Você está na página 1de 30

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA


CAMPUS PARAGOMINAS

COLORAÇÃO DOS FRUTOS COMO ÍNDICE DE MATURAÇÃO


PARA SEMENTES DE Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit.

ALESSANDRO FERNANDO DIAS DE SOUZA


DENYS JACKSON FIGUEIREDO DE CARVALHO SOUZA

PARAGOMINAS
2021
ALESSANDRO FERNANDO DIAS DE SOUZA
DENYS JACKSON FIGUEIREDO DE CARVALHO SOUZA

COLORAÇÃO DOS FRUTOS COMO ÍNDICE DE MATURAÇÃO


PARA SEMENTES DE Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit.

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de Engenharia
Florestal da Universidade Federal Rural
da Amazônia como um dos pré-requisitos
para obtenção do grau de Bacharel em
Engenharia Florestal.

Orientadora:

Profa. Drª. Bárbara Rodrigues de


Quadros

PARAGOMINAS
2021
ALESSANDRO FERNANDO DIAS DE SOUZA
DENYS JACKSON FIGUEREDO DE CARVALHO SOUZA

COLORAÇÃO DOS FRUTOS COMO ÍNDICE DE MATURAÇÃO


PARA SEMENTES DE Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit.

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Engenharia Florestal da


Universidade Federal Rural da Amazônia como requisito para obtenção do grau de Bacharel
em Engenharia Florestal.

Aprovado em 05 de Agosto de 2021

BANCA EXAMINADORA:

_________________________________
Profª. Dr.ª Barbara Rodrigues de Quadros
Orientadora
Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA Campus
Paragominas

__________________________________
Profª. Dr.ª Vanessa Mayara Souza Pamplona
Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA Campus
Paragominas

__________________________________
Prof. M.Sc Denes De Souza Barros
Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA Campus
Paragominas
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Bibliotecas da Universidade Federal Rural da Amazônia
Gerada automaticamente mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

S719c Souza, Alessandro Fernando Dias de


COLORAÇÃO DOS FRUTOS COMO ÍNDICE DE MATURAÇÃO PARA SEMENTES DE Leucaena
leucocephala (Lam.) de Wit. / Alessandro Fernando Dias de Souza, Denys Jackson Figueredo de Carvalho
Souza. - 2021.
31 f. : il. color.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Curso de Engenharia Florestal, Campus Universitário


de Paragominas, Universidade Federal Rural Da Amazônia, Paragominas, 2021.
Orientador: Profa. Dra. Bárbara Rodrigues de Quadros

1. Sementes. 2. Frutos. 3. Coleta. I. Quadros, Bárbara Rodrigues de, orient. II. Título

CDD 583.74
AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar agradeço а Deus, qυе fez com que meus objetivos fossem
alcançados, durante todos os meus anos de estudos, pоr tеr permitido que eu tivesse saúde е
determinação para não desanimar durante a realização deste trabalho, pela minha vida, e por
me permitir ultrapassar todos os obstáculos encontrados ao longo da realização deste trabalho.

Agradeço aos amigos e família por todo o apoio e pela ajuda, que muito contribuíram
para a realização deste trabalho.

Aos meus pais Francisco Fernando Freire de Souza e Rosa Amélia da Gama Dias e
irmãos, que fizeram todo o esforço do mundo para me manter bem, que me incentivaram nos
momentos difíceis e compreenderam a minha ausência enquanto eu me dedicava à realização
deste trabalho.

Ao meu avô/pai José Francisco que já não está entre nós, mas sempre me incentivou a
fazer o melhor e almejou o melhor pra mim e pera minha família.

A minha namorada Josy Lopes que me apoiou em todos os momentos independente


das dificuldades.

Aos amigos, Denys Jackson, João Pedro, Tharlison Anselmo e Lucas Miranda que
sempre estiveram ao meu lado, pela amizade incondicional e pelo apoio demonstrado ao
longo de todo o período de tempo em que me dediquei a este trabalho.

A professora Dra. Bárbara Rodrigues, por ter sido minha orientadora e ter
desempenhado tal função com dedicação.

Aos professores, pelas correções e ensinamentos que me permitiram apresentar um


melhor desempenho no meu processo de formação profissional ao longo do curso.

A todos aqueles que contribuíram, de alguma forma, para a realização deste trabalho.

Aos meus colegas de curso, cоm quem convivi intensamente durante os últimos anos,
pelo companheirismo e pela troca de experiências que me permitiram crescer não só como
pessoa, mas também como formando.

Aos meus colegas de turma, por compartilharem comigo tantos momentos de


descobertas e aprendizado e por todo o companheirismo ao longo deste percurso.

À instituição de ensino UFRA, essencial no meu processo de formação profissional,


pela dedicação, e por tudo o que aprendi ao longo dos anos do curso.
AGRADECIMENTOS

Primeiramente queria agradecer a Deus, por ter me dado saúde pra que pudesse assim
alcançar meu objetivo, por sempre me manter bem e não me deixar desanimar em meios as
dificuldades que apareciam ao longo do caminho.

Agradeço aos meus pais Carlos Rodrigues de Souza e Geane Figueredo de Carvalho
Souza, por sempre acreditarem em mim, por ter feito todo o esforço possível para que eu
pudesse realizar esse sonho.

Aos meus amigos e familiares que sempre estiveram comigo nessa caminhada,
compartilhando cada momento que foi essencial para a minha construção, não só como
profissional, mais pessoal também.

Aos meus amigos, em especial, Alessandro Dias, João Pedro, Lucas Miranda e
Tharlison Anselmo por cada experiência compartilhada, e amizade ao longo desses anos, que
fez com que esse ciclo se tornasse mais fácil.

