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1858 - ARTESANAL
1953 - MONOPÓLIO (Criação da Petrobras)
1995 - CONCESSÃO (Quebra do monopólio)
2010 - MODELO MISTO (O novo marco regulatório: inclusão do modelo de partilha ;
criação da nova estatal PPSA ; criação do fundo soberano (poupança pública a longo
prazo) ; cessão onerosa à PETROBRAS)
MODELOS
Modelo de concessão
Normalmente usado em caso de risco exploratório médio ou alto.
No Brasil, é aplicado a todas as bacias sedimentares brasileiras, com exceção das áreas
do Pré-Sal e de áreas estratégicas. Áreas do Pré-Sal licitadas antes da vigência do
regime de partilha também são reguladas pelo modelo de concessão.
Entre as áreas reguladas pelo modelo de concessão estão, por exemplo, Marlim,
Roncador, Lula e Jubarte.
* Bônus de Assinatura: é um pagamento que a empresa faz quando assina o contrato de exploração, para ter o direito
de explorar determinado campo. Definido em leilão, sendo vencedora a empresa que oferecer o maior valor.
Programa exploratório mínimo: definido como o programa de trabalho a ser cumprido pelo concessionário durante a
fase de exploração – compatível com a relevância atribuída a este critério desde a rodada anterior, o que implica em
investimentos diretos significativos no país.
Conteúdo Local: O conceito de Conteúdo Local nada mais é do que a proporção dos investimentos nacionais aplicados
em um determinado bem ou serviço, correspondendo à parcela de participação da indústria nacional na produção
desse bem ou serviço
Participação Governamental:
Royalties: Os royalties correspondem a uma alíquota incidente sobre o valor de produção do campo. Assemelha-se,
assim, a uma espécie de imposto sobre faturamento.
Participação Especial: Ela é devida somente em campos de alta produtividade e suas alíquotas, progressivas de acordo
com a produtividade do campo, incidem sobre uma espécie de lucro do campo, podendo chegar a 40%. A participação
especial assemelha-se, assim, a um imposto sobre lucro.
Modelo de partilha
Normalmente usado em caso de baixo risco exploratório.
Nesses casos, a Petrobras, como determina a Lei 12.351/10, atua sempre como
operadora, com uma participação mínima de 30%.
O bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, foi a primeira área a ser licitada sob o
regime de partilha de produção. A Petrobras tem 40% de participação nesse bloco.
Cessão onerosa
A União, após autorização legal expressa, cedeu à companhia o direito de exercer, por
meio de contratação direta, atividades de exploração e produção em áreas do Pré-Sal
que não estão sob o modelo de concessão, limitadas ao volume máximo de 5 bilhões
de barris de petróleo e gás natural.
Nessas áreas, a Petrobras arca com todos os custos e assume os riscos de produção.
Os critérios para definir o valor dos direitos de produção da cessão onerosa foram
estabelecidos por meio de negociações entre a União e a Petrobras, com base em
laudos técnicos emitidos por entidades certificadoras independentes.
Doença Holandesa : surgiu da grande produção de gás no mar do norte que fez com
que outras atividades econômicas perdessem competitividade. Devido a grande
entrada de dólar da exportação de gás, o mesmo se desvalorizou e a moeda local foi
super valorizada. No pré-sal, há grande produção de óleo, logo entra muito dólar e
então poderia desvalorizar o mesmo, valorizando a moeda nacional. Solução: criação
de um fundo soberano. Esse fundo é formado por os recursos provenientes da
produção de petróleo, aplicados no exterior.
