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RESUMO

Este relatório tem por objetivo expor as experiências vivenciadas e o


conhecimento adquirido com as mesmas no Estágio Curricular realizado no laboratório de
Núcleo de Estudos em Manguezais, na UERJ. Dentre as atividades desenvolvidas na rotina
laboratorial estavam a triagem de serapilheira e raízes, pesagem das mesmas e o descarte
autorizado afim de analisar a produção de serapilheira nos manguezais localizados em
Guaratiba e em Ilha Grande, Vila Dois Rios.

PALAVRAS-CHAVE: estágio curricular, manguezal, serapilheira, NEMA.

ABSTRACT

The purpose of this report is to present the experiences and the knowledge
acquired with them in the Curricular Internship held at the Laboratory of Núcleo de Estudos
em Manguezais (Group of Mangroves Studies), at UERJ. Among the activities developed
in the laboratory routine were the burlap and root sorting, weighing of the same and the
authorized disposal in order to analyze the burlap production in the mangroves located in
Guaratiba and Ilha Grande, Vila Dois Rios.

KEYWORDS: curricular stage, mangrove, burlap, NEMA.

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1. INTRODUÇÃO

No estágio curricular supervisionado aprendemos muito sobre o ecossistema manguezal,


dentre alguns ensinamentos dados pelos supervisores do laboratório do NEMA foi dito que
o manguezal é um ecossistema importante para a flora e a fauna, tanto marinha quanto
terrestre por localizar-se em uma zona de transição.

O manguezal é um ecossistema de transição marinho-costeiro, característico de


regiões tropicais e subtropicais do mundo com uma vegetação peculiar adaptada ao regime
das marés. Esta formação florestal, com vegetação lenhosa típica, possui adaptações para
colonizar substrato inconsolidado e inundado, pouco oxigenado e com inundações
periódicas pela maré. É neste ambiente que também se apresenta uma fauna associada
igualmente adaptada às condições ambientais, suportando o rigor existente (Soares, 1997).

Os manguezais apresentam inúmeros serviços com relevância para o equilíbrio


ambiental na zona costeira, dentre os quais podemos citar os seguintes como principais
(Soares, 1997): Manutenção da diversidade biológica da região costeira; Absorção e
retenção de substâncias químicas (por exemplo, metais pesados), filtro de poluentes e de
sedimentos, além de tratamento de esgotos em seus diferentes níveis; Fonte de alimento e
produtos diversos, associados à subsistência de comunidades tradicionais que vivem em
áreas vizinhas aos manguezais; Proteção da linha de costa, contra a erosão da mesma e
assoreamento dos corpos d'água adjacentes; Área de abrigo para reprodução,
desenvolvimento e alimentação de espécies marinhas, estuarinas, límnicas e terrestres;
Estoque de carbono (Donato et al., 2011).

O estágio foi realizado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), na


Faculdade de Oceanografia (FAOC), precisamente no laboratório do Núcleo de Estudos em
Manguezais (NEMA).

O estágio curricular realizado no NEMA envolvia estudos em manguezais do Rio de


Janeiro. Esses ambientes são de extrema importância para a natureza sendo conhecidos
como um "berçário da natureza". Apesar de sofrerem com a ação antrópica que causa
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grandes impactos nesses ambientes, são Áreas de Preservação Permanente que precisam de
todo suporte governamental e populacional para manterem os manguezais limpos, livres de
poluição, desmatamento, erosão, devido ao seu grande papel para a natureza.

No laboratório onde se iniciou o estágio eram feitas atividades envolvidas com os


estudos das dinâmicas e relações existentes entre os manguezais da costa Brasileira,
principalmente, os presentes no estado do Rio de Janeiro. O objetivo dos trabalhos feitos
pelos professores, técnicos e estagiários era analisar a produção qualitativa e quantitativa da
serapilheira nos manguezais de Ilha Grande e de Guaratiba, no Rio de Janeiro. A triagem de
serapilheira separada por cestas coletadas nos manguezais, o armazenamento das amostras
já tríadas em estufas, a pesagem seca de amostras até o alcance do peso estável eram
atividades realizadas no laboratório durante o estágio curricular.

