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NOÇÕES BÁSICAS DE LINUX DESKTOP

(MODOS GRÁFICO E TEXTO)

Josué da Silva Soares


Setembro/2005
Índice
Introdução 03
Software Livre 04
O Projeto GNU 05
O GNU/Linux 06
Distribuições Linux 07
Linux – Procedimento de Instalação 08
Interfaces Gráficas 10
Exemplos de Interfaces Gráficas 11
Linux Modo Gráfico 12
Login 12
Visão Geral do Gnome 12
Paineis 12
Criando Paineis 13
Removendo Paineis 13
Escondendo Paineis 13
Adicionando Objetos ao Painel 14
Menus 14
Gerenciador de Arquivos Nautilus 16
Arquivos Compactados 18
Mídias Removíveis 19
Formatação de Disquetes 20
Compartilhamento de Sessão 21
Configuração 22
Linux Modo Texto 24
Gerenciamento de Arquivos e Diretórios 24
Listagem de Arquivos 24
Criação e Remoção de Diretórios 24
Cópia de Arquivos e Diretórios 25
Movimentação e Renomeação de Arquivos e Diretórios 25
Criação e Remoção de Arquivos 25
Comandos de Uso Geral 25
Estrutura de Diretórios 26
Permissões 26
Trocando Permissões 27
Alterando o Dono e Grupo 29
Administração de Usuários e Grupos 29
Criação e Remoção de Usuários 29
Senhas dos Usuários 30
Criação e Remoção de Grupos 30
Insersão e Remoção de Usuários em Grupos 30
Editor de Textos vi 31
Referências e Licenciamento 33
NOÇÕES BÁSICAS DE LINUX DESKTOP • Josué da Silva Soares (josuessoares@ibest.com.br)

INTRODUÇÃO

É de conhecimento de todos que as mudanças de tecnologia ocorrem de maneira muito


acelerada, e o profissional da área de informática é um dos que mais necessita estar atualizado a
todo instante. Dentre as tecnologias que tiveram muito avanço e atualmente apresenta-se como
alternativa viável é a tecnologia de Software Livre.

O Software Livre que até algum tempo tinha seu uso restrito a “hackers”, vem ganhando cada
vez mais espaço nas empresas e no governo, isto porque os gastos com licenciamento de
software atingem cifras exorbitantes ano após ano. Além disso a qualidade de muitos Softwares
Livres é hoje igual ou superior aos softwares somerciais.

Diversas empresas vem sistematica e progressivamente adotando soluções baseadas em


softwares livre. O sistema operacional GNU/Linux já é utilizado em mais de 60% das empresas
brasileiras, exemplos: Varig, Embrapa, Petribrás, Carrefour, Pão de Açúcar, Casas Bahia dentre
outras.

O Governo Federal possui diversas diretrizes que disciplinam a implementação de software livre
onde a primeira delas é:
“Priorizar soluções, programas e serviços baseados em software livre que
promovam a otimização de recursos e investimentos em tecnologia da
informação.”
Esta e outras diretrizes deixam claro que o governo brasileiro a exemplo de outros países como:
França, Argentina, Alemanha, Espanha, China, México, está cada vez mais interessado em
desenvolver no Brasil uma cultura de software onde o país passará de mero consumidor de
programas, a exportador de tecnologia tendo o software livre como um dos seus principais
aliados.

Há diversos indicadores mundiais que apontam para o crescimento e confiança em sistemas


livres, sendo assim, é necessário que todo bom profissional da área de informática esteja
preparado para participar deste grande movimento mundial, que está mudando completamente a
“sociedade da informação”.

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SOFTWARE LIVRE

Um software livre é parecido com qualquer outro programa de computador, ou seja, um conjunto
de instruções escrito em uma linguagem de programação (C, C++, Java, Pascal, etc) para que o
computador torne-se útil, informando a ele como deve ser executada uma determinada tarefa,
tail como: a edição de textos, a compactação de arquivos, a leitura de mensagens eletrônicas (e-
mails), o controle de hardware, etc.

A diferença básica entre software livre e um software não-livre, é que o conjunto de instruções,
isto é o código-fonte de um software livre sempre está disponível para entre outras coisas o
estudo e a cópia. Estes direitos são concedidos pelo autor e repassados a diante. Uma outra
característica marcante do software livre é que o mesmo pode ser conseguido sem que
necessariamente tenha que se pagar por ele.

A liberdade de uso de um software é portanto fator determinante para enquadrá-lo em uma das
formas de licenciamento que se tem conhecimento, onde as mais conhecidas são:
• Comercial: é todo programa desenvolvido geralmente por uma empresa com o intuito de
gerar lucros à empresa e seus associados através da venda do software. Neste tipo de
licenciamento, o código-fonte do programa não é liberado para o comprador, portanto ninguém
pode modificá-lo. A cópia deste tipo de software é terminantemente proibida. Exemplos:
Photoshop, Microsoft Office.
• Shareware: refere-se ao software disponibilizado ao usuário para que o mesmo possa
experimentá-lo por algum tempo, expirado o prazo de demonstração o interessado deve pagar
pelo programa para que possa continuar usando. Semelhantemente ao software comercial, a
cópia não é permitida. Exemplos: WinZip.
• Freeware: programas do tipo freeware são aqueles que podem ser utilizados sem que seja
preciso comprá-lo e/ou registrá-lo, a cópia é permitida porém o código-fonte não é aberto e sua
utilização na maioria dos casos é restrita. Exemplos: Internet Explorer, AVG Personal Edition.
• Software Livre: é o programa onde há liberdade de uso e cópia, e cujo código-fonte é
liberado para modificações. Pagar ou não pelo software livre é opcional. Exemplos:
OpenOffice.org, GNU/Linux.

O termo livre da nomenclatura software livre não tem nada haver com preço, isto é comumente
confundido pois o termo original em inglês é Free Software. Free neste contexto diz respeito a
liberdade, não de graça. Liberdade para que todo usuário possa:
1. Executar o programa para qualquer propósito;
2. Estudar o programa tendo acesso ao código-fonte;
3. Fazer alterações no código-fonte do programa;
4. Redistribuir o programa para quem interessar.

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O PROJETO GNU

No princípio da informática, como se conhece hoje, os programas de computador não eram


comercializados, os programadores tinham por hábito compartilhar os seus código-fontes. Porém
com a popularização do uso de microcomputadores surgiram as indústrias de softwares, que
adotaram como modelo de negócio a não divulgação do código de seus programas. Obrigando os
usuários a além de comprarem o hardware, gastarem com a aquisição do direito de uso dos
programas.

