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RESUMO DAS PEÇAS EM PROCESSO PENAL

1 - QUEIXA-CRIME.

Cabimento: Ação de iniciativa privada, promovida mediante


queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para
representa-lo – CADI –(art. 30, CPP). A queixa de iniciativa
privada está disposto no art. 100, § 2º, do, CP;
art., 30, 41, 44 do CPP. A Ação privada subsidiária da pública
tem fulcro nos arts. 5º, LIX, CF; 100, § 3º do CP; arts. 29,41,44
do CPP. Prazo = 6 meses a contar do conhecimento da autoria
delitiva (prazo decadencial; art. 107, IV, CP; art. 38 e 103 do
CPP). A queixa (Ação) personalíssima de iniciativa única do
ofendido, não podendo ser representada pelo CADI; é o crime
do art. 236, CP (contrair casamento induzido ao erro – apenas
o cônjuge enganado poderá entrar com a ação); - o prazo aqui
tb é de 6 meses, mas, só começa a ser contado a partir do
trânsito em julgado da sentença anulatória do casamento e
desde que o contraente na data do trânsito em julgado tenha
completo 18 anos. É necessário afirmar que há PROCURAÇÃO
ESPECÍFICA e colocar o Rol de Testemunhas; Competência:
Só poderá ser oferecida ao Juiz competente para o processo e
julgamento da causa. Nas infrações de menor potencial
ofensivo deverá ser perante o Juiz do Juizado Especial
Criminal. Pedidos: CITAÇÃO DO QUERELADO,
CONDENAÇÃO DO QUERELADO, INTIMAÇÃO DAS
TESTEMUNHAS PARA SEREM OUVIDAS
2 - RESPOSTA ESCRITA À ACUSAÇÃO

Fundamentação legal: (artigo 396-A do CPP). Cabimento:


depois de oferecida a denúncia ou queixa. O réu será citado. O
advogado terá que alimentar a esperança de que o réu seja
absolvido no início do processo, sem a necessidade de uma
realização de audiência de Instrução Debates e Julgamentos.
Prazo: 10 dias a contar da citação se o réu for citado
pessoalmente. Se o réu foi citado por edital é a partir do seu
comparecimento ao processo. Competência: Juiz da causa.
Legitimidade: deve ser apresentada pelo acusado, ou por seu
defensor em nome daquele. Tese: Na resposta, o acusado
poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua
defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as
provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e
requerendo sua intimação, quando necessária. Testemunhas
terão que ser arroladas sob pena de preclusão, e no máximo
08. Pedidos: TEM-SE QUE ANALISAR O CASO, MAS, EM
REGRA, SEMPRE SE PEDE A ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
(ART. 387, CPP), NULIDADE (564, CPP), CASO HAJA,
DEQUALIFICAÇÃO ETC.
3 – MEMORIAIS

Cabimento: Peça cabível após a instrução processual e ANTES


da prolação final da sentença, ao final do processo.
Fundamento legal: artigo 403, § 3 e artigo 404 do Código de
Processo Penal; Competência: deve ser dirigido ao juiz da
causa; Prazo: 5 dias contados da respectiva intimação; Teses:
Nulidade Processual, Extinção da Punibilidade, Tese de
Mérito, Punição Excessiva, Autoridade Arbitrária. Pedidos:
Anulação do processo, Extinção da punibilidade, Absolvição,
Desclassificação ou redução da pena, Concessão do direito
subjetivo. Memoriais no Rito do Júri: art. 411, § 4º c/c art. 403,
e 404, CPP TesesPrincipais: Absolvição sumária,
(art. 415, CPP); Impronúncia, (art. 414, CPP); Desclassificação,
(art. 419, CPP). Tese de mérito: a) inexistência do fato, b)
negativa de autoria, c) atipicidade, d) excludente de ilicitude, e)
excludente de culpabilidade, f ) falta de prova. Punição
Excessiva: crime excluído da competência do júri. Punição
excessiva: crime mais leve incluído na competência do júri.
Pedido: Anulação, Extinção da punibilidade, Absolvição
Sumária (art. 415), Impronúncia (art. 414), Desclassificação
(art. 419), TODOS DO CPP. Pedidos: PEDIDO DE
ABSOLVIÇÃO (ART. 386, CPP)+ NULIDADES QUE
OCORRERAM + DESQUALIFICAÇÃO + TODO ARGUMENTO
QUE BENEFICIE O RÉU.
4- LIBERDADE PROVISÓRIA

