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da palavra ao texto
Lisandre Bason
UMA PEQUENA MENSAGEM ANTES DE
COMEÇAR...
Este e-book nasceu de um desejo e de uma
necessidade. O desejo é meu: desejo de ajudar
milhares de adolescentes a escrever corretamente uma
redação . A necessidade é dos jovens estudantes que
todo ano prestam a prova do Enem e Vestibulares e
não conseguem pontuação suficiente para dizer: “Fui
bem sucedido!” ou “Fiz uma excelente redação!” Minha
experiência como professora e corretora de redações
em Vestibulares (Vunesp, Unicamp) e Enem, por vários
anos de minha vida profissional, me impelem a
transmitir o meu conhecimento e a minha mensagem,
que é a seguinte: VOCÊ PODE, VOCÊ É CAPAZ DE
ESCREVER UM BOM TEXTO, desde que ponha em
prática (e muita prática!) todo o conteúdo, todas as
dicas e informações que coletei na minha vivência,
ensinando redação.. Faça bom proveito de tudo que
estou lhe oferecendo e brilhe no próximo Enem e nos
próximos Vestibulares. Um grande abraço,
Profa. Lisandre.
1a. AULA : BRINCANDO COM AS PALAVRAS E
DESINIBINDO O ATO DE ESCREVER
2a. AULA: PROJETO DE TEXTO
"Escrever pressupõe uma série de operações
anteriores, entre as quais está o planejamento" (Agnelo
de Carvalho Pacheco - A Dissertação: teoria e prática)
O projeto de texto é o primeiro passo na construção de
uma redação, seja ela uma descrição, narração ou
dissertação. O texto, assim como tudo na vida, deve
ser planejado.
Vamos trabalhar aqui mais o texto dissertativo, por ser
ele o mais comum em nossos vestibulares.
Primeiro passo: levantamento de ideias
Dado um tema, muitas ideias surgirão em nossa
cabeça. Temos um verdadeiro arquivo de informações,
coletadas em nosso dia-a-dia, por meio de leituras,
conversas, notícias em rádio, televisão, internet, enfim,
estamos cercados por material muito rico e útil para a
composição de nossos textos.
No primeiro momento, após o conhecimento do tema
em que vamos trabalhar, devemos fazer uma
tempestade mental (brainstorm) e anotar tudo o que
tudo o que vem à nossa cabeça e que pode ser útil
para nosso texto.: um fato, uma opinião, uma frase, um
pensamento, um verso, um acontecimento, uma
lembrança, um filme ou um livro que nos marcou.
As provas de vestibulares, na parte referente à
redação, trazem a coletânea de textos, que deve ser
lida com atenção, pois é um elemento importantíssimo
a ser considerado na construção do texto.
Muitos alunos já tiveram sua redação anulada por não
considerarem a coletânea e seus elementos ou por
fazerem meras paráfrases dos textos ali oferecidos.
É preciso integrar a coletânea ao seu texto, sem copiá-
la.
Segundo passo: seleção e organização das ideias
Nesta fase, devemos selecionar as ideias mais
importantes e organizá-las, tendo em vista alguns
critérios, como :
1- Qual ideia é a mais importante?
Ela serve para a introdução do texto?
? Ela vai provocar outras ideias?
2- Que ideias esclarecem a introdução? Quais ideias
contêm um argumento válido? Quais ideias são mais
importantes na argumentação?
3- Quais ideias servem para concluir o texto
coerentemente com as ideias da introdução?
Essa esquematização dará mais segurança a quem vai
escrever, pois seu texto mostrará um desenvolvimento
lógico, coerente, claro e objetivo.
Bom Trabalho!
3a. AULA: DESCRIÇÃO
Se eu fosse pintor...
Se eu fosse pintor começaria a delinear este primeiro
plano de trepadeiras entrelaçadas, com pequenos
jasmins e grandes campânulas roxas, por onde flutua
uma borboleta cor de marfim, com um pouco de ouro
nas pontas das asas.
