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BELÉM
2019
LUAN DOS SANTOS MARVÃO
BELÉM
2019
Controle Biológico. Isaria sp. Beauveria sp. Planta Ornamental
34 f.
CDD – 633.3098115
Banca Examinadora:
Banca Examinadora:
Aos meus pais, por todo incentivo e ajuda que me deram ao longo desta caminhada, sempre
acreditando em mim e se orgulhando de todas minhas conquistas. Além disso, pelo apoio e
suporte nos momentos de dificuldade, quando não tinha como resolver, mas sabia que sempre
poderia recorrer a eles.
À minha avó, pelo amor incondicional que me ajudou nos momentos difíceis e sempre
melhorou a situação com seu conforto em forma de palavras e abraços.
Ao meu avô, por sempre estar disposto a ajudar quando havia alguma emergência acadêmica,
contribuindo para a minha formação da maneira que foi possível.
Às minhas amigas, Ezir Kataryna e Nina Daia, por me acompanharem nessa jornada desde
antes de cursar esta graduação e sempre terem ótimos conselhos a respeito do curso,
incentivando a continuar.
Agradeço à minha amiga Maria Lima, por ser uma companheira incrível desde a semana do
calouro e até aqui. Minhas conquistas durante esta graduação sempre tiveram a presença dela
de alguma forma, foi alguém que pude celebrar as vitórias e chorar nas derrotas.
Às amizades que fiz durante esta graduação, pois foram essenciais para minha permanência
no curso, em dias que não havia vontade de levantar e ir pra aula, me deram forças e incentivo
para não desistir: Dawanne Lima, Natalia Corrêa, Fernanda Bernaldo, Juliete Oliveira,
Wagner Ramos, Carla Paixão, Andréa Lobato, Brenda Pimentel, Danielle Pereira e Michelle
Santos.
Aos demais colegas de classe, por ajudas vindas de onde não imaginava, auxilio e ajuda direta
e indireta.
Ao Lucas Máximo, por ter incentivado, acalmado e acreditado em mim durante os momentos
de tristeza e quando estava desacreditado de que poderia alcançar vitórias.
Ao meu orientador Luiz Augusto, por aceitar nos orientar e pelo trabalho desenvolvido
conosco para acrescentar conhecimento no ramo das ornamentais. À professora Telma Batista
por ter sido uma luz quando já estávamos desacreditados que poderíamos melhorar, mas nos
ajudou aconselhando e nos acalmando com suas sábias palavras.
Ao produtor Natalino Corrêa, que sempre esteve de portas abertas para nos ensinar, ajudar e
incentivar, tornando-se uma inspiração como profissional e pessoa. Sua passagem por nossas
vidas foi essencial para descobrirmos nosso amor pelas plantas ornamentais.
Aos professores José Luiz Moraes e Rosa Santa Rosa, por serem sempre receptivos e
dispostos a ajudar quando precisei, sua ajuda foi essencial para a minha permanência no
curso.
Ao colega Ricardo Machado e ao professor Gledson Castro, por terem oferecido uma ajuda
essencial para o desenvolvimento deste trabalho.
Ao meu parceiro de vida Marcelo Tavares que me deu muito apoio durante o curso e não me
deixou desanimar; ao meu parceiro de trabalho e de curso Luan Marvão no qual dedico boa
parte da minha vida acadêmica que sempre esteve comigo e a sua família nos ajudando
também.
Sou grata ao nosso orientador Luiz Augusto por ter nos auxiliado na realização desse trabalho
e ainda durante o curso proporcionado muitos conhecimentos na área da floricultura e
paisagismo; a professora Telma Batista pela sua habilidade, disposição e atenção com o nosso
trabalho, agradeço imensamente ao produtor Natalino Correa, por abrir as portas da sua
empresa, é nossa inspiração como profissional e ser humano. Sou grata a professora Antônia
Bronze pelas vivências, incentivos, minha inspiração como pessoa e profissional. Ao
professor Gledson Castro e Ricardo Machado a enorme ajuda com o desenvolvimento dos
dados desse trabalho.