Fundamento Legal: artigo 5º, inciso, LXVI, da CF. É o direito


de permanecer livre, mesmo que capturado em flagrante. Tem
direito ao instituto o agente que foi preso em flagrante, mas
atuou amparado por excludente de ilicitude (art. 310, §
único, CPP) Espécies: a) Liberdade Provisória sem fiança: Só o
juiz pode conceder. As hipóteses são: nos crimes em que o réu
se livra solto, por exemplo, em crimes de menor potencial
ofensivo; quando o agente praticar a conduta protegido por
uma causa excludente de ilicitude (Exemplo: legítima defesa,
Estado de necessidade e perigo, exercício regular do direito
putativo, estrito cumprimento do dever legal); e quando não
estiverem presentes as causas para decretação da prisão
preventiva, (art. 321, CPP) b) Liberdade Provisória com fiança:
É uma caução que garante que o réu estará presente em todos
os atos processuais. É cabível até o trânsito em julgado. O
delegado também poderá arbitrar fiança nos casos em que a
pena privativa de liberdade não seja superior a 4 anos. Obs:
Quando o Juiz concede a liberdade provisória, ele está
autorizado a aplicar ao agente as medidas cautelares dos
arts. 319 e 320, CPP. Para o STF, a liberdade provisória SEM
fiança é cabível aos autores de crimes hediondos e até mesmo
em se tratando dos equiparados a hediondos, como o tráfico de
drogas, pela declaração incidental de inconstitucionalidade do
art. 44 da lei 11.343/06. Pedidos: COM FIANÇA: PEDE-SE
QUE SEJA ARBITRADA A FIANÇA SEM FIANÇA: PEDE-SE A
CONCESSÃO DA LIBERDADE, COM A EXPEDIÇÃO DO
ALVARÁ DE SOLTURA.
5 - RELAXAMENTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE.

Cabimento: Quando a prisão em Flagrante for ilegal.


Fundamento: artigo 5, inciso LXV da CF. Identificando a peça:
o acusado é preso em flagrante. Porém, a banca não irá
declarar expor a prisão foi ilegal, devendo o examinando
analisá-la. Lembrando que a prisão em flagrante está prevista
nos artigos 310, I do CPP, além de trazer as hipóteses de
flagrante, traz os requisitos para que a prisão não se torne
ilegal. Caso não sejam cumpridos os requisitos previstos na lei,
a prisão torna-se ilegal. Se for legal, ele irá homologar o auto
de prisão e se entender necessária, irá converter o flagrante em
Prisão Preventiva. Importante: quando se tratar dos pedidos
ou requerimentos o examinando não pode esquecer-se de pedir
o ao Juiz, que se expeça o alvará de soltura. Cuidado: quando a
questão trouxer que foi negado o pedido de Relaxamento de
prisão em flagrante, a peça cabível é de Habeas Corpus ao TJ.
Pedidos: RELAXAMENTO DA PRISÃO COM A EXPEDIÇÃO
DO ALVARÁ DE SOLTURA.
6 – REVOGAÇÃO DA PREVENTIVA

Endereçamento: A peça deverá ser endereçada ao Juiz que


preside a causa. Não esquecer de pedir o alvará de soltura.
Cabimento: a) “Fumus commisse delict” (fumaça da prática do
delito) É necessário que existam indícios de autoria somados a
prova da materialidade, ou seja, da existência do crime; Em
regra É cabível em crimes dolosos com pena superior a 4 anos.
A exceção é a reincidência em crime doloso, ausência de
identificação civil e pelo descumprimento de medida protetiva
no âmbito da violência doméstica. O mandado de prisão será
necessariamente motivado. B) garantia da ordem econômica;
c) garantia da instrução criminal; d) garantia da aplicação da
lei penal; e) ausência de identificação civil; f) violência
doméstica – (além da mulher, estão tutelados crianças,
adolescentes, idosos e enfermos); g) se o agente descumprir as
medidas cautelares impostas a ele (art. 319 e ou 320) – O
Magistrado poderá: - substituir a medida; cumular a medida
com outra; ou ainda decretar a prisão preventiva (art. 282, §
4º, CPP). Obs: Nos crimes contra o sistema financeiro, a
preventiva pode ser decretada em face da magnitude da Lesão.
Prazo – Não há na lei prazo de duração da preventiva, que se
estenderá no tempo enquanto houver necessidade, que é a
medida pela presença das suas hipóteses de decretação, se elas
desaparecem, a preventiva será revogada, (art. 316, CPP).
Agora, vale lembrar, se a preventiva for temporalmente
excessiva, deverá ser relaxada. Pode-se ainda substituir a
prisão preventiva por prisão domiciliar, quando estiverem
presentes os pressupostos contidos no art. 317 e 318, do CPP.
Pedidos: REVOGAÇÃO DA PRISÃO COM A EXPEDIÇÃO DO
ALVARÁ DE SOLTURA
7 – CARTA TESTEMUNHÁVEL

