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TCC Darc Corrigido
TCC Darc Corrigido
Ituverava – SP
2017
DARC APARECIDA COSTA
Ituverava – SP
2017
Darc Aparecida Costa
Banca Examinadora:
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Nome do examinador
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Nome do examinador
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Profa. Dra. Valéria Marta Nonato Fernandes Mokwa
AGRADECIMENTOS
Agradeço, primeiramente, a Deus, pela vida, por estar sempre no meu caminho,
iluminando e guiando às escolhas certas.
Aos meus pais, Aparecida Boense Costa e Dárcio Antonio Costa, que foram a base de
tudo para mim, me apoiando nos momentos difíceis com força, confiança e amor, me
ensinando a persistir nos meus objetivos e ajudando a alcançá-los. Obrigada pelo incentivo
diário, pela ajuda, pela luta compartilhada, pela confiança que depositaram em mim. Esta
minha vitória e graças a tudo que vocês fizeram por mim. Amo-os muito.
A todos os meus amigos e colegas de sala, que mesmo estando distantes fisicamente
com certeza plantaram um pedaço de si em meu coração.
É com grande alegria e gratidão que dedico esta minha vitória a vocês, pessoas que me
possibilitaram todo o suporte, seja ele emocional ou financeiro, no decorrer de minha vida. Se
hoje venço, é graças a todos vocês. Amo todos vocês.
Não há receita já pronta para servir em
todas as circunstâncias, mas existem idéias,
experiências e inovações que podem ser
utilizadas com a condição de que aprendamos a
escutar e a refletir juntos.
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 9
JUSTIFICATIVA ................................................................................................................... 10
OBJETIVOS ........................................................................................................................... 11
OBJETIVO GERAL ............................................................................................................. 11
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................... 11
1 – DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E SUAS POSSÍVEIS CAUSAS ............... 12
1.1 – AS VÁRIAS FORMAS DE DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ...................... 17
1.2 – DISLEXIA ................................................................................................................... 19
1.3 – A DISGRAFIA ............................................................................................................ 21
1.4 – A DISCALCULIA ....................................................................................................... 22
1.5 – TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) .... 23
2 – A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIA-EDUCADOR NA
TEMÁTICA DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ........................................... 24
3 – METODOLOGIA............................................................................................................. 29
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 32
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INTRODUÇÃO
A história educacional traz relatos da marginalização e do tratamento estigmatizado
dado aos alunos considerados diferentes. Não existia nenhuma preocupação com as crianças
que apresentavam dificuldade de aprendizagem, os mesmos eram segregados e rejeitados pela
sociedade em geral. Porém, com o passar dos anos, novas tendências mais humanitárias
passaram a ser empregadas, evidenciando a vida e a educação das crianças.
Esse estudo foi dividido em duas seções, sendo que a primeira seção abordou as
possíveis dificuldades de aprendizagem e os diferentes fatores que ocasionam essas
dificuldades, além disso, discorreu brevemente sobre os tipos mais comuns de dificuldades de
aprendizagem e suas características. A segunda seção dissertou acerca da dificuldade de
aprendizagem e sua relação o âmbito escolar, evidenciando a importância da participação e da
interação escola/ família/sociedade para se efetivar o processo de aprendizagem da criança.
METODOLOGIA
A pesquisa foi organizada a partir de dados qualitativos, usando abordagem
metodológica de pesquisa bibliográfica e buscou subsídios necessários para embasamento
teórico e documental, mediante leitura, seleção, e analise de textos relevantes ao tema
proposto.
JUSTIFICATIVA
Ao iniciar os Estágios Supervisionados, em escolas do ensino fundamental, os
conceitos que a pesquisadora tinha sobre o que é ensinar mudaram muito, pois a convivência
na sala de aula nos levou a profundas reflexões e observações. Em relação às praticas
pedagógicas, o que mais chamou a atenção foi perceber o grande número de alunos que
encontram grandes dificuldades de aprendizagem e demonstram desinteresse pelas aulas. E
muitos desses alunos acabam sendo vistos pelos profissionais da instituição como não sendo
capazes de continuar frequentando a escola, sendo encaminhados a uma instituição de ensino
especial, o que acontece com frequência em uma escola municipal do interior paulista.