Agradecer a Dra. Bárbara Rodrigues, por todo o desempenho e dedicação com a gente
ao longo de todo o processo de construção desse trabalho.

Aos meus colegas de classe e professores, obrigado por todo conhecimento


compartilhado, por cada ensinamento do dia a dia, por cada palavra de apoio ao longo de todo
o curso.

A instituição de ensino UFRA, por todo o suporte oferecido para o meu processo de
formação profissional.
Lembre-se que as pessoas podem tirar tudo de
você, menos o seu conhecimento.
Albert Einstein
RESUMO

A leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit) é uma espécie com boa adaptação a
ambientes secos e sua utilização permeia por diferentes ramos agrícolas. No entanto, o grande
destaque dessa planta é o seu uso na alimentação de animais. Com poucos estudos
desenvolvidos na área de melhoramento vegetal, a leucena é propagada via reprodução
sexuada, o que torna relevante estudar a maturação de seus frutos para subsidiar programas de
produção de sementes destinadas à formação de novas áreas de produção. Assim, o presente
trabalho teve por objetivo avaliar as características físicas dos frutos e sementes, para
determinar o ponto de coleta das sementes de L. leucocephala. O experimento foi conduzido
no Laboratório da Universidade Federal Rural da Amazônia, campus Paragominas. O
delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, composto por quatro tratamentos e
cinco repetições de 25 sementes cada. Os tratamentos foram determinados de acordo com a
coloração da vagem em quatro estádios maturação, estádio I- frutos totalmente verdes; estádio
II- frutos verde-opacos; estádio III- frutos marrom-amarelados; e estádio IV: frutos totalmente
marrom-escuros. Os parâmetros avaliados foram tamanhos de frutos e sementes, teor de água
e massa seca de sementes, germinação, primeira contagem e IVG. Dentre os principais
resultados, pode-se citar que o estádio mais apropriado para a coleta dos frutos de L.
leucocephala é na coloração marrom-amarelado (estádio III), obtendo sementes com maior
germinação e vigor.

Palavras-chave: Leucena, maturação, coloração.


ABSTRACT

Leucaena (Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit) is a species with good adaptation to dry
environments and its use permeates different agricultural branches. However, the highlight of
this plant is its use in animal feed. With few studies carried out in the area of plant
improvement, leucena is propagated via sexual reproduction, which makes it relevant to study
the maturation of its fruits to support seed production programs for the formation of new
production areas. Thus, this study aimed to evaluate the physical characteristics of fruits and
seeds, to determine the collection point of L. leucocephala seeds. The experiment was
conducted at the Laboratory of the Federal Rural University of Amazônia, campus
Paragominas. A completely randomized design consisted of four treatments and five
replicates of 25 seeds each. The treatments were determined according to the color of the pod
in four maturation stages, stage I - fully unripe fruits; stage II - opaque green fruits; stage III -
yellowish-brown fruits; and stage IV: completely dark brown fruits. The parameters evaluated
were fruit and seed sizes, seed moisture content and seed dry mass, germination, first count
and IVG. The most appropriate stage for collecting the fruits of L. leucocephala is the brown-
yellowish color (stage III), obtaining seeds with greater germination and vigor.

Keywords: Leucena, maturation, coloration.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Leucaena leucocephala (leucena). ........................................................................ 14

Figura 2- Representação de ramos flores e frutos de leucena. .............................................. 15

Figura 3- Frutos de Leucaena leucocephala em diferentes estádios de maturação............... 18

Figura 4- Extração de sementes de Leucaena leucocephala. ................................................ 19

Figura 5- Medição de frutos e sementes. .............................................................................. 19

Figura 6- Frutos cortados em pedaços de 1,5 cm. ................................................................ 20

Figura 7- Cinco repetições com 5g de sementes inteiras para cada tratamento. .................. 20

Figura 8- Sementes em caixas gerbox para o teste de germinação. ...................................... 22


LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Valores médios obtidos nas determinações para os índices tamanho de fruto e
semente, teor de água e massa seca da semente de Leucaena leucocephala em diferentes
estádios de coloração das vagens. ............................................................................................ 24

Tabela 2- Média das variáveis de germinação, primeira contagem da germinação e índice


de velocidade de germinação (IVG) de sementes de Leucaena leucocephala. ........................ 25
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 13
2 REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................... 14
2.1 Características da espécie ................................................................................ 14
2.2 Maturação da semente ..................................................................................... 15
2.3 Maturidade fisiológica e pontos de coleta das sementes ............................... 16
2.4 Coloração dos frutos como índice de maturação ........................................... 16
3 MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................. 18
3.1 Local do experimento ....................................................................................... 18
3.2 Tratamentos e delineamento experimental .................................................... 18
3.3 Parâmetros avaliados ....................................................................................... 19
3.3.1 Índice do tamanho de frutos e sementes ......................................................... 19
3.3.2 Teor de água e Peso seco de frutos e sementes ............................................... 19
3.3.3 Matéria fresca e seca ....................................................................................... 20
3.3.4 Peso de mil sementes ...................................................................................... 21
3.3.5 Teste de Germinação ...................................................................................... 21
3.3.6 Primeira contagem da germinação .................................................................. 22
3.3.7 Índice de velocidade da germinação ............................................................... 22
3.4 Análise estatística dos dados ............................................................................ 23
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................... 24
5 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 27
13