Isto permaneceu assim até que na década de 80 um daqueles programadores acostumados a


dividir o código-fonte de seus programas, decidiu criar o movimento do Software Livre com a
fundação do Projeto GNU. Este projeto teve como objetivo inicial criar um sistema operacional
totalmente livre, onde as pessoas teriam a liberdade de usá-lo como bem entendessem, distribuí-
lo como e para quem quizessem, modifícá-lo se acharem necessário e até vendê-lo. A única coisa
que não poderiam fazer era fechar o programa para que outros não tivessem acesso ao seu
código-fonte.

O Projeto GNU consolidou os ideiais de liberdade dando origem a licença GNU GPL (GNU General
Public Licence). A GPL além de garantir liberdades impõe obrigações a qualquer pessoa que
efetue mudanças no programa, que são:

• O programa derivado deve ser distribuído junto com o código-fonte;


• Deve existir um aviso, em destaque, em cada arquivo modificado, de que os dados originais
foram alterados;
• Deve existir um aviso de que o trabalho distribuído deriva total ou parcialmente do programa
original;
• O(s) autor(es) do programa devem ser citados;

Desta maneira todo o software licenciado pela GPL é livre, e portanto pode ser utilizado sem
restrições. Assim o software permanece livre para sempre, pois o software livre não tem um
dono, ele possui um ou vários autores, e nem esses autores podem limitar as liberdades
concedidas pela GPL.

Existem outras licenças de Software Livre tais como o BSD Copyright. Cada licença tem
caracteristicas próprias sendo umas mais ou menos restritivas que as outras, permitindo dentre
outras coisas, que parte de um software livre possa ser usado em um software comercial.

Independente de qual licença o software esteja licenciado, o importante é lembrar que enquanto
as quatro liberdades fundamentais existirem o software sempre será considerado um software
livre.

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O GNU/LINUX

O Linux é o núcleo do sistema operacional escrito pelo estudante de ciência da computação o


finlandês Linus Torvalds em 1991. O sistema foi desenvolvido tendo como base o sistema
operacional Minix, criado por Andrew Tanenbaum. Como o Minix foi baseado em um outro
sisteam operacional desenvolvido no início da década de 60 o UNIX, daí a origem do nome:
LINUX = LINUS + UNIX.

É um sistema operacional de código aberto distribuído de forma gratuita, isto porque o código-
fonte do sistema está sob a licença GPL e dentro do aviso de copyright escrito por Linus, há
informações detalhadas que garantem que nem o próprio Linus tem poderes para fechar o
sistema para uso exclusivamente comercial.

O Linux por ser um sistema com mais de dez anos de desenvolvimento, e sendo oriundo de um
outro com mais de trinta anos de criação, possui algumas características que só podem ser
encontradas nele próprio. Algumas das caracteristicas mais importantes são:
• Passa por mudanças constantes e muito rápidas, isto porque o software é livre, isto é aberto
para melhorias;
• Pode ser instalado em computadores em conjunto com outros sistemas operacionais sem que
hajam conflitos ou qualquer tipo de incompatibilidade;
• O sistema é multitarefa;
• O sistema é multiprocessável;
• Possui suporte a nomes extensos (até 255 caracteres);
• Não há necessidade de reiniciar a máquina a cada modificação de configuração;
• Não é necessário pagar para usá-lo;
• Não é necessário uma máquina muito potente para poder instalá-lo;
• Acessa diversos tipos de sistemas de arquivos;
• Até o momento não existem vírus para Linux;
• Suporte aos mais variados tipos de dispositivos (infravermelho, plug-and-play, usb, fireware);
• Pode ser usado tanto como uma estação de trabalho quanto como um servidor de arquivos,
web, proxy, etc.;

O Linux também é conhecido como GNU/Linux, isto por que enquanto Linus Torvalds estava
desenvolvendo o kernel (núcleo) do sistema operacional, Richard Stallman do projeto Gnu
estava escrevendo um sistema operacional começando pelos outros componentes, como editores
de texto, compiladores de programas. Como um sistema operacional sozinho não serve pra muita
coisa, houve então uma união entre os dois trabalhos dando origem ao sistema operacional
GNU/Linux, popularmente conhecido como Linux.

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DISTRIBUIÇÕES LINUX

Como o código-fonte do Linux está liberado qualquer um pode modificar o sistema como desejar,
fazendo assim uma espécie de personalização do programa, tornando o sistema mais adequado
as suas necessidades e preferências. É desta forma que surgiram as distribuições.
Empresas e comunidades escrevem ou unem uma série de pacotes de softwares com o kernel,
dando origem a uma distribuição que possue as implementações do grupo que a montou. Com
isto há diversas distros para os mais diversos propósitos com características próprias de
funcionamento de acordo com os objetivos do grupo.

Algumas distribuições:

Criada por Patrick Volkerding. É a mais antiga das


distribuições. Um dos objetivos desta distro é manter-se
o mais parecido com o UNIX, o que a faz ser um dos
linux's mais estáveis, uma vez que a maioria dos
programas são instalados a partir do código-fonte.

Atualmente é a distribuição com o maior número de


programas disponíveis, mais de 15.000. É a única com
suporte a mais de 10 tipos de arquiteturas de
microcromputadores. No Brasil há uma distribuição
Debian personalizada, o Debian-BR-CDD, voltada para
usuários domésticos.

Hoje conhecida como Red Hat Enterprise Linux, é


uma distibuição comercial voltada para servidores de
grandes empresas, mas há ainda uma versão disponível
gratuitamente que é a distro batizada de Fedora Core.

Distribuição originária da fusão de outras duas, a


brasileira Conectiva Linux e a francesa Mandrake
Linux. Caracteriza-se pelas facilidades oferecidas tanto
de instalação quanto de administração de programas e
suporte a diversos hardware.
Como a quantidade de distribuições é muito grande as dúvidas quanto a escolha desta ou
daquela distro também são. Uma alternativa interessante para verificar qual a distro mais
adequada, é utilizar versões que rodem diretamente do CD-ROM, isto é, distros LIVE-CD. Uma
bastante popular é o Kurumin. É uma distro brasileira destinada a usuários domésticos, bastante
pequena (200Mb), rápida e extremamente fácil, que contém os programas mais utilizados por um
usuário comum, tais como um leitor de e-mails, visualizador de imagens, tocador de CD, etc.

O que determina a escolha por uma distribuição obviamente é a necessidade do usuário, pois
como mencionado as distros tem objetivos definidos, ou seja, há distros mais indicadas para
serem usadas em um servidor, outras em estações de trabalho, outras como servidor firewall, e
assim por diante.