Essa experiência no período de estágio nos levou a refletir se realmente esses alunos
têm um déficit ou estão passando por algum período de conflitos, turbulências ou enfrentando
algum problema. Percebe-se, nesse caso, a importância de se entender as dificuldades de
aprendizagem e o que pode estar levando estes alunos a encontrarem esses obstáculos. Além
disso, é necessário pensar no modo como a instituição resolve esse problema, pois o
encaminhamento desses alunos a outra instituição não gera, de certa forma, uma exclusão?
Como esses alunos devem se sentir? Não haveria outra forma de avaliação antes dessas
crianças serem encaminhadas?
Este tema não é novidade, visto que esse é um problema histórico, porém, é paradigma
moderno das escolas de ensino básico, por isso, encontramos vários artigos e trabalhos
acadêmicos abordando o assunto, o que nos possibilita abrir um leque muito grande de
oportunidades e descobertas, apresentando assim novos significados.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Compreender as possíveis dificuldades de aprendizagem que são encontradas na
educação básica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Realizar levantamento bibliográfico que aborde o tema dificuldade de aprendizagem;
Entender os fatores que possam contribuir para as dificuldades de aprendizagem;
Discorrer sobre os tipos mais comuns de dificuldades de aprendizagem e suas
características;
Compreender a importância da parceria escola, família e sociedade para a
problemática levantada por essa pesquisa.
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A criança desde muito nova entra em contato com o espaço escolar, na educação
infantil. Entretanto, os primeiros anos do ensino fundamental são os que vão inserir a criança
na vida acadêmica e merecem atenção do professor para observar se o desenvolvimento da
criança está sendo efetivo, ou se em determinado momento específico sofreu algum déficit.
Sendo assim, o sucesso ou fracasso obtido nessa primeira etapa escolar vai decidir os
próximos passos do caminho da vida acadêmica da criança, podendo o seu desempenho ser
positivo ou não, o que envolve diversos fatores que perpassam a vida da criança: as relações
entre os colegas de turma, a interação com o professor e demais envolvidos no espaço escolar,
bem como o ambiente familiar e os aspectos afetivos, emocionais e cognitivos.
da vida acadêmica da criança, com o objetivo de saber ao certo como lidar com situações em
que a criança apresente qualquer dificuldade de aprendizagem.
Surge, assim, a dúvida dos outros possíveis fatores que ocasionam a dificuldade de
aprendizagem, o que dá ênfase, a partir de então, aos fatores de ordem social, emocional e
pedagógica na compreensão das possíveis causas das dificuldades de aprendizagem. (SERRA;
BONINI, 2000).
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A autora explica que essas manifestações podem aparecer como um sintoma ou como
um comportamento reativo em relação às propostas escolares, indicam uma repressão da
possibilidade de aprender, ou seja, a criança está impedida de aprender devido a um novo
episódio vivenciado.
Deficiência na leitura;
Dificuldade na disciplina de Matemática e, ou de raciocínio;
Problemas psicomotores (coordenação, esquema corporal, lateralidade, etc.);
Baixa tolerância a frustração;
Dificuldade de atenção, ligados ou não à instabilidade motora;
Indisciplina;
Dislexia (dificuldade ou incapacidade de aprendizagem da leitura).
aprendizagem não identificadas e isso acarreta que sejam rotuladas como crianças de baixa
inteligência, insolentes ou preguiçosas (CUPERTINO, 2008).
