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OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
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AULA 03
Olá pessoal!
SUMÁRIO
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CONSÓRCIOS PÚBLICOS
Com suporte no art. 241 da CF, a Lei 11.107/2005 foi editada para
estabelecer normas gerais para que a União, os Estados, o DF e os
Municípios contratassem consórcios públicos para a realização de objetivos
de interesse comum, promovendo a gestão associada a que alude o
citado mandamento constitucional.
Regulamentando a matéria, o Decreto 6.017/2007 define consórcio
público da seguinte forma:
2. (FGV – OAB 2011) A Lei 11.107, de 6 de abril de 2005, dispõe sobre normas
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(C) O ordenamento jurídico brasileiro não admite a criação de uma entidade desse
tipo, pois as pessoas jurídicas integrantes da Administração Indireta são apenas as
indicadas no art. 5º do Decreto-Lei 200/67.
(D) A pessoa jurídica oriunda de um consórcio público não poderá ser, em hipótese
alguma, uma pessoa jurídica de direito privado, pois isso não é admitido pela
legislação aplicável.
Comentários: vamos analisar cada alternativa:
a) ERRADA. A gestão associada de serviços públicos entre entes
políticos distintos deve ser promovida pela celebração de convênios ou pela
formação de consórcios públicos, e não pela criação de autarquia única. Com
efeito, a jurisprudência do STF veda a criação de autarquias interestaduais ou
afirmativa correta.
A) O consórcio público pode adquirir personalidade jurídica de direito público,
constituindo-se em uma associação pública.
B) O consórcio público representa uma comunhão de esforços, não adquirindo
personalidade jurídica própria.
C) A União não pode constituir consórcio do qual façam parte Municípios não
integrantes de Estado não conveniado.
D) O consórcio público adquire personalidade jurídica com a celebração do protocolo
de intenções.
Comentários:
6. (Cespe – OAB 2010) Em cada uma das opções abaixo, é apresentada uma
situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com relação à
organização da administração pública. Assinale a opção em que a assertiva está
correta.
A) Hélio pretende ingressar com ação ordinária de repetição de indébito, visando à
devolução do imposto de renda que fora pago, conforme alega, indevidamente.
Nessa situação, a ação deverá ser proposta em face da Receita Federal do Brasil.
B) A União qualificou uma instituição privada como organização social. Nessa
situação, essa instituição passará a integrar a administração indireta da União.
C) Jorge ingressou com reclamação trabalhista contra sociedade de economia mista
federal exploradora de atividade econômica, em regime de ampla concorrência.
Nessa situação, conforme o regime constitucional, os bens dessa empresa não
podem ser penhorados, já que ela integra a administração indireta da União.
D) Mediante previsão do contrato de consórcio público, foi firmado contrato de
programa entre a União e entidade que integra a administração indireta de um
estado consorciado. Nessa situação, esse contrato de programa será
automaticamente extinto caso o contratado deixe de integrar a administração indireta
do estado consorciado.
Comentários: vamos analisar cada alternativa:
a) ERRADA. A Receita Federal, na qualidade de órgão público da
administração direta federal, não possui capacidade processual, uma vez que
não possui personalidade jurídica. Portanto, no caso, Hélio deveria ingressar
com a ação em face da União, e não da Receita Federal.
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8. (ESAF – SUSEP 2010) Em nossos dias, embora sequer sejam citadas(os) pelo
Decreto-Lei n. 200/1967, também integram a administração indireta as(os):
a) Organizações Sociais de Interesse Público.
b) Organizações Não-Governamentais sem fins lucrativos.
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c) Organizações Sociais.
d) Consórcios Públicos com personalidade jurídica de direito público.
e) Parceiros Público-Privados sem fins lucrativos.
Comentários: Nos termos da Lei 11.107/2005, que dispõe sobre normas
gerais de contratação de consórcios públicos:
Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:
I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência
das leis de ratificação do protocolo de intenções;
II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.
§ 1o O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a
terceiro setor compreende entidades privadas sem fins lucrativos que exercem
atividades de interesse social e coletivo, razão pela qual recebem incentivos
do Estado a título de fomento. São exemplos as Organizações Sociais e as
Organizações da Sociedade Civil de Interessa Púbico. Há ainda, para alguns
doutrinadores, o quarto setor que compreende a economia informal. Portanto,
a assertiva erra ao afirmar que o terceiro setor abrange entidades de “fins
lucrativos”.
d) ERRADA, ante o disposto na Lei 11.107/2005:
Art. 2o Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da
Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais.
§ 1o Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:
I – firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber auxílios,
contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do
governo;
II – nos termos do contrato de consórcio de direito público, promover desapropriações
e instituir servidões nos termos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou
interesse social, realizada pelo Poder Público; e
III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação
consorciados, dispensada a licitação.
e) ERRADA. No caso, os entes consorciados responderão
“solidariamente”, e não “subsidiariamente”. É o que diz a Lei 11.107/2005:
Art. 12. A alteração ou a extinção de contrato de consórcio público dependerá de
instrumento aprovado pela assembléia geral, ratificado mediante lei por todos os entes
consorciados.