Cabimento: É recurso interposto contra o não conhecimento


ou não seguimento, pelo Juiz de 1º grau, do RESE e do Agravo
em Execução, no Juízo prévio de admissibilidade
(art. 639, CPP), ou seja, nega seguimento do recurso ou o
recebimento do recurso. É uma forma de evitar abusos de
juízes, que impedem que um recurso siga seu caminho natural,
tanto que ele é encaminhado ao escrivão, (art. 640, CPP).
Endereçamento: Para o Escrivão chefe do cartório do Juízo que
tramita o processo; Prazo: 48 horas a partir da ciência da
decisão que indeferiu ou negou seguimento ao recurso. Pedir o
translado de: - certidão da r. Decisão que não recebeu o
recurso; - certidão de tempestividade da interposição do
recurso; - certidão da decisão denegatória do recurso
interposto; -... (outras peças se necessário); Obs: Se estiver
suficientemente instruída a carta, o testemunhante pode tb
requerer que seja julgado desde logo o mérito do recurso antes
denegado (art. 644, CPP). Pedido: QUE SEJA DADO
SEGUIMENTO.
8 - RECURSO DE APELAÇÃO

Cabimento: Contra sentenças definitivas ou com força de


definitivas, cuja finalidade é buscar, a reforma total ou parcial
daquela decisão e em regra estão previstas no art. 593, CPP. I-
Sentenças definitivas de condenação ou absolvição; (aqui, a
prova é unânime, é robusta, então não cabe indenização); II-
Decisões definitivas ou com força de definitivas, (Aqui, a prova
não é certa, é “indúbio pró réu”, e então cabe indenização no
cível); III- Decisões proferidas no Tribunal do Júri, (2ª Vara do
Júri); Observar as alíneas deste inciso. De todas as sentenças
condenatórias ou absolutórias cabe apelação, inclusive da
absolvição sumária, tanto dos ritos ordinários e sumários
(art., 397 do CPP), quanto do Júri (art., 415 e 416) – Só não
caberá apelação as decisões absolutórias ou condenatórias
proferidas por TRIBUNAIS (neste caso, são cabíveis outros
recursos, como o extraordinário, o especial, os embargos, etc).
Obs: Hipóteses de cabimento do art. 416, CPP: Recurso de
apelação contra decisão de impronúncia é absolvição Sumária
na 1ª fase do Júri (art. 416, CPP). Atenção: No JECRIM se
houver condenação, a absolvição terá que ser fundamentada na
Lei 9099/95. Aqui no JECRIM temos inclusive a APELAÇÃO
que rejeitar Denúncia ou Queixa, (art. 82, da Lei). Já no CPP,
caberá APELAÇÃO em RESE. Interposição do Recurso:
Endereçada ao Juiz a quo (aquele que proferiu a decisão).
Razões de Apelação: Dirigidas ao tribunal ad quem. Anexas à
interposição. Anexas à petição de juntada endereçada ao juiz a
quo. Contrarrazões de Apelação: Dirigida ao tribunal ad quem.
Anexas à petição de juntada endereçada ao juiz a quo. Anexas à
petição de juntada endereçada ao relator do recurso no
tribunal ad quem. Pedidos: INTERPOSIÇÃO: DEVESE PEDIR
O RECEBIMENTO, PROCESSAMENTO E REMESSA AO
TRIBUNAL, DEVE-SE ANALISAR COM CUIDADO O CASO
APRESENTADO. PEDE-SE ABSOLVIÇÃO (ART. 386, CPP),
NULIDADES, DESQUALIFICAÇÃO ETC. Endereçamento: a
petição de interposição deverá ser endereçada: Ao Juiz de
Direito Estadual ou ao Juiz Federal (se justiça comum); Juiz de
Direito ou Juiz Federal Presidente do Tribunal do Júri (se 2ª
fase do Júri); ou Vara do Júri; JECRIM – Juiz Presidente do
Juizado Especial Criminal; Violência Doméstica – Juiz de
Direito do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher; Se for Estadual (COMARCA) e Se for Federal
(SUBCEÇÃO JUDICIÁRIA). As RAZÕES serão endereçadas:
Em 2ª Instância – Justiça Estadual (Tribunal de Justiça do
Estado de...) Justiça Federal (Tribunal Regional Federal da _
Região __. Se JECRIM – Colégio Recursal do Juizado Especial
Criminal da Comarca (Estadual) ou Subseção Judiciária
(Federal).
6. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO

Fundamentação legal: artigo 581 do CPP. Cabimento: a)