Ainda segundo o autor, as dificuldades de aprendizagem não podem e nem devem ser
confundidas com nenhum tipo de deficiência intelectual e consideram como características
genéricas do desempenho das crianças com deficiência intelectual com algumas
particularidades, tais como:
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Todavia, para que o indivíduo possa ser identificado como portador de alguma
dificuldade de aprendizagem, são considerados, pelos autores, quatro critérios essenciais:
1.2 – DISLEXIA
A Dislexia é um obstáculo educacional que compromete a capacidade de ler, escrever,
entender e soletrar as palavras. De acordo com Santos (2007), trata-se de um defeito no
processamento da habilidade da leitura e da escrita durante o desenvolvimento, traduzindo-se
em um atraso no desenvolvimento ou na diminuição da capacidade de traduzir sons em
símbolos gráficos e compreender qualquer material escrito.
Além disso, pode apresentar-se em uma das três seguintes variedades: visual, mediada
pelo lóbulo occipital; fonológica, mediada pelo lóbulo temporal; e mista, mediada pelas áreas
frontal, occipital, temporal e pré-frontal. Pode ser difícil detectar essa dificuldade como tal,
podendo pais e professores considerá-la má vontade, preguiça ou indisciplina da criança, que,
devido ao fato de não entender os símbolos escritos, desinteressa-se das atividades,
refugiando-se na apatia ou no mutismo ou ainda na turbulência e desatenção (SANTOS,
2007).
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A Dislexia, atualmente, é vista como uma síndrome, diferente para cada indivíduo.
Existem graus de Dislexia e variadas classificações, dentre elas podemos ressaltar os
seguintes tipos:
O terceiro tipo é a Dislexia mista, que reúne os sintomas anteriores e é a mais comum
(COLL, 1995 apud IAK, 2004, p. 41).
Iak (2004) afirma que, para um diagnóstico de Dislexia, não se pode considerar a
apresentação de indicadores isolados, porque muitos deles são parte do desenvolvimento do
indivíduo. A autora enfatiza que a International Dyslexia Association (IDA) considera que só
um diagnóstico multidisciplinar pode realmente indicar um quadro de Dislexia em uma
criança com dificuldades de aprendizagem.
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1.3 – A DISGRAFIA
A criança com Disgrafia escreve lentamente com letra ilegível com contornos
malformados e não conseguem respeitar as linhas. Santos (2007), descreve a Disgrafia como
um transtorno na linguagem escrita, especificamente na qualidade do traçado gráfico, ou seja,
a criança escreve lenta e/ou ilegivelmente (“letra feia”), sem que apresente nenhum tipo de
problema neurológico e/ou intelectual, podendo, até mesmo, apresentar nível de inteligência
superior à média.
Ainda de acordo com a autora referenciada, a criança com Disgrafia apresenta uma
escrita que se desvia da norma/padrão, isto é, uma “caligrafia deficiente, com letras quase
idênticas umas às outras, pouco diferenciadas, mal elaboradas e desproporcionais”
(COELHO, 2012, p. 34).
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[...] durante este período, o professor deverá revelar especial atenção e fornecer as
orientações necessárias para que os alunos realizem adequadamente a escrita,
evitando, deste modo, na ausência de outras problemáticas associadas, a
permanência de traçados incorretos que, consequentemente, poderão evoluir para um
quadro de Disgrafia (COELHO, 2012, p. 36).
1.4 – A DISCALCULIA
A Discalculia é uma dificuldade apresentada pela criança na realização de operações
aritméticas, porém podem possuir um QI acima da media. Segundo afirma Santos (2007) essa
dificuldade, causada por uma disfunção de áreas têmporo-parietais, liga-se à dificuldade ou a
incapacidade da criança em realizar atividades aritméticas básicas, tais como quantificação,
numeração ou cálculo. É preciso, porém, ressalvar que nem todas as crianças possuem a
mesma aptidão para Matemática; portanto, é preciso cuidado para detectar as que realmente
têm o problema, por meio de um diagnóstico do problema pelo psicopedagogo, para auxiliar
no trabalho do professor e maximizar a potencialidade de tais crianças.
tratamento específico na escola, por meio de técnicas adequadas, para que possam vencer o
transtorno. (ROMAN et al, 2008).