Foram licitados durante o modelo de concessão, logo o modelo de partilha não exerce
influência
Estima-se que 60% dos blocos do pré-sal são na bacia de santos, e o resto na bacia de
campos
O bloco é divido em áreas e depois declara-se a comercialidade (dentro de um bloco
existem várias áreas), assim as áreas comerciais ganham um nome nome (EX: Tupi ->
Lula)
Antes da comercialidade ser declarada a ANP autoriza o TLD (teste de longa duração)
INVESTIMENTOS NO BRASIL
O governo tende a controlar as atividades de E&P (que gera os maiores lucros) em prol
de priorizar a atividade de refino (que gera os menores lucros)
Controlando a produção o governo estimula a economia do mercado nacional, com
criação de indústrias em torno do petróleo
Países em verde: Por mais que o petróleo acabe o país continua a gerar riqueza (USA)
Países em vermelho: Se o petróleo acabar as riquezas acabam, pois não tem
investimento na indústria em torno do petróleo (OPEP)
OBS: O que era inviável no passado pode mudar com o avanço tecnológico. Ex: Gás
Liquefeito. Custo alto (instalação, manutenção) -> não houve EVTE nesse momento.
US$
US$
Integra áreas + e -
Investimento inicial
OBS: Como o dinheiro tem valor no tempo, tenho que usar fluxo de caixa descontado.
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 =
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑢𝑡𝑖𝑙
800
Ex: bomba 800 reais 10
= 80
Ou seja, economize esse valor (80) para que ao final da vida util você possa repor esse
equipamento.
VRB= valor bem residual; Vbn= valor bem inicial; TU= tempo util; VU= vida util; CD= custo de
desdobramento
Ex: Sonda: VU= 30 anos; Vbn= 100; TU= 20 anos (supondo que ela já tinha sido utilizada); CD=
200 reais
Logo, embora ela tenha vida útil de 30 anos, só vale a pena utilizá-la por 24 anos, pois não
compensará por causa da depreciação.
t (anos)
5 7 15
Financiamento : posto que ele é viável economicamente (projeto ruim não melhora
por financiamento)
PROJETOS DE E&P:
VPL:
US$
VPL: método que calcula o valor incremental do projeto (retorno absoluto). É um dado
numérico monetário.
𝑛
𝐹. 𝐶𝑖
𝑉𝑃𝐿 = −𝐼𝑜 + ∑
(1 + 𝑟)𝑖
𝑖=1
Io = Investimento incial
OBS: quanto maior a TMA -> menor o VPL (ou seja, estou sendo mais exigente)
(Receita – Custo) 1 ano= 500
OBS: VPL< 0 -> Projeto ruim (acima de 15% não desenvolve mais o projeto)
r-> TMA
Para 10%:
500 400 300 100
𝑉𝑃𝐿 = −1000 + 1
+ 2
+ 3
+
(1 + 0,10) (1 + 0,10) (1 + 0,10) (1 + 0,10)4
VPL= 78,82 -> entro no projeto
2) Achar a taxa TMA pelo gráfico à qual o projeto deixa de ser atrativo:
15%------------------------ -8,33
Para o exemplo anterior TIR =14,5% (Calculada no item 2) -> taxa que faz com que VPL=0, à
qual o projeto não é mais viável.
Indicadores:
𝑉𝑃𝐿
1) 𝐼𝐿 = 𝐼𝑂
Ex: Pb (TMA=10%)
Io= 1000 reais ; 1º ano= 454, 55 reais; 2ºano= 454,55 + 330,58= 785,13 reais ; 3º
ano=785,13+225,39=1010,52 reais > 1000 reais , Resposta: logo no 3º ano dará um Pay Back.
RISCO:
A proporção que subo o valor o risco é maior
Risco é medido pelo desvio padrão ou variância
Quando o resultado não é tão bom, nem tão ruim (VPL ~= 0) preciso incorporar o risco
E(R)= valor esperado (não necessariamente o real)
𝜎= variância (diferença entre o valor obtido e o esperado)
OBS: o risco é medido pela variância, quanto mais próxima de zero menor será o risco, ou seja,
o valor obtido foi próximo ao esperado)
𝐸(𝑅) = ∑ 𝑃𝑘 × 𝑅𝑘
𝑘=1
𝜎 = √∑ 𝑃𝑘 × (𝑅𝑘 − 𝐸(𝑅))2
𝑘=1
Ex: P=100 bbl ; 1US$=R$ 2,20; PROB= 10000 bpd; TMA= 10%
Pego uma variável de cada vez, através de um método simples (variância de cada uma delas),
checando quais são as mais significativas.