§ 1o Os bens, direitos, encargos e obrigações decorrentes da gestão associada de
serviços públicos custeados por tarifas ou outra espécie de preço público serão
atribuídos aos titulares dos respectivos serviços.
§ 2o Até que haja decisão que indique os responsáveis por cada obrigação, os
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10. (ESAF – DNIT 2013) A respeito dos conceitos, constituição, formas e objetivos
dos consórcios públicos de que trata a Lei n. 11.107/2005, é correto afirmar, exceto:
a) a participação da União na formação dos consórcios públicos está condicionada à
participação de todos os Estados em cujos territórios estejam situados os municípios
consorciados.
b) a celebração de protocolo de intenções é condição necessária para a constituição
do consórcio público.
c) para o cumprimento dos seus objetivos, os consórcios públicos podem receber
auxílios, subvenções e contribuições.
d) é vedado autorizar mediante contrato a permissão para que o consórcio público
promova a outorga, concessão e permissão de obras ou serviços públicos.
e) Pode ser constituído na forma de associação pública ou pessoa jurídica de direito
privado.
Comentários: Vamos analisar cada alternativa com base na Lei
11.107/2005:
a) CERTA, nos termos do art. 1º, §2º da Lei:
§ 2o A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte
todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios
consorciados.
Assim, não pode haver um consórcio formado exclusivamente pela União
e por um Município. No caso, o Estado ao qual pertence o Município também
deve participar.
b) CERTA, nos termos do art. 3º da Lei:
Art. 3o O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá
da prévia subscrição de protocolo de intenções.
11. (Cespe – TJDFT 2013) Os consórcios públicos são ajustes firmados por
pessoas federativas, com personalidade de direito público ou de direito privado,
mediante autorização legislativa, com vistas à realização de atividades e metas de
interesse comum dos consorciados.
Comentários: A assertiva guarda perfeita consonância com a definição de
consórcio público presente do Decreto 6.017/2007:
Art. 2o Para os fins deste Decreto, consideram-se:
I - consórcio público: pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da
Federação, na forma da Lei no 11.107, de 2005, para estabelecer relações de
cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum,
constituída como associação pública, com personalidade jurídica de direito público
e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins
econômicos;
Lembrando que os consórcios públicos são constituídos por contrato
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ENTIDADES PARAESTATAIS
12. (Cespe – PC/BA 2013) Entidades paraestatais são pessoas jurídicas privadas
que colaboram com o Estado no desempenho de atividades não lucrativas, mas não
integram a estrutura da administração pública.
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4 RE 635.682/RJ
5 Também contribuem para o SESC e o SENAC as empresas prestadoras de serviço, salvo quando integram
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11O contrato de gestão celebrado entre o Poder Público e as OS é diferente do previsto no art. 37, §8º da
CF, o qual é celebrado entre o Poder Público e entidades da Administração Indireta ou órgãos da
Administração Direta, com a finalidade de ampliar a sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira, e
sobre o qual falaremos quando estudarmos as agências executivas
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Foi ajuizada uma ADI contra diversos dispositivos da Lei 9.637/98 e também
contra o art. 24, XXIV, da Lei 8.666/93, que prevê a dispensa de licitação nas
contratações de organizações sociais.
O Plenário do STF não declarou os dispositivos inconstitucionais, mas deu
interpretação conforme a Constituição para deixar explícitas as seguintes
conclusões:
a) o procedimento de qualificação das organizações sociais deve ser conduzido
de forma pública, objetiva e impessoal
do art. 37 da CF, e de acordo com parâmetros fixados em abstrato segundo o
disposto no art. 20 da Lei 9.637/98;
b) a celebração do contrato de gestão deve ser conduzida de forma pública,
objetiva e impessoal CF
c) as hipóteses de dispensa de licitação para contratações (Lei 8.666/1993, art.
24, XXIV) e outorga de permissão de uso de bem público (Lei 9.637/1998, art. 12, §
3º) são válidas, mas devem ser conduzidas de forma pública, objetiva e impessoal,
CF
d) a seleção de pessoal pelas organizações sociais deve ser conduzida de forma
pública, objetiva e impessoal
da CF, e nos termos do regulamento próprio a ser editado por cada entidade; e
e) qualquer interpretação que restrinja o controle, pelo Ministério Público e
pelo Tribunal de Contas da União, da aplicação de verbas públicas deve ser
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afastada.
STF. Plenário. ADI 1923/DF, rel. orig. Min. Ayres Britto, red. p/ o acórdão Min. Luiz Fux, julgado em
15 e 16/4/2015 (Info 781).