1 INTRODUÇÃO
A leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit) é uma espécie pertencente à
família Fabaceae, originária da América Central. Denominada a “alfafa dos trópicos”, é
considerada uma espécie versátil, de elevado valor nutricional (COSTA; SANTOS, 2010).
Adapta-se a solos calcários e ambientes secos (RIBEIRO et al. 2019) e foi introduzida no
Brasil na década de 1940 para fins de produção de madeira e é popularmente conhecida com
leucena (FONSECA; JACOBI, 2011).
De acordo com Menezes (2018), a utilização da leucena permeia por diferentes
ramos agrícolas, podendo ser utilizada para o reflorestamento de áreas degradadas, para
fixação biológica de nitrogênio, para adubação verde. Mais o grande destaque dessa planta e
sua utilização na alimentação de animais (ARRUDA et al. 2010).
Na região semiárida do Nordeste do Brasil, onde existem limitações para a
agricultura dependente de chuva, o desenvolvimento e o manejo dessa espécie vão ao
encontro dos interesses do setor agropecuário, no qual os benefícios oferecidos pela espécie
são maiores que os riscos de se tornar invasora (ARAÚJO et al. 2017).
Por ser uma espécie com poucos estudos na área de melhoramento a leucena vem
sendo reproduzida via sexuada (DALMOLIN et al. 2011), torna-se relevante estudar os
aspectos de qualidade das sementes para subsidiar programas de produção de sementes
destinadas à formação de novas áreas de produção (ARAÚJO et al. 2017).
Segundo Silva et al. (2016), o teste de germinação é o parâmetro oficial mais
utilizado para avaliar a qualidade fisiológica da semente, pois pode ser realizado em
condições ideais, de forma a se obter a máxima porcentagem de germinação. Sua metodologia
está prescrita nas Regras para Análises de Sementes para várias espécies cultivadas e algumas
florestais, incluindo a L. leucocephala (BRASIL, 2009). Entretanto, não verifica o potencial
fisiológico das sementes sob condições desfavoráveis de germinação, como as normalmente
encontradas em campo (CARVALHO, 2000).
De acordo com Carrasco (2003), é imprescindível o desenvolvimento de técnicas de
produção de mudas que atendam a esta necessidade e que sejam economicamente viáveis. O
estudo da maturação objetiva justamente determinar, para cada espécie, como e quando esse
ponto de maturação é atingido, visando à máxima produção e qualidade das sementes
(CARVALHO, 1988). Contudo, na prática, os aspectos externos do fruto são os melhores
indicadores da época da colheita, destacando-se a coloração (CARVALHO, 2000).
Assim objetiva-se identificar a época adequada para a coleta dos frutos de L.
leucocephala, com base no índice a coloração dos frutos.
14

2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Características da espécie
Leucaena leucocephala (leucena) é uma espécie leguminosa exótica que tem sido
frequentemente cultivada no Brasil para recuperação florestal, uma vez que apresenta
simbiose com bactérias fixadoras de nitrogênio (COSTA; DURIGAN, 2010). A introdução de
espécies em ambientes onde não ocorrem naturalmente representa uma ameaça potencial à
integridade dos ecossistemas, devido ao risco de que essas espécies se tornem invasoras
(MACK et al. 2000). Assim, pelo princípio da precaução, espécies não-nativas não deveriam
ser utilizadas em plantios visando à restauração de ecossistemas.
A leucena é originária da América Central, de onde se dispersou para outras partes do
mundo devido a sua versatilidade de utilização, podendo ser empregada para forragem,
produção de madeira, carvão vegetal e melhoramento do solo (SEIFFERT, 1983).
De acordo com Drumond, (2010) é uma planta arbóreo-arbustiva, com altura de até 20
m e diâmetro à altura do peito (DAP) de até 30 cm (Figura 1)
Figura 1- Leucaena leucocephala (leucena)

Fonte: Blog mybonsai, 2018

Possui folhas bipinadas de 15 cm a 20 cm de comprimento, com 4 a 10 pares de pinas,


cada uma com 5 a 20 pares de folíolos; foliólulos com 7 mm a 15 mm de comprimento e 3
mm a 4 mm de largura. Numerosas flores brancas se agrupam em capítulo globular de 1,5 cm
a 3 cm de diâmetro (Figura 2).
Seiffert (1983), afirma que os frutos são vagens planas, de 12 cm a 18 cm de
comprimento e 1,5 cm a 2,0 cm de largura, contendo 15 a 30 sementes elípticas, achatadas,
brilhantes, de coloração marrom, com 6 mm a 8 mm de comprimento e 3 mm a 4 mm de
largura. Em geral, um quilograma de sementes de leucena contém de 15 a 20 mil sementes.
15

Desenvolve-se em regiões com precipitações pluviométricas variando de 600 mm a


1.700 mm por ano. Todavia, pode ser também encontrada em áreas mais secas, com
precipitações em torno de 250 mm (DRUMOND, 2010).

Figura 2- Representação de ramos flores e frutos de leucena

Fonte: Site Lider agronomia, 2012

A importância econômica da leucena se deve à sua excelência para a formação de


banco de proteína, à conservação e ao enriquecimento do solo, proporcionando condições
para uso como adubo verde no período chuvoso e aumento da produção das culturas. O uso da
leucena em banco de proteína para pastejo direto, ou para produção de verde, feno, silagem e
adubação verde, mostra-se como uma alternativa viável na alimentação de caprinos, ovinos e
bovinos (SOUSA, 2001).
2.2 Maturação da semente
A maturação de sementes em geral ocorre partir da fertilização, em que o óvulo
fecundado sofre uma série de modificações morfológicas, bioquímicas e fisiológicas, que
culminam com a formação da semente madura. Este conjunto de transformações compreende
o processo de maturação das sementes GEMAQUE; DAVIDE; FARIA, 2002).
De acordo com Oliveira (2012), estas alterações que ocorrem no fruto e sementes de
forma simultânea, são traduzidas na coloração, aumento do teor de açúcares, diminuição da
acidez, entre outros. Ele também afirma que em todo o decorrer da maturação, verificam-se
alterações no peso da matéria seca, teor de umidade, tamanho, germinação e vigor.
Carvalho (2000), afirma que o estudo da maturação é feito com o objetivo de se
determinar o ponto ideal de colheita, visando a produção e a qualidade das sementes além de
que em condições ambientais diferentes é comum encontrar maturidade fisiológicas distintas.
Ainda de acordo com este autor, para se estudar a maturação de sementes normalmente são
16