Mesmo objetivo, vario várias variáveis simultaneamente, no entanto elas são limitadas.
3) Árvore de Decisão:
Um projeto normalmente tem vários pontos de decisão 1º tenho que checar se entro ou não
no negócio (VPL)
Tipo de cálculo considerando que o projeto tem várias fases e que cada fase influencia na
seguinte (reduzir também incerteza técnica e econômica).
4) Simulação:
Ex:
Ou seja, fica mais barato ficar com uma sonda parada um dia do que com uma equipe
parada 1799.
5) Taxas de Vedação:
ÁRVORE DE DECISÃO:
poço seco
pontos de decisão:
perfurar
não perfurar
poço seco
produtor 2x106 bbl
produtor 5 x 106 bbl
Passo 3: associar a probabilidade a todos os ramos que se irradiam dos pontos de resultado
aleatório e associam a valores aos pontos terminais da árvore.
CTD: custo de abandonar, custo peixe, custo desvio (abrir janela operacional), custo
reperfuração. (possíveis custos).
CDP: custo de pescar.
C1 -> PESCAR PESCAR (C1) - PCS1 (probab. sucesso) --> CDP (custo pescaria).
CDo -> NÃO PESCAR - PCI1 (probab. fracasso).
fracasso (PCI1) --> NC2 (ponto de decisão) --> voltar a pescar (C2)
--> parou de pescar (CD1)
voltando a pescar (C2) -- PCS2 (prob. sucesso) --> COP2 (custo com pescaria).
-- PCI2 (prob. não sucesso) --> NC1 (ponto de decisão) --> volta a pescar (C3)
--> parou de pescar (CD2)
---------------------------------------------->> probabilidade de sucesso diminui.
PI -> a partir do 6 dia deixa de ser econômico.
RISCO:
não toma decisão, apenas considera o que "parece melhor" (leva em conta o valor esperado e
probabilidade).
Ex: das bolas. tenho 9 bolas pretas e 1 branca. Se sair a branca, ele paga 10 reais, se for a
preta, você paga 1 real. Você acha um bom negócio pra você?
valor esperado (VE) = 0,9x(-1)+0,1(+10) = +0,1 (bom negócio)
DIVERSIFICAÇÃO DO RISCO:
o ponto vermelho no desenho representa 50% de cada investimento.
quanto menor a correlação (p=-1) (um se beneficia e o outro não) melhor (reduzo risco mais
do que reduz o retorno).
WACC: pondera capitais passivos (D) e ativos (E) da companhia e indica o retorno (W) por ela
exigido para manter o valor de suas ações.
para a companhia, o WACC é um referencial para a taxa de desconto ajustado ao risco (não
diversificável) do projeto.
W = Kd . (D/K) . (1 - T) + Ke (E/K)
E + D = K, Kd < Ke
Kd = D/A ; Ke = E/A
Kd = custo ponderado dos financiadores.
Ke = remuneração dos acionistas, obtia a partir do CAPM.
OPÇÕES:
-simples
- composta
características:
tempo de expiração (T): quanto maior o tempo, mais valor a proporção tem. Monopólio de um
tempo infinito.
custo de espera: toda espera gera um custo. dinheiro tem valor no tempo, logo quanto mais
tempo postergar uma operação, pior é.
ponto de gatilho: momento em que tomo a decisão. valor de gatilho superior ao break even
point (VPL).
obs:
ANALISANDO VPL OPÇÃO REAL
Po> 140 (entra no negócio). valor tão alto quanto 300 (entro).
Po < 140 (não entra no negócio). valor menor que 300 (abandono).
60 > x
A proporção que o tempo passa, a opção real perde valor.