15. (FCC – DP/AM 2013) As Organizações Sociais são pessoas jurídicas de direito
privado, qualificadas pelo Poder Executivo, nos termos da Lei Federal no 9.637/98,
com vistas à formação de parceria para execução de atividades de interesse público.
NÃO está entre as características das Organizações Sociais, nos termos da referida
lei,
a) a necessidade de aprovação de sua qualificação, por meio de ato vinculado do
Ministro ou titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade
correspondente ao seu objeto social e do Ministro do Planejamento, Orçamento e
Gestão.
Organizações sociais;
Cooperativas;
Fundações públicas;
Fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por
órgão público ou por fundações públicas;
Organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o
sistema financeiro nacional.
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19. (FGV – OAB 2014) A ONG “Festivus”, uma associação de caráter assistencial,
qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP),
celebrou Termo de Parceria com a União e dela recebeu R$ 150.000,00 (cento e
cinquenta mil reais) para execução de atividades de interesse público. Uma revista
de circulação nacional, entretanto, divulgou denúncias de desvio de recursos e de
utilização da associação como forma de fraude.
Com base na hipótese apresentada, considerando a disciplina constitucional e legal,
assinale a afirmativa correta.
A) O Tribunal de Contas da União não tem competência para apurar eventual
irregularidade, uma vez que se trata de pessoa jurídica de direito privado, não
integrante da Administração Pública.
B) O Tribunal de Contas da União tem competência para apurar eventual
irregularidade praticada pela OSCIP, por tratar de pessoa jurídica integrante da
administração indireta federal.
C) O Tribunal de Contas da União tem competência para apurar eventual
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solidária.
20. (Cespe – TCDF 2012) Uma OSCIP que receba recursos financeiros oriundos
de termo de parceria com o governo do DF estará obrigada a seguir a Lei de
Licitações da administração pública para comprar com esses recursos.
Comentário: Conforme estabelece a Lei 9.790/1999:
Art. 14. A organização parceira fará publicar, no prazo máximo de trinta dias, contado
da assinatura do Termo de Parceria, regulamento próprio contendo os
procedimentos que adotará para a contratação de obras e serviços, bem como
para compras com emprego de recursos provenientes do Poder Público,
observados os princípios estabelecidos no inciso I do art. 4o desta Lei.
Isso significa que a OSCIP, em regra, ao utilizar recursos públicos em
suas aquisições de bens e serviços, deverá observar os princípios da
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e
eficiência. Entretanto, ela não precisará seguir os procedimentos da
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OS OSCIP
Foram idealizadas para substituir órgãos e Não foram idealizadas para substituir órgãos
entidades da Administração Pública, que e entidades da Administração Pública.
seriam extintos e teriam suas atividades
O“
Formalizam parceria com o Poder Público Formalizam parceria com o Poder Público
mediante contrato de gestão. mediante termo de parceria.
A lei exige que a OS possua um Conselho de A lei exige que a Oscip tenha um
Administração, do qual participem Conselho Fiscal; não exige que a Oscip tenha
representantes do Poder Público; não exige um Conselho de Administração. Não há
que a OS tenha Conselho Fiscal. exigência de que existam representantes do
Poder Público em algum órgão da entidade.
no contrato de gestão.
A desqualificação como OS pode ser feita A desqualificação como Oscip pode ser feita
pelo Poder Executivo, em processo a pedido da própria entidade, por iniciativa
administrativo, assegurado o contraditório e de qualquer cidadão ou do Ministério
a ampla defesa. Público, em processo administrativo ou
judicial, assegurado o contraditório e a
ampla defesa.
Por fim, ressalte-se que uma entidade não pode ser qualificada
como OS e OSCIP ao mesmo tempo.
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AGÊNCIAS REGULADORAS
criaram.
As agências reguladoras exercem uma função típica de Estado,
relacionada à regulação de serviços públicos e de atividades econômicas
direito novo, não previsto em lei anterior, nem são atos judiciais, dotados
de definitividade. Além disso, não se pode perder de vista que as agências
reguladoras pertencem à Administração Indireta do Poder Executivo.
Em relação à solução de conflitos, é importante destacar que as
agências reguladoras, diferentemente do Poder Judiciário, que só age
quando provocado, também devem atuar de forma prévia e sistemática
no acompanhamento da atuação das empresas reguladas, buscando
prevenir o surgimento de controvérsias.
Lembrando que a atuação das agências reguladoras de forma alguma
afasta a possibilidade de apreciação do Poder Judiciário acerca de
qualquer lesão ou ameaça de lesão a direito.
25. (Cespe – TCU 2011) As decisões definitivas das agências, em regra, não são
passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da administração pública.
Comentário: O item está correto. Em regra, as decisões definitivas das
agências nas matérias de sua competência constituem a última instância de
natureza administrativa. E isso ocorre, primeiramente, pela própria natureza
jurídica das agências que, como entidades da Administração Indireta, não
estão subordinadas a alguma instância superior para a qual se possa
apresentar recurso hierárquico.
