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MANAUS – AM
AGOSTO, 2017
ii
MANAUS – AM
AGOSTO, 2017
iii
Folha de aprovação
FICHA CATALOGRÁFICA
Dedicatória
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais Ana Gláucia Claudino Ferreira e Márcio Lobão Silva, aos meus
irmãos Lucas Claudino de Oliveira e Mariana Claudino Lobão e a minha tia Carmelita
Claudino Ferreira pelo apoio e incentivo nas horas difíceis, de desânimo e cansaço e por
me ensinar que o futuro é feito a partir da dedicação do presente.
Ao Mestre Jayme Paiva Lopes Aguiar pela sua valiosa contribuição, somando
seus conhecimentos para a realização deste trabalho. Muito obrigada pela confiança,
amizade e dedicação.
Aos meus amigos Andreza Cavalcante, Carla Figueiredo, Daniel Oscar, Danielle
Monteiro, Fábio César, Heider Falabelo, Felipe de Jesus Padilha, João Batista, Larissa
Aroucha, Laysa Laborda, Leonor, Ligia Guimarães, Maisa Moura, Natália Sarmanho,
Rodrigo de Souza Guimarães e Vanessa Santos, companheiros de trabalho e irmãos na
amizade que fizeram parte de minha formação e que vão continuar presentes em minha
vida. A todos que direta e indiretamente fizeram parte de minha formação, meus
sinceros agradecimentos.
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RESUMO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Capítulo 1
Capítulo 2
LISTA DE TABELAS
Capítulo 1
Capítulo 2
SUMÁRIO
Fundamentação Teórica..................................................................................................3
Objetivos .........................................................................................................................27
Matéria-Prima ..............................................................................................................28
Extração da Fécula Azeda ............................................................................................29
Analise Físico-Química da Fécula de cará...................................................................30
Elaboração dos Filmes Biodegradáveis da Fécula Fermentada do Cará .....................39
Ensaios Preliminares ....................................................................................................39
Filmes de Amido por Gelatinização.............................................................................39
Caracterização dos Filmes ...........................................................................................40
Analise Estatística ........................................................................................................43
Matéria-Prima ..............................................................................................................28
Extração da Fécula Azeda ............................................................................................29
Analise Físico-Química da Fécula de cará...................................................................30
Elaboração dos Filmes Biodegradáveis da Fécula Fermentada do Cará .....................39
Ensaios Preliminares ....................................................................................................39
Filmes de Amido por Gelatinização.............................................................................39
Caracterização dos Filmes ...........................................................................................40
Analise Estatística ........................................................................................................43
Capítulo 1 .......................................................................................................................44
Resumo ........................................................................................................................45
Abstract ........................................................................................................................46
Introdução ....................................................................................................................47
Material e Métodos ......................................................................................................48
Resultados e Discussões ..............................................................................................52
Conclusão .....................................................................................................................63
Agradecimentos ...........................................................................................................64
Bibliografia Citada .......................................................................................................64
Capítulo 2 .......................................................................................................................72
Resumo ........................................................................................................................73
Abstract ........................................................................................................................74
Introdução ....................................................................................................................75
Material e Métodos ......................................................................................................76
Resultados e Discussões ..............................................................................................79
Conclusão .....................................................................................................................90
Agradecimentos ...........................................................................................................91
Bibliografia Citada .......................................................................................................91
INTRODUÇÃO GERAL
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo Patzer (2013), biofilmes são classificados como embalagens ativas que
interagem com o alimento, capazes de conservar suas propriedades nutricionais e
aumentar sua vida de prateleira. Estudos para desenvolvimento desses revestimentos
vêm crescendo consideravelmente devido ao interesse pelo consumidor em alimentos de
qualidade, bem como preocupação ambiental e novas oportunidades, geração de novos
mercados para as diversas matérias-primas formadora e potencial formadoras de filmes
derivados de produtos agrícolas (Henrique et al. 2008).
a) Polissacarídeos
Estes polímeros naturais são degradados por fungos, que podem secretar
enzimas, que por sua vez catalisam reações de oxidação. As bactérias podem secretar
endo e exoenzimas para degradar este tipo de macromolécula. Além disso, uma mistura
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b) Ácido algínico
c) Polipeptídeos naturais
d) Poliésteres bacterianos
A demanda por alimentos com qualidade tem aumentado nas últimas décadas,
atualmente, cada vez mais consumidores procuram produtos de origem vegetal com
características próximas a de produtos frescos (Santos e Oliveira 2012). Sendo assim, o
revestimento de frutas e legumes com filmes comestíveis vêm sendo estudados,
chamando atenção de empresas que trabalham com embalagens, principalmente pelo
fato de representarem oportunidade promissora para criação de novos mercados no setor
(Rosenthal 2008).