consideradas características como: tamanho, teor de água, conteúdo de matéria seca,


germinação e vigor, sendo que algumas dessas características sofrem modificações ao longo
do tempo.
O estudo da maturação é importante porque é uma forma de se conhecer o
comportamento das espécies no tocante à sua reprodução, possibilitando, assim, prever o
estabelecimento e a época adequada de colheita. Além disso, pode-se obter material genético
de boa qualidade fisiológica, que é a base para os programas de melhoramento, silviculturais,
conservação genética e recuperação de áreas degradadas (FIGLIOLIA; KAGEYAMA, 1994).
2.3 Maturidade fisiológica e pontos de coleta das sementes
O conhecimento do processo de maturação contribui para o estabelecimento do
momento ideal para a colheita, quando as sementes apresentam melhor qualidade fisiológica
(DRANSKI, 2010).
A maturidade fisiológica é acompanhada por modificações visíveis no aspecto externo
dos frutos e das sementes e os diferentes estádios desse processo refletem nas alterações que
ocorrem nos frutos e sementes. Estas podem ser analisadas em função de alguns parâmetros
baseados nas características morfológicas, fisiológicas e bioquímicas dos frutos e sementes,
denominados índices de maturação (FIGLIOLIA; KAGEYAMA, 1994).
Vianna (2010), afirma que o reconhecimento do início do amadurecimento dos frutos
ou o seu período de maturidade fisiológica é fundamental para a antecipação e a determinação
do ponto de colheita, sem que ocorram perdas na qualidade. Rodrigues (2002) também
confirma que o conhecimento do processo de maturação dos frutos, como um indicador do
ponto de colheita, é fundamental para a obtenção de sementes de alta qualidade fisiológica,
devendo ser considerado nos programas de produção de sementes florestais.
O ponto de coleta varia em função da espécie, por isso, há necessidade de acompanhar
o estágio de maturação para estabelecer o momento da colheita das sementes. Especialmente
para os frutos deiscentes, com sementes pequenas, a definição do momento da coleta é muito
importante, pois é necessário colher antes que ocorra a abertura dos mesmos e
consequentemente a dispersão das sementes (NOGUEIRA et al. 2007).
Assim, determinar este ponto para as espécies é importante para conhecer a maturação
e indicar momento de colheita de frutos visando a utilização das sementes como fonte de
propagação (SANTOS et al. 2018).
2.4 Coloração dos frutos como índice de maturação
A definição do momento da colheita de sementes florestais é geralmente pautada em
indicativos visuais, como a mudança de cor dos frutos e sementes, tamanho, odor, deiscência
17

de frutos, entre outros (PIÑARODRIGUES; AGUIAR, 1993). Dentre estas características, a


coloração do fruto tem sido o marcador fenotípico mais utilizado (AVILA et al. 2009;
MOLIZANE et al. 2013) em razão da facilidade de identificação a campo.
Trabalhos de pesquisa apontam que do ponto de vista prático, os índices visuais são os
mais utilizados na ausência de equipamentos no campo e baseiam-se no conceito de que o
processo de amadurecimento das sementes é acompanhado pelas mudanças externas dos
frutos e sementes, no entanto, são os mais sujeitos a erros (FIGLIOLIA; KAGEYAMA,
1994).
De acordo com Guimarães (2007), pode-se concluir que a coloração dos frutos e
sementes é um índice visual passível de ser utilizado na prática, representando uma alternativa
viável para a obtenção de sementes de melhor qualidade fisiológica.
A coloração dos frutos geralmente muda do verde para várias tonalidades de amarelo e
marrom. A mudança da cor do fruto, para muitas espécies, é um critério simples e confiável
para avaliar a maturação, contudo é necessário que o técnico tenha prática quanto a essa
característica (NOGUEIRA et al. 2007). Pois segundo Cadorin et al. (2018), a análise visual
da cor, apesar de sua praticidade, pode tornar-se subjetiva e imprecisa, visto que cada
colhedor pode ter uma percepção diferente da mesma cor.
São raros os estudos e pesquisas determinando a coloração ideal para coletar as
sementes de Leucaena leucocephala. Além disso, também são escassos trabalhos nessa área
para espécies de interesse florestal, o que se faz necessário mais pesquisas de terminando a
coloração ideal para se coletar sementes.
18

3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Local do experimento
O experimento foi conduzido no Laboratório multifuncional da Universidade Federal
Rural da Amazônia, campus Paragominas. A espécie utilizada foi a Leucaena leucocephala,
sendo as sementes obtidas a partir de coleta de frutos (vagens) de cinco matrizes no município
de Paragominas no sudeste do estado do Pará, situado a 2o 59’ S e 47o 21’ O, com altitude
média de 89 m. O clima é classificado como AW, segundo Köppen, com médias anuais de
precipitação, umidade relativa e temperatura de 1.743 mm, 81% e 26,3 ºC, respectivamente,
verificando-se no período de julho a novembro baixa disponibilidade hídrica (ALVES, 2014).
3.2 Tratamentos e delineamento experimental
O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos e
cinco repetições de 25 sementes cada.
Os frutos foram colhidos em todos os estádios de maturação em cada matriz com
tesoura de poda alta e classificados de acordo com a coloração dos frutos (vagens) em quatro
estádios de maturação (Figura 3), que constituíram os tratamentos:
- Estádio I: frutos totalmente verdes;
- Estádio II: frutos verde-amarronzado;
- Estádio III: frutos marrom-amarelado;
- Estádio IV: frutos totalmente marrom-escuro.