Outro fator é a alta complexidade das matérias que geram os conflitos
solucionados pelas agências reguladoras, o que faz com que seu corpo
técnico, altamente especializado nessas matérias, seja percebido pelas partes
diretamente interessadas como o foro natural de mediação e solução dos
conflitos.
Apesar disso, parte da doutrina sustenta que, excepcionalmente, as
decisões das agências reguladoras podem ser reapreciadas pela
Administração Direta (leia-se: Ministério supervisor), especialmente nas
hipóteses em que a agência pratica atos ilegais. É o chamado recurso
hierárquico impróprio. Daí o “em regra” do enunciado.
Gabarito: Certo
26. (Cespe – ANATEL 2012) A ANATEL, por ser agência reguladora integrante da
administração indireta, exerce o poder regulamentar com maior vigor, podendo
inovar na ordem jurídica com a edição de atos normativos primários e regulamentos
autônomos.
Comentário: Embora o poder normativo das agências reguladoras seja
considerado bastante amplo, possibilitando que elas, inclusive,
complementem a lei em determinados aspectos de natureza técnica, em
hipótese alguma as agências podem inovar na ordem jurídica com a edição de
atos normativos primários e regulamentos autônomos. Com efeito, a atuação
normativa das agências reguladoras, complementando as disposições da lei,
depende de expressa autorização dada pela própria lei, vale dizer, consiste na
edição de regulamentos delegados ou autorizados.
Gabarito: Errado
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27. (FGV – OAB 2015) O Governador do Estado Y criticou, por meio da imprensa,
o Diretor-Presidente da Agência Reguladora de Serviços Delegados de Transportes
do Estado, autarquia estadual criada pela Lei nº 1.234, alegando que aquela
entidade, ao aplicar multas às empresas concessionárias por supostas falhas na
prestação do serviço, “não estimula o empresário a investir no Estado”. Ainda, por
essa razão, o Governador ameaçou, também pela imprensa, substituir o Diretor-
Presidente da agência antes de expirado o prazo do mandato daquele dirigente.
Considerando o exposto, assinale a afirmativa correta.
A) A adoção do mandato fixo para os dirigentes de agências reguladoras contribui
para a necessária autonomia da entidade, impedindo a livre exoneração pelo chefe
do Poder Executivo.
B) A agência reguladora, como órgão da Administração Direta, submete-se ao poder
disciplinar do chefe do Poder Executivo estadual.
C) A agência reguladora possui personalidade jurídica própria, mas está sujeita,
obrigatoriamente, ao poder hierárquico do chefe do Poder Executivo.
D) Ainda que os dirigentes da agência reguladora exerçam mandato fixo, pode o
chefe do Poder Executivo exonera-los, por razões políticas não ligadas ao interesse
público, caso discorde das decisões tomadas pela entidade.
Comentários: Vamos analisar cada alternativa:
a) CERTA. Conforme ensina Hely Lopes Meireles, todas as agências
reguladoras brasileiras foram criadas como “autarquias sob regime especial,
considerando-se o regime especial como o conjunto de privilégios específicos
que a lei outorga à entidade para a consecução de seus fins. No caso das
agências reguladoras até agora criadas no âmbito da Administração Federal
esses privilégios caracterizem-se basicamente pela independência
administrativa, fundamentada na estabilidade de seus dirigentes (mandato
fixo), autonomia financeira (renda própria e liberdade de sua aplicação) e
poder normativo (regulamentação das matérias de sua competência). Assim,
tem-se que o mandato fixo dos dirigentes é uma forma de assegurar a
independência da agência em relação ao Poder Executivo, a fim de que sua
atuação não seja influenciada por pressões políticas. Detalhe é que, em regra,
os dirigentes só podem perder o cargo em caso de renúncia, condenação
transitada em julgado ou processo administrativo disciplinar. Porém, a lei
instituidora de cada agência pode fixar outras possibilidades.
b) ERRADA. O enunciado informa que a Agência Reguladora de Serviços
Delegados de Transportes do Estado é uma autarquia estadual, portanto,
integrante da Administração Indireta, e, como tal, não pode estar sujeita ao
poder disciplinar do chefe do Poder Executivo estadual.
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mandato fixo, mas ainda deixar espaço para o chefe do Poder Executivo
exonerar livremente os dirigentes.
Gabarito: alternativa “a”
28. (FGV – OAB 2010) No Direito Público brasileiro, o grau de autonomia das
Agências Reguladoras é definido por uma independência
(A) administrativa total e absoluta, uma vez que a Constituição da República de 1988
não lhes exige qualquer liame, submissão ou controle administrativo dos órgãos de
cúpula do Poder Executivo.
