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a uma galeria de arte. Nele, Le Corbuiser soltou o pilotis e o primeiro andar ficou livre; foram
também trabalhados os traçados reguladores nas fachadas; as paredes internas foram tratadas
como se fossem paredes externas; adotou o ‘jogo’ de aberturas, integrando os ambientes;
adotou racionalidade: primeiro pensou na planta e depois destinou os espaços; os ambientes
foram integrados; adotou o Sistema don-inopossibilitando maior liberdade na volumetria;
adequou a função ao habitar; inverteu as funções dos pavimentos: os quartos são embaixo e a
cozinha e a sala são em cima; utilizou menos paredes internas, integrando os ambientes.
Villa Stein Utilizou esquadrias horizontais ocupando toda a volumetria e adotou forma
quadrada na volumetria, integrando os espaços internos.
Ville Savoye, França FASE PURISTA = integrar o interior ao exterior. Neste projeto uniu
todos os seus princípios: adotou pilotis livre, introduziu uma rampa que percorre todos os
andares, utilizou contraste entre as formas – rígida e orgânica e introduziu o “passeio
arquitetônico” – teto-terraço.
Igreja Notre Dame du Mont (Ronchamp) França Retomou o tema sagrado – atmosfera
de ritual (silêncio). Explorou os sentidos através das aberturas e entre elas e a cobertura –
entrada de luz, concebeu ferramentas para compor o percurso através de textura preparação
para o ambiente.
Le Corbusier – Notre Dame du Haut, Ronchamp, França – 1955 – início fase Brutalista
Arqui. Expre..
O edifício Johnson Wax, apresenta essa metáfora orgânica por meio de seus pilares
altos e esguios em forma de cogumelo, formando suportes básicos no espaço dos escritórios.
O topo dos pilares tem forma circular, e foram erguidas em concreto, envolvidas por membrana
de vidro, que dão entrada de luz horizontais, vindas do teto.
Os centros dos pilares – ocos – têm a função de facilitar o escoamento da água da chuva,
evitando o acúmulo na cobertura. Assim, Wright inverte a concepção tradicional, onde deveria
existir rigidez, na cobertura, utiliza materiais mais “leves”, o vidro e na base, a rigidez, o
concreto, o fechamento. Desta forma, o arquiteto incorpora à arquitetura da época, elementos
que são utilizados até hoje. Essa atmosfera deu ao edifício de escritórios um ar sagrado.
A Falling Water (Casa da Cascata) produziu a fusão entre o lugar que se vive e a
natureza. O projeto partiu do uso do concreto armado, porém, os balanços introduzidos vão ao
limite. A casa projeta-se da rocha natural existente no local, que lembra uma plataforma que
flutua sobre uma pequena cachoeira. Consiste em um jogo de planos suspensos, em vários
níveis de altura acima das árvores. Sua fusão com a paisagem é total, pois esta permeia o
projeto a cada passo, e em função das aberturas horizontais de vidro.
Internamente, as referências aos materiais naturais e locais, são mostradas através dos
revestimentos dos pisos e paredes feitos em pedra.
Apesar da utilização do concreto armado, Wright ainda tinha algumas restrições a esse
material, por considerá-lo “não natural”, assim, pintou as fachadas de concreto da cada com
tinta cor de damasco, fundindo-a a natureza.
Sua visão foi cristalizada pela primeira vez e atingiu sua máxima realização, em seu projeto
para o Museu Guggenheim de Nova Iorque em 1943. Neste projeto Wright põe para fora toda a
sua idéia do fantástico. Este projeto pode ser visto como o ponto culminante da obra de Frank
Lloyd Wright, pois combina os princípios estruturais e espaciais da Falling Water com a
iluminação utilizada no edifício Johnson Wax.
Em seu primeiro livro sobre urbanismo, ‘A Cidade Evanescente’, de 1932, Frank Lloyd Wright
declara que a cidade do futuro estaria em todas as partes e em nenhuma. Defendia que os
homens deveriam procurar uma nova solução para as cidades existentes ou planejadas, onde
seriam introduzidos novos sistemas de assentamentos de terras dispersas, anti-urbanas. Em
seu livro, Wright afirma “os milagres de invenção técnica com os quais nossa cultura
compulsiva nada tem a ver são – apesar de seu mau uso – novas forças com as quais
qualquer cultura nativa deve acertar conta.”