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LINUX – PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO

Os procedimentos para instalação de qualquer distribuição Linux variam, isto porque a instalação
pode basicamente ser realizada:
• Em modo gráfico, isto é com a ajuda de uma interface gráfica agradável e bastante
interativa;
• Em modo texto, normalmente utilizada por usuários mais experientes e em máquinas
antigas, cujas placas de vídeo em geral não são muito boas e às vezes não são nem
mesmo detectadas pelo Linux no momento da instalação.
Em ambos os modos, a maioria das distribuições ainda permite que o Linux seja instalado através
de:
• cd-rom;
• disquete;
• via rede, usando um servidor (nfs, ftp, http)
Independente do modo como o Linux é instalado em geral é possível selecionar:
• o idioma que será usado durante a instalação;
• as configurações de hardware (teclado, mouse, vídeo, etc...);
• o perfil de instalação (computador pessoal, estação de trabalho, servidor de rede, etc...)
• os pacotes (conjunto de programas) a serem instalados;

Um diferencial que normalmente observa-se no Linux com relação a outros sistemas


operacionais, é que como o mesmo oferece a possibilidade de selecionar um perfil, de acordo
com o escolhido, uma série de outros programas são instalados, sendo necessário instalar
pouquíssimos programas extras posteriormente.

Qualquer que seja o método de instalação ou qual perfil escolhido o ítem que requer mais
atenção é quanto ao particionamento do disco. Em casos onde o Linux é o único sistema
operacional da máquina, pode-se optar pelo particionamento automático.

Em situações onde já há um sistema instalado, a escolha do particionamento


automático em geral destrói o sistema residente, sendo assim o melhor é escolher o
particionamento manual.

Quando já existe um sistema operacional na máquina, é necessário observar se há espaço livre


no disco para que o Linux seja instalado. Este espaço livre deve ser uma partição separada
daquela que o primeiro sistema esteja ocupando. Caso não haja é recomendável fazer o
redimensionamento da partição existente através de um software específico para esta operação,
a fim de deixar espaço para que uma nova partição seja criada, para posterior instalação do Linux

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Num esquema simples de instalação do Linux, sempre será necessário ter a primeira partição
como sendo a de swap, e uma outra outra partição ( / ) onde será instalado o sistema
operacional propriamente dito.

A partição de swap comporta-se como sendo uma extensão da memória RAM da máquina, sendo
utilizada todas as vezes que o sistema precisar de mais memória que o disponível na RAM, neste
momento o sistema passa a utilizar a partição de swap. Esta partição tem um tamanho que varia
de acordo como será utilizado o Linux, em geral tem-se que duas vezes o valor nominal da
memória RAM é suficiente para a partição de swap.

No decorrer da instalação são solicitadas várias outras informações, que devem ser lidas com
calma a fim de que se saiba exatamente o que está sendo executado. Detalhes quanto a
endereçamento tcp/ip, por exemplo, devem ser conseguidos com o administrador da rede, isto
certamente será necessário se a máquina estiver ligada a uma rede local.

O ideal para quem nunca fez uma instalação é utilizar um disco rígido vazio e testar os métodos
de instalação, os perfis, e somente quando já tiver uma boa noção de como é feito todo o
processo, instalar o Linux de modo definitivo.

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INTERFACES GRÁFICAS

Todo programa que permite ao usuário visualizar elementos como: botões, menus, janelas, etc,
pode ser denominado Interface Gráfica ou gerenciador de janelas. Este tipo de programa é
responsável por controlar a apresentação das janelas, isto é, as cores, formas e funcionalidades.

Todas as vezes que um usuário solicita a execução de um programa gráfico, ele é desenhado por
um programa servidor de janelas, também conhecido como Servidor X. Ele contém todas as
especificações de como as mesmas serão criadas e manipuladas. O servidor X possui ainda
ferramentas que possibilitam a configuração dos principais elementos de hardware relativos a
apresentação gráfica dos programas tais como: configurações da placa de vídeo, as configurações
do monitor de vídeo (cores, resolução, frequência) e do mouse.

Sendo assim tem-se que enquanto o servidor X possibilita o uso dos elementos de hardware do
micromputador, o gerenciador de janelas é quem permite ao usuário configurar itens como o
papel de parede, a apresentação das janelas, a criação de ícones, etc.

Para que a execução dos programas no Linux ficasse mais interativa e confortável, surgiram
diversas interfaces gráficas que se diferenciam basicamente pela:
• beleza;
• recursos;
• facilidade de uso (interatividade);
• performance.

Isto porque a quantidade de usuários que utilizam o Linux é muito maior do que se pensa, e
portanto as exigências de cada um são muito distintas. Há quem possua um microcomputador
com pouca memória, onde o importante para este usuário é que a interface gráfica consuma o
mínimo dos recursos computacionais disponíveis.

Por outro lado pode existir usuários que acham que a facilidade para poder modificar um papel de
parede, ou a resolução do vídeo, ou adicionar uma impressora é mais importante, assim sendo
escolherão uma interface mais sofisticada, dotada de muitos efeitos e coisas do gênero.

Praticamente todas as distribuições de Linux adotam uma interface gráfica como padrão, porém
todas permitem que o usuário instale e use a interface gráfica de sua preferência. O sistema
pode até conter mais de uma interface, que podem até mesmo serem executadas
simultaneamente pelo mesmo usuário, ou por usuários diferentes, bastando apenas que cada
uma delas seja executada em uma saída diferente (display) do servidor X.

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Exemplos de Interfaces Gráficas:

KDE – K Desktop Enviroment: é a interface gráfica com maior número de


recursos gráficos, combinando facilidade de uso e as funcionalidades
avançadas que existem no Linux. Ela vem acompanhada de várias aplicações,
inclusive uma suíte de ferramentas para escritório própria, o Koffice.

GNOME – GNU Network Object Model Enviroment: interface oficial do


projeto GNU, é desenvolvida com suporte para diversos idiomas. De fácil uso e
com grande número de aplicações que são usadas no dia-dia como: o
processador de textos Abiword, a planilha eletrônica Gnumeric, etc.

XFCE: ambiente gráfico desenvolvido para consumir pouca memória, e prover


recursos mais utilizados. De rápido carregamento, aparência agradável e
facilidade de uso mediana. Possui diversos componentes que podem ser
instalados separadamente para que a interface seja personalizada conforme o
gosto ou necessidade do usuário.

KDE - Menu Principal

Existem diversas outras interfaces gráficas que atendem aos mais variados gostos. Porém é relevante
ressaltar que quanto mais recursos uma interface tiver, maior será a necessídade de um
microcomputador potente. Esta observação é muito importante pois é comum ouvir equívocos do tipo
“linux é muito lento”, quando na verdade a interface gráfica que foi escolhida não é a mais adequada
para o hardware que está sendo usado.

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LINUX MODO GRÁFICO

Conforme apresentado anteriormente as interfaces gráficas foram criadas com o objetivo de


tornar o uso do sistema operacional mas fácil e agradável. Nesta seção serão apresentadas
algumas das principais funcionalidades da interface gráfica Gnome versão 2.10 da distribuição
Fedora Core 4, e algumas configurações que podem ser executadas.