Mas logo depois, entre o primeiro plano e a casa
fechada, há pombos de cintilante alvura, e pássaros
azuis tão rápidos e certeiros que seria impossível
deixar de fixá-los, para dar alegria aos olhos dos que
jamais os viram ou verão. Mas o quintal da casa
abandonada ostenta uma delicada mangueira, ainda
com moles folhas cor de bronze sobre a cerrada fronde
sombria, uma delicada mangueira repleta de pequenos
frutos, de um verde tenro, que se destacam
do verde-escuro como se estivessem ali apenas para
tornar a árvore um ornamento vivo, entre os muros
brancos , os pisos vermelhos, o jogo das escadas e dos
telhados em redor.
E que faria eu, pintor, dos inúmeros pardais que
pousam nesses muros e nesses telhados, e aí
conversam, namoram-se, amam-se, e dizem adeus,
cada um com seu destino, entre a floresta e os jardins,
o vento e a névoa?
Mas por detrás estão as velhas casas, pequenas e
tortas, pintadas de cores vivas, como desenhos
infantis, com seus varais carregados de toalhas de
mesa, saias floridas, panos vermelhos e amarelos,
combinados harmoniosamente pela lavadeira que ali os
colocou.
Se eu fosse pintor, como poderia perder esse arranjo,
tão simples e natural, e ao mesmo tempo de tão
admirável efeito?
Mas, depois disso, aparecem várias fachadas, que se
vão sobrepondo umas às outras, dispostas entre
palmeiras e arbustos vários, pela encosta do morro.
. Aparecem mesmo dois ou três castelos , azuis e
brancos, e um deles tem até, na ponta da torre, um
galo de metal verde. Eu, pintor, como deixaria de
pintar tão graciosos motivos? Sinto, porém, que tudo
isso por onde vão meus olhos, ao subirem do vale à
montanha, possui uma riqueza invisível, que a
distância abafa e defaz: por detrás dessas paredes,
desses muros, dentro dessas casas pobres e desses
castelinhos de brinquedo, há criaturas que falam,
discutem, entendem-se e não se entendem, amam,
odeiam, desejam, acordam todos os dias com mil
perguntas e não sei se chegam à noite com alguma
resposta.
Se eu fosse pintor, gostaria de pintar esse último
plano, esse último recesso da paisagem. Mas houve
jamais algum pintor que pudesse fixar esse móvel
oceano, inquieto, incerto, constantemente variável que
é o pensamento humano? MEIRELES, Cecília. Ilusões do
mundo. Rio de Janeiro, Nova Aguilar,1976. p. 17-8.
O texto é puramente descritivo. Nele predominam
elementos descritivos, há uma abundância de adjetivos
e locuções adjetivas; os verbos são estáticos.
A autora expõe a sua "pintura em palavras" em planos
diferentes, começando pelo mais próximo e avançando
por vários outros até chegar ao "último plano", "esse
último recesso da paisagem" onde se encontram os
seres humanos e seus pensamentos, que ela
reconhece ser impossível pintar
. A autora privilegia o sentido da visão, já que é esse o
sentido essencial para um pintor.
No segundo texto, veremos a descrição de uma
personagem.
Prima Julieta
Prima Julieta, jovem viúva, aparecia de vez em quando
na casa de meus pais ou na de minhas tias. O marido,
que lhe deixara uma fortuna substancial, pertencia ao
ramo rico da família Monteiro de Barros. Nós éramos do
ramo pobre. Prima Julieta possuía uma casa no Rio e
outra em Juiz de Fora. Morava
em companhia de uma filha adotiva. E já fora três
vezes à Europa. Prima Julieta irradiava um fascínio
singular. Era a feminilidade em pessoa. Quando a
conheci, sendo ainda garoto e já sensibilíssimo ao
charme feminino, teria ela uns trinta ou trinta e dois
anos de idade. Apenas pelo seu andar percebia-se que
era uma deusa, diz Virgílio de outra mulher. Prima
Julieta caminhava em ritmo lento, agitando a cabeça
para trás, remando os belos braços brancos. A
cabeleira loura incluía reflexos metálicos. Ancas
poderosas. Os olhos de um verde azulado
borboleteavam. A voz rouca e ácida, em dois planos;
voz de pessoa da alta sociedade. Uma vez descobri
admirado sua nuca, que naquele tempo chamavam de
cangote, nome expressivo: pressupõe jugo e domínio.