Decisão que rejeitar a denúncia ou queixa; b) Decisão que
concluir pela incompetência do juízo; c) Decisão que julgar
procedentes as exceções, salvo a de suspeição; d) Decisão que
pronunciar o réu; e) Decisão que conceder, negar, arbitrar,
cassar, julgar inidônea a fiança ou, ainda, que julgá-la
quebrada ou perdido o seu valor, que indeferir requerimento
de prisão preventiva ou revoga-la, que relaxar em flagrante ou
que conceder liberdade provisória. Essas são algumas das
hipóteses de cabimento do RESE. Interposição: Endereçada ao
Juiz da Vara Criminal, pois este recurso cabe retratação do
juiz. Razões: Dirigidas ao Tribunal ad quem; Anexas a
interposição, endereçadas ao juiz a quo; Anexas a petição de
juntada, endereçadas ao juiz a quo. Contrarrazões: Dirigidas ao
tribunal ad quem; Anexas à petição de juntada, endereçada ao
juiz a quo. Legitimidade: O RESE poderá ser interposto só pela
parte prejudicada da decisão recorrida. Pedidos:
INTERPOSIÇÃO: DEVESE PEDIR O RECEBIMENTO,
PROCESSAMENTO, REFORMA DA DECISÃO E, CASO O
JUIZ NÃO SE RETRATE REMESSA AO TRIBUNAL, RAZÕES:
REFORMA DA DECISÃO RECORRIDA E A CONCESSÃO DO
DIREITO QUE HAVIA SIDO NEGADO.
7. ROC

Nasce na CF e na Lei 8.038/90 (não há previsão no CPP).


Cabimento: Em denegação de HC decididos em única instância
ou última instância, pelos TRF ou TE dos Distritos Federais. –
Não existe ROC contra decisão de 1ª instância. Acórdão que
denegar HC ou MS - se for proferido por T. Superior (será p/ o
STF) e se for proferido pelo TJ ou TRF (será p/ o STJ) –
(art. 105, II, CF). 2 petições Endereçamento: A petição de
interposição será endereçada p/ o Presidente do Tribunal que
denegou a Ordem de HC, ou MS, (Excelentíssimo Senhor
Doutor Desembargador Presidente do TJ ou TRF); ou ainda:
(Excelentíssimo Sr. Dr. Ministro Presidente do STJ ou STF).
Fundamento: STF – (art. 102, II, a ou b); e para o STJ – (art.
105, II, a = HC ou b= MS). Sempre será c/c com a lei 8.038/90.
Prazo: STJ= HC 5 dias (art. 30 lei 8.038/90) e MS 15 dias (art.
33 da lei 8039/90) STF= Não há previsão em lei e, portanto
será sempre de 5 dias, conforme Súmula 319 STF).
8. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

Cabimento: De sentença ou acórdão quando for, obscuro,


ambíguo, contraditório ou omisso. Obscuridade: falta de
clareza; Ambíguo: duplo sentido; Contradição: uma proposição
é inconciliável com outra. Competência: Ao órgão que prolatou
a sentença embargada. Prazo: 2 dias, contados da intimação da
sentença. Pedidos: DEVE-SE PEDIR QUE A OBSCURIDADE,
CONTRADIÇÃO OU OMISSÃO SEJAM SANADAS.

9. EMBARGOS INFRINGENTES

Previsão Legal: artigo 609 do CPP: Cabimento: Quando não for


unânime a decisão de segunda instancia desfavorável ao réu,
admitem-se embargos infringentes e de nulidade. São
admissíveis das decisões de segunda instância, que são
proferidas em: I) Recurso de Apelação; II) Recurso em Sentido
Estrito; III) Agravo em Execução. São admissíveis também
quando tais decisões forem desfavoráveis ao réu. Só caberá de
decisão não unânime. Legitimidade: Este é um recurso
privativo da defesa, só podendo ser interposto pelo réu.
Competência: Endereçado ao relator do acórdão embargado.
As razoes deve estar anexa a interposição. Prazo: Será de 10
dias contados da publicação do acórdão. Tese: O Recurso
restringe-se a matéria de divergência. A tese alegada é
exatamente aquela que foi o motivo da divergência. Pedidos:
INTERPOSIÇÃO: RECEBIMENTO E PROCESSAMENTO DO
RECURSO, RAZÕES: QUE SEJA ACOLHIDO O VOTO
VENCIDO.
10. REVISÃO CRIMINAL

Previsão Legal: Está prevista no artigo 621 e seguintes do CPP.