Aos amigos e colegas de curso que tanto me ajudaram a trilhar esse caminho: Juliete Oliveira,
que não me deixou desistir, Andrea Lobato por me ajudar em vários momentos, Brenda
Pimentel por acreditar na minha capacidade acadêmica, Fernanda Bernaldo pela ajuda em
estudar diversas matérias, Dawanne Gomes no incentivo aos trabalhos e estudos, Elias
Favacho pelo apoio em parte do curso e não me deixar desistir.
„Maria do C. S. Lima
RESUMO
Um dos grandes entraves na cultura da rosa do deserto (Adenium obesum Forssk. Roem. &
Schult), em condições de viveiro é o ataque por ácaros do gênero Tetranychus sp.
(Prostigmata: Tetranychidae), que inviabiliza a venda da muda devido aos danos causados na
planta e o controle é somente por acaricidas químicos. Objetivou-se avaliar a eficiência dos
fungos entomopatogênicos Isaria sp. e Beauveria sp. no controle dos ácaros em viveiro
comercial localizado na Ilha do Mosqueiro, Belém-PA. O experimento foi elaborado através
de delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e oito repetições, sendo os
tratamentos: T1=Controle com Água; T2=Isaria sp. (concentração de 16,6g/L).;
T3=Beauveria sp. (concentração de 16,6g/L) e T4=Padrão com acaricida químico
(concentração de 1,5mL/L). Para a amostragem inicial foram selecionadas quatro folhas de
cada planta, aleatoriamente, e submetidas a contagem de números de ácaros, utilizando-se
lupa dobrável de 1,5cm2. Realizaram-se aplicações das suspenções dos tratamentos com
auxílio de um borrifador manual a distância de 20 cm das plantas. As avaliações do número
de ácaros vivos foram realizadas com cinco e dez dias após a aplicação dos tratamentos. A
feita pelo Software R Studio e a médias comparadas pelo Teste de Duncan 5%. Os resultados
demonstraram que o biocontrole com o uso da Isaria sp, foi o mais eficiente aos 5 dias após
aplicação, em relação aos outros tratamentos. Aos 10 dias, os tratamentos com os fungos se
igualaram causando mais de 90% de mortalidade acima do controle padrão com acaricida.
Conclui-se que, os fungos Beauveria sp. e Isaria sp. são eficientes no controle de ácaros na
cultura da rosa do deserto, proporcionando ao setor de plantas ornamentais alternativa
ecologicamente correta ao uso sucessivo dos acaricidas químicos, que podem causar impactos
negativos ao meio ambiente.
an analysis of variance made by the R Studio Software and a media compared by the Duncan
Test 5%. The results were compared with the biocontrol with the use of Isaria sp, were more
efficient at 5 days after application, in relation to the other treatments, at 10 days of fungal
treatment with 90% of the previous experiments. with acaricide. It concludes that the fungi
Beauveria sp. and Isaria sp. are efficient in the culture of the culture of the Rose of Desert,
providing to the industry of ornamental plants alternative to the success of the organic
chemicals, which are dumbbells to environmental systems.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 12
5 CONCLUSÃO................................................................................................................ 30
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 31
12
1 INTRODUÇÃO
A rosa do deserto Adenium obesum (Forssk. Roem. & Schult), é uma planta da família
Apocynaceae, nativa da África tropical e da Arábia. Essas plantas estão sendo ameaçadas de
extinção devido à alta exploração econômica e destruição do seu habitat (TALUKDAR,
2012). É uma planta que está sendo introduzida em diversas partes do mundo (OYEN, 2008),
e muito comercializada pelo setor de plantas ornamentais, principalmente no Estado do Pará,
onde é muito utilizada para decorações de ambientes. Possui valor agregado bastante
significativo, quando está em perfeita condições sem o ataque de pragas, incluindo os ácaros.