Login
No Linux o acesso ao sistema é realizado com uma autenticação, onde são exigidos USUÁRIO e
SENHA. Por padrão sempre há pelo menos a conta do usuário que é o administrador do sistema,
o root. Como administrador este usuário pode fazer qualquer coisa no sistema, inclusive danificá-
lo, portanto recomenda-se utilizar esta conta somente quando realmente for necessário e com
muito cuidado.
O login na interface do Gnome é feito por padrão com o GDM (Gnome Desktop Manager). Este
gerenciador possue os campos onde deverão ser inseridos o nome e senha do usuário, além de
algumas opções que são:
• Idioma - escolha do idioma para a sessão que será aberta;
• Sessão - seleção da interface gráfica (se houver mais que uma);
• Reiniciar - reinício do sistema;
• Desligar - desligamento da máquina.
Cada interface gráfica instala o seu próprio gerenciador de logins, porém mesmo com um
gerenciador de uma interface é possível abrir as outras interfaces instaladas no sistema.

Visão geral do Gnome


Ao ser efetuado o acesso ao sistema pela primeira vez, logo se percebe a semelhança que o
ambiente desktop do Gnome tem com outras interfaces gráficas. A interface é constituída de
vários elementos básicos como: ícones, janelas, menus, etc, que tornam a utilização do sistema
bastante fácil e agradável.
Painéis: são áreas que possibilitam o acesso a todas as aplicações do sistema através do acesso
a menus e ícones. Por padrão os paineis são dois: o painel superior e o painel inferior.
O painel superior contem os menus e ícones para aplicações mais utilizadas, tais como
processador de textos, planilha eletrônica e navegador internet.

O painel inferior possue três elementos especiais: a) um ícone usado para voltar ao ambiente
desktop original, independente da quantidade e de quais aplicativos tenham sido inicializados; b)
o componente Lista de Janelas, onde são exibidas as janelas que estão abertas e c) o
componente Alternador de Àreas de Trabalho, que permite a alternância entre àreas de
trabalho independentes.

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Criando Paineis
Para criar um novo painel clica-se com o botão direito do mouse em uma área vazia dentro de um
painel existe, e seleciona-se a opção Adicionar ao Painel..., conforme ilustração abaixo.

Um novo painel do lado direito é criado sem nenhum componente.

Removendo Paineis
A remoção de um painel é tão simples quanto a sua criação, basta clicar com o botão direito do
mouse em uma área vazia do painel que deseja ser excluído e selecionar a opção Excluir Este
Painel...

Escondendo Paineis
Para esconder um painel, clica-se com o botão direito do mouse em uma área vazia do painel e
escolhe-se a opção Propriedades.

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A opção Auto-esconder possibilita a ocultação do painel automaticamente. A ocultação manual


também é possível desde que seja escolhida apenas a opção Mostrar botões para esconder.
Além de poder selecionar o modo de ocultação do painel, selecionando-se a opção de
Propriedades podem ser feitas mudanças na orientação do painel, ou seja, onde o mesmo ficará
posicionado no vídeo; o tamanho dos ícones que foram adicionados ao painel; e na aba Fundo a
cor ou imagem de estampa do painel.

Adicionando Objetos ao Painel


Os paineis suportam vários tipos de objetos. Alguns destes objetos vêm nos paineis que são
postos por padrão pelo Gnome. Os tipos mais comuns de objetos são:
• Applets: são pequenos programas interativos que ficam residentes no painel, por
exemplo um controlador de volumes. Cada applet tem uma interface simples que pode ser
operada através do mouse ou até mesmo do teclado.
• Lançadores: um lançador pode iniciar uma aplicação, executar um comando do sistema,
ou abrir um arquivo. Lançadores são encontrados também nos menus e na área de
trabalho. Os lançadores que são colocados por padrão na área de trabalho podem ser
vistos na figura a seguir.

• Botões de Ação: um botão de ação providencia um acesso rápido a uma ação comum
como por exemplo a captura da tela. Os botões de ação que podem ser adicionados a um
painel são:
• Fechar Forçado: fecha uma aplicação que pode estar travada;
• Travar Tela: bloqueia o uso da sessão;
• Linha de Comando: usado para executar um comando como se estivesse
usando o sistema no modo texto;
• Captura de Tela: tira uma “foto” de todo o conteúdo da área de trabalho
da forma como ela está sendo visualizada;
• Pesquisa: botão utilizado para fazer a procura de arquivos;
• Mostrar Área de Trabalho: minimiza todas as janelas e exibe a área de
trabalho.
• Gavetas: gavetas são uma extensão deslizante dos painéis onde podem ser inseridos
vários objetos, da mesma forma como seriam inseridos nos painéis.

Menus: O Gnome vem com três menus padrões através dos quais tem-se o acesso aos principais
aplicativos do sistema, são eles:
• 1º Menu - Aplicações: contém submenus com lançadores divididos por categorias:

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• Acessórios: calculadora, editor de textos (gedit);


• Escritório: suíte openoffice.org (calc, draw, impress, math, writer);
• Ferramentas do Sistema: controle dos dispositivos de rede,
formatador de disquetes; navegador de arquivos (nautilus), etc.;
• Gráficos: visualizador de pdfs (evince), editor de imagens (gimp),
visualizador de imagens (gthumb).

• 2º Menu – Locais: possue lançadores que fazem referência as seguintes ações:
• Pasta Pessoal: abre o navegador de arquivos diretamente na pasta
local do usuário;
• Área de Trabalho: abre a área de trabalho em forma de pasta;
• Computador: exibe os dispositivos de armazenamento do
computador (unidade de disquete, unidade de CD-ROM, disco rígido,
rede);
• Conectar ao Servidor: faz conexão via rede com servidores
remotos;
• Procurar por arquivos: localiza arquivos no sistema;
• Documentos Recentes: contém atalhos para os últimos
documentos que foram abertos.

• 3º Menu – Desktop: contém submenus para fazer mudanças nas configurações do


sistema e trocar as preferências do usuário, como resolução do vídeo, papel de parede,
etc. Este menu ainda tem os seguinte lançadores:
• Ajuda: abre um manual que ajuda o usuário na utilização da
interface gráfica;
• Sobre o Gnome: informações técnicas sobre o Gnome;
• Travar Tela: lançador que bloqueia o uso da sessão do usuário;
• Sair: permite a saída do usuário do sistema.

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1º Menu

3º Menu

2º Menu

Gerenciador de Arquivos NAUTILUS


O gerenciador de arquivos Nautilus providencia todas as ferramentas necessárias para realizar as
principais tarefas quanto a manipulação de arquivos e diretórios do sistema, tais como: criação,
remoção e renomeação.
Além disso o Nautilus pode fazer chamadas a aplicações para os mais varidos propósitos como:
• compactar arquivos;
• visualizar imagens;
• escutar CD de aúdio;
• ver filmes;
• etc...
Uma das formas de acesso ao Nautilus é através do menu Aplicações > Ferramentas do
Sistema > Navegador de Arquivos.