(B) administrativa mitigada, uma vez que a própria lei que cria cada uma das
Agências Reguladoras define e regulamenta as relações de submissão e controle,
fundado no poder de supervisão dos Ministérios a que cada uma se encontra
vinculada, em razão da matéria, e na superintendência atribuída ao chefe do Poder
Executivo, como chefe superior da Administração Pública.
(C) legislativa total e absoluta, visto que gozam de poder normativo regulamentar,
não se sujeitando assim às leis emanadas pelos respectivos Poderes legislativos de
cada ente da federação brasileira.
(D) política decisória, pois não estão obrigadas a seguir as decisões de políticas
públicas adotadas pelos Poderes do Estado (executivo e legislativo).
a) ERRADA. Embora possuam alto grau de autonomia administrativa, as
agências reguladoras não estão totalmente livres do controle administrativo
dos órgãos de cúpula do Poder Executivo. Com efeito, na qualidade de
entidades da Administração Indireta, as agências se sujeitam à tutela do
Ministério Supervisor, que seria uma espécie de controle finalístico.
b) CERTA. Como afirmado, as agências reguladoras, no direito público
brasileiro, foram criadas sob a forma de autarquias e, nessa qualidade, estão
vinculadas (mas não subordinadas) ao respectivo órgão setorial da
Administração Direta, para fins de tutela administrativa ou controle finalístico.
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29. (ESAF – CGU 2006) Pelo sistema constitucional brasileiro, a categoria das
agências reguladoras apresentam competência de natureza:
a) legislativa e administrativa.
b) legislativa, administrativa e jurisdicional.
c) exclusivamente legislativa.
d) administrativa e jurisdicional.
e) exclusivamente administrativa.
Comentários: As agências reguladoras são entidades administrativas,
integrantes do Poder Executivo e, portanto, suas competências possuem
natureza administrativa (opção “e”).
É certo que algumas de suas competências possuem características
semelhantes às funções legislativa e jurisdicional, por exemplo, quando
editam regulamentos e quando solucionam conflitos entre empresas
concessionárias e usuários dos serviços públicos. Porém, frise-se, tais
competências são apenas semelhantes às funções legislativa e jurisdicional
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“típicas”, mas com elas não se confundem, por lhes faltar determinados
atributos. Com efeito, os regulamentos editados pelas agências reguladoras
não podem inovar no ordenamento jurídico, vale dizer, não podem criar
direitos e obrigações não previstos em lei. O poder regulamentar das agências,
embora seja considerado bastante amplo, não pode extrapolar os limites
estabelecidos pela lei. E quanto à solução de conflitos, as decisões tomadas
pelas agências não possuem o atributo da definitividade, podendo ser
apreciadas pelo Poder Judiciário, desde que provocado. Portanto, pode-se
afirmar que, mesmo quando editam normativos ou solucionam conflitos, as
agências reguladoras exercem competência de natureza administrativa.
Gabarito: alternativa “e”
30. (Cespe – AGU 2012) As relações de trabalho nas agências reguladoras são
regidas pela CLT e pela legislação trabalhista correlata, em regime de emprego
público.
Comentário: O quesito está errado. Os servidores das agências
reguladoras federais são regidos pelo regime estatutário previsto na Lei
8.112/1990, e não pela CLT. Originariamente, o art. 1º da Lei 9.986/2000
estabeleceu o regime celetista para as agências. Todavia, a eficácia deste
dispositivo foi suspensa em razão de medida liminar deferida pelo STF no bojo
da ADI 2310, na qual o Supremo considerou o regime de emprego público
incompatível com a atividade a ser desenvolvida pelo pessoal das agências
reguladoras. Essa ADI acabou por perder seu objeto com a promulgação da
Lei 10.871/2004, cujo art. 6º prescreve que o regime jurídico do pessoal das
agências é o instituído pela Lei 8.112/1990, ou seja, o regime estatutário
aplicável aos servidores federais em geral, sendo esta a regra atualmente
vigente.
Ressalte-se que, nos termos do art. 3º, parágrafo único da
Lei 10.871/2004, aos servidores das agências reguladoras, no exercício das
atribuições de natureza fiscal ou decorrentes do poder de polícia, são
asseguradas as prerrogativas de promover a interdição de estabelecimentos,
instalações ou equipamentos, assim como a apreensão de bens ou produtos, e
de requisitar, quando necessário, o auxílio de força policial federal ou
estadual, em caso de desacato ou embaraço ao exercício de suas funções. De
fato, como se percebe, prerrogativas dessa espécie não se compatibilizam
com o regime celetista.
Gabarito: Errado
33. (Cespe – PC/BA 2013) As agências reguladoras detêm o poder de definir suas
próprias políticas públicas e executá-las nos diversos setores regulados.