No caso somos nós, homens, a sofrer a canga. Descobri
por intuição a beleza do cangote e do pescoço
feminino, não querendo com isso dizer que
subestimava as outras regiões do universo. MENDES,
Murilo. A idade do serrote. Rio de Janeiro. Sabiá.
1968.p.88-9
O autor descreve a prima Julieta usando grande
número de adjetivos, mostrando as principais
características da personagem. É interessante notar
que essas características implicam movimento:" seu
andar, caminhava em ritmo lento, agitando a cabeça
para trás, remando os belos braços brancos, os olhos
borboleteavam..." A descrição da Prima Julieta é feita
tanto no plano objetivo como no subjetivo ou
psicológico.
Exercícios
1- Faça a descrição objetiva e subjetiva de seu quarto.
Descreva-o por diferentes canais sensoriais (visão,
audição, tato, olfato, paladar).
2- Leia o texto abaixo e faça o se propõe:
Conto em letras garrafais
Todos os dias esvaziava uma garrafa,
colocava dentro sua mensagem,
e a entregava ao mar.
Nunca recebeu resposta. mas tornou-se alcoólatra.
COLASSANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de
Janeiro. Rocco, 1986. p. 95. Baseado nesse conto
sintético, crie um texto narrativo e descritivo.
Caracterize o personagem, descrevendo seus traços
físicos e psicológicos. Crie também o cenário em que a
ação se desenrola. (textos adaptados do livro Do texto
ao texto de Ulisses Infante)
Baseado nesse conto sintético, crie um texto narrativo
e descritivo. Caracterize o personagem, descrevendo
seus traços físicos e psicológicos. Crie também o
cenário em que a ação se desenrola. (textos adaptados
do livro Do texto ao texto de Ulisses Infante)
Contra-argumentação -
De acordo com o dicionário Aulete, contra-argumentar
é apresentar um argumento contrário ao que foi
apresentado anteriormente. Na vida cotidiana fazemos
esse exercício com frequência. A compradora contra-
argumenta com o vendedor que lhe oferece um carro
usado, de boa marca e boa procedência. Ela faz
algumas objeções: o carro é muito velho, o carro está
mal conservado, o carro
está caro. Ela usou uma série de contra-argumentos
para não comprar o carro.
Nos textos dissertativos, é comum encontrarmos
argumentos e contra-argumentos. Vejamos um
exemplo:
"As favelas cresceram a tal ponto que sua voz não
pode mais ser abafada pelas políticas governamentais.
Em pleno século XXI, favelas convivem com prédios e
mansões da elite. A expansão da troca de culturas e o
aumento do poder de compra e da voz política dos
moradores da favela demonstram que o espaço urbano
quebrou barreiras , não só físicas, mas também sociais.
Contudo, é utopia acreditar que a segregação social
desapareceu. O apartheid das cidades ainda persiste,
seja no descaso das políticas públicas, ou na crença
forte da inferioridade da cultura da favela. Uma análise
profunda revela que os valores da elite estão
permeados de preconceitos deterministas que
apontam os 'moradores do morro' como responsáveis
pela violência, pela poluição urbana e pelos maus
costumes."
O segundo parágrafo se inicia com a conjunção
adversativa contudo, o que mostra que o autor
conhece bem os recursos coesivos. Sua intenção era
contrapor ideias do parágrafo anterior, construindo
assim a contra-argumentação.
O parágrafo de conclusão
O parágrafo de conclusão deve conter, de forma
sintetizada, o objetivo proposto na introdução (sua
opinião a respeito do tema), acrescido da
argumentação básica empregada no desenvolvimento.
