raiz (g) e massa seca total (g)
de mudas de guapuritizeiro de acordo com a condição de sombreamento. UTFPR –
Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021.
Área foliar Diâmetro de MF parte MF raiz (g) MS parte MS raiz (g) MS total (g)
Sombreamentos
(cm2) colo (mm) aérea (g) aérea (g)
*Letras distintas minúsculas na coluna diferem significativamente entre si pelo teste de Duncan (α=
0,05).
ns: não significativo pelo teste F.
Tabela 33 – Arquitetura de planta, Índice de qualidade de Dickson (IQD), comprimento total (cm),
comprimento da raiz (cm), número de raízes e volume do sistema radicular (cm3) de mudas
guapuritizeiro de acordo com condição de sombreamento. UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos
- PR, 2021.
Arquitetura IQD Comprimento Comprimento Número Volume do
Sombreamentos
da raiz (cm) de raízes SR (cm )
3
de planta total (cm)
Figura 9 – Temperatura média (ºC) e precipitação acumulada (mm) ocorridas durante os dias de
avaliação das mudas em condição de pomar, obtidas da estação meteorológica do INMET
(8º distrito Meteorológico –– DISME), situada na UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos – PR,
2021.
Temperatura Precipitação
27 25
26
20
25
Precipitação (mm)
Temperatura (°C)
24 15
23
22 10
21
5
20
19 0
Figura 10 – Umidade relativa (%) e precipitação acumulada (mm) ocorridas durante os dias de
avaliação das mudas em condição de pomar, obtidas da estação meteorológica do INMET
61
(8º distrito Meteorológico –– DISME), situada na UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos – PR,
2021.
Umidade Precipitação
100.00 25
90.00
80.00 20
Umidade Relativa (%)
70.00
Precipitação (mm)
60.00 15
50.00
40.00 10
30.00
20.00 5
10.00
0.00 0
Tabela 34 – Notas atribuídas as mudas de cabeludinha de acordo com a quantidade de folhas caídas
e queimadas após plantio a campo de acordo com a escala de Silva et al. (2008). UTFPR
– Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021.
Sombreamentos Folhas caídas Folhas queimadas
Figura 11 – Mudas de cabeludinha em condição de campo, 20 dias após transplantio. Pleno sol (A1),
50% (A2), 80% (A3), 35% V (A4), 35% (A5), linha das mudas (A6). UTFPR – Câmpus Dois
Vizinhos – PR, 2021.
63
A1 A2 A3
A4 A5 A6
Tabela 35 – Notas atribuídas as mudas de guapuritizeiro de acordo com a quantidade de folhas caídas
e queimadas após plantio a campo de acordo com a escala de Silva et al. (2008). UTFPR
– Câmpus Dois Vizinhos - PR, 2021.
Sombreamentos Folhas caídas Folhas queimadas
Figura 12 – Mudas de cabeludinha em condição de campo, 20 dias após transplantio. Pleno sol (A1),
50% (A2), 80% (A3), 35% V (A4), 35% (A5), linha das mudas (A6). UTFPR – Câmpus Dois
64
Vizinhos – PR, 2021.
A1 A2 A3
A4 A5 A6
65
5 CONCLUSÕES
BARBER, J.; ANDERSSON, B. Too much of a good thing: light can be bad for
photosynthesis. Trends in Biochemical Sciences, v.17, p.61-66, 1992.
DICKSON, A.; LEAF, A. L.; HOSNER, J. F. Quality appraisal of white spruce and white
pine seedling stock in nurseries. The Forestry Chronicle, v. 36, n. 1, p. 10-13, 1960.
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of selected woodytl actinorhizal species. Purdue, (Philosophy Doctor Thesis-Purdue
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LEE, D. W. Simulating forest shade to study the development ecology of tropical plants:
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APÊNDICES
78
APÊNDICE A – Análise de variância (ANOVA) para a variável incremento em altura
total (cm) de mudas de cabeludinha no ano de 2019, de acordo com as estações do
ano x sombreamento. UTFPR, Dois Vizinhos - PR, 2020.
Causas da variação G.L. S.Q Q.M VALOR F PROB.>F
BLOCO 3 0.1666243
LUMINOSI 4 23.4324905 5.8581226 24.8872 0.00001**
ESTAÇÃO 3 2.5163730 0.8387910 3.5635 0.01432*
LUM*EST 12 20.0345654 1.6695471 7.0928 0.00001**
RESÍDUO 377 88.7408910 0.2353870
TOTAL 399 134.8909441
C.V. (%) 26,91
**Significativo ao nível de 1% de probabilidade (p < 0,01) *Significativo ao nível de 5% de probabilidade
(0,01 ≥ p < 0,05) ns. não significativo (p > 0,05) pelo teste F.