A presente pesquisa tem como foco a importância do diagnóstico correto, para que a
criança assim que diagnosticada seja acompanhada em suas necessidades individuais no
processo de socialização e escolarização, desenvolvendo então suas capacidades para se
alfabetizar e socializar.
Para que tais dificuldades sejam minimizadas ou até mesmo sanadas, é necessário que
sejam realizados diagnósticos, ou seja, aplicadas técnicas específicas voltadas para a detecção
do tipo de dificuldade apresentada pela criança, conduzidas por psicopedagogo ou especialista
da área.
Assim como o educador, a escola tem papel relevante na vida dos estudantes com
dificuldade de aprendizagem, pois a mesma deve ser um ambiente favorável, sanando as
dificuldades e proporcionando a eles condições que facilitem o aprendizado. Conforme Lane e
Codo:
O meio escolar deve ser um lugar que propicie determinadas condições que facilitem
o crescimento, sem prejuízo dos contatos com o meio social externo. Há dois
pressupostos de partida: primeiro, é que a escola tem como finalidade inerente a
transmissão do saber e, portanto, requer-se a sala de aula, o professor, o material de
ensino, enfim, o conjunto das condições que garantam o acesso as conteúdos;
segundo, que a aprendizagem deve ser ativa e, para tanto, supõe-se um meio
estimulante. (LANE E CODO, 1993, p. 174).
No século XXI, a educação ganha contornos de tal importância para a sociedade, que a
participação desta e da família nos processos escolares torna-se imprescindível. Neste
contexto, importa verificar a obra de Vygotsky a respeito de problemas de aprendizagem sob
nova perspectiva, ou seja, a das relações sociais. Para Vygotsky (1984), os processos
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Diante disso, nota-se que é preciso conhecer o mundo social no qual o indivíduo está
imerso e do qual é construtor, investigar os valores sociais, as relações e demandas para a
sobrevivência de seu mundo, compreendendo e, em consequência, aprendendo. (BOCK et al,
2002).
aprender pode estar relacionada à carência de suporte afetivo próprio de sua família, o que
resultaria em fraco desempenho escolar” (XISTO et al, 2001, p. 143).
Pais e mães estejam em sintonia com a vivência escolar e social de seus filhos e
filhas, pois essa integração tende a enriquecer e facilitar o desempenho escolar da
criança. Portanto, é necessário que se habituem a participar da vida escolar dos
filhos e filhas. Para isso, uma alternativa viável seria a divisão de responsabilidades
entre os sujeitos envolvidos no processo ensino-aprendizagem (MORAES; KUDE,
2003, p.54).
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Assim, reitera Fernández (2001, p.30) “Ser ensinante significa abrir um espaço para
aprender. Espaço objetivo e subjetivo em que se realizam dois trabalhos simultâneos: a
construção de conhecimento e a construção de si mesmo, como sujeito criativo e pensante”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diariamente, nas séries iniciais do ensino fundamental encontramos crianças que,
tendo as capacidades necessárias, não conseguem atingir o rendimento que seria esperado
delas. Não aprendem como as demais crianças e, portanto, os métodos normalmente utilizados
não funcionam com elas.
Atualmente, este é o grande desafio das escolas: encontrar, para cada aluno com
dificuldades de aprendizagem, as técnicas e estratégias adequadas às suas necessidades
específicas, mobilizando saberes de diferentes disciplinas, envolvendo equipes
multidisciplinares, organizando os recursos. Para isso, é vital que os docentes, os psicólogos,
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os psicopedagogos e todos os outros atores da cena escolar e familiar estejam aptos a realizar
intervenções adequadas às necessidades dos alunos com que interagem.
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