Comentário: O quesito está errado. As políticas públicas relativas ao
setor regulado pelas agências são definidas pelos órgãos estratégicos do
Estado, e não pelas agências. Cabe às agências, no âmbito de suas atribuições
de regulação, velar para que os objetivos dessas políticas sejam atingidos.
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Gabarito: Errado
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Por hoje é só pessoal!
Bons estudos!
Erick Alves
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Direito Administrativo para XX Exame OAB 2016
Teoria e exercícios comentados
Prof. Erick Alves Aula 03
RESUMÃO DA AULA
CONSÓRCIOS PÚBLICOS:
Pessoa jurídica formada exclusivamente por entes federados (U, E, DF e M), com a finalidade de
cooperação federativa (realização de objetivos de interesse comum).
Diferem-se dos convênios, pois estes são despersonificados.
Não pode haver consórcio constituído unicamente pela União e Municípios. Deve haver participação do
Estado.
Também não pode haver consórcio público celebrado entre um Estado e Município de outro Estado.
Requisitos formais: (i) subscrição prévia do protocolo de intenções; (ii) ratificação do protocolo por lei.
Personalidade jurídica:
de direito público: associação pública - > integra a Adm. Indireta dos entes consorciados.
de direito privado: associação civil (pessoal regido pela CLT, mas deve realizar concurso público)
Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:
firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza;
receber auxílios, contribuições e subvenções;
promover desapropriações e instituir servidões administrativas.
arrecadar tarifas.
ser contratado mediante dispensa de licitação pela Adm. direta ou indireta dos entes consorciados.
Contrato de rateio: instrumento pelo qual os entes se comprometem a fornecer recursos financeiros ao
consórcio.
Contrato de programa: firmado com um dos consorciados, para que este assuma a obrigação de prestar
serviços por meio de seus próprios órgãos.
Representante legal: eleito dentre os Chefes do Poder Executivo dos entes consorciados.
O consórcio público está sujeito à fiscalização do Tribunal de Contas competente para apreciar as contas
do Chefe do Poder Executivo representante legal do consórcio.
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS:
Pessoa privada, não integrante da Administração Pública, que recebe uma qualificação do Poder Público.
Atua nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do
meio ambiente, cultura e saúde.
Foram idealizadas para substituir órgãos e entidades da Administração Pública, que seriam extintos e teriam
suas O“ publicização).
Formalizam parceria com o Poder Público mediante CONTRATO DE GESTÃO CF
Qualificação é ato discricionário, dependendo de aprovação do Ministério supervisor.
A lei exige que a OS possua um Conselho de Administração, do qual participem representantes do Poder
Público; não exige que a OS tenha Conselho Fiscal.
Podem receber do Estado (fomento): recursos orçamentários; bens públicos; cessão de servidor.
É hipótese de licitação dispensável a contratação de OS pelo Poder Público, para o desempenho de
atividades contempladas no contrato de gestão.
A desqualificação como OS pode ser feita pelo Poder Executivo, em processo administrativo, assegurado o
contraditório e a ampla defesa.
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JURISPRUDÊNCIA DA AULA
Ementa
Enunciado:
quarta-feira (17) que o Serviço Social do Transporte (Sest) não está obrigado a
realizar concurso público para a contratação de pessoal. O relator do Recurso
Extraordinário (RE) 789874, ministro Teori Zavascki, sustentou que as entidades
que compõem os serviços sociais autônomos, por possuírem natureza jurídica de
direito privado e não integrarem a administração indireta, não estão sujeitas à
regra prevista no artigo 37, inciso II da Constituição Federal, mesmo que
desempenhem atividades de interesse público em cooperação com o Estado. O
recurso teve repercussão geral reconhecida e a decisão do STF vai impactar pelo
menos 57 processos com o mesmo tema que estão sobrestados (suspensos).
[...]
O ministro observou que as entidades do Sistema S são patrocinadas por
recursos recolhidos do setor produtivo beneficiado, tendo recebido inegável
7. "Na dicção sempre oportuna de Celso Antônio Bandeira de Mello, mesmo nos
atos discricionários não há margem para que a administração atue com excessos
ou desvios ao decidir, competindo ao Judiciário a glosa cabível". STF, RE 131661
/ ES- Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO.
(...)
17. A nomeação dos apelantes como membros do Conselho Consultivo da
ANATEL, representa o que a doutrina estrangeira e alguns doutrinadores
*****
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2. (FGV – OAB 2011) A Lei 11.107, de 6 de abril de 2005, dispõe sobre normas gerais
para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios
públicos para a realização de objetivos de interesse comum. A respeito do regime jurídico
aplicável a tais consórcios públicos, assinale a alternativa correta.
(A) É vedada a celebração de contrato de consórcio público cujo valor seja inferior a R$
20.000.000,00 (vinte milhões) de reais.
(B) Os consórcios públicos na área de saúde, em razão do regime de gestão associada, são
dispensados de obedecer aos princípios que regulam o Sistema Único de Saúde.