Na duração dos meses do estágio curricular supervisionado foi possível adquirir um


conhecimento sobre o trabalho feito no laboratório, disciplina e atenção no ambiente
trabalhado, experiência e olhar crítico dentro de um ambiente de trabalho profissional.

Sendo assim, a realização do estágio curricular supervisionado foi necessário para a


aplicação do que foi ensinado durante o curso técnico. As experiências alcançadas durante
os anos de Ensino Médio integrado em Meio Ambiente e os meses de duração do estágio
curricular supervisionado, estamparam a relevância do manguezal para a natureza, para os
animais em que nele vivem e para a população o qual serve de subsistência para a economia
e a atividade de pesca. De fato, os manguezais são de suma importância para a vida no
planeta, tendo sua preservação como indispensável.

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2. APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

O local onde realizou-se o estágio foi a renomada Universidade do Estado do Rio


de Janeiro, mais conhecida pela sigla UERJ. A instituição possui 7 campus, sendo o
principal o campi do Rio de Janeiro, localizado no bairro Maracanã, chamado Francisco
Negrão de Lima. Os outros 6 campus são de Ilha Grande, Teresópolis, Resende, Nova
Friburgo, Duque de Caxias e por fim São Gonçalo.

Figura 1: Campus principal da UERJ, Francisco Negrão de Lima.

Fonte:https://cursomentor.com/2014/02/22/solucoes-comentadas-uerj-fisica- versao-13/

O histórico da Universidade teve início em 1950 com a promulgação de uma lei


municipal que criou a Universidade do Distrito Federal (UDF), nesse caminho, a instituição
viu-se mudando de nome graças as transformações políticas pelas quais o país estava
passando. Finalmente em 1975, a instituição recebeu o nome de Universidade do Estado do
Rio de Janeiro.

Foi criada a partir da fusão da Faculdade de Ciências Econômicas do Rio de


Janeiro, da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, da Faculdade de Filosofia do Instituto
La-Fayette e da Faculdade de Ciências Médicas, a Universidade cresceu e criou novas
unidades para atender a demanda com o passar dos anos. As instituições fundadoras
uniram-se instituições como a EscolaSuperior de Desenho Industrial (ESDI), Hospital
Geral Pedro Ernesto (HUPE) entre outras instituições.

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Todo o ano a Universidade busca ampliar sua infraestrutura em pesquisa com a
instalação de novos laboratórios e novos grupos de pesquisa. Atualmente a Universidade
conta com 315 grupos de pesquisa e mais de mil pesquisadores cadastrados no Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O NEMA foi criado no Departamento de Oceanografia da Universidade do Estado


do Rio de Janeiro, com base em estudos iniciados em 1992 na região de Guaratiba, no Rio
de Janeiro afim de desenvolver estudos sobre os manguezais em aspectos geológicos,
físicos, químicos e biológicos.

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3. RELATÓRIO DESCRITIVO

3.1 Objetivo

Realizado no Núcleo de Estudos de Manguezais, no Departamento de


Oceanografia da UERJ, o estágio teve como propósito a obtenção, pelo estagiário, de
experiência na área de meio ambiente e o estudo da produção de serapilheira em
Manguezais de franja.

Para tal estudo, foi utilizada serapilheira dos Manguezais de Vila Dois Rios, em
Ilha Grande e Rio Piracão, em Guaratiba. Ao final do estudo foi feita uma comparação
qualitativa e quantitativa da produção de serapilheira nos diferentes sistemas de franja dos
Manguezais estudados.