Cabimento: Pode ser requerida a qualquer tempo, antes da
extinção da pena ou após. Competência: Tribunais de Segunda
Instância; Tribunal de Justiça; Tribunal Regional. A
competência está expressa no artigo 624 do CPP. Legitimidade:
Recurso previsto somente para a defesa, uma vez que não
existe revisão criminal pro societat. Prazo: Não há prazo. A
partir da sentença transitada em julgado, qualquer momento
pode ser pedida a revisão. Tese: Extinção da punibilidade;
Autoridade Arbitrária; Nulidade processual. Pedidos:
ABSOLVIÇÃO DO ACUSADO, MODIFICAÇÃO DA PENA,
ANULAÇÃO DO PROCESSO, BEM COMO O DIREITO A
JUSTA INDENIZAÇÃO POR ERRO DO PODER JUDICIÁRIO.
11. HABEAS CORPUS:

Cabimento: Quando não houver justa causa; Quando alguém


estiver preso por mais tempo do que a lei determina; Quando
quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo;
Quando houver cessado o motivo que cessou a coação; Quando
o processo for manifestamente nulo. Fundamento Legal:
ART. 5º, LXVIII, CF; ART. 647 E SEGUINTES CPP.
Endereçamento: DEVE-SE ANALISAR, PRIMEIRAMENTE,
QUEM A AUTORIDADE COATORA. IDENTIFICANDO-A,
DEVE-SE ENVIAR O H. C. PARA UMA AUTORIDADE
SUPERIOR. EX.: A AUTORIDADE COATORA É UM
DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL, DEVE-SE ENVIAR O H. C.
PARA UM JUIZ DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. Prazo: Não há.
Pedidos: O PEDIDO VAI SER FORMULADO DE ACORDO
COM OS FUNDAMENTOS UTILIZADOS NA PEÇA
PROCESSUAL. EX.: NO CASO DE HOUVER CESSADO O
MOTIVO QUE AUTORIZOU A COAÇÃO (ART. 648, IV, CPP),
DEVE-SE PEDIR QUE O PACIENTE SEJA POSTO EM
LIBERDADE E A EXPEDIÇÃO DO ALVARÁ DE SOLTURA 12.
MANDADO DE SEGURANÇA Cabimento: PROTEÇÃO DO
DIREITO DO ADVOGADO ACOMPANHAR O SEU CLIENTE
DURANTE O INQUÉRITO; ENTREVISTAR O SEU CLIENTE
PRESO; OBTER CERTIDÕES; REALIZAÇÃO DE NOVAS
DILIGÊNCIAS; REALIZAÇÃO DE EXAME PERICIAL OU SUA
RENOVAÇÃO; QUANDO FOR NEGADO O REQUERIMENTO
DE INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL; OBTER
EFEITO SUSPENSIVO DE RECURSO; RESTITUIÇÃO DE
COISA APREENDIDA. Fundamento legal: ART. 5º, LXIX, CF;
LEI 12.016/09. Endereçamento: DELEGADO DE POLÍCIA
ESTADUAL: O M. S. DEVE SER DIRIGIDO AO JUIZ DE 1ª
INSTÂNCIA; DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL: M. S.
DEVE SER DIRIGIDO AO JUIZ FEDERAL; JUIZ DE 1ª
INSTÂNCIA: O M. S. DEVE SER DIRIGIDO AO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA; JUIZ FEDERAL: M. S. DEVE SER DIRIGIDO
AO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL. Prazo: 120 DIAS
CONTADOS A PARTIR DA CIÊNCIA DO FATO IMPUGNADO.
Pedidos: NOTIFICAÇÃO DA AUTORIDADE COATORA PARA
QUE PRESTE INFORMAÇÕES; CONCESSÃO DE
SEGURANÇA PEDIDO LIMINAR, CASO ESTEJAM
PRESENTES OS REQUISITOS FUMUS BONI JURIS E
PERICULUM IN MORA.
13. DEFESA PRELIMINAR

(FUNCIONÁRIO PÚBLICO) Todos os crimes são afiançáveis


(competência JECRIM) – A defesa preliminar escrita poderá
ser antes mesmo da denúncia ou queixa. O
art. 514, CPP determina que estando a denúncia ou queixa em
devida forma, o Juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação
do acusado para responder por escrito no prazo de 15 dias; A
defesa preliminar NÃO se estende ao corréu que não seja
funcionário Público; A defesa preliminar deverá ser oferecida
ao próprio Juiz da causa ao qual foi distribuída a ação; Deverá
ser apresentada pessoalmente ou por advogado constituído ou
dativo. Tese – Caberá ao advogado arguir tudo quanto for
possível em sua defesa, visando convencer o Juiz da
inadmissibilidade da ação, podendo instruir a peça com
documentos e justificações; O pedido será sempre a nulidade
do processo ou a rejeição da denúncia ou queixa. A defesa
prévia na lei de drogas (lei 11.343/06), o prazo é de 10 dias, e o
Juiz da causa tb será o que a ação foi distribuída – previsão art.
55.
14. AGRAVO EM EXECUÇÃO