(C) É vedada a celebração de contrato de consórcio público para a prestação de serviços
cujo período seja inferior a 5 (cinco) anos.
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(D) A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos
os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.
B) O consórcio público que tenha personalidade jurídica de direito privado, ainda que
constituído por entes públicos, não pode promover desapropriações.
C) A União poderá firmar convênios com o consórcio ABC para fins de transferência
voluntária de recursos.
D) Apenas os consórcios constituídos sob a forma de pessoas jurídicas de direito público
podem receber recursos transferidos pela União.
6. (Cespe – OAB 2010) Em cada uma das opções abaixo, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada com relação à organização da
administração pública. Assinale a opção em que a assertiva está correta.
A) Hélio pretende ingressar com ação ordinária de repetição de indébito, visando à
devolução do imposto de renda que fora pago, conforme alega, indevidamente. Nessa
situação, a ação deverá ser proposta em face da Receita Federal do Brasil.
8. (ESAF – SUSEP 2010) Em nossos dias, embora sequer sejam citadas(os) pelo
Decreto-Lei n. 200/1967, também integram a administração indireta as(os):
a) Organizações Sociais de Interesse Público.
b) Organizações Não-Governamentais sem fins lucrativos.
c) Organizações Sociais.
d) Consórcios Públicos com personalidade jurídica de direito público.
e) Parceiros Público-Privados sem fins lucrativos.
10. (ESAF – DNIT 2013) A respeito dos conceitos, constituição, formas e objetivos dos
consórcios públicos de que trata a Lei n. 11.107/2005, é correto afirmar, exceto:
11. (Cespe – TJDFT 2013) Os consórcios públicos são ajustes firmados por pessoas
federativas, com personalidade de direito público ou de direito privado, mediante
autorização legislativa, com vistas à realização de atividades e metas de interesse comum
dos consorciados.
12. (Cespe – PC/BA 2013) Entidades paraestatais são pessoas jurídicas privadas que
colaboram com o Estado no desempenho de atividades não lucrativas, mas não integram a
estrutura da administração pública.
13. (FGV – OAB 2013) Determinada entidade de formação profissional, integrante dos
chamados Serviços Sociais Autônomos (também conhecidos como “Sistema S”), foi,
recentemente, questionada sobre a realização de uma compra sem prévia licitação. Assinale
a alternativa que indica a razão do questionamento.
A) Tais entidades, vinculadas aos chamados serviços sociais autônomos, integram a
Administração Pública.
B) Tais entidades, apesar de não integrarem a Administração Pública, são dotadas de
personalidade jurídica de direito público.
C) Tais entidades desempenham, por concessão, serviço público de interesse coletivo.
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D) Tais entidades são custeadas, em parte, com contribuições compulsórias cobradas sobre
a folha de salários.
14. (ESAF – AFRFB 2005) Assinale entre o seguinte rol de entidades de cooperação com
o Poder Público, não-integrantes do rol de entidades descentralizadas, aquela que pode
resultar de extinção de entidade integrante da Administração Pública Indireta.
a) Organização social.
b) Fundação previdenciária.
c) Organização da sociedade civil de interesse público.
d) Entidade de apoio às universidades federais.
e) Serviço social autônomo.
19. (FGV – OAB 2014) A ONG “Festivus”, uma associação de caráter assistencial,
qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), celebrou
Termo de Parceria com a União e dela recebeu R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais)
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20. (Cespe – TCDF 2012) Uma OSCIP que receba recursos financeiros oriundos de termo
de parceria com o governo do DF estará obrigada a seguir a Lei de Licitações da
administração pública para comprar com esses recursos.
21. (Cespe – AGU 2012) Para que sociedades comerciais e cooperativas obtenham a
qualificação de organizações da sociedade civil de interesse público, é preciso que elas não
possuam fins lucrativos e que tenham em seus objetivos sociais a finalidade de promoção
da assistência social.
22. (ESAF – CGU 2008) Sobre as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público -
OSCIP, julgue as assertivas a seguir:
I. a outorga da qualificação como OSCIP é ato discricionário.
II. as entidades de beneficio mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo
restrito de associados ou sócios são passíveis de qualificação como OSCIP prevista na lei.
III. a promoção da segurança alimentar e nutricional é uma das finalidades exigidas para a
qualificação como OSCIP, instituída pela lei.
IV. as organizações sociais são passíveis de qualificação como OSCIP.
V. as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão
público ou por fundações públicas não poderão ser qualificadas como OSCIP.
Assinale a opção correta.
a) I, II e III são verdadeiras e IV e V são falsas.
b) II e III são falsas e I, IV e V são verdadeiras.
c) I e III são verdadeiras e II, IV e V são falsas.
d) I, III e V são verdadeiras e II e IV são falsas.