Figura 3- Frutos de Leucaena leucocephala em diferentes estádios de maturação.

I II III IV

Fonte: Os autores, 2019

Cada tratamento foi beneficiado separadamente e as sementes foram extraídas


manualmente com auxílio de estilete e tesoura de poda (Figura 4).
19

Figura 4- Extração de sementes de Leucaena leucocephala.

Fonte: Os autores, 2019

3.3 Parâmetros avaliados


3.3.1 Índice do tamanho de frutos e sementes
Com auxílio de régua e paquímetro (Figura 5), foram medidos o comprimento e a
largura de 100 frutos e sementes (respectivamente) inteiras em cada estádio de maturação para
o cálculo do Índice de Tamanho (largura x comprimento), com resultados expressos em cm2.
Figura 5- Medição de frutos e sementes.

Fonte: Os autores, 2019

3.3.2 Teor de água e Peso seco de frutos e sementes


Para cada estádio de maturação, foi determinado o teor de água e o peso seco de
frutos inteiros (contendo sementes) e sementes isoladas, através do método da estufa a 105
°C±3, durante 24 horas, de acordo com as Regras para Análise de Sementes – RAS,
20

(BRASIL, 2009), utilizando-se cinco repetições contendo 35g de frutos cortados em pedaços
de 1,5cm (Figura 6). Para as sementes, foram utilizadas cinco repetições de 5g de sementes
intactas (Figura 7). O teor de água foi calculado na base do peso frutos úmido e sementes,
aplicando-se a Fórmula 1, abaixo:

Teor de água (U) = 100 (P–p) / P–t (1)

Em que:
P = peso inicial, peso do recipiente e sua tampa mais o peso da semente úmida;
p = peso final, peso do recipiente e sua tampa mais o peso da semente seca;
t = tara, peso do recipiente com sua tampa.

3.3.3 Matéria fresca e seca


A porcentagem de matéria seca foi obtida pela relação entre o peso da matéria seca
final e o peso inicial (peso fresco).
Figura 6- Frutos cortados em pedaços de 1,5 cm.

Fonte: Os autores, 2019

Figura 7- Cinco repetições com 5g de sementes inteiras para cada tratamento.


I II III IV

Fonte: Os autores, 2019


21

3.3.4 Peso de mil sementes


De acordo com as Regras para Análise de Sementes – RAS (BRASIL, 2009), o peso
de mil sementes foi determinado pela contagem ao acaso manualmente, de oito subamostras
de 100 sementes de cada estádio, sendo pesadas, e os valores expressos em gramas (g),
utilizando-se a Fórmula 2:

𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑥 1.000


𝑃𝑀𝑆 = (2)
𝑛º 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
3.3.5 Teste de Germinação
Como as sementes de leucena têm tegumento duro e pouco permeável à entrada de
água, antes do teste de germinação, passaram pelo processo de superação de dormência,
buscando uniformizar e acelerar seu processo germinativo. Visto que Nakagawa et al. (2005)
afirma que secagem das sementes no interior das vagens, destacadas da planta, resultou no
escurecimento e na impermeabilização do tegumento das sementes, e isso ocorreu de forma
independente do estádio de maturação. Assim, as sementes foram escarificadas em uma
porção da testa na extremidade dos cotilédones com uso de lixa de madeira nº 80 (BRASIL,
2009).
Antes do teste de germinação, as sementes também foram sanitizadas com imersão
destas em solução de hipoclorito de sódio (NaClO) a 2,5% da solução comercial por 10
minutos.
Para o teste de germinação as sementes foram distribuídas sobre papel tipo germiteste,
umedecidos com água destilada na proporção de 3,0 vezes o peso do papel não hidratado
(Figura 8). Os papéis umedecidos foram acondicionados em caixas gerbox. Em cada estádio
de maturação foram distribuídas sete repetições de 25 sementes cada.
O teste de germinação teve duração de 10 dias e foi realizado em câmara de
germinação regulado para temperatura de 25ºC, baseada nas regras para análise de sementes
(BRASIL, 2009).
22

Figura 8- Sementes em caixas gerbox para o teste de germinação.

Fonte: Os autores, 2019

O número de sementes germinadas foi avaliado diariamente até o 10º dia após a
semeadura, sendo consideradas germinadas as sementes que apresentaram plântulas normais.
A plântula normal apresenta todas as suas estruturas essenciais bem formadas e
desenvolvidas, sendo constituída por sistema radicular, hipocótilo, epicótilo e demais
estruturas (BRASIL, 2009). Os resultados do teste de germinação foram expressos em
porcentagem de plântulas normais.

3.3.6 Primeira contagem da germinação


A primeira contagem ao 4° dia após a semeadura das sementes (BRASIL, 2009) foi
considerada como teste de vigor em que as amostras que germinam mais rapidamente, com
maior porcentagem de plântulas normais nessa data são consideradas como mais vigorosas
(VIEIRA e CARVALHO, 1994).