Filmes Biodegradáveis
a) Espessura
quanto maiores as espessuras, mais resistentes à perfuração são os filmes e maior a sua
permeabilidade ao vapor de água (Galdeano 2007).
b) Solubilidade
c) Propriedades mecânicas
Definida como a quantidade de água que passa através de uma unidade de área por
unidade de tempo em estado estacionário essa característica de acordo com Patzer
(2013) refere-se ao produto do fluxo pela espessura do material de embalagem dividido
pelo gradiente de pressão de vapor entre as superfícies do material, dependendo de
vários fatores dos quais podemos citar a qualidade do filme, relação entre zonas
cristalinas e amorfas, quantidade de material hidrofílico-hidrofóbico e a mobilidade das
cadeias poliméricas. Além disso, outros fatores como a interação entre o polímero
formador do filme, o plastificante e outros aditivos devem ser levados em consideração
(Garcia 2000).
f) Umidade
a) Ágar
b) Carragena
É uma goma natural que tem a peculiaridade de formar coloides e géis em meio
aquoso a concentrações muito baixas. A carragena retém a umidade natural presente no
produto e a ele agregado, eliminando a perda de líquidos que arrastam proteínas
solúveis e componentes aromáticos que desequilibram o desempenho do produto final.
A maior retenção de umidade proporciona um prolongamento da sucosidade do produto
e sua característica gelificante, melhora sensivelmente sua textura. Uma das
propriedades que diferenciam a carragena de outros hidrocoloides é sua capacidade
única de formar complexos e interagir com proteínas do leite sob diversas condições
(FMC 1999).
c) Celulose
Polímero natural mais abundante na Terra, reconhecida por não ser digerível
devido sua insolubilidade em água e resistência a reações químicas, a celulose
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juntamente com a lignina e a hemicelulose é uma fibra insolúvel que tem como ação
fundamental a aceleração do transito intestinal devido sua capacidade de retenção de
água. As metilceluloses são as principais gomas solúveis preparadas sinteticamente,
derivada da celulose. Os derivados da celulose são utilizados na indústria de alimentos
como surfactantes, espessantes, estabilizantes e formadores de película (Peixoto et al.
2000; Ferraz 2001).
d) Gelatina
e) Goma-arábica
Sendo uma resina natural extraída de duas espécies de acácia, cujas más
condições de clima e solo, temperatura elevadas e baixa umidade aumenta seu
rendimento de goma. A goma-arábica é uma substância de coloração amarelada a cinza-
clara, inflamável, com boa solubilidade em água. Devido sua baixa viscosidade em
relação a outros hidrocoloides, podem-se obter soluções muito concentradas. Na prática
é utilizada para estabilização tartárica, como espessante e estabilizante em diversos
alimentos.
f) Goma guar
g) Goma xantana
13
h) Pectina
i) Proteína da soja
j) Proteínas do leite
k) Proteínas do ovo
l) Quitosana
m) Amido
Com isso, os biofilmes comestíveis tendo o amido como biopolímero para sua
formação, começam a ser estudados de forma mais intensa, uma vez que formam
películas resistentes e transparentes, que por sua vez são eficientes barreiras à perda de
água, proporcionam bom aspecto e brilho intenso, tornando frutos e hortaliças
comercialmente atrativos (Bobbio e Bobbio 2001). Os filmes de amido são ainda
insolúveis em água e impermeável a lipídios, podendo ser empregados segundo Ryu et
al. (2002) em embalagens de alimentos com altos teores de lipídios sem qualquer
alteração em sua estrutura.
Plastificantes
uma vez que o mesmo se liga às moléculas do biopolímero aumentando sua mobilidade
e diminuindo a densidade entre as suas moléculas, facilitando assim transmissão dos
gases através do material (McHug e Krochta 1994).
Potencialidades do amido
Segundo Vilpoux (2001) a produção de amido vem crescendo ao longo dos anos,
principalmente devido sua globalidade e industrialização. Segundo o autor
aproximadamente 70% do amido utilizado mundialmente concentra-se na indústria
alimentícia. Mali et al. (2010) essa fonte renovável pode ser obtida de diversas fontes
vegetais tais como tubérculos, raízes, cereais podendo ainda se estender a frutas e
legumes. No obstante sua extração em escala comercial se restringe aos cereais raízes e
tubérculos.
Dessa forma, além de ser utilizado na alimentação pode também ser empregado na
indústria de cosméticos, produtos farmacêuticos, papel e têxtil, podendo também ser
utilizado como material termoplástico para aplicação em embalagens. Isto porque
segundo Da Roz (2003) é totalmente biodegradável, atóxico, renovável bem como custo
relativamente baixo podendo ser um importante segmento da economia.
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Por esse motivo, inúmeros estudos têm sido realizados sobre a caracterização
das suas propriedades funcionais de filmes de amido, uma vez que este é uma matéria-
prima abundante em todo o mundo, apresentando possibilidades de modificações
químicas, físicas ou genéticas originando assim revestimentos resistentes (Mali et al.
2010), bem como um material termoplástico de elevado potencial para este fim,
principalmente no setor de embalagens (Patzer 2013).
Anani et al. (2000) relata em seus trabalhos que as características das féculas podem
variar de acordo com a espécie, como exemplo podemos destacar que as féculas de
Dioscorea dumetorum apresenta 17% de amilose, já a espécie D. esculenta apresenta
15%, as quais após aquecimento desenvolvem géis com excelentes condições de
resistência às condições ácidas, melhor que amidos nativos e modificados.