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23. (Cespe – TRF5 2013) Assinale a opção correta, considerando a execução de serviços
públicos por OSs e OSCIPs, em regime de parceria com o poder público.
a) Denomina-se contrato de gestão o instrumento passível de ser firmado entre o poder
público e as OSCIPs destinado à formação de vínculo de cooperação para o fomento e a
execução de atividades de interesse público.
b) As empresas que tenham interesse em obter o qualificativo de OSs devem estar em
funcionamento a pelo menos dois anos e dedicar-se a uma das seguintes atividades:
ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio
ambiente, cultura e saúde.
24. (Cespe – TCU – AUFC 2011) As agências reguladoras, no que se refere à concessão,
permissão e autorização de serviço público, não possuem a atribuição de definir o valor da
tarifa, por se tratar de matéria adstrita à atuação do próprio poder concedente.
25. (Cespe – TCU 2011) As decisões definitivas das agências, em regra, não são
passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da administração pública.
26. (Cespe – ANATEL 2012) A ANATEL, por ser agência reguladora integrante da
administração indireta, exerce o poder regulamentar com maior vigor, podendo inovar na
ordem jurídica com a edição de atos normativos primários e regulamentos autônomos.
27. (FGV – OAB 2015) O Governador do Estado Y criticou, por meio da imprensa, o
Diretor-Presidente da Agência Reguladora de Serviços Delegados de Transportes do
Estado, autarquia estadual criada pela Lei nº 1.234, alegando que aquela entidade, ao
aplicar multas às empresas concessionárias por supostas falhas na prestação do serviço,
“não estimula o empresário a investir no Estado”. Ainda, por essa razão, o Governador
ameaçou, também pela imprensa, substituir o Diretor-Presidente da agência antes de
expirado o prazo do mandato daquele dirigente.
Considerando o exposto, assinale a afirmativa correta.
A) A adoção do mandato fixo para os dirigentes de agências reguladoras contribui para a
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28. (FGV – OAB 2010) No Direito Público brasileiro, o grau de autonomia das Agências
Reguladoras é definido por uma independência
29. (ESAF – CGU 2006) Pelo sistema constitucional brasileiro, a categoria das agências
reguladoras apresentam competência de natureza:
a) legislativa e administrativa.
b) legislativa, administrativa e jurisdicional.
c) exclusivamente legislativa.
d) administrativa e jurisdicional.
e) exclusivamente administrativa.
30. (Cespe – AGU 2012) As relações de trabalho nas agências reguladoras são regidas
pela CLT e pela legislação trabalhista correlata, em regime de emprego público.
32. (ESAF – CGU 2006) Com a transferência da execução de alguns serviços públicos
para o setor privado, tornou-se necessário criar, na administração pública, agências
especiais destinadas a regular, controlar e fiscalizar tais serviços no interesse dos usuários
e da sociedade. São aspectos comuns às agências reguladoras de infraestrutura, exceto,
a) os seus quadros de servidores são regidos por regime jurídico estatuário peculiar.
b) os seus dirigentes são nomeados pelo Presidente da Republica, com prévia aprovação do
Senado Federal.
c) os seus administradores possuem mandatos fixos como fundamento de sua
independência administrativa.
d) os que possuem autonomia financeira, ou seja, contam com recursos próprios e têm
liberdade para aplicá-los.
e) os que possuem poder normativo, ou seja, podem editar sobre matérias de sua
competência.
33. (Cespe – PC/BA 2013) As agências reguladoras detêm o poder de definir suas
próprias políticas públicas e executá-las nos diversos setores regulados.
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GABARITO
2) d 3) b 4) a 5) c
1) c
7) E 8) d 9) b 10) d
6) d
12) C 13) d 14) a 15) a
11) C
17) a 18) b 19) c 20) E
16) c
22) e 23) e 24) E 25) E
21) E
27) a 28) b 29) e 30) E
26) E
32) a 33) E
31) d
Referências:
Alexandrino, M. Paulo, V. Direito Administrativo Descomplicado. 22ª ed. São Paulo:
Método, 2014.
Bandeira de Mello, C. A. Curso de Direito Administrativo. 32ª ed. São Paulo: Malheiros,
2015.
Borges, C.; Sá, A. Direito Administrativo Facilitado. São Paulo: Método, 2015.
Carvalho Filho, J. S. Manual de Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Di Pietro, M. S. Z. Direito Administrativo. 28ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2014.
Furtado, L. R. Curso de Direito Administrativo. 4ª ed. Belo Horizonte: Fórum, 2013.
Knoplock, G. M. Manual de Direito Administrativo: teoria e questões. 7ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2013.
Justen Filho, Marçal. Curso de direito administrativo. 10ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2014. 89144404190
Meirelles, H. L. Direito administrativo brasileiro. 41ª ed. São Paulo: Malheiros, 2015.
Scatolino, G. Trindade, J. Manual de Direito Administrativo. 2ª ed. JusPODIVM, 2014.