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Dia 04 de agosto
DIREITO AMBIENTAL
Surgimento do Direito Ambiental
O Meio ambiente só recebeu a atenção mundial a partir do século passado, no Brasil na década de 80, com a
Lei 6938/81 (até hoje a mais importante em termos de proteção ambiental). Proteção ambiental tem se iniciado
atualmente, através de “pressão política”.
Aspectos dos três elementos que colaboraram para a degradação ambiental no decorrer do tempo:
1- Religião (católica): visão antropocêntrica. O homem como centro do universo. Pensava-se que o meio
ambiente era voltado para o uso exclusivo do homem.. Hoje a visão é biocentrista, ou seja, o meio
ambiente é o mais importante, tratando-se da coletividade e não de uso exclusivo do homem.
2- Regime capitalista: degradação ambiental em prol de acumulação de riquezas e bens de capital
3- População: cada vez maior o número populacional no planeta, principalmente, em decorrência de
avanços na ciência e expectativa de vida humana estar aumentando (saneamento básico, queimadas,
lixo, etc)
Definição de Meio Ambiente: é o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física,
química e biológica que permite a briga e rege a vida em todas as suas formas (lei 6938/81).
Padrões Ambientais (art. 9º da Lei 6398/81). São os padrões de qualidade do ar, da água e da emissão
de sons.
O CONAMA criou alguns órgãos que possuem essa competência. O CONAMA criou o
Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PRONCOVE). Programa
de Controle de Qualidade do Ar (PRONAR): Essa tabela de qualidade do ar está disposta na
resolução do CONAMA nº 003/90.
O monitoramento da qualidade do ar é atribuição dos Estados, especificamente pelo Instituto Nacional
de Meteorologia, Normatização e Informatização Social (INMETRO), na sua fata o IBAMA responde.
Nexo causal e dano – pessoa jurídica de direito privado e pessoa física. Nessa responsabilidade objetiva
não entra caso fortuito e nem força maior. A teoria do risco integral é extremista
Para o Estado se aplica a teoria do risco administrativo – Por essa teoria o Estado não será imputado pelas
seguintes exclusões:
Não se aprecia subjetivamente a conduta do poluidor, mas a ocorrência do resultado prejudicial ao homem e
seu ambiente. Aspecto objetivo
A atividade poluidor, na realidade, acaba sendo apropriação dos direitos de outrem
Importante aspecto é fazer cessar a causa da poluição e não somente a indenização ocorrida
FORMAS DE REPARAÇAO
1- RESTAURAÇAO IN NATURA OU NATURAL QUE É A REPARAÇÃO ESPECIFICA
2- COMPENSAÇÃO
3- INDENIZAÇÃO
Podem ser aplicadas cumulativamente
REPARAÇÃO ESPECÍFICA
Trata-se da melhor forma de reparação ambiental
Consiste em restituir, dentro do possível, o estado anterior do meio ambiente a conduta danosa.
Um dos mecanismos é a lei da ação civil publica art. 3 da lei 7347/85 (prevê a reparação especifica e
compensação)
A reparação especifica é imperativa, só devendo ser substituída por outras formas se houver
fundamento aceitável, ou seja, a impossibilidade técnica de restauração ou sua absoluta inviabilidade (é
quando o dano foi auferido após algum tempo e já foi feito alguma coisa).
COMPENSAÇAO
Adoção alternativa da reparação especifica
A compensação depende de alguns requisitos:
INDENIZAÇÃO
Forma clássica de reparação. Compensação financeira.
Também contemplado na lei 7347/85 no artigo 3
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Os valores da indenização devem ser destinados aos fundos especiais para a reparação dos danos com a
participação do MP e representantes da comunidade. A indenização é o pior meio de reparar o dano ambiental.
A indenização so deve ser utilizada em ultimo caso.
Dia 11 de agosto
A dificuldade encontrada hoje na doutrina é a questão do dano sofrido pela coletividade no sentido de
dano ao meio ambiente e dano moral. A dificuldade de se reparar e se apurar o quantum debeatur referente a
lesão moral (extrapatrimonial).
Configurado o dano extrapatrimonial, este devera ser reparado, entretanto as pessoas que sofreram os
danos não serão ressarcidas provavelmente dos danos subjetivos, ou seja, danos morais.
Há Inexistência, no ordenamento jurídico de normas legais que versem sobre as formas especificas de
reparação do dano extrapatrimonial, individual ou coletivo.