3.2 Manguezal

O manguezal é considerado um ecossistema costeiro de transição entre os


ambientes terrestre e marinho. Característico de regiões tropicais e subtropicais está sujeito
ao regime das marés, dominado por espécies vegetais típicas, às quais se associam a outros
componentes vegetais e animais (DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA, IB - USP,
PORTAL DE ECOLOGIA, 2016).

Figura 2: Manguezal da APA de Guapimirim.


Fonte:http://extra.globo.com/noticias/rio/apa-de-guapimirim-sofre-com-despejo-
irregular-mas-biologo-diz-que-recuperacao-de-mangue-rapida-2451519.html

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Este ecossistema está associado às margens de baías, barras, enseadas,
desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontro de águas de
rios com a do mar, ou diretamente expostos à linha da costa.

Os manguezais são formados por uma série de fisionomias vegetais resistentes ao


fluxo das máres- e, portanto, ao sal -, desde árvores e outras espécies arbustivas, passando
por bancos de lama e de sal, salinas e pântanos salinos. Entre essas fisionomias estão os
apicuns, também chamados de "slagados". Cientificamente são definidos como um
ecótono, uma zona de transição, de solo geralmente arenoso, sem cobertura vegetal ou
abrigando uma vegetação herbácea (Adaptado do artigo de QUARTO, A. Shrimp Farm-Not
for the Birds).

A vegetação do manguezal é caracterizada pela instalação em solos instáveis, com


sedimentos não consolidados, localizados em áreas de lagunas, baías, estuários, entre
outros.

O mangue se instala em áreas de sedimentos lamosos não consolidados, com


pouca declividade, e em geral associados a baías, lagunas, estuários e deltas. O substrato do
manguezal apesar de ser rico em matéria orgânico e nutriente, é hipersalino e hipóxico, com
isso o manguezal desenvolveu adaptações para esse ambiente; como as lenticelas que
possibilitam trocas gasosas diretamente com o ar, raízes radiais servem de suporte para dar
sustentabilidade no sedimento lamoso, viviparidade para assegurar o sucesso reprodutivo e
adaptações fisiológicas para suportar a grande variação de salinidade.São predominantes
plantas como Rhizophora mangle (mangue vermelho), Laguncularia racemosa (mangue
branco) e Avicennia schaueriana (mangue preto).

Os mangues são locais muito nutritivos, onde muita matéria orgânica é


decomposta pelos micróbios e disponibilizada na forma de nutrientes para o meio, sendo
assim, a fauna é constituída principalmente por peixes, moluscos e crustáceos que
encontram nos mangues nutrientes necessários para sua sobrevivência, porém diversos
animais usufruem deste ambiente, desde formas microscópicas até répteis e mamíferos.
Sendo assim, a fauna presente nos manguezais apresente uma fonte de alimento e
subsistência para populações que vivem próximas a este ecossistema.

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Como reconhecimento pela sua importância, os manguezais são considerados hoje
Áreas de Preservação Permanente, mesmo assim continuam sendo progressivamente
destruídos. Poluição proveniente das cidades costeiras e de indústrias instaladas próximas a
região do manguezal, derramamentos de petróleo e depósitos de lixos nos mares e Rios
contribuem para a degradação deste ecossistema tão importante para a natureza.

A relevância deste ecossistema é enorme, pois pela riqueza de água apresenta


grande produtividade biológica, abundância de nutrientes e matéria orgânica. Esta é
proveniente da vegetação nativa que fornece carbono orgânico dissolvido (COD) da terra
para o oceano. Sendo assim, um fator influente no ciclo global do carbono atmosférico.

3.3 Metodologia

Ao chegar no laboratório do NEMA, o estagiário recebia uma sacola em que


contendo serapilheira proveniente da coleta de diferentes extratos dps Manguezais
trabalhados. Para realizar a triagem, os extratos eram divididos em sacolas plásticas que
continham uma quantidade considerável de material afim de que a triagem fosse feita.
Depois de abertas, a serapilheira é depositada em cima de uma cartolina para que seja feita
a triagem de maneira adequada e organizada, separando em: folhas, galhos e ramos, frutos e
propágulos, flores, estípulas, fezes de lagarta e miscelânea, das espécies que eram estudadas
Rhizophora mangle, Laguncularia racemosa e Avicennia schaueriana.