O biocontrole oferece menor risco aos organismos não alvo do controle, não deixa
resíduos tóxicos na lavoura, nas águas, no solo, no ar, e consequentemente, também não
possui efeito de intoxicação sobre ao agricultor. Ainda há resistência de alguns agricultores a
fazerem o controle biológico de pragas, visto que não conseguem observar os efeitos
benéficos do mesmo, pois geralmente os inimigos naturais são imperceptíveis a olho nu, por
dificuldade de visualização e falta de treinamento e conhecimento pelo produtor.
2 REVISÃO DE LITERATURA
Sendo uma prática agrícola, o cultivo de flores e plantas ornamentais causa impactos
ambientais. Contudo, este pode ser muito menor que o impacto causado por outras culturas de
importância econômica. Como vantagens, tem a possibilidade de reciclagem de resíduos, que
podem servir como substratos ou fertilizantes para as plantas, além de baixo custo
(MITSUEDA; COSTA; D‟OLIVEIRA, 2011).
que os produtores de flores temperados, mesmo como um hobby ou como mais uma atividade
de sua propriedade agrícola, influenciados por outros meios que não a tradição familiar
(JUNQUEIRA; PEETZ, 2006).
O município de Belém possui vários distritos, entre estes o mais importante para a
floricultura é Mosqueiro. Tipicamente rural e um dos balneários da região, razão para alguns
produtores de flores estabelecerem seu centro de produção e comercialização na rodovia PA-
391, estrada que permite acesso fácil dos residentes do lugar como também de turistas que
visitam o distrito (RIOS; XIMENES, 2011).
ser uma alternativa para o pequeno e médio produtor, que não possuem sistema de irrigação,
devido à anatomia do seu caule, que conta com um reservatório que armazena água e
nutrientes por períodos de estiagem ou seca prolongada. As plantas produzem flores dentro de
um ano, as quais se apresentam em cores variadas, passando por diferentes tons de rosa e
vermelho (MCLAUGHLIN e GAROFALO, 2002).
fusão das coxas do palpo, que dão origem o tubo de alimentação. Os aros fit fagos utiliza
as quel eras o o estiletes para ortar as folhas (FLECHTMANN, 1975). Destacam-se as
seguintes espécies:
Nas culturas supracitadas, esse ácaro tem recebido ação de diversos produtos químicos
aplicados durante os anos, para controlar a sua proliferação. Em consequência disso, vem
acontecendo seleção das populações de indivíduos, causando resistência a estes defensivos em
várias regiões. Alguns trabalhos comprovam que existem casos de resistência do T. urticae
a ari idas o o di etoato, ihe atin, naled, evinf s e propargito (SOU A FILHO et al.,
1994; SUPLICY FILHO et al., 1994; TAKEMATSU et al., 1994; SATO et al., 1993).
Para evitar a ação dos defensivos químicos, os ácaros adotam alguns mecanismos de
defesa como desintoxicação natural, a absorção mais lenta da toxina e a fuga dos locais de
perigo de contaminação (PAVAN, 2002).
Quanto ao fungo Beauveria bassiana é possível que na natureza esteja em mais de 200
espécies de insetos e ácaros (ALVES, 1998). De mesmo modo, os fungos do gênero Isaria
podem infectar uma ampla gama de hospedeiros, incluindo Lepidoptera, Diptera, Hemiptera,
Coleoptera, Hymenoptera e Arachnida, em diferentes culturas agrícolas (ZIMMERMANN,
2008).
No que diz respeito a germinação dos conídios de Beauveria bassiana, esta ocorre
geralmente após 12 horas da inoculação e a colonização após três dias, quando o inseto já
apresenta uma grande quantidade de conídios (ALVES, 1998). No entanto, observou-se que
em alguns casos a mortalidade iniciou a partir do primeiro dia de inoculação dos fungos,
embora muitos estudos tenham revelado mortalidade somente a partir do quinto ou sexto dia
para outros insetos-praga como o percevejo Aelia rostrata Boh. (Hemiptera: Pentatomidae)
(MUSTU; DEMIRCI; KOÇAK, 2011).