A doutrina uma solução provisória para o impasse (artigos 944 ao 946 do CC).
Quando não há como aferir o dano causado deve o julgador utilizar-se, observadas as circunstancias
do caso concreto, do arbitramento (quando o ordenamento é omisso o juiz usa o arbitramento)
Compete ao poder judiciário efetivar o disposto na CF/88 e na legislação ordinária acerca do dano
extrapatrimonial ambiental.
A expressão meio ambiente ecologicamente equilibrado versus desenvolvimento econômico (artigo170 inciso
VI da CF) trazem conciliar a problemática de conciliar um e outro, em que devera achar o meio termo em
suas aplicações em que um ira ate um ponto e a partir dai terá de ceder espaço a outro, através de um
planejamento continuo. Resumindo – deve se conciliar a Tutela do meio ambiente / desenvolvimento
sustentável .
A qualidade de vida esta implícita no artigo 5 da CF, pois se trata de um direito fundamental, de interesse
difuso, a ser alcançado pelo poder publico e pela coletividade e protegido e usufruído por todos, portanto todos
os cidadãos tem o direito e o dever de preservar os recursos naturais por meio de instrumentos colocados a
disposição pela CF e legislação infraconstitucional. Ex... MS, ACP.
O artigo 225§ 1, arrola as medidas e providencias que incumbem ao poder publico tomar para assegurar a
efetividade do direito reconhecido no caput, que são :
Inciso I (analise) – Conforme Jose Afonso da silva processos ecológicos essenciais são aqueles governados,
sustentados ou intensamente afetados pelos ecossistemas sendo indispensáveis a produção de alimentos, a
saúde e a outros aspectos da sobrevivência humana e do desenvolvimento sustentável.
Prover o manejo ecológico das espécies é um planejamento quanto as espécies da fauna e flora ameaçadas de
extinção, como por exemplo, transferindo-as de um local para o outro evitando sua extinção em determinado
ecossistema.
Inciso II (analise)
INCISO III (análise ) ... Esse inciso foi regulamentado pela lei 9985/2000 que instituiu o sistema nacional de
unidade de conservação da natureza. Os espaços territoriais ou microssistemas são denominados unidades de
conservação, são legalmente instituídos limites de conservação com determinados objetivos.
INCISO IV (análise) ... Se refere especificamente as licenças ambientais que serão estudadas ao longo do
curso.
INCISO V (analise)... Controlar a produção e comercialização é exercer uma fiscalização efetiva dos recursos
extraídos a natureza ate sua transformação em matéria prima para outras industrias ou para o consumo final.
Esse tipo de controle é feito por meio de auditorias, de modo preventivo.
Esse inciso encontra-se disciplinado pela lei 7802/89, que trata dos agrotóxicos, e pela lei 8974/95 que trata
da engenharia genética.
INCISO VI (analise)... Educação ambiental é entendido como as atitudes e valores sociais, culturais que
contribuem para a conservação da natureza que alguns os denominam de desenvolvimento sustentável. A lei
que institui a obrigatoriedade de educação ambiental em todos os níveis de ensino é a lei 9795/99 politica
nacional de educação ambiental
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INCISO VII (analise)... Legislação de proteção da fauna e flora ... Decreto lei 221 de 1967 (código de
pesca)... Lei 12651 /2012(código florestal)... lei 5197/67 (código de caça)...lei 9605/98 (crimes contra o meio
ambiente).
§2 – (analise) ... A exploração de minérios é executada pela pesquisa, lavra ou extração.
§5 (analise)... Terras devolutas são aquelas pertencentes ao poder publico não possuindo titulação, sendo
indisponíveis se houver proteção dos ecossistemas no seu interior, da mesma forma que as arrecadadas por
ações discriminatórias ( desapropriação)
§6 (analise) ... Tendo sido regulamentado pelas leis 6453/77... lei 4118/62...Decreto lei 1809/80... Decreto lei
2210/97 ... Decreto 8973/80... Decreto 9606/85.
Dia 18 de agosto
O principio da prevenção visa prevenir danos quando as consequências da realização de determinado ato são
conhecidas (perigo concreto).
Ex... se cortar um barranco terá certeza absoluta que a terra ira cair caso não seja feito arrimo.
Já o principio da precaução é utilizado quando não se conhece, ao certo, quais as consequências do ato
determinado. Ou seja, ele é imperativo quando a falta de certeza cientifica absoluta persiste. Esta falta de
certeza não pode ser escusa para a não adoção de medidas eficazes a fim de impedir a degradação. (prudência
e cautela, diante do risco ou perigo desconhecido)...