A identificação dos materiais eram uma parte importante do processo. Para


diferenciar folha de uma espécie para outra, era levado em conta sua textura, cor, tampando
e forma. O mesmo ocorria com o restante do material, flores, estípulas, frutos e propágulos.

Depois de triado todo o material era analisado por um dos técnicos do laboratório
(para ser feito um breve fichamento sobre do que havia sido encontrado nas sacolas) e
quando aprovado, o material era ensacado com papel alumínio com identificação (espécie
pertencente, número do extrato e qual parte compunha da serapilheira)para após esta etapa
serem depositados em caixas que ficariam em estufas a 60ºC, em média por uma semana,
para secagem até que chegasse em seu peso seco. Posteriormente, o material seco era

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pesado todos os dias até que o seu peso fosse considerado como estável. Então, os números
em gramas obtidos através das pesagens eram anotados em palmilhas e analisados, depois
da coleta de dados era autorizado o descarte do material.

3.4 Gêneros Abordados

A partir dos estudos feitos no NEMA (Núcleos de Estudos dos Manguezais) foram
encontrados três tipos diferentes de espécies nos diferentes sistemas de franjas dos
manguezais. São eles: Rhizophora mangle, Laguncularia racemosa e Avicennia
schaueriana.

Figura 3: Perfil esquemático da vegetação do manguezal por Raquel Azevedo.


Fonte:http://mangueerestinganailhadocardoso.blogspot.com.br

3.4.1 Rhizophora mangle

Rhizophora mangle também conhecida como mangue vermelho possui essa


denominação devido à sua coloração vermelha que aparece em sua casca ao ser raspada.
Pertence à família Rhizophoraceae e ao gênero Rhizophora, a espécie Rhizophora mangle é
pioneira e encontra-se localizada próxima à margem de rios, baías, ocupando zonas onde
ficam sujeitas constantemente ao regime das máres. Suas raízes radiais, também conhecidas
como raízes escora, dão sustentação extra à planta no solo lamoso. Nessas raízes existem
lenticulas; que auxiliam a troca gasosa das raízes que estão mergulhadas no lodo. Outra
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adaptação que apresentam que lhes permite viver em um ambiente de Manguezal são suas
membranas celulares das raízes que funcionam como ultra filtros que não permitem a
entrada dos iões de sal (Adaptado do site Estudo do Mangal do Cassende, 2016).

Figura 4: Mangue vermelho da Reserva Biológia de Guaratiba.


Fonte:http://www.avesarvores.com.br/2015/01/visita-reserva-
biologica-de-guaratiba-rj.html?m=1
.

Figura 5: Folhas e propágulos de Rhizophoramangle


Fonte: http://www2.clp.unesp.br/P_noticias/nov05/07-11-05.php

3.4.2 Avicennia schaueriana.

A Avicennia schaueriana é conhecida popularmente como mangue preto ou


Siriúba, é uma espécie endêmica da vegetação de manguezal pertencente à família
Verbanaceae. É uma planta arbórea que possui médio porte, casca lisa castanho-claro e
quando raspada superficialmente, apresenta uma coloração amarelada, possui folhas

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esbranquiçadas por baixo devido à presença de minúsculas escamas (INSTITUTO DE
BIOCIÊNCIAS IB-USP, 2009).