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Os elementos básicos do Nautilus são:


• Barra de Menus - contém os menus com as opções para manipulação de arquivos,
navegação entre diretórios e a configuração do gerenciador de arquivos;
• Barra de Ferramentas - contém botões que agilizam a navegação entre os diretórios;
• Barra de Localização - possue os seguintes componentes:
• campo de localização – usado para inserir a localização específica de um
arquivo;
• botões de tamanho – permitem trocar o tamanho como são mostrados o
emblema e o nome de cada arquivo e diretório;
• botão de visualização – altera a forma como são exibidos os arquivos e
diretórios, em forma de ícones ou forma de lista.
• Painel Lateral – de acordo com opção selecionada sua utilização é alterada da seguinte
maneira:
• Informação – mostra um ícone que representa o diretório que está sendo
acessado com detalhes sobre a quantidade de arquivos armazenados, a data e
hora das últimas modificações;
• Árvore - exibe uma representação hierárquica do sistema de arquivos e pode ser
usado para navegar entre os diretórios;
• Histórico – contém uma lista dos últimos acessos feitos pelo usuário;
• Notas – permite que sejam inseridas anotações sobre o diretório acessado;
• Emblemas – são usados como marcas para identificar visualmente um arquivo,
por exemplo o ícone com um sinal de exclamação é usado para identificar arquivos
importantes.
• Painel de Visão – local onde são mostrados os arquivos.

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• Barra de Status – local onde são exibidas informações sobre a quantidade de


itens que há dentro do diretório que está sendo acessado, e o espaço livre no disco
rígido.

Todas as operações de manipulação de arquivos e diretórios comumente utilizadas, podem ser


realizadas através do menu principal do Nautilus, tais como: criar arquivo ou diretório, esvaziar
lixeira, recortar, copiar, colar, selecionar, criar ligação e renomear. Uma outra maneira de realizar
as mesmas tarefas é clicando-se com o botão direito do mouse sobre o arquivo ou diretório.

O Nautilus assim como outras aplicações do Gnome é totalmente configurável. Todas as


configurações permitidas no Nautilus podem ser feitas através da opção Editar do menu. Por
exemplo, para escolher uma estampa para o painel de visão seleciona-se Editar > Planos de
Fundo e Emblemas. Outras configurações interessantes podem ser acessadas a partir da opção
Editar > Preferências.

No menu do Nautius há ainda a opção Marcadores, que permite criar referências para os
diretórios mais acessados para que sejam abertos mais rapidamente.

Arquivos Compactados
A operação de compactação de arquivos é também conhecida no ambiente do Linux como
empacotamento. Isto porque antes de proceder com a compactação dos arquivos o sistema faz o
empacotamento dos mesmos, isto é, o agrupamento de arquivos em um só.

O empacotamento dos arquivos pode ser feito através do Nautilus clicando-se com o botão direito
do mouse sobre o arquivo ou diretório que se queira empacotar.

Por padrão os arquivos que são empacotados através do Nautilus possuem a extensão .tar.gz e
são criados no mesmo local de origem do empacotamento, exceto se for selecionado um outro
local na opção de Localização.

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Outra maneira de fazer o empacotamento é abrindo diretamente o programa de gerenciamento


de arquivos compactados, o Fille Roller através do menu Aplicações > Ferramentas do
Sistema > Gerenciador de Pacotes (Arquivos Compactados).

Neste caso o empacotamento de arquivos é feito da seguinte maneira:


1. clica-se no botão Novo;
2. dá-se um nome para o arquivo (exemplo: teste);
3. opcionalmente podem ser selecionados: o local onde o arquivo será criado, e o tipo de
extensão do empacotamento (tar, tar.bz2, tar.gz, zip, etc)
O Fille Roler ainda tem outras funcionalidades importantes que permitem a:
• adição de arquivos em um arquivo já empacotado;
• visualização e abertura dos arquivos que foram empacotados.
A descompactação pode ser realizada diretamente a partir do Fille Roler, ou ainda clicando-se
com o botão direito do mouse sobre o arquivo compactado e escolher a opção Extrair Aqui.

Mídias Removíveis
Para utilizar mídias removíveis (cd’s e disquetes) é necessário montá-las antes de usar.
O processo de montagem de cd’s é automático bastando apenas inserí-los na unidade de CD-
ROM. Ao ser inserido um cd, o sistema o detecta monta-o no diretório /media/cdrom e cria um

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novo atalho na área de trabalho. Após a montagem a navegação no cd pode ser feita clicando-se
no atalho ou através do Nautilus acessando o diretório /media/cdrom.

O uso de disquetes é um pouco diferente. Após inserir o disquete na unidade a montagem pode
ser feita clicando-se no ícone Computador e em seguida no ícone Unidades de Disquetes.

Com isto o disquete será montando no diretório /media/floppy e criado um novo atalho na área
de trabalho. Daí em diante o acesso ao conteúdo do disquete é semelhante ao do cd-rom.
Quanto ao disquete é importante lembrar que antes de trocá-lo, sempre será
necessário desmontá-lo. Do contrário tudo aquilo que foi copiado para o disquete não
será gravado no mesmo, e o conteúdo de um novo disquete inserido não será lido
corretamente.

A fim de agilizar e facilitar o acesso as mídias, pode-se adicionar um lançador que executa a
montagem e desmontagem das mídias. Para adicioná-lo clica-se com o botão direito do mouse
em uma área vazia de algum painel, seleciona-se a opção Adicionar ao Painel e escolhe-se o
lançador Montagem de Volumes. A partir deste instante é possível montar, por exemplo, um
disquete clicando no lançador de disquete e selecionando a opção Montar Unidades de
Disquetes.

Formatação de Disquetes
A formatação de disquetes consiste em se preparar a mídia para ser utilizada em um sistema de
arquivos em particular. Um sistema de arquivos bastante popular é o FAT que é usado em
ambientes DOS/Windows. Um outro sistema de arquivos é o EXT2 usado no Linux.

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Na prática tem-se que um disquete formatado com FAT pode ser lido no Linux sem problemas
pois este tem suporte a vários tipos de sistemas de arquivos, incluindo o FAT. Porém um disquete
formatado com EXT2 pode não ser lido em outros sistemas operacionais, especialmente naqueles
que trabalham apenas com um ou poucos sistemas de arquivos.
Um dos meios para formatar um disquete é selecionar no menu Aplicações a opção
Ferramentas do Sistema, e em seguinda a opção Formatador de Disquetes.