Exemplo. O raio pois não se sabe onde ele ira cair em local determinado.
Vedado esta o parcelamento do solo em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça
as condições sanitárias suportáveis até sua correção.
Antes de aprovar o loteamento deverão ser levantados os padrões de qualidade e poluição do ar,
estabelecidos em normas federais, estaduais ou municipais, evitando-se prejuízos futuros para os
adquirentes dos lotes.
Cabe aos Estados definir , por decreto, as áreas de proteção especial, tais como as de proteção aos
mananciais ou ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico.
O código nacional de saúde prevê a intervenção da autoridade sanitária para a aprovação de projetos de
loteamentos, mesmo em áreas comuns.
A área loteada terá de ser dotadas de equipamentos urbanos (abastecimento de agua, serviços de esgoto,
energia elétrica, pavimentação e rede de telefone) e comunitários ( educação, saúde, lazer, e similares).
A área mínima para cada lote terá de ser de 125 metros quadrados com frente mínima de 5 metros.
Dia 19 de agosto
Observação : a edificação de conjuntos habitacionais destinados a famílias de baixa renda por programas no
setor publico, poderá ter tais requisitos mínimos reduzidos.
Áreas destinadas ao sistema de circulação, a implantação de equipamento urbano, comunitário, espaços livres
de uso publico (escolas, posto de saúde) terão de ser reservados 35% de gleba, excetuando somente uma
hipótese dos loteamentos destinados ao uso industrial, com lotes de no mínimo, 15 mil metros quadrados,
deixando a livre escolha do município (opcional de 0 a 35%) o percentual a ser estabelecido (por lei).
Todas as alterações de uso no solo rural para fins urbanos dependerão de previa autorização do instituto
nacional de colonização nacional e reforma agraria (INCRA), além das demais autorizações exigíveis e
aprovação da prefeitura.
Os crimes da parcelamento do solo urbano estão previstos nos artigos 50 a 52 da lei 6766 /79.
A existência de uma ordem urbanística constitucional tem os seguintes princípios sua afirmação:
A constituição não enuncia princípios do direito urbanístico, mas traz alguns instrumentos, são eles:
Dia 26 de agosto
ZONEAMENTO AMBIENTAL
O zoneamento ambiental é um dos instrumentos da PNA (política nacional do meio ambiente - Lei 6938/81/).
Pode ser urbano, ambiental ou industrial. O zoneamento urbano consiste no ordenamento de uso e ocupação
do solo por um conjunto de normas legais (Plano diretor do município), que regulam as edificações.
4- Monumento natural
5- Refugio de vida silvestre
As unidades de conservação podem ser geridas por organizações da sociedade civil de interesse publico com
objetivos afins aos da unidade, mediante instrumento a ser firmado com o órgão responsável pela gestão.
Durante essas fases será elaborado o estudo prévio de impacto ambiental (EIA) e o seu respectivo
relatório de impacto ambiental (RIMA).
É possível a outorga de licença ambiental ainda que o estudo prévio de impacto ambiental seja
desfavorável (artigo 170 inciso V e 225 da CF, ao aludirem a existência do desenvolvimento sustentável,
a fim de permitir um equilíbrio entre a proteção ao meio ambiente e a livre concorrência, norteadores
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do desenvolvimento econômico). Mesmo que o relatório do impacto do ambiente seja desfavorável, pode
ser concedido as respectivas licenças (do EIA/RIMA), pois o Estado visa o bem comum.
O EIA/RIMA nem sempre é obrigatório, porque a CF condiciona a existência desse instrumento às obras
e atividades potencialmente causadoras de significativa degradação ambiental (artigo 225, §1º, Inciso IV da
CF).
ETAPAS DO LICENCIAMENTO
LICENÇA PRÉVIA
A licença previa vem enunciada no artigo 8 inciso I da resolução 237/97 do Conama como aquela
concedida na fase preliminar do planejamento da atividade ou empreendimento, aprovando sua localização e
concepção, atestando a viabilidade ambiental estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem
atendidos na próximas fases de implementação.
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O CONAMA irá observar todo os pontos e elencar uma série de requisitos que deverá ser obedecido para
passar para próxima fase. Ex: construção: proibido janela na divisa; 3 metros de recuo de frente. Se eu não
cumpro, meu estabelecimento não pode prosseguir.