Suas raízes desenvolvem-se horizontalmente, poucos centímetros abaixo da


superfície e delas são apresentadas estruturas de respiração chamadas de pneumatóforos,
que são raízes que crescem num sistema radicular e que depois sobem, ficando acima do
solo, auxiliando, assim, a respiração da árvore, essas estruturas são muito importantes para
a troca gasosa entre a planta e o meio pois, possuem pequenos “poros”. Além disso, o
mangue-preto tem estruturas especializadas denominadas "glândulas de sal", que são assim
chamadas pelo fato de excretar o sal que é absorvido pela planta (INSTITUTO DE
BIOCIÊNCIAS IB-USP, 2009).

Figura 6: Mangue-preto na Baía de Araçá, SP.


Fonte: http://cifonauta.cebimar.usp.br/photo/552/

Figura 7: Folhas e flores de Avicennia


Fonte:https://www.flickr.com/photos/restingas/
8176929731

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3.4.3 Laguncularia racemosa
O mangue-branco (Laguncularia racemosa) é uma árvore pioneira nativa e típica
do manguezal brasileiro, encontrada no interior do mangue e na transição para a floresta de
restinga. Apresenta pneumatóforos em pequenas quantidades, porém possui grande
quantidade de lenticelas no tronco, permitindo as trocas gasosas (Andrade e Shuler, 2000).

O mangue-branco apresenta folhas com pecíolos avermelhados e com um par de


glândulas na base foliar, seu fruto se desprende facilmente da árvore. Considerando outras
espécies presentes no manguezal, L. racemosa é a de menor porte, tendo seus ramos
submersos de acordo com o regime de marés e preferência por solos arenosos. Pertence à
família Combretaceae, do gênero Laguncularia, a espécie L.racemosa secreta sal por suas
glândulas que estão presentes em suas folhas.

Figura 8: Folhas de Laguncularia racemosa. Mangue-branco.


Fonte: http://cifonauta.cebimar.usp.br/photo/549/

4. CONCLUSÕES

Devido ao que foi exposto, podemos concluir que o Núcleo de Estudos em


Manguezais da UERJ trabalha com diversas pesquisas na área de manguezais, estudando
seus elementos desde suas raízes até suas folhas.

O aprendizado das metodologias, das espécies trabalhadas e da função da


serapilheira e sua importância foi indispensável para a formação dos alunos no Ensino

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Médio integrado em Meio Ambiente, pois com esse estágio curricular supervisionado foi
possível compreender na prática as dinâmicas e interações do ecossistema manguezal.

O estágio curricular supervisionado possibilitou a primeira experiência como


técnico profissional, permitindo o contato com o ambiente profissional de trabalho com a
área do Meio Ambiente e a relação com os técnicos, estagiários, professores e doutores na
área, o que se mostra positivo para futuras experiências profissionais.
Sendo assim, todas as experiências tidas no estágio curricular supervisionado
foram de suma importância para contribuir na formação de técnicos, pois permitiu um
melhor aprendizado sobre os estudos realizados nas aulas, visto que possibilitou o contato
físico com os elementos do Meio Ambiente e uma melhor compreensão do ecossistema
trabalhado.

A experiência com duração de alguns meses foi muito gratificante, além de


engrandecer o estagiário com mais maturidade, responsabilidade, organização no local de
trabalho e muito aprendizado no âmbito profissional.Todos os profissionais que estiveram
presentes durante as aulas do Ensino Médio integrado e no laboratório do NEMA foram de
sua importância para a formação técnica.

O estudo da serapilheira realizado através do auxílio dos estagiários concluiu,


resumidamente, que diferentes sistemas de franja podem ter produção de serapilheira
semelhantes. Ele observou que as variações latitudinais de produção podem se relacionar às
influências locais em virtude das diferentes características dos tipos fisiográficos.

Por fim, o estágio realizado no NEMA e o curso técnico em meio ambiente


realizado na UERJ e no Colégio Pedro II, contribuíram para a formação profissional e
individual de cada aluno em casa um dos aspectos. Ambos terão uma influência nas
próximas experiências profissionais e acadêmicas.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE. V. C. de.; SHULER, C. A. B. A vegetação do manguezal do Canal de Santa


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