Compartilhamento de Sessão
O compartilhamento de sessão consiste em disponibilizar para outros usuários da rede, todo o
ambiente gráfico da sessão que está sendo utilizada. Isto é muito útil nos casos em que é
necessário fazer um suporte remoto. Para fazer o compartilhamento da sessão seleciona-se a
partir do menu Desktop a opção Preferências e em seguinda a opção Área de Trabalho
Remota.
A fim de garantir um melhor controle e segurança, o compartilhamento da sessão pode ser
configurado para:
• permitir somente a visualização da área de trabalho;
• permitir que outros usuários possam controlar a área de trabalho;
• pedir confirmação para o compartilhamento da área;
• exigir uma senha para o usuário que está solicitando a conexão remota.

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Habilitado o compartilhamento da sessão, esta pode ser acessada via o programa vncviewer.
Para utilizar o vncviewer seleciona-se no menu Aplicações > Executar Aplicação, uma caixa de
diálogo é aberta e o seguinte comando deve ser digitado: vncviewer endereço-ip-da-estacão-
destino:0

Configurações
Visando manter o funcionamento do sistema operacional, todas as configurações que podem ser
alteradas no sistema, ou seja aquelas disponibilizadas no menu Desktop > Configurações do
Sistema, só podem ser realizadas pelo root. isto por que uma alteração indevida pode inviabilizar
o uso do sistema para todos os outros usuários.
Quando acontece do usuário tentar trocar uma destas configurações, o Linux solicita a senha do
administrador para que as modificações possam ser realizadas. Um exemplo de configuração que
só pode ser alterada pelo root é a data e hora.

Só após a inserção da senha do administrador o acesso para modificações é concedido, caso

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contrário o mesmo é negado.


No menu Desktop > Preferências, estão localizados todos os itens que podem ser modificados
por qualquer usuário uma vez que tratam-se de opções que afetarão apenas o usuários que as
modificar, tais como:
• atalhos do teclado;
• fontes para a área de trabalho;
• preferências do gerenciador de arquivos;
• plano de fundo (background);
• proteção ecrã (proteção de tela);
• resolução de tela;
• senha
• etc...

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Linux Modo Texto

Trabalhar no Linux utilizando uma interface gráfica com certeza é mais agradável e confortável, e
tal ambiente é imprescindível quando utilizamos o sistema como uma estação de trabalho. Porém
quando o Linux é utilizado como um servidor de rede, logo percebe-se que não há nenhuma
interface gráfica que consiga disponibilizar em 100% todos os meios para que o sistema seja
administrado. Sendo assim faz-se necessário aprender a trabalhar no Linux sem o uso de menus,
atalhos, ícones e tantos outros elementos tão comuns no ambiente gráfico.

Para se ter acesso ao modo texto do sistema, pode-se abrir uma outra sessão para login
pressionando-se as teclas ctrl alt F2 ou F3 ou F4 e assim por diante, sendo que cada tecla Fx
corresponde a uma nova sessão que pode ser aberta. O modo texto também pode ser acessado
de dentro de uma interface gráfica utilizando um programa de emulação de terminal. No Gnome
o padrão é usar o gnome-terminal, disponível a partir do menu Aplicações > Ferramentas do
Sistema > Terminal.

Gerenciamento de Arquivos e Diretórios


Listagem de Arquivos - ls
ls -a lista todos os arquivos (inclusive os ocultos) de um diretório.
ls -l usa o formato longo para listagem de arquivos.
ls -h mostra o tamanho dos arquivos em Kbytes, Mbytes, Gbytes.
ls -R lista diretórios e sub-diretórios recursivamente.
ls -r inverte a ordem de classificação.
ls -t classifica pela data de alteração.
ls -X classifica pela extensão.
Exemplo: ls -lah /etc/

A fim de facilitar a identificação dos arquivos em um sistema Linux, o resultado do comando ls é


normalmente mostrado em cores, onde os elementos são representados conforme a seguir:
azul escuro - diretório
cinza - arquivo comum
verde - arquivos binários (executáveis)
azul claro - link simbólico (atalhos)
vermelho - arquivos compactados
amarelo - arquivos de dispositivos de hardware

Criação e Remoção de Diretórios – mkdir/rmdir


mkdir cria diretório
mkdir -p cria múltiplos diretórios.
rmdir remove diretório vazio.

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rmdir -p remove árvore de diretórios.


Exemplo: mkdir /tmp/dados

Cópia de Arquivos e Diretórios – cp


cp -b faz backup dos arquivos que serão sobrescritos.
cp -p preserva as permissões do arquivo original.
cp -r copia diretórios recursivamente.
Exemplo: cp /home/aluno/anotacoes.txt /tmp

Movimentação e Renomeação de Arquivos e Diretórios – mv


mv -f substitui o arquivo de destino sem perguntar.
mv -v mostra os arquivos que estão sendo movidos
Exemplo: mv anotacoes.txt notas.txt

Criação e Remoção de Arquivos – touch/rm


touch cria arquivo.
rm remove arquivo.
rm -r remove diretórios que possuem arquivo(s) ou subdiretório(s)
rm -f remove arquivos sem perguntar.
Exemplos: touch lembrete
rm lembrete
rm -rf /tmp/dados

Comandos de Uso Geral


cd permite a movimentação entre diretórios.
Exemplos: cd /tmp (vai para o diretório tmp)
cd .. (volta para um diretório antes)
cd (vai para o diretório pessoal do usuário)
pwd mostra o diretório onde está localizado.
clear “limpa” a tela e posiciona o curso no canto superior do vídeo.
eject ejeta a unidade de cd-rom.
eject -t recolhe a unidade de cd-rom.
whoami mostra com qual usuário está trabalhando.
who mostra os usuários que estão trabalhando no sistema.
date mostra a data e hora do sistema.
cal mostra o calendário do mês corrente.
su troca de usuário
exit sai do sistema
reboot reinicia o computador
halt desliga o computador

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Estrutura de Diretórios
O Linux possui todos os seus diretório dispostos de maneira hierárquica seguindo um padrão de
acordor com a distribuição. Muitas das distribuição segue o padrão LSB (Linux Standart Base),
que estabelece dentre outras coisas o nome e o local de cada arquivo e diretório em uma sistema
Linux.
Em geral o Linux tem na sua raíz ( / ) os seguintes diretórios:
bin : comandos de uso geral (ls, cp, mv, etc...);
boot : o kernel e os demais arquivos necessários para a inicilização do sistema;
dev : arvquivos que fazem referência aos dispositivos de hardware;
etc : arquivos de configuração;
home : diretórios pessoais dos usuários;
lib : bibliotecas compartilhadas entre programas;
mnt : ponto de montagem das mídias removíveis (cdrom, floppy);
opt : local destinado a instalação de programas que não são instalados com o sistema;
proc : arquivos de processos (programas em execução);
root : diretório pessoal do administrador do sistema;
sbin : programas de configuração e manutenção do sistemas;
tmp : diretório usado por programas que usam arquivos temporários;
usr : programas usados por todos os usuários;
var : arquivos de conteúdo variável (logs)

Esta é uma típica árvore de diretórios de um sistema linux, dependendo da distribuição isto pode
variar, mais qualquer distro que utilize o padrão LSB terá esta estrutura a fim de possibilitar uma
compatibilidade entre outras distribuições, além de permitir que programas feitos de acordo com
o padrão LSB possam ser instalados sem problemas.