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3 MATERIAL E MÉTODOS
Figura 2 - Planta de Rosa do deserto Adenium obesum (Forssk.) Roem. e Schult, com sintomas de ataque de
ácaros, em área comercial de plantas ornamentais Belém, Pa, Brasil.
Fonte: Os autores.
Figura 3 - Planta de Rosa do deserto Adenium obesum (Forssk.) Roem. e Schult, após aplicação de fungos
entomopatogênicos, em área comercial de plantas ornamentais para o controle de ácaros do gênero Tetranychus
sp. Belém, Pa, Brasil.
Fonte: Os autores.
Figura 4 - Identificação das folhas em plantas de Rosa do deserto Adenium obesum (Forssk.) Roem. e Schult
selecionadas para avaliação após a aplicação de fungos entomopatogenicos, para o controle de ácaros do gênero
Tetranychus sp. em área comercial de plantas ornamentais. Belém, Pa, Brasil.
Fonte: Os autores
devido a menor intensidade dos raios UV sobre os fungos, o qual pode inativar a germinação
dos esporos.
Para o preparo das suspensões de esporos de Beauveria sp. e Isaria sp., utilizou-se
16,6g de arroz congelado e colonizado para 1L de água (Figura 5). Em um recipiente, o arroz
foi lavado com água, até a total retirada dos fungos do grão do arroz (Figura 6). A suspensão
foi filtrada e despejada em borrifador manual. A aplicação foi realizada em toda a planta até
alcançar o ponto de escorrimento, certificando-se que todas as partes da planta receberam o
tratamento: face ventral, face dorsal e caule.
Figura 5 - Bioinseticidas a base de fungos entomopatogênicos produzidos em arroz parboilizado. Beauveria sp.
(A) e Isaria sp. (B), para o controle de ácaros do gênero Tetranychus sp. na cultura da Rosa do deserto Adenium
obesum (Forssk.) Roem. e Schult. Belém, Pa, Brasil.
B
A B
Fonte: Os autores.
Figura 6 - Arroz lavado após a retirada das colônias de fungo entomopatogênico, para o controle do ácaro
Tetranychus sp. sobre Rosa do deserto Adenium obesum (Forssk.) Roem. e Schult. Belém, Pa, Brasil.
Fonte: Os autores.
Para o tratamento padrão com acaricida químico, retirou-se 1,5 mL do produto, com o
auxílio de conta gotas, e dilui-se em 1L de água.
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3.1. Avaliações
A metodologia adotada foi semelhante a utilizada por PEIXOTO et. al, (2008). Na
qual houve inicialmente a amostragem com contagem do número de ácaros vivos presentes
nas folhas, aplicando-se posteriormente os tratamentos. Foi aplicado primeiramente o
tratamento controle com a água. As avaliações foram realizadas 5 e 10 dias após as
aplicações, verificando-se o número de ácaros vivos presentes através da lupa.
Tanto para a amostragem como as avaliações, a contagem dos ácaros foi feita com
lupa portátil manual de 1,5 cm2, tradicionalmente utilizada para avaliações de populações de
ácaros (Figura 7). Somente ácaros adultos foram contabilizados.
Figura 7 - Lupa portátil manual de 1,5 cm2 utilizada para quantificar populações de ácaros em plantas de
Adenium obesum (Forssk.) Roem. e Schult. Belém, Pa, Brasil.
Fonte: Os autores
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados obtidos foram eficientes no controle dos ácaros nas plantas de rosa do
deserto, demonstrando que os fungos Beauveria sp. e Isaria sp. possuem alta capacidade de
controle da praga, superiores ao controle com acaricida químico, tratamento padrão.