A conclusão pode tomar a forma de:
1- conclusão- resumo
2- conclusão-proposta (é o tipo de conclusão pedida
no Enem)
3- conclusão-surpresa
Veja dois exemplos de conclusão-resumo extraídos de
uma coletânea de um vestibular da Unicamp/SP. Os
parágrafos de conclusão estão sublinhados.
"Uma das angústias do vestibular está em que ele
exige, da parte do estudante , quando ele tem 18 ou 19
anos , uma definição clara do que ele vai ser o resto da
vida. Ajudaria muito se tal definição não fosse exigida:
se o ingresso na Universidade fosse a ocasião para o
aluno tomar contato com as várias possibilidades. É
irracional pedir que alguém tenha ideias claras e
decisões tomadas sobre algo que nunca
experimentou." (fragmento da seção "Ideias soltas",
jornal Sabor/Saber, publicado pela Assessoria Especial
para Assuntos de Ensino da Unicamp. Ano 2. n.4, p.17)
"O adolescente manifesta, entre outras características,
uma grande insegurança, fruto da imaturidade, que se
reflete muitas vezes em contradições sucessivas em
diversas manifestações de conduta, condição pouco
desejável para quem necessita escolher e abraçar uma
carreira profissional. É importante notarmos que as
decisões mais importantes da vida: escolha
profissional, ideologia política, religião, parceiros
afetivo-sexuais etc, tenham que ser tomadas numa
época tão conturbada." (Trecho do artigo Universitário,
um adolescente?, do psiquiatra T. D. de Andrade,
publicado em Sabor/Saber. Ano 1, n.2, p.16)
Veja exemplo de conclusão-proposta.
Este tipo de conclusão é exigido na prova de redação
do Enem, merecendo pontuação própria. Tema: “O
indivíduo frente à ética nacional” (Enem 2009)
Lágrimas de crocodilo
"O Brasil tem enfrentado, com frequência, problemas
sérios e até constrangedores, como os elevados índices
de violência, pobreza e corrupção – três mazelas
fundamentais que servem para ilustrar uma lista bem
mais longa.
Porém, mesmo diante dessa triste realidade, boa parte
dos brasileiros parece não se constranger – e, talvez,
nem se incomodar –, preferindo fingir que nada está
ocorrendo. Em um cenário marcado pela passividade, é
preciso que a sociedade se posicione frente à ética
nacional, de forma a honrar seus direitos e valores
humanos e, assim, evitar o pior.
Na época da ditadura militar, grande parte da
população vivia inconformada com a atuação de um
governo opressor, afinal, com as restrições à liberdade
de expressão, não era possível emitir opiniões sem
medir os riscos de violentas repressões. Apesar de uma
conjuntura tão desfavorável para manifestações,
muitos foram os movimentos populares em busca de
mudanças, mesmo com as limitações na atuação da
mídia. Talvez a sensação de um Brasil melhor hoje
ajude a explicar a inércia da sociedade diante da atual
crise de valores na política e em todas as camadas da
população. Muitos não percebem, mas esse panorama
cria um paradoxo perverso: depois de tanto sangue
derramado pelo direto de expressar opiniões e
participar das decisões políticas, o indivíduo se cala
diante da crise moral contemporânea. Nesse contexto,
protestos se transformam em lamúrias, lamentações
em voz baixa, que ninguém ouve – e talvez nem queira
ouvir. Ou então em piadas, “ótimo” recurso cultural
para sorrir e se alienar frente à falta de uma postura
virtuosa. Assim, apesar de viver em um país
democrático, o brasileiro guarda seus direitos –
e os dos outros – no bolso da calça, pelo menos quando
tem uma para vestir. Para que o indivíduo não se dispa
de sua cidadania, é preciso honrar o sistema
democrático do país.
Nesse contexto, o povo deve ir às ruas, de modo
pacífico, para exigir uma mudança de postura do poder
público. Além disso, a mobilização deve agir na direção
de quem mais necessita, ajudando, educando e
oferecendo oportunidades para excluídos, que vivem à
margem da vida social, abaixo da linha da
humanidade.
