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Conteúdo
História do Violão ....................................................................................................................... 2
Notas Musicais ............................................................................................................................ 3
Exercícios de coordenação:...................................................................................................... 5
Acordes Maiores e Menores ..................................................................................................... 6
Leitura Rítimica ........................................................................................................................... 8
Ditado Rítmico 1 ....................................................................................................................... 11
Levadas Rítmicas (Batidas) .................................................................................................... 12
Notas na Pauta ........................................................................................................................ 13
Notas no instrumento ............................................................................................................... 14
Leitura Melódica 1 (Solfejo) .................................................................................................... 16
Estudos de notas graves ......................................................................................................... 17
Leitura Melódica 2 (Solfejo) – notas graves ......................................................................... 18
Tom e Semitom ....................................................................................................................... 19
Acidentes Musicais................................................................................................................ 19
Escala Maior: ....................................................................................................................... 20
Ditado Melódico¹: ...................................................................................................................... 21
Ciclo de 5ª e 4ª ......................................................................................................................... 22
Armadura de Clave / Acidentes Fixos ................................................................................... 22
Tríades: ...................................................................................................................................... 24
Classificação dos Intervalos: .................................................................................................. 24
Ditado Harmônico¹. .................................................................................................................. 26
CAGED – Sistema 5 ................................................................................................................ 27
Campo Harmônico Maior – Tríades ...................................................................................... 30
Funções Harmônicas ............................................................................................................... 30
Progressões Harmônicas: ....................................................................................................... 30
Ditado Harmônico² – ............................................................................................................... 30
Tríade com baixo invertido ...................................................................................................... 31
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História do Violão

O violão é um instrumento típico da música brasileira. Porém, não foi criado em


nosso país. Especula-se que sua origem seja da região Oriental, levada à
Península Ibérica pelos Árabes.

Outra teoria é que seja originário da Grécia ou de Roma, descendendo da Lira


grega. Seja qual for a e sua origem, ao longo dos séculos os instrumentos
precursores do violão foram sendo gradativamente transformados, sendo muito
usados na Espanha e em Portugal.

A nomenclatura espanhola do violão é guitarra, assim como a inglesa (guitar).


Por isso, para evitar confusões de nomes, em vários países se costuma
chamar o violão de Spanish Guitar (Guitarra Espanhola), distinguindo-o da
Guitarra Elétrica. O nome violão é especificamente usado no Brasil sendo um
derivação da palavra (vihuela) trazido para o Brasil no período imperial.

O Violão sofre grandes modificações durante a Idade Média. As cordas, que


antes eram fabricadas de tripas de animais, foram substituídas por outros
materiais. A sua forma toma no século XV, a aparência do colo e corpo de
uma mulher. Ampliam-se o número de trastes, aumenta-se o seu braço, a
quantidade de cordas, tornando o instrumento mais complexo. Com a
vulgarização do Violão, métodos, concertos, os fabricantes mais famosos
começam a fazer numerosos modelos, procurando lançar os mais sofisticados
instrumentos, segundo o gosto e a moda.

O Violão com seis cordas não era ainda conhecido na Europa, com a
adaptação da sexta corda e consequentemente a sua afinação convencional
estabelecida por Vicente Espinel (1550 – 1624), os compositores vêem a
capacidade harmônica, e recursos nunca imaginados, passando assim a
compor peças, estudos, transcrições, métodos, estabelecendo regras fixas,
para a sua afinação como foi o caso do poeta e músico natural de Málaga
Vicente Espinel, citado acima.
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Notas Musicais
Desde muito tempo, as diferentes civilizações não só vivenciam a experiência
musical como também elaboram métodos e teorias capazes de padronizar um
modo de se compor e pensar o universo musical. Na Grécia Antiga, já
observamos formas de registro e concepção das peças musicais através de
sistemas que empregavam as letras do alfabeto grego. Ao longo do tempo,
várias foram as tentativas de sistematização interessadas em formular um
modo de se representar e divulgar as peças musicais.

Na Idade Média, a questão da música foi assumindo uma importância muito


grande entre os clérigos daquela época. Por um lado, essa importância deve
ser entendida porque os monges tinham tempo e oportunidade de conhecer
todo o saber musical oriundo da civilização clássica através das bibliotecas dos
mosteiros. Por outro lado, também pode ser entendida porque o uso da música
foi assumindo grande importância na realização das liturgias que povoavam as
manifestações religiosas da própria instituição.

Foi nesse contexto que um monge beneditino italiano chamado Guido de


Arezzo (D`arezzo), nascido no fim do século X, organizou o sistema de notação
musical conhecido até os dias de hoje. Nos seus estudos, acabou percebendo
que a construção de uma escala musical simplificada poderia facilitar o
aprendizado dos alunos e, ao mesmo tempo, diminuir os erros de interpretação
de uma peça musical. Contudo, de que modo ele criaria essa tal escala?