Em sua cidade ideal, a construção mais importante não era a casa e sim a Fazenda-Modelo
Walter Davidson, projetada em 1932. Essa construção era destinada a facilitar a administração
econômica do local, onde cada pessoa iria cultivar e trabalhar a terra – era a economia de
subsistência incorporada à arquitetura.
FLW
A casa da cascata é uma residência localizada perto de Pittsburgh, no Estado da Pensilvânia
nos Estados Unidos. Ela foi construída em 1936 e projetada pelo arquiteto Frank Lloyd Wright,
considerado o introdutor da arquitetura moderna em seu país. Considerada uma das mais
famosas casas do mundo, a casa da cascata é também conhecida como Casa Kaufmann, que é
o nome da família de seu primeiro proprietário, e em inglês seu nome é Fallingwater house.
Originalmente a casa foi construída em meio a um bosque na propriedade da família, para
servir de veraneio, mas hoje em dia abriga um museu.
A principal característica da casa da cascata é o fato de ter sido erguida sobre uma pequena
queda d'água, utilizando-se dos elementos naturais ali presentes. Assim como várias outras
obras de Wright, foi construída com materiais experimentais para a época.
Na obra predominam os terraços projetados logo acima da cascata que permitem apreciar
uma vista das montanhas e das árvores. Os muros de pedra remetem às rochas do local e
criam uma atmosfera protegida, quase de caverna. Neste projeto, Wright pôde expressar o
seu pensamento sobre a arquitetura orgânica.
Falling Water é uma casa espetacular e de acordo com o próprio arquiteto a casa “se projeta
num penhasco, agarra as rochas, suspensa no espaço por planos horizontais sobrepostos, com
a continuidade da água por baixo”.
A ANÁLISE
A casa foi implantada pretendendo-se buscar uma continuidade com o entorno, com a
vegetação, as rochas, e o riacho. O objetivo do arquiteto era dar a entender que a casa havia
surgido através do próprio crescimento orgânico.
De acordo com Wright: “Uma forma orgânica desenvolve sua estrutura a partir de condições
propícias, tal como a planta se desenvolve a partir do solo favorável, ambas crescem de
dentro para fora”, ou seja, ele acredita que os projetos devem ser formulados de dentro para
fora, a partir das necessidades do residente, resultando, somente no final, as aparências
externas.
Essa Idéia apresenta-se contraditória, já que notoriamente o projeto foi pensado inicialmente
de fora para possui uma continuidade com o meio ambiente externo, e o interno foi apenas
uma conseqüência.
Frank Lloyd Wright disse ao seu cliente: “Quero que viva com a sua cascata. Não quero que a
veja, mas que faça parte integrante da sua vida.”
Percebe-se, portanto, que o arquiteto adequou as características externas do entorno a
realidade da funcionalidade interna da casa.
A divisão interna do edifício não apresenta nenhuma complexidade, um fator que condiz com
o movimento moderno citado no texto: “o espaço interior contraditório não admite o
requisito da arquitetura moderna de uma unidade de continuidade de todos os espaços”
A casa apresenta uma concentração dos espaços comuns entorno da sala de estar e uma
redução do tamanho dos dormitórios, portanto a sala caracteriza-se como espaço primordial e
os demais espaços como residuais.
Arqui. Expressionista
curvas em forma de uma espiral a partir da torre central e as janelas dispostas ao redor
formando ângulos retos para suavizar a angularidade dentro do fluxo rítmico. No
projeto, Mendelsohn determinou a função especifica do edifício; a partir dessa
especificação modelou o bloco, sua forma plástica; seu planejamento é simétrico e
baseado no aparato acadêmico de eixos principais e secundários. Assim, entende-se
que o edifício já não é concebido como uma combinação de planos, mas sim como
um bloco unitário escavado, uma espécie de ‘corpo’ de alvenaria e cimento.
O Expressionismo foi caracterizado por uma adoção pré-modernista de novos materiais, inovação formal e
volumes extremamente incomuns, algumas vezes inspirados nas formas biomórficas naturais, algumas vezes
por uma nova técnica oferecida pela grande produção de tijolos, aço e especialmente vidros. Muitos arquitetos
expressionistas lutaram na Primeira Guerra Mundial e suas experiências, combinadas com as agitações política
e social que seguiram-se à Revolução Espartaquista de 1919, resultaram em uma perspectiva utópica e em uma
visão romântica do socialismo. As condições econômicas severamente limitaram o número de construções
entre 1914 e o meio da década de 1920, fazendo com que muitos dos mais importantes trabalhos
expressionistas permanecessem como projetos no papel.