Opção é maior: quanto maior o tempo de expiração e quanto maior as incertezas.
Ex TOR: SONDAGEM:
TURN-KEY: não adianta reduzir o tempo e ter produtos de baixa qualidade, logo Turn-key passa
a não ser atrativo.
taxa diária: variável probabilística = é a partir dela que determina se a sonda para ou continua
a trabalhar (alta variabilidade no tempo).
obs: alta variabilidade no tempo não usa VPL.
no geral, uma sonda marítima é um mercado mais globalizado, logo é mais volátil: mais locais
demandando sondas, demanda estudos maiores, maiores preços.
na terra, o mercado não é globalizado, mais facilmente se tornam obsoletas.
esquema de embargue:
14 x 14 (4 equipes).
14 x 21 (5 equipes). em turnos de 12 horas por dia.
D A B C D D E A B C D
N B C D A N A B C D E
PONTOS DE GATILHOS:
ESTADOS: 1, M, 0
PL =saio do negócio.
PM = paro.
PR = retorno a operaçao da sonda.
PH = entro de volta no negócio.
REGIÕES:
I II III IV V
0 PL PM PR PH P
(valores de gatilhos das taxas de sondas).
VARIÁVEIS:
Probabilística:
Determinística:
CONSIDERAÇÕES:
- Geom. Browniano Parte do princípio que a sequência varia e aumenta no tempo. Quanto
mais distante, maior volatilidade. Matematicamente é mais simples, por isso é utilizado.
- Revisão à média Tem tendência e tem volatilidade, supostamente tem barrias (mais
adequado ao preço dos sonares).
- Poisson grau do acidente
- Programação Dinâmica
• Condições de Contorno:
- n<C
- R<I
- E = Em + Es
-E+I>0
• Análise:
Pl ~Pn = indica que possibilidade de parar temporariamente é inviável
Pr = valor para reativar sonda
Ph = valor para entrar novamente no negócio (muito alto)
• Valor Pl é muito baixo (para sondas muito baratas, o modelo não tem sentido)
• Sondas baratas -Ph
• Sondas caras +Ph
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE:
FONTES DE RECURSO:
•Empresas compram ações e lançam no mercado para que outras empresas invistam capital
- Desvantagem pouca participação na empresa (pulveriza capital)
- Vantagem capta dinheiro à menor taxa
3)Parcerias/joint ventures:
4)Financiamento Corporativo:
Mercado de capitais
Compromete o pagamento de juros. Quanto maior o prazo, maior o risco de você quebrar,
logo, maior serão as taxas.
PROJECT FINANCE:
Financiamento de projeto especificado garantido pelo seu fluxo de caixa futuro (criação da SPC
ou SPE).
Exemplo: A Petrobras vai desenvolver um projeto e é criada a SPC, caso o projeto não de certo
a divida ficará com a SPC. SPC só terá fontes de recurso proveniente do projeto. Inicialmente
preciso de investidores para o projeto, depois que começar a produzir irei ressarcir suas
dividas.
Meio: Começo a ter lucro e depois começo a pagar as dividas, ou seja, o investimento.
Checar quais as empresas mais capacitadas para fazer certa etapa, com isso diminuo a
possibilidade de riscos.
Ou seja, vale a pena, se o projeto tem valor muito alto e com uma longa duração.
PARTICIPANTES:
CLASSIFICAÇÃO DE RATING:
As 3 principais ratings são: Moody’s, S&P e Fitch. -> Classificam as empresas conforme os
riscos.
•Atender expectativa risco –retorno dos envolvidos -> chegar a um acordo razoável com
todos.
•Equipe multidisciplinar
•Receita gerada (tarifa) deve ser suficiente para: cobrir custos operacionais, remunerar
investidores e pagar despesas tributárias.
FONTES DE FINANCIAMENTO DO PROJECT FINANCE:
•ECA (ExportCreditAgencies)
•Fundos de pensão
•Fundos de investimento
•Trading companies
•Seguradoras
RISCOS: