Um novo jogo Indie, com o sela da EA games, mas produzido por
desenvolvedores independentes apostam em nova cartada no que é conhecido como jogo multiplayer. O jogo? Um misto de Prison Break com uma pitada de produção da Telltale. Assim temos “a Way out”. Ideia legítima de situações que te lembrarão o antigo Monkey Island às pontadas de azar e humor de Batman: A telltale adventures. O início tem um processo insidioso sobre como jogar. Primeiramente, você e seu companheiro de jogo irá escolher um dos personagens: Vincente, um ex bancário que se envolveu no crime organizado e é muito racional e Leo, um rapaz mais bruto e que faz as coisas acontecerem. Um tutorial ocorre durante a própria jogatina e somos apresentados aos personagens nos anos de 70 a 80. Ambos conversam dentro de um avião e vamos conhecendo a história como se fossem lembranças.
A jogabilidade é muito interessante, apesar da câmera pecar em alguns
aspectos. O jogo de fato só se desenvolve em dois, sendo que não há a possibilidade de existir um player 2 mais “acanhado” (como quando você joga Sonic e o Player 2 joga de Tails e só te auxilia a matar os inimigos da tela). Aqui temos variados momentos você só consegue alcançar um local mais alto com a ajuda do outro, e esses momentos são cruciais.. São 2 personagens principais, com histórias complexas que se convergem à um foco que solidifica a base da “amizade”/companheirismo necessários..
Um ponto alto e marcante é que a bagagem da história se desenvolve
de forma diferente de acordo com as escolhas que você e seu companheiro de jogo tomam. Em alguns momentos, você deve abrir mão da sua escolha e deixar a história rolar na base perspectiva do seu amigo. Por exemplo, na fuga da prisão, vc pode escolher ir de forma sorrateira ou roubar um carro e sair atropelando tudo. O que conta é ter um timing adequado e de fato jogar com o seu companheiro como um time, assim o jogo flui de melhor forma. Ao fim do jogo, se você não ficar tão satisfeito, ou somente curioso mim ou a fim de fechar as conquistas, vale a pena jogar de novo e fazer escolhas diferentes.
Em suma, o jogo abre novos ares do que se pode esperar de um jogo
multiplayer e de como trabalhar e equipe para fugir de uma prisão ficticia e uma real (nosso ego atrás de um joystick).
Apesar do preço salgado para um jogo Indie e pelo fato do jogo ser bastante cinemático, vale a pena dividir a conta com um amigo e se deliciar pelas 8 horas de campanha.