Para tudo isso, entretanto, é preciso uma mudança
prévia de mentalidade, uma retomada de valores
humanos esquecidos, que só será possível com a ajuda
da família, das escolas e até mesmo da mídia. Por tudo
isso, fica claro que o brasileiro deve parar de negar e
de rir do evidente problema ético que enfrenta. Trata-
se de questões sérias, cujas soluções são difíceis e
demoradas, mas não impossíveis. Se a sociedade não
se mobilizar imediatamente, chegará o dia em que as
piadas alienadas e alienantes resultarão, para a
maioria, em risadas de hiena.
E, para a minoria privilegiada, imune – ou beneficiada?
– à crise ética, restarão apenas olhos marejados."
Estrutura da Carta
Formalmente a carta difere da dissertação, mas com
relação ao conteúdo, ela tem a mesma estrutura, ou
seja:
a) introdução - momento em que você abordará o
problema e deixará clara a sua posição.
b) desenvolvimento - momento em que você
apresentará os seus argumentos, claros e objetivos , na
defesa de sua opinião.
c) conclusão - retomando a posição inicial,
sintetizando seus argumentos, você fará o
encerramento do texto.
Atenciosamente,
M.J.F.C
. Comentários: O autor da carta escreve a um
interlocutor definido: o Senador Eduardo Suplicy,
deixando clara no texto a imagem que ele tem do
interlocutor: um político "engajado na luta por soluções
para essa situação"; "sei de sua luta para a busca de
soluções coerentes para o fim do desemprego."
É interessante notar que o candidato (Matheus João
Froio Cabral) usou de um artifício para dar mais
credibilidade ao seu texto, ou seja, ele incorporou o
personagem de um sindicalista. Esse é um recurso
válido na elaboração de carta argumentativa, desde
que haja coerência entre tema e personagem criado. O
texto apresenta em vários momentos, marcas de
interlocução: "Por ter visto no senhor..."; "Por isso,
prezado senador..."; "Por isso, caro senador..."; "Como
conheço sua trajetória política...".
12 – Associação
Na associação, uma palavra retoma outra porque
mantém com ela, em determinado contexto, vínculos
precisos de significação. Ex: “São Paulo é sempre
vítima das enchentes de verão. Os alagamentos
prejudicam o trânsito, provocando engarrafamentos de
até 200 quilômetros“ A palavra alagamentos surgiu por
estar associada a enchentes. Mas poderia ter sido
usada uma outra como transtornos, acidentes,
transbordamentos do Tietê etc.
15ª. Aula: OS PRINCIPAIS CONECTIVOS (adaptado
do livro Roteiro de Redação de Antonio Carlos Viana)
Quem escreve tem sempre a preocupação sobre como
ligar uma ideia à outra, um segmento de frase a um
outro segmento, um parágrafo a outro. As pessoas
então estão preocupadas com a coesão. Vamos
elencar a seguir, os principais e mais importantes
conectivos e as palavras que fazem a transição entre
os enunciados.
Conectivos: conjunções, locuções conjuntivas,
preposições e locuções prepositivas
1- Adição – e, nem, também, não só...mas também. 2-
Alternância – ou...ou, quer...quer, seja...seja.
3- Causa – porque, já que, visto que, graças a , em
virtude de, por (+infinitivo)
4- Conclusão – logo, portanto, pois.
5- Condição – se, caso, desde que, a não ser que, a
menos que.
6- Comparação – como, assim como.
7- Conformidade – conforme, segundo.
8- Consequência – tão...que, tanto...que, de modo que,
de sorte que, de forma que, de maneira que.
9- Explicação – pois, porque, porquanto.
10- Finalidade – para que, a fim de que, para
(+infinitivo)
11- Oposição – mas, porém, entretanto, embora,
mesmo que, apesar de (+infinitivo)
12- Proporção – à medida que, à proporção que,
quanto mais, quanto menos.
13- Tempo – quando, logo que, assim que, toda vez
que, enquanto.
ÊNFASE
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