Observação: a licença prévia tem prazo de validade de até 05 anos, conforme artigo 18, inciso
I da mesma resolução. Se não cumprir o prazo tem que começar do zero.
LICENÇA DE INSTALAÇÃO
A licença de instalação obrigatoriamente precedida pela licença prévia é aquela que autoriza a
instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas
e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, do qual constitui
motivo determinante conforme artigo 8 inciso II da mesma resolução.
LICENÇA DE OPERAÇAO
A licença de operação também chamada de licença de funcionamento sucede a de instalação e tem por
finalidade autorizar a operação da atividade ou do empreendimento, após a verificação do efetivo
cumprimento do que consta nas licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes
determinados para operação (artigo 8, inciso III) da mesma resolução.
Observação: Essa licença não tem prazo mas terá fiscalização de tempos em tempos para
verificar se estão sendo cumpridos os padrões determinados.
A sua essência é preventiva e pode compor uma das etapas do licenciamento ambiental.
A resolução do Conama 1/86 tratou do tema, exemplificando situações em que o EIA se faz
necessário, tornando-o obrigatório nas hipóteses descritas no artigo 2 da resolução, por considerá-las
significativamente impactantes ao meio ambiente. A resolução 01/86 traz, em seu artigo 5º, as diretrizes gerais
do EIA. O conteúdo mínimo a ser desenvolvido pelo EIA/RIMA está no artigo 6 da resolução e o artigo 8 diz
que o proponente do projeto deve arcar com as custas do EIA/RIMA.
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A existência de um relatório de impacto ambiental tem por finalidade tornar compreensível para o
publico o conteúdo do EIA, porquanto este é elaborado segundo critérios técnicos.
Assim, em respeito ao principio da informação ambiental, o RIMA deve ser claro e acessível,
retratando fielmente o conteúdo do estudo, de modo compreensível e menos técnico.
A CF tratou de forma expressa o estudo prévio do impacto ambiental no seu artigo 225, § 1, inciso IV.
Infelizmente a CF passou a admitir a existência de atividades impactantes que nao se sujeitam ao EIA/RIMA,
porquanto o estudo somente será destinado a aquelas atividades ou obras potencialmente causadoras de
significativa degradação do meio ambiente. É um conceito jurídico indeterminado, dificultando a tarefa do
operador da norma. A Constituição estabeleceu uma presunção de que toda obra ou atividade é
significativamente impactante ao meio ambiente, cabendo, aquele que possui o projeto demonstrar o contrário,
não se sujeitando, desta feita, a incidência e execução do EIA/RIMA.
A lei que se refere o texto constitucional é a lei 6938/81, que, por sua vez, cria o conselho nacional do
meio ambiente – CONAMA e no artigo 8 inciso II determina ser competência deste, quando julgar necessário,
a realização dos estudos das alternativas e das possíveis consequências ambientais de projetos públicos ou
privados.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
O EIA/RIMA deve ser realizado por uma equipe técnica multidisciplinar que contara com profissionais
das mais diferentes áreas, como geólogos, físicos, biólogos, entre outros, que avaliarão os impactos ambientais
positivos e negativos do empreendimento pretendido (artigo 11 da resolução 237/97 do CONAMA).
Deve se ressaltar que a sistemática da responsabilidade objetiva, como norteadora para averiguação do
dever de reparar os danos ambientais, exige de todos os envolvidos, em especial a equipe multidisciplinar, um
trabalho imparcial.
O RAIAS deverá conter informações de técnicos habilitados que justifiquem a desobrigação de se fazer
o estudo prévio de impacto ambiental. Assim, de certa forma concisa, o RAIAS deverá possuir o conteúdo
mínimo do EIA, traçado pela resolução do CONAMA.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Se não houver o EIA/RIMA estando o órgão público convencido do RAIAS: o poder público será
responsável na medida em que existe nexo causal entre seu ato e o dano ocorrido, isto é, ele concorreu
para a pratica do resultado danoso.
OBS: O proponente apresenta o RAIAS demonstrando que não vai haver a impactação ao meio ambiente. O
poder público convencido, concede a licença prévia, com base nesse RAIAS. Se houver posteriormente
impactação a responsabilidade do poder pública será objetiva, ou seja, responderá na medida em que existe
nexo causal entre seu ato e o dano ocorrido, ou ainda, que dizer que ele concorreu para a prática do resultado.