Permissões
Quando é feita a listagem de arquivos usando o comando ls -l, logo percebe-se a presença de
alguns caracteres que informam que permissões estão configuradas para aquele arquivo e/ou
diretório que foi listado.

Os caracteres exibidos são 10 (dez). O primeiro identifica qual o tipo de arquivo podendo ser:
- um arquivo comum;
d diretório;
l link simbólico (atalho);
b dispositivo orientado a bloco (hd, floppy, cdrom, etc);

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c dispositivo orientado a caractere (modem, porta de comunicação) ;


s socket (comunicação entre processos);
p pipe (comunicação entre processos)

Os outros caracteres (r, w e x) definem seqüencialmente o tipo de permissão para as seguintes


categorias: dono, grupo e outros.
Dono é o usuário que criou o arquivo ou diretório.
Grupo é um conjunto de usuários, sendo que cada usuário do sistema constitui-se também em
um grupo, podendo desta maneira liberar direitos sobre os seus arquivos e/ou diretórios para
todos aqueles que fazem parte do seu grupo.
Outros é a categoria de usuários que não é dono e nem pertence ao grupo do arquivo/diretório.
As permissões que são configuradas sobre os arquivos e diretórios podem ser assim
interpretadas:

PERMISSÃO ARQUIVO DIRETÓRIO


r - read (leitura) Ler o conteúdo de um arquivo Lista o conteúdo do diretório
w - write (escrita) Modifica o conteúdo do arquivos Altera o diretório
x - execute (execução) Executa o arquivo Acessa o diretório

As permissões são atribuídas pelo próprio sistema no momento em que o arquivo ou diretório é
criado, sendo que por padrão o dono e o grupo do arquivo ou diretório criado são configurados
para o usuário que os criou, isto é, se um arquivo foi criado pelo usuário aluno, o seu dono e
grupo serão aluno.

Trocando Permissões
Após a criação do arquivo ou diretório somente o seu dono e o root podem fazer a mudança das
permissões, podendo tanto conceder como retirar permissões.
A troca das permissões é feito com o uso do comando chmod. Em geral este comando é mais
utilizado pelo administrador do sistema, para permitir que outros usuários possam utilizar
determinado arquivo ou ter acesso a algum diretório.

O comando chmod é utilizado de duas maneiras. A primeira é utilizando o modo simbólico onde
são usadas letras para fazer referência as categorias de usuário (u), grupo (g), outros (o), a para
todos; e os símbolos matemáticos de adição (+), diminuição (-) e igualdade.
Sendo tem-se que:
+ adiciona permissões;
- diminui permissões;
= concede as permissões definidas diretamente
Exemplos:
1) Permitir que todos os usuários que pertençam ao grupo dos arquivos tenham permissões de
leitura em todos os arquivos do diretório atual:

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chmod g+r *

2) Retirar permissão de leitura do arquivo teste.txt para os outros usuários:

chmod o-r teste.txt

3) Incluir permissão de execução do arquivo teste.txt para o dono e outros usuários;


chmod uo+x teste.txt
4) Incluir permissão de execução do arquivo teste.txt para o dono, grupo e outros:
chmod a+x teste.txt
5) Definir somente a permissão de leitura e gravação do arquivo teste.txt para todos os usuários:

chmod a=rw teste.txt


A outra maneira de utilizar o comando chmod é no formato octal, onde são associados valores a
cada uma das permissões de leitura, escrita e execução, onde:
r (leitura) = 4
w (escrita) = 2
x (execução) = 1
Usando o modo octal as permissões são realizadas a partir da soma do valor de cada letra. Sendo
assim tem-se que:

0 - Nenhuma permissão de acesso. Equivalente a -rwx


1 - Permissão de execução (x).

2 - Permissão de gravação (w).


3 - Permissão de gravação e execução (wx).

4 - Permissão de leitura (r).

5 - Permissão de leitura e execução (rx).

6 - Permissão de leitura e gravação (rw).

7 - Permissão de leitura, gravação e execução. Equivalente a +rwx.


Exemplos:
1) Com relação ao diretório /tmp conceder:
• leitura, escrita e execução para o dono;
• leitura para o grupo e outros;
chmod 744 /tmp

2) Com relação ao arquivo /tmp/anotacoes conceder:


• leitura e escrita para o dono;
• leitura e escrita para o grupo
• nenhum direito para os outros;
chmod 660 /tmp/anotacoes

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Alterando o Dono e Grupo


Conforme já mencionado, todas as vezes que um arquivo ou diretório é criado, o dono e o grupo é
relacionado ao usuário que criou. Quando é preciso aumentar o nível de segurança sobre um
arquivo ou diretório, ou é necessário ter um diretório compartilhado entre um grupo, o root pode
fazer a alteração do dono e/ou do grupo deste arquivo/diretório.
Para trocar o dono de um arquivo usa-se o comando chown. Por exemplo, para mudar o dono do
arquivo notas que está dentro do diretório tmp, para o root, o chown deve ser utilizado da
seguinte maneira:
chown root /tmp/notas
Caso a alteração seja num diretório é seja nessário mudar o dono de todo o seu conteúdo usa-se:
chown root /tmp -R
A troca do grupo é parecida com a troca do dono, e para isto utiliza-se o comando chgrp.
Utilizando novamente o arquivo nota, o grupo do mesmo poderia ser alterado da seguinte forma:
chgrp aluno /tmp/notas
Para trocar o grupo do diretório tmp e todo o seu contéudo usa-se:
chgrp aluno /tmp -R

Administração de Usuários e Grupos


No Linux cada um dos arquivos e diretórios que o compõem possuem um dono e um grupo
associado. O Linux na sua instalação já insere alguns usuários e grupos que são utilizados pelo
sistema, porém os usuários e grupos comuns precisam ser criados pelo root, e estas são tarefas
exclusivas do administrador do sistema.

Criação e Remoção de Usuários


A criação de novos usuários no Linux é feita utilizando o comando adduser seguido do nome do
login que será usado pelo usuário. Sendo assim para criar uma conta para o usuario Linus pode-
se simplesmente fazer:
adduser josue
O adduser aceita ainda outros parâmetros para a criação do usuário e é muito comum o
cadastramento do usuário com um login diferente do nome, e inserir o nome e sobre nome na
forma de comentário, por exemplo:
adduser jsoares -c “Josue Soares”
Neste caso o usuário josue deverá fazer login no sistema como jsoares.
Todas as vezes que um novo usuário é inserido no sistema é criada uma nova entrada de registro
no arquivo onde ficam armazenados as contas dos usuarios, este arquivos é o passwd que fica
localizado dentro do diretório /etc. Para verificar quais usuários estão cadastrados basta o
comando de visualização de conteúdo de arquivos cat seguido do arquivo, por exemplo:
cat /etc/passwd
Além do registro no passwd, é criado uma referência de grupo para o usuário no arquivo que
contém os grupos do sistema, o arquivo group localizado no diretório /etc, isto porque todo

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usuário no Linux constitui-se também em um grupo.