3.3.7 Índice de velocidade da germinação


A obtenção do índice de velocidade de germinação (IVG) foi realizada durante o teste
de germinação, com valores de sementes germinadas, através da somatória do número de
sementes germinadas diariamente (não cumulativo), dividida pelo número de dias decorridos
entre a semeadura e a germinação, conforme a Fórmula 3, proposta por Maguire (1962):

𝐺1 𝐺2 𝐺𝑛
𝐼𝑉𝐺 + +⋯+
𝑁1 𝑁2 𝑁𝑛
Onde:
IVG = índice de velocidade de germinação.
G1, G2,...,Gn = número de sementes germinadas semanalmente
N1, N2,...,Nn = número de dias decorridos da semeadura a primeira, segunda e última
contagem.
23

3.4 Análise estatística dos dados


As diversas características estudadas foram analisadas seguindo o delineamento
inteiramente casualizado, possibilitando a partir da análise de variância (Anova), investigar a
influência dos tratamentos estudados em cada variável-resposta. Para a validação da Anova,
os resíduos foram submetidos ao teste de Komolgorov-Smirnov com o objetivo de testar a
normalidade dos dados, posteriormente à homogeneidade entre as variâncias foi verificada
pelo teste de Levene.
Após a realização da Anova, quando diferenças significativas foram encontradas entre
os tratamentos as respectivas médias foram comparadas pelo teste de Tukey. Em todos os
testes utilizou-se o nível de significância α igual a 5%. Os procedimentos estatísticos foram
realizados com o auxílio do software Statistical Package for the Social Sciences® (IBM
SPSS, versão 20.0).
24

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Tabela 1 apresenta os dados médios da caracterização física de frutos e sementes de
leucena. Os estádios de coloração apresentaram diferenças significativas para a maioria das
variáveis avaliadas, com exceção da variável tamanho de fruto.

Tabela 1. Valores médios obtidos nas determinações para os índices tamanho de fruto e
semente, teor de água e massa seca da semente de Leucaena leucocephala em diferentes
estádios de coloração das vagens.

Tamanho do Tamanho da Teor de Massa seca da


Tratamentos
fruto (cm2) semente (cm2) água (%) semente (g)

Estádio I (Verde) 45,8 a 0,9 b 68,4 a 1,59 d


Estádio II (Verde amarronzado) 47,4 a 1,0 a 66,1 b 1,71 c

Estádio III (Marrom amarelado) 51,2 a 0,9 b 54,5 c 2,30 b

Estádio IV (Marrom-escuro) 48,0 a 0,5 c 10,5 d 4,49 a


C.V(%) 35,07 27,01 2,15 1,90
Nota: Resultados seguidos da mesma letra na coluna não apresentam diferença significativa pelo teste de Tukey,
ao nível de 5% de probabilidade.
Fonte: GEPEA, 2019

Observa-se na Tabela 1 que o índice de tamanho dos frutos não apresentou diferença
significativa nos quatro estádios definidos, resultado semelhante foi obtido por Alves et al.
(2005) e Schull et al. (2014) com as espécies Mimosa caesalpiniifolia Benth e Inga laurina
(Sw.) Willd. O que descarta sua utilização como índice de maturação para as sementes de
Leucaena leucocephala por atingirem o tamanho máximo antes do ponto de maturação, ou
seja, independentemente do ponto de maturação em que os frutos se encontrem eles
apresentam o mesmo tamanho.

Em contra partida houve um aumento no tamanho das sementes do estádio I


(coloração verde) para o estádio II (coloração verde-amarronzada). Com posterior redução à
medida que avançou o processo de maturação. Essa queda após o estádio II ocorreu à
diminuição do teor de água conforme mostra a Tabela 1. De acordo com Carvalho e
Nakagawa (2012) quando a semente atinge o seu tamanho máximo, a mesma se mantém por
certo período, e posteriormente sofre uma gradual redução, em função da desidratação
decorrente do processo de maturação.

Com relação ao índice massa seca das sementes verificou-se que houve diferença
estatística entre todos os tratamentos, sendo que o estádio IV (coloração marrom-escuro)
apresentou maior massa 4,49g. Segundo Guimarães (2007), o peso da matéria seca tem sido
25

apontado como o melhor índice do estádio de maturação das sementes, sendo que seu valor
mais elevado corresponde ao ponto de maturidade fisiológica indicando no estádio ideal para
coleta.

A Tabela 2 apresenta os dados médios da qualidade fisiológica das sementes de


leucena. Os estádios de coloração apresentaram diferenças significativas nas variáveis de
germinação e vigor avaliadas.

Tabela 2: Média das variáveis de germinação, primeira contagem da germinação e índice de


velocidade de germinação (IVG) de sementes de Leucaena leucocephala.
Primeira
Tratamentos Germinação (%) IVG
contagem (%)
Estádio I (Verde) 76,0 b 11,2 b 3,6 b
Estádio II (Verde amarronzado) 80,0 b 13,6 b 3,3 b
Estádio III (Marrom amarelado) 91,2 a 29,6 a 4,7 a
Estádio IV (Marrom escuro) 84,8 ab 28,8 a 3,9 ab
C.V(%) 12,26 52,66 14,05
Nota: Resultados seguidos da mesma letra na coluna não apresentam diferença significativa pelo teste de Tukey,
ao nível de 5% de probabilidade.
Fonte: GEPEA, 2019

Para o teste de germinação, o estádio III (Marrom amarelado) foi o que mostrou
melhores resultados seguido do estádio IV (Marrom escuro), apresentando um percentual de
germinação de 91,2% e 84,8%, respectivamente.

De acordo com Ferraz et al., (2004), a massa das sementes é um parâmetro que deve
ser definido para cada espécie vegetal, pois pode caracterizar o nível de formação das
sementes e estar relacionado à qualidade das sementes. Sendo assim, o percentual de
germinação pode estar diretamente relacionado a massa seca da semente, ao relacionarmos as
Tabelas 1 e 2 é possível observar que os estádios III e IV apresentaram maior massa e maior
quantidade de sementes germinadas, demostrando uma relação direta entre essas duas
características. Mas, segundo Sanhewe et al. (1996) não deve ser utilizada como a única
indicadora, pois alterações fisiológicas e bioquímicas podem ocorrer em sementes, mesmo
após máximo acúmulo de matéria seca.