O processo se inicia a partir do Trânsito em Julgado da


sentença penal condenatória e vai até o fim do cumprimento da
pena, (lei 7.210/84) São 2 petições; - Indeferimento de pedido
de livra/o condicional; - indeferi/o de saída temporária; -
indeferi/o de remição penal. Endereçamento – da petição de
interposição é P/ autoridade que proferiu a decisão e as Razões
para TJ (Juiz de direito, o acusado cumpre pena em presídio
estadual) e TRF (Juiz Federal, o acusado cumpre pena em
Estabelecimento federal) “Das decisões proferidas pelo Juiz
das execuções, caberá Agravo” (art. 197 da lei 7.210/84;
PRAZO de 5 dias, (súmula 700 STF); Causas de extinção de
punibilidade que atingem o processo de execução são: Morte
do agente (art. 107, I, CP); Anistia, graça
ou indulto (art. 107, II, CP), sendo que as duas últimas só
podem ocorrer na execução; Abolitio criminis (art. 107, III);
Prescrição da pretensão executória, decadência e perempção
(art. 107, IV, CP) E livramento condicional (art. 90, CP). Em
todos esses casos o pedido deverá ser feito ao Juiz da Execução
e, se este o negar, caberá RECURSO DE AGRAVO. Progressão
de regime pena - seus requisitos estão no
art. 112 da LEP(7.210/84), o indivíduo basicamente deverá
cumprir o tempo da pena e ter bom comportamento – Ver
súmulas 716 e 717 STF; Tempo do cumpri/o da pena para ter
progressão no mínimo 1/6; Exceção crimes hediondos ou
equiparados, 2/5 se primário e 3/5 se reincidente (súmula 471
STJ e Súmula vinculante 26). Obs: O condenado por crime
praticado contra a Adm. Pública, além do cumpri/o da pena e
do bom comporta/o, terá que reparar o dano. Regressão de
regime de pena – art. 118 LEP (7.210/84) – só poderá ser
aplicada qd o agente praticar fato definido como crime doloso
ou falta grave, ou ainda, sofrer condenação por crime anterior,
cuja pena, somada ao restante da pena em execução, torne
incabível o regime. Detração – Prevista no art. 42, CP e
consiste no cômputo, na pena privativa de liberdade e na
medida de segurança, do tempo de prisão provisória ou de
internação. Remião – art. 126e ssss. Da Lei de Execução
Penal e trata do abatimento de 12 dia de pena para cada 3 dias
trabalhados e caso o Juiz decrete a perda do tempo remido
(art. 127, LEP), tb poderá a parte agravar da decisão. O SURSIS
concedido ou negado na sentença caberá APELAÇÃO, já a
revogação do benefício é da competência do Juiz da execução e
dessa decisão portanto, caberá AGRAVO. Livramento
condicional – art. 131 a 146 da LEP e arts. 83 a 90, CP – É uma
libertação antecipada do indivíduo, mas para isso ele deve
cumprir mais de 1/3 da pena imposta se não for reincidente em
crime doloso; Ou ainda, deverá cumprir mai de ½ da pena
imposta se reincidente; Ou ainda, 2/3 se condenado a crime
hediondo ou equiparado. Agora, se ele for reincidente
específico (aquele que comete outro crime hediondo), neste
caso não haverá livramento da condicional. 15. RECURSO
EXTRAORDINÁRIO Cabível da decisão final dos Tribunais,
desde que esgotados todos os recursos ordinários – Apenas
discussão de matéria Constitucional e quem julga é o STF,
possui hipóteses específicas de cabimento (art. 102, III, CF);
Alínea a – ataca decisão que contrariar dispositivo da CF;
Alínea b – declarar Inconstitucional Tratado ou Lei Federal;
Possui 2 Petições (interposição e Razões); Cabe RE no
JECRIM; Endereçamento: Presidente do Tribunal que prolatou
o Acórdão; Previsão Legal – art. 102, II, a ou b da CF e art. 26 e
ss da lei 8.038/90, (normas procedimentais para os processos
que especifica, perante o STJ e o STF); Prazo – 15 dias (prazo
processual); Não se esquecer de colocar na peça, Dos Fatos,
“DA REPERCUSÃO GERAL”, Do Direito, Do Pedido etc. 16.
RECURSO ESPECIAL É CABÍVEL: Da decisão dos Tribunais,
desde que esgotados todos os recursos ordinários e desde que
se verifique uma das hipóteses previstas na Constituição
Federal; Violação da norma Constitucional; a) Decisão que
contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhe vigência
(art. 105, III, a, CF); b) Decisão que julgar válido ato de
governo local contestado em face de lei federal
(art. 105, III, b, CF); c) Decisão que der à lei federal
interpretação diversa da que lhe haja atribuído outro tribunal,
(art. 105, III, c, CF); Competência – deverá ser interposto