Observou-se que aos 5 dias após as aplicações, os tratamentos com Isaria sp. e o
acaricida químico (controle padrão positivo) apresentaram o maior controle com 95% e 89%,
respectivamente (Figura 8), enquanto, que os tratamentos com Beauveria sp. e água (controle
negativo) apresentaram 71% e 83% de mortalidade, respectivamente. Demonstrando que o
fungo Isaria sp., utilizado foi extremamente virulento sobre o ácaro. Em comparação a
trabalhos realizados por LORENCETTI (2018) com outros artrópodes o fungo Beauveria sp.
e Isaria sp. manifestaram mortalidade de 100% dos indivíduos aos 4 dias de tratamento. Vale
ressaltar que o controle com água, não foi devido a água causar toxidade ao ácaro e sim pelo
impacto das gotas sobre o ácaro, processo natural que ocorre no meio ambiente, na redução de
organismos muito pequenos, como alguns insetos ou ácaros no período chuvoso.
Notou-se que o tratamento com a água diminuiu a mortalidade aos 10 dias após a
aplicação, isso ocorreu porque nem todos os ácaros morreram com o impacto das gotas de
tratamento e voltaram para a planta, com o passar do tempo às plantas rapidamente estarão
infestadas novamente, ou seja, é um controle momentâneo, e não um controle efetivo e
permanente. Entretanto, os tratamentos com os fungos aumentaram a mortalidade ao longo do
tempo, atingindo mais de 90%, ou seja, os ácaros foram mortos pela ação dos fungos,
conforme demonstrado por ácaros colonizados (Figura 11), o tempo de reincidência será bem
mais prolongado, porque o fungo permanece no meio ambiente, podendo colonizar novas
populações de ácaros. É um controle que diminui o impacto ao meio ambiente porque não
deixa resíduos tóxicos como o acaricida químico e outros produtos.
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Foi observado também que o acaricida químico aos 5 dias apresentou mortalidade de
89%, e aos 10 dias baixou para 72%. Esses resultados demonstram que os ácaros,
possivelmente, já criaram resistência ao produto, continuam se reproduzindo e a população
aumenta rapidamente, ao contrário dos tratamentos com os fungos entomopatogênicos que
aumentaram a eficiência ao longo do tempo.
Figura 8 - Mortalidade (%) de ácaros Tetranychus sp. em plantas de Rosa do Deserto Adenium obesum (Forssk.)
Roem. e Schult, após 5 dias da aplicação de fungos entomopatogênicos. Belém, Pa, Brasil.
Fonte: Os autores
.
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Figura 9 - Mortalidade (%) de ácaros Tetranychus sp. em plantas de Rosa do Deserto Adenium obesum (Forssk.)
Roem. e Schult, após 10 dias da aplicação de fungos entomopatogênicos. Belém, Pa, Brasil.
Fonte: Os autores
Figura 10 - Eficiência de controle (%) de ácaros Tetranychus sp. após 10 dias de tratamento com fungos
entomopatogênicos e acaricida químico em relação ao tratamento controle com água. Belém, Pa, Brasil.
Fonte: Os autores
Figura 11 - Ácaro Tetranychus sp. adulto vivo após tratamento com acaricida químico (A); ácaro Tetranychus
sp. adulto morto com acaricida químico (B); ácaro Tetranychus sp. adulto colonizado por Isaria sp. (C); ácaro
adulto Tetranychus sp colonizado por Beauveria sp. (D); ácaro adulto vivo do tratamento com água (E)
Fonte: Os autores.
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5 CONCLUSÃO
Conclui-se que os fungos Beauveria sp. e Isaria sp. são eficientes no controle de ácaros
na cultura da rosa do deserto, proporcionando ao setor de plantas ornamentais alternativa
ecologicamente correta ao uso sucessivo dos acaricidas químicos, que podem causar
resistência aos ácaros e impactos negativos ao meio ambiente e ao homem.
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REFERÊNCIAS
P P
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