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Se houve o EIA/RIMA, e este foi favorável totalmente, tendo sido concedida a licença, inexiste a
responsabilidade do Estado, pois a licença neste caso tratou-se de mero ato vinculado.
Dia 07 de outubro
Deve ser ressaltado que, caso o parecer da equipe tenha sido favorável, mas o dano surgido por conta de
outro aspecto, inexistirá nexo de causalidade entre as situações previstas e qualificadas pela equipe e a lesão
ambiental.
Se houve o EIA/RIMA e este foi desfavorável (no todo ou em parte), tendo sido concedida a licença : a
responsabilidade solidaria do Estado, porquanto resta configurado o nexo de causalidade entre seu ato de
concessão da licença e o dano causado ao meio ambiente.
Se houve o EIA/RIMA, e este foi desfavorável, não tendo sido concedida a licença: inexiste como regra a
responsabilidade do Estado, exceto se restar provado que ele se quedou inerte, e, por conta de sua omissão,
o dano ambiental ocorreu.( nesse caso se aplica a teoria do risco administrativo)
AUDIENCIA PUBLICA
Audiência publica poderá ou nao acontecer, nao tendo cunho obrigatório.
Ocorrera quando:
a- Quando o órgão competente para concessão da licença julgar necessário;
b- Quando 50 ou mais cidadãos requererem ao órgão ambiental sua realização;
c- Quando o MP solicitar sua realização.
Caso não seja realizada a audiência publica, tendo havido requerido de algum dos legitimados, a licença
concedida será invalida.
Com o proposito de facilitar participação da sociedade, a audiência deverá ser marcada e realizada em local
acessível.
Os aspectos procedimentais da audiência publica são regidos pelas resoluções 1/86 e 9/87 do CONAMA.
A audiência tem por objetivo expor as informações do RIMA e através disso recolher criticas e sugestões com
relação a instalação da atividade local.
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Essa manipulação de genes de diferentes espécies realizada em laboratório pode dar origem a novas
espécies de animais e vegetais, no primeiro caso mais produtivas e no segundo, mais resistentes as pragas.
CONTROLE LEGAL
escape dele para natureza e esse organismo dizimar as plantas naturais porque os OGM não são híbridos e
cruzam entre si.
Exemplo: a braquiária poderá invadir um campo de grama e tomar conta de toda produção rapidamente
Intenção dos OGM
1- Tornar os organismos mais produtivos e resistentes
Preocupação com OGM
1- Seu escape para natureza, de forma que os OGM dizimem os organismos naturais
Dia 11 de novembro
BIOPIRATARIA
Transferência dessa riqueza (biodiversidade) encontrada na natureza para outros países com a
finalidade de fabricação de medicamentos sem o pagamento de royalties ao país onde se descobriu a
matéria prima do citado produto.
Questões de patentes: Lei 9610/98
Observação : Nao existe proteção internacional para a questao da biopirataria
No Brasil existem cerca de 60.000 espécies de plantas, que correspondem a 20% de toda flora
conhecida mundialmente. A ainda cerca de 300 espécies de fitoterápicos catalogados na Amazônia.
A Alemanha, a França e Itália movimentam no mercado 50 bilhoes de dólares anuais com
medicamentos provenientes de plantas de florestas tropicais.
Um em cada 4 produtos comercializados nas farmácias são fabricados com material proveniente de
plantas de florestas tropicais.
BIOTECNOLOGIA
Especificamente o desenvolvimento dos transgênicos, tornando-os mais resistentes aos herbicidas e
mais produtivos, beneficiando os setores da pecuária , agricultura, industrias químicas e farmacêuticas.
Manipulação desses organismos poderá ocasionar sérios danos ao meio ambiene:
1- Predomínio de uma determinada espécie sobre a outra prejudicando a biodiversidade existente
BIOETICA
É o estudo da moralidade da conduta dos responsáveis por essas pesquisas dentro das ciências, e
objetiva analisar a licitude de seus atos (Lei 11105 de 2005/artigo 6 inciso III)
Dia 17 de novembro
BIOSSEGURANÇA
É o conjunto de normas legais e regulamentares que estabelecem critérios e técnicas para a manipulação
genética, no sentido de evitar danos ao meio ambiente e a saúde humana.
Os órgãos responsáveis que cuidam disso
1- Comissão nacional de biossegurança (CNBS)
2- Comissão técnica nacional de biossegurança (CTNBIO)
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