Para resolver essa questão, o monge Guido aproveitou de um hino cantado em


louvor a São João Batista. Em suas estrofes eram cantados os seguintes
versos em latim: “Ut quant laxis / Resonare fibris / Mira gestorum / Famuli
tuorum / Solve polluti / Labii reatum / Sancte Iohannes”. Traduzindo para nossa
língua, a canção faz a seguinte homenagem ao santo católico: “Para que teus
servos / Possam, das entranhas / Flautas ressoar / Teus feitos admiráveis /
Absolve o pecado / Desses lábios impuros / Ó São João”. Mas qual a relação
da música com as notas musicais hoje conhecidas?

Observando as iniciais de cada um dos versos dispostos na versão em latim, o monge


criou a grande maioria das notas musicais. Inicialmente, as notas musicais ficaram
convencionadas como “ut”, “ré”, “mi”, “fá”, “sol”, “lá” e “si”. O “si” foi obtido da junção
das inicias de “Sancte Iohannes”, o homenageado da canção que inspirou Guido de
Arezzo. Já o “dó” foi somente adotado no século XVII, quando uma revisão do sistema
concebido originalmente acabou sendo convencionada.
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ALTURA: Característica de o som ser Agudo ou Grave.

Afinação
A maneira tradicional de afinar o violão chama-se STANDARD:
- EADGBE
É possível utilizar um afinador, hoje existente em forma de App para
Smartphone, ou mesmo online.

Notas no Braço do Instrumento

Sistema de Cifras
C – Dó D – Ré E – Mi F – Fá G – Sol A – Lá B – Si
Cifras: São letras que representam notas musicais ou acordes (iremos
convencionar as cifras sempre representando acordes).

Exercícios
Escreva a cifra ou o nome da nota musical correspondente:

C– F–
A– B–
E– Sol –
G– Lá –
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Mãos e dedos:

Exercícios de coordenação:
Série 1 Série 2 Série 3 Série 4
1234 2134 3124 4123
1243 2143 3142 4132
1324 2314 3214 4213
1342 2341 3241 4231
1423 2413 3412 4312
1432 2431 3421 4321

Dedos
-------------------- IM
-------------------- IM
-------------------- IM
-------------------- IM
-------------------- P
-------------------- P
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Acordes Maiores e Menores


Quando a cifra é escrita sozinha, exemplo “C”, dizemos que é um acorde
MAIOR, quando a cifra vem acompanhada de um “m” minúsculo, exemplo
“Cm”, dizemos que é um acorde MENOR.

Obs: Pratique esses acordes até memorizá-los e tornar-se automático a mudança entre
eles.
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Ritmo¹ - propriedade da música que trata do movimento das notas


musicais, sua qualidade de ser longa ou curta.

Duração: é o tempo de produção do Som. (Osvaldo Lacerda)


Em outras palavras, característica de ser longo ou curto.

Pulso: é a marcação regular do tempo. (Metrônomo)

Compasso: é a divisão regular da música em pulsos.

Métrica:é a quantificação de pulsos dentro do compasso.


Fórmula de Compasso: Números em forma de fração no início da
partitura que indicam a métrica e a unidade de tempo.

Figuras de Tempo
O quadro abaixo representa a proporção entre as figuras musicais.
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Leitura Rítimica

Sílabas Rítmicas

Pausas e Contra - tempo

Exercícios
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10
11

Ditado Rítmico 1
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Levadas Rítmicas (Batidas)

Pop Rock¹ Pop Rock²

Reggae¹¹ Reggae²

Guarânia

Ritornello: é uma barra dupla com dois pontos que


indica repetição
o de um determinado trecho mus
musical.
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Notas na Pauta
O sistema musical ocidental possui 7 notas como vimos anteriormente.
(do, re, mi,fa, sol, la, si,).

No Piano

Identifique as notas na pauta:

Tablatura: é uma forma de escrita para


instrumentos de corda que designam a casa e a
corda a ser tocada.
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Partitura x Tablatura
Adotaremos por convenção o uso da
partitura simultâneamente com a tablatura.

Notas no instrumento
Notas na Primeira posição

Posição de leitura¹ - quando o dedo 1 da mão esquerda está posicionado sob


primeira casa, dizemos que estamos na posição I. (Não confunda posição de
leitura com desenho/shape de escala)
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Leitura Melódica 1 (Solfejo)


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Linhas Suplementares: São linhas que se adicionam ao pentagrama para


escrever notas mais agudas ou graves que o mesmo permite.