Finalmente o sistema ainda cria um diretório para o usuário onde são armazenados os seus
arquivos e configurações, este diretório é criado dentro de /home.
A remoção de usuários é realizada com o comando userdel seguido do login do usuário, por
exemplo:
userdel jsoares
O comando userdel ao ser utilizado desta maneira retira o registro do usuário da base de dados
de usuários (passwd) e grupos (group), porém o diretório pessoal e todos os outros arquivos no
qual o usuário excluído era dono, são preservados.
Caso se queira excluir o usuário e seu respectivo diretório pessoal usa-se o comando userdel
segruido do parâmetro -r, por exemplo:
userdel -r jsoares

Senhas dos Usuários


Todo o usuário para poder usar o sistema precisa por padrão de uma senha. Isto visa garantir
todo o esquema de segurança do Linux. Para se atribuir ou trocar a senha de um usuário é usado
o comando passwd seguido do login do usuário, o sistema solicita que seja informada uma senha
e em seguida solicita a repetição da mesma, isto se for executado pelo root.
Caso a mudança de senha esteja sendo feita pelo próprio usuário, basta digitar o comando
passwd, que logo em seguida o sistema solicita que seja digitada a senha atual, a senha nova e a
repetição da nova senha. Por exemplo, para que o root atribua uma senha para o usuário jsoares:
passwd jsoares

Criação e Remoção de Grupos


Grupos no Linux são criados com o comando groupadd seguido do nome do grupo, por exemplo:
groupadd alunos
Semelhantemente a criação de usuários, para cada novo grupo criado é inserida uma nova
entrada de registros no arquivo group. Para verificar quais são os grupos existentes e quais os
usuários asssociados a cada um deles pode-se usar o comando cat assim:
cat /etc/group

Insersão e Remoção de Usuários em Grupos


Todo grupo ao ser criado não possui nenhum usuário a ele associado. Para que os usuários sejam
adicionados a um grupo previamente criado, pode-se fazer uso do comando gpasswd seguido do
parâmetro -a, o login do usuário e o grupo no qual o mesmo será inserido, exemplo:
gpasswd -a jsoares alunos

A remoção de um usuário de um grupo é semelhante, apenas troca-se o parâmetro -a por -d, por
exemplo:
gpasswd -d jsoares alunos

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Editor de Textos vi
Praticamente todas as configurações feitas no Linux são através da edição de arquivos, isto
porque quase tudo é arquivo. A base de dados dos usuários é um arquivo, os grupos é um
arquivo, o nome da máquina está em um arquivo, o endereço tcp/ip também está em um arquivo,
e assim por diante.

Assim sendo, para gerenciar o sistema é necessário ter domínio de algum editor de textos. O vi
(lê-se viai) é o editor de textos padrão em todas as distribuições de Linux. É extremamente
poderoso mais possui um certo grau de dificultade por não possuir nenhum tipo de interatividade,
ou seja não há menus ou qualquer opção de ajuda que seja facilmente localizada.

Para editar um arquivo com o vi, para digitar o comando vi seguido do arquivo a ser editado, por
exemplo:
vi /etc/hosts

O vi ao abrir um arquivo é iniciado possibilitando a inserção de comandos que podem:


• pesquisar algo no texto;
• fazer substituições;
• fazer movimentações;
• gravar as alterações;
• inserir arquivos;
• sair;
• etc...

Como são muitas as funcionalidades do vi, serão mencionadas somente as práticas mais comuns.

Pesquisa
Para pesquisar algo no texto utiliza-se o caracter / (barra) seguido daquilo que se deseja localizar,
por exemplo, para pesquisar a letra a:
/a
• n - vai para a próxima ocorrência da pesquisa;
• N - volta para a ocorrência anterior;
A tecla Esc é utilizada para interromper o comando que está sendo usado bem como alternar
entre os modos de operação do vi.

Movimentação
A movimentação no arquivo pode ser feita assim:
• G - vai para a última linha do arquivo;
• 1G - vai para a primeira linha do arquivo;

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Substituição
Existem várias formas de fazer a substituição de alguma ocorrência, o mais comum é substituir
algo em todo o texto. Por exemplo, para substituir todas as letras a por x, faz-se o seguinte ,
pressiona-se a tecla Esc e a tecla de : (dois pontos) e em seguinda:
s/a/x/g

Exclusão
A exclusão de caracteres pode ser feita normalmente com a tecla de delete. Porém a outros
modos para esta operação:
• x - deleta o próximo caracter;
• dd - deleta a linha atual;
• 10dd - deleta as 10 próximas linhas;
• D - deleta todos os caracteres apartir da posição do cursor;

Edição
Para editar o arquivo basta clicar na tecla i que o arquivo para a ser editável.

Salvamento e Saída
Tanto o processo de salvamento como de saída precisam ser precedidos de Esc e dois pontos, a
partir deste ponto as opções são:
• :w - salva o arquivo;
• :q - sai;
• :wq - salva e sai;
• :q! - sai sem salvar

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Referências

Introdução:
http://www.dicas-l.unicamp.br/artigos/linux/linux21-1.shtml
https://gestao.idbrasil.gov.br/menu_interno/docs_prog_gesac/artigos_entrevistas/Document.2004-06-16.2523
http://www.4linux.com.br/whitepaper/porque_sl.php
http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=2333

O projeto gnu:
http://twiki.im.ufba.br/bin/view/PSL/HistoricoSL
http://twiki.im.ufba.br/bin/view/PSL/GnuLinux
http://www.gnu.org/philosophy/philosophy.html#AbouttheGNUproject

Distribuições
http://twiki.im.ufba.br/bin/view/PSL/DistribuicoesGNULinux
http://focalinux.cipsga.org.br/guia/iniciante/ch-intro.htm#s-introducao-distrib
http://www.infowester.com/linuxpramim.php
http://www.pcforum.com.br/materias.php?acao=ler&id=43
http://www.devin.com.br/eitch/distro_comments/
http://distrowatch.com/

Interfaces Gráficas
http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=12
http://www.pcforum.com.br/materias.php?acao=ler&id=44
http://www.conectiva.com/doc/livros/online/9.0/usuario/interfaces.html
http://www.revista.unicamp.br/infotec/linux/linux2-1.html

Linux Modo Gráfico


http://www.gnome.org/learn/users-guide/2.10/

Licenciamento
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• Para cada novo uso ou distribuição, você deve deixar claro para os outros os termos da
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do autor.

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