Para o índice primeira contagem que ocorreu no 4º dia (após semeadura), novamente
os estádios III e IV destacaram-se apresentando valores de 29,6% e 28,8% respectivamente,
ou seja, quase 1/3 das sementes já haviam germinado nesse período. Para fato de comparação
26

no estádio III já tinham germinadas aproximadamente o triplo de sementes do estádio I


(Verde) que apresentou somente 11,2% de germinação, que de acordo com LAS (2020)
baseia-se no princípio de que as amostras que apresentam maior porcentagem de plântulas
normais na primeira contagem são as mais vigorosas e pode ser realizado em qualquer espécie
de semente.

No IVG, embora esse índice seja frequentemente expresso sem unidade, a equação
relaciona o número de diásporos germinados (ou plântulas emergidas) por unidade de tempo.
Quanto maior o IVG, maior a velocidade de germinação, o que permite inferir que mais
vigoroso é o lote de sementes (NAKAGAWA, 1999). O estádio III mais uma vez se mostrou
melhor, apresentando um índice de 4,7 sendo o estádio mais vigoroso, e o estádio II
apresentou a menor velocidade de germinação.

Brasmax (2018) atenta para a importância do vigor, tendo em vista que o vigor é a
soma de atributos que conferem a semente o potencial para uma emergência rápida e
uniforme. As sementes que apresentam índices de alto vigor (nesse caso o estádio III)
possibilitam uma melhor germinação, favorecendo a expressão do máximo potencial
produtivo, elas também garantem agilidade no desenvolvimento, das plantas, mesmo em
condições de stress.
27

5 CONCLUSÃO
O estádio mais apropriado para a coleta dos frutos de L. leucocephala é a partir da
coloração marrom-amarelado (estádio III), obtendo sementes com maior germinação e vigor.

Outros estudos devem ser realizados afim de verificar se esses resultados se repetem
em condições de campo e não somente em condições totalmente favoráveis nas quais o estudo
foi realizado.
28

REFERÊNCIAS

ALVES, E. U.; SADER, R.; BRUNO, R. L. A.; ALVES, A. U. Maturação fisiológica de


sementes de sabiá. Revista Brasileira de Sementes, v. 27, n. 1, p. 1-8, 2005.

ALVES, L.W.R.; CARVALHO, E.J.M.; SILVA, L.G.T. Diagnóstico Agrícola do Município


de PARAGOMINAS -PA, Embrapa Amazônia Oriental Belém-PA. ISSN 1983-0483; 91, CDD
21. ed. 630.728115. 2014.

ARAÚJO, F. S.; FÉLIX, F. C.; FERRARI, C. S.; BRUNO, R. L. A.; PACHECO, M. V.


Adequação do teste de envelhecimento acelerado para avaliação do vigor de sementes de
leucena. Revista Brasileira de Ciências Agrárias, v. 12, n. 1, p. 92-97, 2017.

ARRUDA, A. M. V.; MELO, A. S.; OLIVEIRA, V. R. M.; SOUZA, D. H.; DANTAS, F. D.


T.; OLIVEIRA, J. F. Avaliação nutricional do feno de leucena com aves caipiras. Acta
Veterinaria Brasilica, v. 4, n. 3, p. 162-167, 2010.

ASSIS, Geissianny Bessão de et al. Uso de espécies nativas e exóticas na restauração de


matas ciliares no estado de São Paulo (1957-2008). Revista Árvore, v. 37, p. 599-609, 2013.

AVILA, Angela Luciana de et al. Maturação fisiológica e coleta de sementes de Eugenia


uniflora L.(pitanga), Santa Maria, RS. Ciência Florestal, v. 19, n. 1, p. 61-68, 2009

BRASIL, Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Regras para Análise de sementes.


Brasília: SNDP/DNDV/CLAV, 2009, 365p.

BRASMAX. A importância das sementes de alto vigor. 12/07/2018. Disponivel em:


https://www.brasmaxgenetica.com.br/blog/sementes-de-alto-vigor/. Acesso: 23/08/21.

CADORIN, Danielle Acco et al. Colorimetria do fruto como indicador do teor de bixina em
sementes de urucum. Scientia Agraria Paranaensis, v. 17, n. 2, p. 191, 2018.

CARRASCO, Pablo Garcia. Produção de mudas de espécies florestais de restinga, com


base em estudos florísticos e fitossociológicos, visando a recuperação de áreas
degradadas, em Ilha Comprida-SP. 2003.

CARVALHO, N. M.; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção (p.


590). Jaboticabal, SP: Funep, 2012.

CARVALHO, Nelson Moreira de. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 1988

CARVALHO, NM de et al. Sementes: ciência, tecnologia e produção. Jaboticabal: Funep,


2000.

COSTA, CAROLINE JÁCOME; SANTOS, CP dos. Teste de tetrazólio em sementes de


leucena. Revista Brasileira de sementes, v. 32, n. 2, p. 66-72, 2010.
29

COSTA, José Nicola Martorano Neves da; DURIGAN, Giselda. Leucaena leucocephala
(Lam.) de Wit (Fabaceae): invasive or ruderal?. Revista Árvore, v. 34, n. 5, p. 825-833,
2010.

DALMOLIN Silva da, Maria Fátima; MALAVASI, Ubirajara Contro; DE MATOS


MALAVASI, Marlene. Dispersão e germinação de sementes de Leucaena leucocephala
(Lam.) de Wit na Região Oeste do Paraná. Semina: Ciências Agrárias, v. 32, n. 1, p. 355-
361, 2011.

DRANSKI, João Alexandre Lopes et al. Physiological maturity of seeds and colorimetry of
fruits of Jatropha curcas L. Revista Brasileira de Sementes, v. 32, n. 4, p. 158-165, 2010.

DRUMOND, Marcos Antônio; RIBASKI, Jorge. Leucena (Leucaena leucocephala):


leguminosa de uso múltiplo para o semiárido brasileiro. Embrapa Florestas-Comunicado
Técnico (INFOTECA-E), 2010.

FERRAZ, Isolde Dorothea Kossmann et al. Guia de Propágulos e Plântulas da Amazônia


(ISBN 85-903572-4-4). 2004.

FIGLIOLA, M. B.; KAGEYAMA, P. Y. Maturação de sementes de inga uruguensis hook et


arn. Em floresta riparia do rio Moji Guaçu, município de Moji Guaçu, sp. Revista do
Instituto Florestal, v. 6, n. único, p. 13-52, 1994.

FONSECA, NG da; JACOBI, C. M. Desempenho germinativo da invasora Leucaena


leucocephala (Lam.) de Wit. e comparação com Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. e Caesalpinia
pulcherrima (L.) Sw.(Fabaceae). Acta Botanica Brasilica, v. 25, n. 1, p. 191-197, 2011.

GEMAQUE, R.C.R.; DAVIDE, A. C.; FARIA, J.M.R. Indicadores de maturidade fisiológica


de sementes de ipê-roxo (Tabebuia impetiginosa (mart.) standl.). Cerne, v.8, n.2, p. 84-91,
2002.

GUIMARÃES, Débora Marcouizos; BARBOSA, José Marcos. Coloração dos frutos como
indice de maturação para sementes de Machaerium brasiliense Vogel (Leguminosae–
Fabaceae). Revista Brasileira de Biociências, v. 5, n. S2, p. 567-569, 2007.

LAS, Vigor em sementes. 29.07.2020. Disponível em: https://www.ufsm.br/laboratorios


/sementes/vigor-em-sementes-2/. Acesso: 18.08.2021 as 17:08hrs.

MACK, R.N. et al. Biotic invasions: causes, epidemiology, global consequences and control.
Ecological Applications, v.10, p.689-710, 2000.

MENEZES, Aldo Tanajura et al. Características biométricas de sementes de


leucena. Cadernos de Agroecologia, v. 13, n. 1, 2018

MOLIZANE, Debora Manzano et al. Seed maturation of Aechmea bromeliifolia and Vriesea
paraibica (Bromeliaceae). Hoehnea, v. 40, n. 4, p. 619-625, 2013.

NAKAGAWA, J.; CAVARIANI, C.; ZUCARELI, C. Maturação, formas de secagem e


qualidade fisiológica de sementes de mucuna-preta. Revista Brasileira de Sementes, Pelotas,
v.27, n.1, p.45-53, 2005.
30

NAKAGAWA, João et al. Testes de vigor baseados no desempenho das plântulas. Vigor de
sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES, v. 1, p. 1-24, 1999.

NOGUEIRA, A. C.; MEDEIROS, AC de S. Coleta de sementes florestais nativas. Embrapa


Florestas-Circular Técnica (INFOTECA-E), 2007.

OLIVEIRA, O. dos S. Tecnologia de sementes florestais: espécies nativas. Curitiba: Ed. da


UFPR, 2012.

PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; AGUIAR, IB de. Maturação e dispersão de


sementes. Sementes florestais tropicais. Brasília: ABRATES, p. 215-274, 1993.

RIBEIRO, Vandjore Mattos et al. Efeito alelopático de Leucaena leucocephala e Hovenia


dulcis sobre germinação de Mimosa bimucronata e Peltophorum dubium. Iheringia. Série
Botânica., v. 74, 2019.

RODRIGUES, Rinã Celeste Gemaque; DAVIDE, Antonio Claudio; ROCHA, José Márcio
Faria. Indicadores de maturidade fisiológica de sementes de ipê-roxo (Tabebuia impetiginosa
(Mart.) Standl.). Cerne, v. 8, n. 2, p. 84-91, 2002.

SANHEWE, A.J. et al. Seed development and maturation in Phaseoous vulgaris. II


Postharvest longevity in air dry storage. Journal of Experimental Botany, v.47, p.959-965,
1996.

SANTOS, Jodson Moraes et al. Maturidade fisiológica de sementes de pitaya. Revista de


Ciências Agrárias Amazonian Journal of Agricultural and Environmental Sciences, v.
61, 2018.

SCHULL, Deisinara Giane et al. Maturidade fisiológica e morfometria de sementes de Inga


laurina (Sw.) Willd. Floresta e Ambiente, v. 21, p. 45-51, 2014.

SEIFFERT, N. F.; THIAGO, LRL de. Legumineira: cultura forrageira para produção de
proteína. EMBRAPA, CNPGC., 1983.

SILVA, Edvan Costa; REIS, Humberto Filipe Torres; LEONEL, Léo Vieira. Teste de
germinação em sementes de milho comercial na região de imperatriz-Ma. Cultura
Agronômica: Revista de Ciências Agronômicas, v. 25, n. 4, p. 441-446, 2016.

SOUSA, F.B; Leucena: Alternativa forrageira de alta qualidade para caprinos e ovinos.
Sobral – CE: Embrapa, 2001. 4p.

SPSS Inc. Statistical Analysis Using SPSS. Chicago. 2001.

VIANNA-SILVA, Thais et al. Determinação da maturidade fisiológica de frutos de


maracujazeiro amarelo colhidos na região norte do estado do Rio de Janeiro, Brasil. Revista
brasileira de fruticultura, v. 32, n. 1, p. 057-066, 2010.

VIEIRA, R.D.; CARVALHO, N.M. Teste de vigor em sementes. Jaboticabal:


FCAV/FUNEP, 1994. 164p.

Você também pode gostar