Estudos de notas graves

*Obs: Fique atento ao dedilhado e à posição de leitura.


*Obs: Indique o sentido da palheta para melhor assimilação de sua técnica.
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Leitura Melódica 2 (Solfejo) – notas graves


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Tom e Semitom

ST ou ½ tom– Semitom é a menor distância entre duas notas no


sistema musical temperado.
T – Tom é a distância equivalente a dois semitons.

Acidentes Musicais

# -Sustenido
Sustenido (eleva ½ tom) Ex.

b-Bemol
Bemol (diminui ½ tom) Ex.

Exercícios: Coloque T para tom e ST para semitom.


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Escala Maior
Maior: T – T – st – T – T – T – st
Escala musical é uma sucessão de notas organizadas por Tom e Semitom.

Exercício:
Monte as seguintes escalas (Sol, Ré, Lá, Fá, Mib, Sib, Mi)
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Ditado Melódico¹: Escreva as notas (somente notas), na pauta.


Correlacione com seus graus.

Ditado Melódico: Escreva as a altura e a duração correta das notas musicais.


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Ciclo de 5ª e 4ª
O Ciclo de 5ª e 4ª é a forma com que os acidentes musicais são organizados
para formar a Armadura de Clave.

Armadura de Clave / Acidentes Fixos

Exercício: Identifique as Armaduras.

Monte as Armaduras
F G A Eb Ab D
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Harmonia: são notas tocadas simultâneamente.


Partindo desse conceito, o estudo da harmonia é a arte de combinar sons.

Intervalo Musical: intervalo é a distância entre


duas notas musicais.

Intervalo Melódico: formado por duas notas


sucessivas.

Intervalo Harmônico: formado por duas notas


simultâneas.

Intervalo Ascendente /
Descendente: indica a direção o intervalo.

Exercício: Diga qual é o intervalo (ex. 3ª, 5ª...) e qual sua qualidade
(Melódico ou Harmônico).
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Tríades: Acordes formados por três notas que formam dois intervalos (3ª e 5ª)
A nota que da o nome ao acorde é chamada de FUNDAMENTAL (F).
Existem 4 qualidades de tríades:

Classificação dos Intervalos:


2ªm – ½ T
2ªM – 1 T
3ªm – 1 e ½ T
3ªM / 4ªdim – 2 T
4ªJ – 2 e ½ T
4ªaum / 5ªdim – 3 T
5ªJ – 3 e ½ T
5ªaum / 6ªm – 4 T
6ªM – 4 e ½ T
7ªm – 5 T
7ªM – 5 e ½ T
8ªJ – 6 T

Exercícios: Classifique os intervalos.


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Identifique as tríades:

Monte as seguintes tríades:

Inversão de tríades: uma tríade pode ser tocada de 3 formas.

Fundamental: quando a nota mais grave é a fundamental

1ª Inversão: quando a nota mais grave é a terça

2ª Inversão: quando a nota mais grave é a quinta

Identifique em que posição está a tríade


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Ditado Harmônico¹: Escreva a qualidade da tríade (M, m, 5+ ou m(b5) ).

a) b) c) d) e) f)
g) h) i) j) k) l)

Tendo como base o acorde de C identifique a posição tocada e escreva na


pauta:
C

Cm

Cm (b5)

C5+
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CAGED – Sistema 5
É um sistema pelo qual é possível visualizar as tríades por todo o braço do
instrumento.

Maior
C–D A–G E

Menor

Diminuto
C-D

Aumentado
C-D
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Variações de acordes - (CAGED)


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Exercício – forme as tríades em 4 posições diferentes:


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Campo Harmônico Maior – Tríades


São acordes formados a partir de determinada escala.

Funções Harmônicas
Cada grau representa uma função dentro do campo harmônico. Chamamos as
três funções de eixo harmônico.

Tônica Subdominante Dominante


I – IIIm – VIm IIm – IV – Vim IIIm – V – VIIm(b5)

Progressões Harmônicas:

1) I – VIm – IV – V 5) V – IIIm – IV – I
2) VIm – IV – I – V 6) IIIm – VIIm(b5) – I – V - I
3) VIm – IV – IIIm – V
4) IIIm – IV – IIm – V

Ditado Harmônico² – Escreva as progressões harmônicas


1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
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Tríade com baixo invertido


Quando a nota fundamental “F”do acorde deixa de ser a nota mais grave do acorde trata-se
de acorde invertido. Na cifra, coloca-se em destaque a nota mais grave, que passará a ser o
baixo do acorde.
A tríade possui duas inversões:

Atividade: Monte os acordes com baixo invertido no braço do instrumento.

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