Classificação Botânica
tipo cápsulas trialadas, bagas ou drupas. As sementes podem ser aladas, ou não,
reticuladas ou lisas, com tamanhos variados possuindo embrião pequeno bem
diferenciado e cotilédone lateral imerso no endosperma, o qual contém lipídeos e
aleurona (Souza e Andrade 2000).
Centro de Diversidade
Segundo Lebot (2009), o gênero teve uma dispersão mundial ampla no final do
período Cretáceo, tendo evoluído para diferentes direções no Novo e no Velho Mundo,
originando assim espécies distintas. Américas, África, Madagascar, Sul e Sudeste
Asiático, Austrália e Melanésia foram as principais regiões para a dispersão das
inúmeras espécies do grupo. Segundo Coursey (1967), a separação das espécies
asiáticas e africanas teria ocorrido mais tarde, durante o Mioceno. Muitas variedades de
inhame foram introduzidas na América do Sul por intermédio dos portugueses e
espanhóis no século XVI, durante a colonização. Por outro lado, os portugueses e
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espanhóis, relatam que encontraram os índios cultivando essa planta quando chegaram à
América, por isso o nome “cará”, que é originário da língua tupi-guarani (Abramo
1990).
Segundo Peixoto (2000), além de ser uma fonte alimentícia, o gênero Dioscorea
contém espécies com potencial farmacológico e industriais, como por exemplo, D.
floribunda Mart., que é uma fonte de diosgenina, empregada na síntese da cortisona, e
em outros compostos de corticosteróides úteis para tratamentos alergênicos (Carmo
2002; Moura 1999).
Dessa maneira, o cará vem sendo estudado ao longo dos anos como uma fonte
alternativa de amido em função das suas propriedades desejáveis como estabilidade a
temperaturas elevadas e baixo pH (Silva 2010). Cereda et al. em 2002 ao realizar a
caracterização da fécula de inhame (Dioscorea sp.) encontrou os seguintes valores
(Tabela 2).
Importância econômica
Entretanto é interessante observar que esta cultura tem uma imensa contribuição na
qualidade de vida não apenas nutricionalmente por se rico em vitaminas do complexo B
(tiamina, riboflavina, niacina), carboidratos (principalmente amido) e minerais, mais
também como composto fármaco por apresentar propriedades medicinais, como por
exemplo, produção de sapogeninas esterodais, utilizadas na produção de cortisona e
hormônios sintéticos além de apresentar baixos teores de gorduras Santos et al. (2007).
OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Objetivos Específicos:
Matéria-Prima
Esse município foi escolhido uma vez que o cará (Dioscorea trifida L. f.) é principal
cultura utilizada pela agricultura familiar, sendo exportado para as demais regiões
(Castro 2010).
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a) Higienização:
b) Descascamento:
c) Corte:
d) Trituração:
e) Filtração:
O material triturado foi filtrado em sacos com abertura de malha próxima a 100
mesh.
f) Decantação e fermentação:
g) Descarte do sobrenadante:
h) Lavagem do amido:
i) Secagem e armazenamento:
O material decantado foi seco em temperatura ambiente, após a secagem o amido foi
peneirado, triturado em liquidificador doméstico e armazenado em potes plásticos.
a) Umidade:
105 °C. Em seguida, a amostra foi resfriada em dessecador até temperatura ambiente,
sendo novamente pesada (Figura 4).
Sendo:
MS = Matéria seca.
Sendo:
U = Umidade.
MS = Matéria seca.
b) Cinzas:
Sendo:
Sendo:
c) Minerais:
d) Lipídeos:
O teor de lipídeos foi determinado pela técnica 032/IV do IAL (2008). Pesou-se
aproximadamente 3,0000 gramas de fécula em cartuchos de papel filtro que foram
colocados em balão volumétrico e encaixados no extrator Soxhlet utilizando éter de
petróleo para a extração durante aproximadamente 11 horas. Após esse período o balão
volumétrico foi transferido para banho-maria a 60 °C para evaporação do solvente,
sendo em seguidas colocado em dessecador e pesadas para determinação da quantidade
de lipídios (Figura 7).
Sendo:
e) Proteínas:
Sendo:
PB = Proteína Bruta.
P. amostra = Peso da amostra.
Fc= Fator de correção (1,006).
f) Fibra Bruta:
g) Carboidratos:
h) Amido:
minutos. As amostras foram centrifugadas e o resíduo foi lavado com solução tampão
acetato de sódio 0,05M, pH 4,5, e centrifugado novamente.
Sobrenadante Resíduo
Sobrenadante Resíduo
Amido Disponível
3 mL de tampão fosfato, pH 6,8
0,1 mL de amiloglicosidade
Amido Disponível
i) pH:
2,5 g Amostras com álcool etílico Retirada do sobrenadante Titulação com NaOH
Sendo:
Ensaios Preliminares
como ilustra a Figura 12. O gel formado foi espalhado em placas de petri de 8 cm 2,
resfriado em estufa a 40 °C durante 48 horas.
a) Espessura:
A espessura foi obtida seguindo a metodologia descrita por Batista et al. (2005)
através da média de valores de dez pontos aleatórios em diferentes segmentos do filme
utilizando-se um paquímetro digital (Figura 13).
b) Solubilidade em água:
Sendo:
Os filmes foram metalizados com ouro e posteriormente sua estrutura foi verificada
com o uso de um microscópio eletrônico de varredura (FEI, modelo QUANTA250). As
imagens da superfície dos filmes foram obtidas em diferentes resoluções (300, 600,
1000, 2000 e 3000 vezes).
d) Densidade
Sendo:
D = Densidade.
m = Massa da amostra (g).