perante o Presidente do Tribunal que proferiu a decisão
recorrida e as Razões são endereçadas ao STJ; Prazo – 15 dias
(art. 26, caput da lei 8.038/90); Tese – deve-se arguir a
violação à lei federal, ou ainda, uma das outras hipóteses de
cabimento recursal. Pedido – requerer a reforma da decisão
recorrida. Obs: Não cabe Rec. Especial contra Acórdão/
decisão do Colégio Recursal JECRIM’’’’’’’’’’’’’
17. REPRESENTAÇÃO Manifestação explícita do ofendido, no
sentido de permitir a manifestação estatal; Competência –
Deverá ser escrita ou oral, feita ai órgão do MP ou à autoridade
Policial; Legitimidade – Privativa do ofendido e poderá fazê-lo
pessoalmente ou por seu procurador (neste último caso, estar
munido com procuração com poderes especiais) – Sendo
incapaz a representação será feita por seu representante legal,
e no caso de morte ou declarado ausente por decisão judicial, o
direito passará ao CADI; Prazo – 6 meses; Teses e pedidos –
Como se trata de uma simples autorização, a representação não
exige forma sacramental, podendo ser feita, inclusive
oralmente à autoridade policial ou ao MP e depois reduzida a
termo (art. 39, CPP). - EMENDATIO LIBELLI Ocorre quando
o juiz, ao condenar ou pronunciar o réu, altera a definição
jurídica (a capitulação do tipo penal) do fato narrado na peça
acusatória, sem, no entanto, acrescentar qualquer
circunstância ou elementar que já não estivesse descrita na
denúncia ou queixa. Requisitos 1) Não é acrescentada
nenhuma circunstância ou elementar ao fato que já estava
descrito na peça acusatória. 2) É modificada a tipificação
penal. Exemplo: O MP narrou, na denúncia, que o réu,
valendo-se de fraude eletrônica no sistema da internet
banking, retirou dinheiro da conta bancária da vítima,
imputando-lhe o crime de estelionato (art. 171 do CP). O juiz,
na sentença, afirma que, após a instrução, ficou provado que os
fatos ocorreram realmente na forma como narrada pelo MP,
mas que, em seu entendimento, isso configura furto mediante
fraude (art. 155, § 4º, II, do CP). Previsão legal Prevista nos
arts. 383, caput, e 418 do CPP: Art. 383. O juiz, sem modificar
a descrição do fatocontida na denúncia ou queixa, poderá
atribuir-lhe definição jurídica diversa (leia-se: mudar a
capitulação penal), ainda que, em consequência, tenha de
aplicar pena mais grave. Procedimento Se o juiz, na sentença,
entender que é o caso de realizar a emendatio libelli, ele poderá
decidir diretamente, não sendo necessário que ele abra vista às
partes para se manifestar previamente sobre isso. Tal se
justifica porque no processo penal o acusado se defende dos
fatos e como os fatos não mudaram, não há qualquer prejuízo
ao réu nem violação ao princípio da correlação entre acusação
e sentença. Espécies de ação penal em que é cabível: • Ação
penal pública incondicionada; • Ação penal pública
condicionada; • Ação penal privada. Emendatio libelli em grau
de recurso: É possível que o tribunal, no julgamento de um
recurso contra a sentença, faça emendatio libelli, desde que
não ocorra reformatio in pejus (STJ HC 87984 / SC).
MUTATIO LIBELLI Ocorre quando, no curso da instrução
processual, surge prova de alguma elementar ou circunstância
que não havia sido narrada expressamente na denúncia ou
queixa. Requisitos 1) É acrescentada alguma circunstância ou
elementar que não estava descrita originalmente na peça
acusatória e cuja prova surgiu durante a instrução. 2) É
modificada a tipificação penal. Exemplo O MP narrou, na
denúncia, que o réu praticou furto simples (art. 155, caput,
do CP). Durante a instrução, os depoimentos revelaram que o
acusado utilizou-se de uma chave falsa para entrar na furtada.
Com base nessa nova elementar, que surgiu em consequência
de prova trazida durante a instrução, verifica-se que é cabível
uma nova definição jurídica do fato, mudando o crime de furto
simples para furto qualificado (art. 155, § 4º, III, do CP).
Previsão legal Prevista no art. 384 do CPP: Art. 384. Encerrada
a instrução probatória, se entender cabível nova definição
jurídica do fato, em consequência de prova existente nos autos
de elemento ou circunstância da infração penal não contida na
acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou
queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver
sido instaurado o processo em crime de ação pública,
reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente.
Procedimento 1) Se o MP entender ser o caso de mutatio libelli,
ele deverá aditar a denúncia ou queixa no prazo máximo de 5
dias após o encerramento da instrução; 2) Esse aditamento
pode ser apresentado oralmente na audiência ou por escrito; 3)
No aditamento, o MP poderá arrolar até 3 testemunhas; 4)
Será ouvido o defensor do acusado no prazo de 5 dias. Nessa
resposta, além de refutar o aditamento, a defesa poderá arrolar
até 3 testemunhas; 5) O juiz decidirá se recebe ou rejeita o
aditamento; 6) Se o aditamento for aceito pelo juiz, será
designado dia e hora para continuação da audiência, com
inquirição de testemunhas, novo interrogatório do acusado e
realização de debates e julgamento. Obs: se o órgão do MP,
mesmo surgindo essa elementar ou circunstância, entender
que não é caso de aditamento, e o juiz não concordar com essa
postura, aplica-se o art. 28 do CPP. Espécies de ação penal em
que é cabível: • Ação penal pública incondicionada; • Ação
penal privada subsidiária da pública. Obs: somente o MP pode
oferecer mutatio. Mutatio libelli em grau de recurso: Não é
possível, porque se o Tribunal, em grau de recurso, apreciasse
um fato não valorado pelo juiz, haveria supressão de instância.
Nesse sentido é a Súmula 453-STF. INTERCEPTAÇÃO
TELEFÔNICA – Lei 9296/96 Não caberá: qd não houver
indícios razoáveis de autoria e participação; -qd a prova puder
ser feita por outros meios; -se o crime for apenado com prisão
simples ou detenção, (só cabe em reclusão); Provas ilícitas por
derivação – art. 2º da Lei 9296/96. LEI MARIA DA PENHA –
LEI 11.340/06. Não se aplica nas infrações de menor potencial
ofensivo, por força do artigo 41 da lei. – O processo deve
tramitar nos JUIZDOS ESPECIAIS DE VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA CONTRA A MULHER, a não ser que o crime seja
doloso contra a vida, aí será no JÚRI. – Se o crime for de lesão
corporal leve praticado na viol. Doméstica, a ação penal,
mesmo assim, será PÚBLICA INCONDICIONADA (se houver
retratação ela será perante o juiz em uma audiência própria e
poderá ocorrer até antes do recebimento da denúncia). LEI DE
DROGAS – LEI 11.343/06 O art. 38 desta lei é exceção, pois é
um crime culposo (o verbo é ministrar ou prescrever, então
será crime próprio de médico, enfermeiro, farmacêutico,
dentista etc.). TESES – saber a natureza e quantidade, local e
condições; circunstâncias sociais e pessoais do agente; conduta
e antecedentes. Inq. Policial será em 30 dias se o réu estiver
preso e em 90 dias se solto. – A denúncia em 10 dias. Ver art.
54 a 58 da lei. FEMINICÍDIO – No contexto de homicídio
qualificado, (art. 121, § 2º, CP) foi inserido o crime de
feminicídio, que agora passou a ser art. 121, § 2º, VI, CP. “
Feminicídio é o homicídio doloso qualificado contra a mulher,
por razão da condição do sexo feminino” Reclusão de 12 a 30
anos; § 2º a “considera-se que há razões de condição do sexo
feminino quando o crime envolve”: I – violência doméstica e
familiar; II – menosprezo ou discriminação à condição de
mulher. Violência doméstica/familiar – art. 5º da lei 11.340/06
(lei Maria da Penha); * O sujeito passivo do feminicídio é a
mulher; * Por razão típica, todo feminicídio é espécie de crime
doloso contra a vida e portanto, seguirá o rito especial do
Tribunal do Júri, (art. 406 a 497, CPP); Os crimes de
competência do Tribunal do Júri passam a ser: 1 - Homicídio;
2 - Infanticídio; 3 - Induzimento e instigação ao suicídio; 4 -
Aborto; 5 - feminicídio. * Causa de aumento de pena para o
Feminicídio. § 7º - a pena é aumentada de 1/3 até a metade se
o crime for praticado: I- durante a gestação ou nos três meses
posteriores ao parto; II- contra pessoa menor de 14 anos,
maior de 60 anos ou com deficiência; III- na presença de
descendentes ou ascendentes da vítima. OBS: Antes da
lei 13.104/15, no caso do inciso Ido § 7º, o agente era
responsabilizado qd cometia o crime contra gestante, em
concurso formal de homicídio com aborto – Mas, agora como
há a previsão expressa, responderá por FEMINICÌDIO, com a
majorante pela condição de gestante. NÃO EXISTE
FEMINICÍDIO CULPOSO E NEM PRIVILEGIADO. RESUMO
DAS PEÇAS

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