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Tutoria SP-00

Objetivos:

1. Definir febre hemorragica e suas causas.

A febre hemorrágica é um termo muito amplo que corresponde a um grupo de


doenças que são causados por vírus zoonenses (associados a animais silvestres), onde
cada uma possui sua peculiaridade.Normalmente, são doenças de alta letalidade que
causam extravasamento de fluidos.

2. Apresentar a vacina da febre amarela destacando:


 Tempo de duração.
 Diferença entre dose integral e fracionada.
 Diferença entre vírus morto e atenuado.
 Critérios para aplicação.

A dose única possui uma dose de 0,5ml e a sua duração depende da idade no qual o
indíviduo a toma, enquanto isso, a dose fracionada possui 0,1 ml e sua duração é de 8
anos.
A vacina com o vírus inativo corresponde a um vírus morto, e assim ele não é capaz de
se multiplicar, o que acaba proporcionando uma baixa longevidade e até mesmo
sendo necessária outras doses para que se tenha uma plena imunuização.
Já a com o vírus atenuado, principalmente da febre amarela, corresponde a
propagação do vírus em ovos embrionários de galinha. Eles são aplicados vivos no
hospedeiro para que haja uma multiplicação e assim a resposta imune esperada do
organismo.
Devido ao fato de ser cultivadas em ovos de galinha, há a chance de ainda possuir
alguns resíduos da proteína do ovo no vírus, e aqueles que possuem hipersensibildade
se tornam inaptos a tomá-la.
Além disso, há uma grande restrição para pessoas que possuam doenças que afetem a
imunidade, como: HIV, doenças autoimunes. Crianças com menos de 6 meses e
indivíduos que já sofreram reação adversa a alguma dose anterior da vacina também
estão fora do grupo autorizado a tomar a vacina.

3. Explicar o que é caso confirmado e esclarecer de quem é a responsabilidade.


4. Notf. Compulsória
A notf. Compulsória é uma comunicação sobre a suspeita de alguma doença feita a
vigilância sanitária que pode ser realizado tanto por médicos quanto cidadões.
Obrigatoriamente, ocorre de forma sigilosa e só pode ser divulgada se for de risco a
população

5. Hist. da febre amarela no Brasil:

A origem do vírus causador da febre amarela foi motivo de discussão e polêmica durante
muito tempo, porém estudos recentes utilizando novas técnicas de biologia molecular
comprovaram sua origem africana. No Brasil, a febre amarela apareceu pela primeira vez
em Pernambuco, no ano de 1685, onde permaneceu durante 10 anos.

6. O q eh doença erradicada:

A erradicação é uma forma radical de controle que, de modo sucinto, pode


ser definido como a extinção, por métodos artificiais, do agente etiológico de
um agravo, ou de seu vetor.
A erradicação é atingida quando não mais existir o risco de infecção ou
doença, mesmo na ausência de vacinação ou qualquer outra medida de
controle, sendo inclusive indicada a suspensão da vigilância.

7. Diferenciar surto e epidemia:

Surto: acontece quando há o aumento repentino do número de casos de uma


doença em uma região específica. Para ser considerado surto, o aumento de
casos deve ser maior do que o esperado pelas autoridades.
Epidemia: a epidemia se caracteriza quando um surto acontece em diversas
regiões. Uma epidemia a nível municipal acontece quando diversos bairros
apresentam uma doença, a epidemia a nível estadual acontece quando
diversas cidades tem casos e a nível nacional acontecem em diversas regiões.

8. Relação entre macaco e a febre:


Os macacos (Figuras 2 e 3) não transmitem a febre amarela, eles são vítimas da
doença. Como falamos anteriormente, quem transmite o vírus são fêmeas de
mosquitos que vivem em área de mata. Esses mosquitos precisam se alimentar de
sangue para sobreviver e colocar seus ovos. Como costumam viver nas copas das
árvores, onde também vivem os macacos, acabam se alimentando do sangue desses
animais. Uma fêmea de mosquito infectada com o vírus, ao picar um macaco, acaba
transmitindo o vírus ao animal, que adoece. E as fêmeas de mosquitos não infectadas
quando picam um macaco doente, adquirem o vírus e passam a transmiti-lo para
outros macacos. O homem ao entrar na mata, para trabalhar, passear, ou realizar
outro tipo de atividade, pode ser picado por uma dessas fêmeas de mosquito
infectadas e adquirir a doença.

Qual é a diferença entre a febre amarela silvestre e febre amarela urbana? A


diferença entre elas é o vetor. Na cidade a doença é transmitida pelo Aedes
aegypti, o mesmo mosquito que transmite a dengue. Na mata, os mosquitos
são dos gêneros Haemagogus e Sabethes.

A febre amarela silvestre é contagiosa? A doença não é contagiosa, ou seja, não há


transmissão de pessoa a pessoa e nem entre animais e pessoas. É transmitida somente
pela picada de mosquitos infectados com o vírus da febre amarela.

Os vetores são organismos que podem transmitir doenças infecciosas entre os


seres humanos ou de animais para humanos. Muitos destes vetores são insetos
hematófagos, que ingerem micro-organismos produtores de doença durante uma
refeição de sangue de um hospedeiro infectado (humano ou animal) e,
posteriormente, o injeta em um novo hospedeiro durante a sua subsequente
refeição de sangue. Os mosquitos são os vetores de doença mais conhecidos.
Outros vetores incluem carrapatos, moscas, flebotomíneos, pulgas, triatomíneos
e alguns caracóis aquáticos de água doce.

Características do reservatório
Entende-se por reservatório o hábitat de um agente infeccioso, no qual este vive,
cresce e se multiplica. Aceita-se que a característica que distingue o reservatório da
fonte de infecção diz respeito ao fato de o reservatório ser indispensável para a
perpetuação do agente, ao passo que a fonte de infecção é a responsável eventual
pela transmissão.

Podem comportar-se como reservatório ou fontes de infecção:

 o homem

 os animais

 o ambiente

Reservatório humano
Boa parte das doenças infecciosas tem o homem como reservatório. Entre as
doenças de transmissão pessoa a pessoa incluem-se o sarampo, as doenças
sexualmente transmissíveis, a caxumba, a infecção meningocócica e a maioria das
doenças respiratórias. Existem dois tipos de reservatório humano:

 pessoas com doença clinicamente discernível;

 portadores.

Portador é o indivíduo que não apresenta sintomas clinicamente reconhecíveis de


uma determinada doença transmissível ao ser examinado, mas que está albergando
e eliminando o agente etiológico respectivo.

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