A = Área da amostra (4 cm²).
e = a espessura (cm) da amostra.
Sendo:
f) Umidade
Sendo:
Analise Estatística:
Capítulo 1
Normas da Revista Acta Amazonica
Ana Cecília Nina LOBATO1; Laysa de Paiva LABORDA1; João Batista Dias
DAMACENO1; Albejamere Pereira de CASTRO2; Kirk Renato Moraes SOARES2;
Jayme Paiva LOPES3, Carlos Victor Lamarão PEREIRA4; Francisca das Chagas do
Amaral SOUZA3*
1
Programa de Pós-Graduação em Agricultura no Trópico Úmido do Instituto Nacional
de Pesquisas da Amazônia. Avenida André Araújo, 2936, Petrópolis, CEP 69067-375,
Manaus – AM, Brasil.
2
Núcleo de Socioeconomia da Universidade Federal do Amazonas. Avenida General
Rodrigo Otávio, 6200, Coroado, CEP 69080-900, Manaus – AM, Brasil.
3*
Grupo de Pesquisa Alimentos e Nutrição na Amazônia do Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia. Avenida André Araújo, 2936, Petrópolis, CEP 69067-375,
Manaus – AM, Brasil.
4
Departamento de Engenharia Agrícola e Solos da Universidade Federal do Amazonas.
Avenida General Rodrigo Otávio, 6200, Coroado, CEP 69080-900, Manaus – AM,
Brasil.
Resumo
Abstract
Starch is the main reserve carbohydrate of the higher plants, being a product of high
nutritional value, with great potential for the food industry. The objective of this work
was to extract and determine the physicochemical composition of the starch (Dioscorea
i L. f.) Obtained in different fermentation periods. The material of this study was
collected in the municipality of Caapiranga, located on the left bank of the Lower
Solimões River. For the extraction of starch, the tubers were washed, peeled and cut
into smaller pieces, subsequently crushing of this material followed by filtration, the
filtrate was subjected to fermentation for a period of 14 and 21 days respectively, after
which the material was filtered And decanted for 48 hours, the supernatant being
discarded and the sedimentated material dehydrated at room temperature to obtain the
fermented starch. The physico-chemical composition was performed according to the
methodology of the Adolfo Lutz Institute and the Association of Official Analytical
Chemists. Moisture, ash, proteins, lipids, carbohydrates, fibers, starch, pH, acidity and
minerals were analyzed. The design was completely randomized with two treatments
(two fermentation periods 14 and 21 days respectively) and three replications and the
statistical analysis of the results of the physicochemical analyzes was performed using
the software Assistat version 7.7 pt, being the comparison of the means by the Tukey
Test at the 1% probability level. At the end of the physical-chemical analysis it was
observed that only the parameters gray, crude protein, lipids and pH presented
statistically significant differences (p≤0.01) for the starches studied in relation to the
fermentation period. It is interesting to note that the best levels of ash, crude protein and
lipids were at 21 days of fermentation (0,31; 0,99 and 0,55%, respectively). Regarding
the concentration of minerals, it was observed that in both periods, the starch presented
high potassium content and low fiber contents. The starch with fermentation of 21 days
presented better physical-chemical and nutritional profile.
INTRODUÇÃO
Segundo Pedralli (2002), estima-se que ocorram entrem 150 a 200 espécies do
Dioscorea no Brasil. Devido a sua elevada adaptabilidade as diferentes condições
edafoclimáticas, a cultura se desenvolve bem em regiões tropicais, subtropicais e
temperadas, sendo por este motivo segundo Aquino et al. (2011) uma amilácea bastante
cultivada ao redor do globo, produzida a mais de 2000 anos.
O cará é uma monocotiledônea, perene com caule delgado a robusto, que por sua
vez pode formar um emaranhado sobre outras plantas, podendo ocorrer espécies eretas e
herbáceas (Pedralli 1999) cuja estrutura de reserva é classificada como tubérculo
(Rizzini e Mors 1995). Ao estudar a origem e dispersão da cultura Lebot (2009) destaca
que o gênero teve uma ampla dispersão mundial ao final do período Cretáceo, evoluindo
para diferentes direções no Novo e Velho Mundo originando assim espécies distintas.
o processamento do cará sob forma de fécula, caracteriza-se como uma alternativa para
perdas associadas a pós-colheita.
MATERIAL E MÉTODOS
a) Recepção da Matéria-Prima
b) Higienização:
c) Descascamento:
d) Corte:
e) Trituração:
f) Filtração:
O material triturado foi filtrado em sacos com abertura de malha próxima a 100
mesh.
g) Decantação e fermentação:
h) Descarte do sobrenadante:
i) Lavagem do amido:
j) Secagem e armazenamento:
O material decantado foi seco em temperatura ambiente, após a secagem o amido foi
peneirado, triturado em liquidificador doméstico e armazenado em potes plásticos.
a) Umidade:
b) Cinzas:
c) Minerais:
d) Lipídeos:
O teor de lipídeos foi determinado pela técnica 032/IV do IAL (2008). As amostras
foram extraídas no extrator Soxhlet com éter de petróleo.
e) Proteínas:
f) Fibra Bruta:
g) Carboidratos:
O teor de amido foi determinado segundo o IAL (2008) para cereais, amiláceos e
extrato de soja, através da diferença centesimal da soma de umidade, cinza, lipídeos e
fibra alimentar.
h) Amido:
i) pH:
Analise Estatística
Resultado e Discussão
Figura 2: Variação da coloração nas féculas conforme o tempo de fermentação: 14 dias (a) e
21 dias (b).
53
Tabela 1: Valores médios e desvio padrão dos parâmetros físico-químicos avaliados das
amostras de féculas fermentadas do cará.
Amostras
Parâmetros* 14 dias de Fermentação 21 dias de Fermentação
Matéria Seca 77,61a ± 3,62 81,38a ± 2,88
Umidade (%) 22,39a ± 3,62 18,62a ± 2,88
Cinzas (%) 0,05b ± 0,01 0,31a ± 0,01
Lipídeos (%) 0,21b ± 0,06 0,55a ± 0,22
Proteína Bruta (%) 0,79b ± 0,01 0,99a ± 0,10
Fibra Total (%) 1,02a ± 0,07 1,16a ± 0,06
Carboidrato (%) 75,55a ±3,66 78,38a ± 2,99
pH 6,00b ± 0,30 8,73a ± 1,56
Acidez em Álcool Solúvel (%) 1,13a ± 0,12 1,27a ± 0,12
Amido 87,35a ± 0,11 87,32a ± 0,16
*Média de 3 repetições ± Desvio Padrão
As médias seguidas pelas mesmas letras nas linhas não diferem estatisticamente entre si a 1%
pelo teste de Tukey.
a) Umidade:
Maciel et al. (2013) ao estudar a umidade em base seca de polvilhos doces e azedo,
Ladeira e Pena (2011), ao analisar a composição físico-química do polvilho azedo de
três cultivares de mandioca e Marcon et al. (2007) encontraram valores dentro do limite
exigido pela legislação. Todavia, ao estudar polvilhos de mandioca adquiridos nas feiras
livre Luna et al. (2013) encontrou valores acima do permitido.
Segundo Diniz (2006), não há dados na literatura que comprovem que umidades
extremas influenciam negativamente nas propriedades tecnológicas do polvilho azedo.
Podendo existir certo exagero quanto aos riscos que teores de umidade acima de 18%
55
poderiam causar (Cereda e Vilpoux 2002). De acordo com trabalhos de Maeda (1999), a
atividade de água do amido fermentado encontra-se em uma faixa de 0,40 a 0,60, dessa
forma seria possível alterar os limites exigidos pela legislação, aceitando-se valores de
até 0,60 de atividade de água.
b) Cinzas:
Segundo o Instituto Adolfo Lutz (2008) resíduo por incineração ou cinzas, é o nome
dado ao resíduo obtido por aquecimento de um produto em temperatura próxima a (500
– 570) °C. Os resultados das análises de cinzas bem como os dados referentes a este
parâmetro encontrados na literatura e o limite máximo permitido pela legislação são
expressos na Tabela 3.
Com base nos teores médios de cinzas das raízes encontrados pela Unicamp (2011)
é possível afirmar que houve uma redução do teor de minerais das féculas fermentadas
em decorrência das etapas de obtenção da mesma. Esse dado pode ser verificado ao
56
comparar os trabalhos de Ladeira e Pena (2011) no qual não houve redução do teor de
cinzas comparando-se a média das raízes de mandioca com os amidos obtidos (Tabela
4).
Tabela 4: Resultados das análises de cinzas observados no estudo e dados médios das raízes.
Teores de Cinzas
Cará Mandioca
Raiz* Cozido* Polvilho Raiz* Polvilho**
0,9 0,6 0,05 a 0,31 0,23 0,14 a 0,38
Fonte: *Unicamp (2011); ** Ladeira e Pena (2011).
c) Lipídeos:
Os teores de lipídeos foram inferiores aos encontrados por Reis et al. (2010) e
superiores aos Silva et al. (2006), assemelhando-se aos polvilhos de mandioca segundo
os trabalhos de Pereira et al. (1999) e Marcon et al. (2006). Ladeira e Pena (2011)
detectaram que os baixos teores de lipídios dos polvilhos fermentados são ocasionados
pela eliminação durante o processamento dos produtos, justificando esse
comportamento as sucessivas lavagens durante o processo de extração.
d) Proteína Bruta:
e) Fibra Total:
Fiorda et al. (2013) e Tromboni et al. (2013) justificam em seus trabalhos que as
diferenças nos teores de fibras podem estar relacionadas com a espécie utilizada, bem
como a época do plantio, o tipo de solo, condições climáticas a que a planta foi
submetida durante seu desenvolvimento e o processo de extração do amido. No
obstante, por mais que os teores encontrados sejam superiores aos dos autores citados,
as féculas analisadas apresentam teores de fibras baixos (inferior a 2,4 g fibras/100g)
com base na classificação de Mattos e Martins (2000).
f) Carboidrato:
Neste grupo de compostos, que são hidratos de carbono, têm-se os mais variados
tipos de substâncias, desde os monossacarídeos representados pela glicose, os
dissacarídeos dos quais os mais frequentes em alimentos são, a sacarose e a lactose, até
os polissacarídeos como amido e celulose (Instituto Adolfo Lutz, 2008). Durante o
processo de fermentação observa-se uma redução no teor de carboidratos devido a
elevada umidade. Os resultados das análises de cinzas bem como os dados referentes a
este parâmetro encontrados na literatura e o limite máximo permitido pela legislação são
expressos na Tabela 8.
CV% = 4,34; DMS = 7,58009; Fonte: (A) Ferreira (2014); (B) Luna et al. (2013); (C) Lima (2015); (D)
Nascimento et al. (2013); (E) Holland e Oliveira (2015); (F) Rocha et al. (2012); (G) Fiorda et al.
(2013).
Entretanto, os valores são inferiores aos encontrados por Rocha et al. (2012) de
para polvilho de fruta-de-lobo e Fiorda et al. (2013) para fécula de mandioca.
g) pH:
Tupinamba e Souza (2010) classificam os alimentos em pouco ácidos (pH > 4,5),
ácidos (4,5 a 4,0) e muito ácidos (< 4,0). Diante dessa classificação as amostras de
fécula analisadas foram consideradas pouco ácidas. Valores estes semelhantes aos
encontrados por Silva et al. (2012), para fécula de mandioca, Dias e Leonel (2006) e
Ladeira e Pena (2011).
60
Esses valores foram superiores aos encontrados por Luna et al. (2013) no estudo
físico-químico, bromatológico e microbiológico de Manihot esculenta Crantz, Diniz
(2006) na caracterização tecnológica do polvilho azedo produzido em diferentes regiões
do estado de Minas Gerais e aos de Machado et al. (2010) de caracterização física,
química e tecnológica do polvilho azedo de mandioca. De acordo com esses autores, o
baixo pH em polvilho azedo é considerado uns dos principais fatores característicos do
produto sendo responsável pelo controle e manutenção de crescimento de micro-
organismo no polvilho azedo.
Tabela 10: Resultados das análises de acidez titulável observados no estudo, dados
encontrado na literatura e o limite máximo permitido pela legislação.
Parâmetro 14 21 Informações da Literatura Legislação
(%) dias dias (H)
A B C D E F G
Acidez 1,13a 1,27a 1,05 1,4 0,89 a 3,12 2,16 a 6,36 3,12 1,66 a 7,05 Máx. 5,0
0,96
CV% = 9,69; DMS = 0,2636; Fonte: (A) Leonel et al. (2004); (B) Luna et al. (2013); (C) Ladeira e Pena
(2011); (D) Machado et al. (2010); (E) Garcia et al. (2014); (F) Machado et al. (2013); (G) Aquino et al.
(2016); (H) Brasil (1978).
Silva et al. (2006) relatam que valores elevados de acidez podem estar relacionados
com a maior presença de grupos carboxil, os quais provavelmente são decorrentes dos
ácidos residuais devido à degradação das macromoléculas constituintes do amido. A
variação da acidez é explicada por Cereda e Lima (1981), que destacam que o teor de
acidez titulável caracteriza a fermentação natural na qual o polvilho azedo é elaborado.
Os autores encontraram valores muito variáveis, explicados não apenas pelo teor total
de ácidos formados, como também pela sua natureza, uma vez que seu caráter ácido
pode variar em função do tamanho da cadeia e o número de carboxilas.
i) Minerais:
essenciais para a vida (Anavi et al. 2013). A fécula, assim como o cará apresenta altos
teor de minerais, dos quais o potássio, ferro e magnésio apresentam-se em maior
quantidade em relação aos demais (Tabela 11).
Tabela 11: Concentração média de macro e microminerais das amostras em mg/100g e dados da
literatura para a cultura.
j) Amido:
Tabela 12: Resultados das análises de amido observados no estudo, dados encontrados na
literatura e limite mínimo permitido pela legislação.
A pureza dos amidos está relacionada com sua composição química em que
baixos teores de lipídios e cinzas e ausência de alguma proteína aderida ao grânulo são
desejados (Oliveira, 2011). A quantidade de tais constituintes depende da composição
da planta e do método de extração, observando-se a composição físico-química do
inhame (0,05 a 0,31% de cinzas; 0,21 a 0,55% de lipídeos; 0,79 a 0,99% de proteínas) e
considerando-se segundo a classificação de Peroni (2003) que quanto menor o teor
destas substâncias, maior o percentual e melhor a qualidade do amido, classificou-se o
amido com alto grau de pureza.
Conclusão
Agradecimentos
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72
Capítulo 2
Normas da Revista Acta Amazonica
Ana Cecília Nina LOBATO1; Jaime Paiva LOPES2, Carlos Victor Lamarão PEREIRA3;
Francisca das Chagas do Amaral SOUZA2
1
Programa de Pós-Graduação em Agricultura no Trópico Úmido do Instituto Nacional
de Pesquisas da Amazônia. Avenida André Araújo, 2936, Petrópolis, CEP 69067-375,
Manaus – AM, Brasil.
2
Laboratório de Físico-Química de Alimentos (LFQA/COSAS) do Instituto Nacional
de Pesquisas da Amazônia. Avenida André Araújo, 2936, Petrópolis, CEP 69067-375,
Manaus – AM, Brasil.
Resumo
Abstract
The packaging aims to protect the food by providing safety to the consumer, however
the main raw materials used in its elaboration come from conventional petroleum based
polymers causing environmental problems. Therefore, the objective of this work is to
elaborate and characterize biodegradable films of starch with two periods of
fermentation, aiming the development of packaging with added value and the creation
of an economically viable alternative. For the extraction of starch the tubers were
washed, peeled and cut into smaller pieces, subsequently crushing of this material
followed by filtration, the filtrate was subjected to fermentation for a period of 14 and
21 days respectively, after which the material was filtered And decanted for 48 hours,
the supernatant being discarded and the sedimentated material dehydrated at room
temperature to obtain the fermented starch. Water-starch-glycerol mixtures were
prepared by varying the concentration of glycerol in relation to the mixture, in a
completely randomized design in a factorial scheme (5x2), with five concentrations of
glycerol (0.0, 0.5, 1.0 , 1.5 and 2.0 mL) in two fermentation periods (14 and 21 days)
and 6 replicates, totaling 60 experimental units. The analyzed variables were thickness,
density, solubility, sorption kinetics, humidity, scanning electron microscopy and color.
The analysis of variance showed that there was a significant difference at the 1% level
of the interaction of the factors of fermentation time and glycerol concentration for the
variables thickness, density, solubility and humidity, the highest averages were with 2.0
mL glycerol, indicating by Regression analysis a linear trend as a function of the
addition of plasticizer. Scanning electron microscopy showed that as glycerol was
added the organization of the films became discontinuous affecting
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
Matéria-Prima
Ensaios Preliminares
a) Espessura:
A espessura foi obtida seguindo a metodologia descrita por Batista et al. (2005)
através dez pontos aleatórios em diferentes segmentos do filme utilizando-se um
paquímetro digital.
b) Solubilidade em água:
Os filmes foram metalizados com ouro e posteriormente sua estrutura foi verificada
com o uso de um microscópio eletrônico de varredura (FEI, modelo QUANTA250).
d) Densidade
f) Umidade
Analise Estatística:
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Figura 8 mostra os filmes obtidos para os amidos nativos (A e F), filme de amido
modificado com 0,5 mL de glicerol (B e G), filme de amido modificado com 1,0 mL de
glicerol (C e H), filme de amido modificado com 1,5 mL de glicerol (D e I) e filme de
amido modificado com 2,0 mL de glicerol (E e J) aos 14 e 21 dias de fermentação.
Observa-se, tanto aos 14 dias, quanto aos 21 dias de fermentação, a influência da
interação do amido de cará com o glicerol (Figura 2), semelhantemente ao trabalho de
Machado (2013) para filmes de amido de mandioca e bagaço de cevada.
A B C D E
F G H I J
Figura 2: Biofilmes de amido nativo (A e F), filmes de amido modificado com 0,5 mL de
glicerol (B e G), filmes de amido modificado com 1,0 mL de glicerol (Ce H), filmes de amido
modificado com 1,5 mL de glicerol (D e I) e filmes de amido modificados com 2,0 mL (E e J)
aos 14 (A, B, C, D, E) e 21 dias de fermentação (F, G, H, I, J).
A manuseabilidade dos filmes foi excelente ou boa na maioria dos tratamentos, com
exceção dos filmes com 1,5 e 2,0 mL de glicerol (Tratamentos 4 e 5), que apresentaram
dificuldades de serem destacados das placas de petri sem rasgar. Todavia após a retirada
dos mesmos, todos puderam ser manipulados sem qualquer risco de ruptura. Shimazu et
al. (2007) e Mali et al. (2005) justificam que a maior aderência dos filmes é ocasionada
pela maior proporção de amido e glicerol na formulação, conferindo assim maior
adesividade.
b) Espessura:
Dados estes semelhantes aos de Patzer (2013) e Liu e Kerry (2005), Matta Júnior et
al. (2011) e Leyva et al. (2008) e Laohakunjit e Noomhorm (2004) para filmes de
amido a base de pinhão, ervilha, trigo e arroz respectivamente (Tabela 3), que afirmam
81
A análise de regressão foi significativa (p < 0,01) apenas aos 14 dias de fermentação
(Anexo 2), indicando uma tendência de que quando se aumenta a concentração de
glicerol eleva-se a espessura do filme de cará. Pelo modelo de regressão verifica-se que
o acréscimo de 1,0 mL glicerol resultou em aumento de 0,35 mm (Figura 3).
Semelhante aos trabalhos de Matta Júnior et al. (2011) para filmes de amido de ervilha
que observaram um comportamento linear em função da relação entre a concentração de
glicerol e aumento da espessura.
0,50
0,45
0,40
Espessura (mm)
0,35
y = 0,1107x + 0,2416
0,30 R² = 0,9944
0,25
0,20
0,15
0,10
0 0,5 1 1,5 2
Concentração de Glicerol
Figura 3: Espessuras dos filmes de amido de cará em função das concentrações de glicerol
aos 14 dias de fermentação.
c) Solubilidade em água:
solubilidade pode ser desejada como, por exemplo, na cobertura de sementes agrícolas
que necessitem de rápida germinação no campo (Batista et al. 2005).
Todos os filmes de inhame estudados após ficarem imersos em água por 24 horas
apresentaram-se parcialmente íntegros quanto à forma, bem flexíveis e dobráveis ao
manuseio, porém com alterações em sua coloração (Figura 4).
A B
solubilidade semelhante a encontrada por Patzer (2013) para filmes a base de amido de
pinhão modificado (entre 49,3 a 68,9).
D E
A B C
D E
e) Densidade:
A densidade dos filmes de amido foi, estatisticamente (p < 0,01), diferente nas
formulações com 0 mL (T1) e 0,5 mL (T2) de glicerol aos 14 dias de fermentação e
entre as formulações com 21 dias de fermentação, indicando nesta uma tendência ao
aumento progressivo da densidade em função da adição de glicerol conforme o gráfico
de regressão (Figura 7).
0,30
y = 0,0757x+0,083
0,25 R² = 0,8840
Densidade (g/cm³)
0,20
y = 0,041x + 0,1097
0,15 R² = 0,7949
0,10
14 dias de
Fermentação
0,05
21 dias de
0,00 Fermentação
0 0,5 1 1,5 2
Concentração de Glicerol (mL)
Essa diferença indica que a interação de amido com o plastificante produz filmes
com alta densidade, devido a não completa gelatinização do amido em concentrações
mais altas do glicerol, observadas na análise de varredura, corroborando com Dias
(2008). Tais resultados foram diferentes aos encontrados por Araújo (2014) para filmes
de amido de mandioca, no qual não houve diferenças significativas entre a adição de
glicerol e o extrato de própolis.
86
Os valores de densidade deste trabalho foram inferiores aos encontrados por Müller
et al. (2008) de 2,41 g/cm3 para filmes de amido de mandioca, aos de Moore et al.
(2006) de 0,92 a 1,10 g/cm3 para filmes de queratina e aos de Pelissari et al. (2013) de
1,34 g/cm3 para filme de amido de banana verde.
Tabela 6: Médias de cinética de sorção de água em função da adição de glicerol nos filmes
biodegradáveis.
35
Sorção de Umidade (%)
30
25
20
15
0 0,5 1 1,5 2
Concentração de Glicerol (mL)
87
Os filmes que tem maior ganho de umidade (T3 T4 e T5), retiram a umidade do
produto, e como tende a equilibrar com o ambiente, também, perderia essa umidade
para o mesmo. Dessa forma segundo Henrique (2002) os filmes com características de
maior ganho de umidade são mais indicados para produtos secos e os de menor ganho
para produtos com maior atividade de água.
g) Umidade
Da tabela 6, pode-se notar que a maior média de umidade tanto aos 14 quanto aos 21
dias de fermentação foi do tratamento 5. O tratamento 1 apresentou teores de umidade
semelhantes aos encontrados por Arenas (2012) para a cultura da mandioca. De acordo
com Chivrac et al. (2010), a umidade relativa de armazenamento é um fator influente na
umidade, uma vez que o amido tende a absorver grandes quantidades de água em
88
A B
U U
m m
id id
ad ad
e e
( (
% %
) )
Concentração de Glicerol (mL) Concentração de Glicerol (mL)
Figura 9: Umidade dos filmes em função da concentração de glicerol aos 14 dias (A) e 21
dias (B) de fermentação.
Dados semelhantes foram encontrados por Shimazu et al. (2007) e Mali et al. (2010)
que verificaram que o glicerol favorece a absorção de água. Soares et al. (2016)
observou variações de 9,20 a 23,79 em função do tempo de armazenamento e da
concentração de pH, constatando que a adição de glicerol aumenta a absorção de
umidade do ambiente. E inferiores aos encontrados por Fernandes et al. (2015) que
observou variações de 42,20 a 84,60% de umidade para filmes de soro de leite.
A intensidade dessas variações (ΔE) todavia varia entre os filmes. Aos 14 dias
de fermentação os filmes de amido nativo e com adição de 1,5 mL de glicerol
apresentaram variações mais intensas. No obstante, aos 21 dias de fermentação, os
filmes com adição de glicerol apresentaram variações mais intensas do que os obtidos
para filmes com a mesma composição sem glicerol, resultados estes semelhantes ao
trabalho de Barros (2016) para filmes de polpa de mamão. Avaliando a concentração de
glicerol nos diferentes períodos de fermentação observa-se, com exceção ao tratamento
90
4,5
4
3,5
3
2,5
ΔΕ
2 14 dias
1,5 21 dias
1
0,5
0
0,0 mL 0,5 mL 1,0 mL 1,5 mL 2,0 mL
Concentração de glicerol (mL)
Figura 10: Variação na coloração total (ΔE) dos filmes aos 14 e 21 dias de fermentação em
função do teor de glicerol.
Conclusão
Agradecimentos
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