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GUIA

SEMANA
VIVER
METRÓPOLE
1
2
Este guia foi desenvolvido por Renata Mori Pereira
em 2017, sob orientação de Kito Castanha e Andréa
Almeida, como parte integrante do seu Trabalho
de Conclusão de curso. Graduação de Design na
Universidade Presbiteriana Mackenzie.
3
4 SUMÁRIO
06 46
CARTA DA AUTORA E PROTÓTIPOS,
AGRADECIMENTOS ARQUIVOS E
ESPECIAIS. UTILIDADES

10 48
O QUE É SUGESTÕES
ESTE GUIA? DA COMISSÃO
12 Design thinking XIV SVM
14 Usandoeste guia

18
O QUE É
SEMANA VIVER
METRÓPOLE?

26 ORGANIZAÇÃO
DO EVENTO
30
32
34
Tema
Conteúdo
Identidade
36 Divulgação
38 Mackenzie
39 Patrocínio
40 FInanceiro
41 Alunos

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Foto por Mohdammed Ali - Unsplash

CARTA DA
AUTORA E
AGRADECI-
MENTOS
6
Olá pessoa que se encontra lendo este guia :)
Meu nome é Renata Mori e eu já me sinto muito honrada
por você estar aqui.
Eu incluí esta carta no guia por dois motivos principais:
o primeiro deles é porque eu gostaria de contar para pos-
síveis futuros organizadores da Semana Viver Metrópole o
quanto é gratificante fazer parte deste evento e o segun-
do é para agradecer todas as pessoas que me ajudaram a
tornar a realização deste trabalho possível.
Quando eu entrei no curso de design, eu nem sonhava
que o meu Trabalho de Conclusão de Curso seria sobre a
“aplicação do design thinking de serviços em um evento
estudantil”. Este tema surgiu e me escolheu a partir de
uma triste conclusão: Não tínhamos alunos de design o
suficiente comparecendo às palestras e fazendo parte da
organização da Semana Viver Metrópole.
Em 2016 eu e o Alê Santiago estávamos no sexto
semestre e fomos os únicos representantes do design
na comissão. Ficamos arrasados ao receber profissionais
incríveis para dar palestras para salas com 3 ou 4 alunos.
Além disso, para piorar, não existia mais nenhum aluno de
design que havia se mostrado interessado em fazer parte
da comissão no ano seguinte. Eu e o Alê estávamos indo
para o nosso último ano e não sabíamos se seria possível
conciliar a comissão com os nossos TCC’s e empregos.

ESPECIAIS.
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Foto por Bruna Neias - SVM

XIV Semana
Viver Metrópole - 2017
Eu amei a SVM desde o meu primeiro ano (2014), fui O processo que resultou no desenvolvimento des-
monitora, conheci e ouvi palestrantes que me ins- te guia não foi fácil, assim como o desenvolvimento
piraram absurdamente, conheci pessoas de outros de qualquer TCC. E eu honestamente posso afirmar
semestres do meu curso e descobri coisas sobre a que teria desistido se eu não pudesse contar com
minha profissão que eu não sabia. os meus amigos do curso de design, e de arquitetu-
Fui monitora em 2015 também, por influência da ra e principalmente dos meus professores-amigos
minha grande amiga Tamires Mazzo (obrigada!) e Kito Castanha, Andréa Almeida e Ana Paula Calvo.
amei os palestrantes, mas fazer parte da comissão Obrigada de coração!
em 2016 e realmente CONHECER os convidados foi Termino os meus agradecimentos dizendo um
uma das melhores partes da faculdade para mim. super obrigada a todos que acreditam, participam,
Gostaria de acrescentar também um obrigada aos organizam e valorizam a Semana Viver Metrópole e a
meus amigos de arquitetura, mas principalmente todos que me ajudaram direta ou indiretamente no
aos membros da comissão e da gestão do DAFAM de desenvolvimento deste projeto, respondendo meus
2016, que me receberam muito bem, me ajudaram a formulários, me concedendo entrevistas, respon-
descobrir o que fazer em cada etapa da organização dendo minhas enquetes no facebook e até você que
e me fizeram ter vontade de fazer tudo de novo em está lendo este manual.
2017 mesmo com todas as dificuldades envolvidas. E por fim digo a vocês, alunos de design e arqui-
Então, quando eu realmente pensei em fazer o tetura, que a SVM é de vocês! Abracem este evento
meu TCC sobre isso, fiquei ansiosa, com medo de dar JUNTOS sabendo da responsabilidade e da impor-
tudo errado e do meu trabalho inteiro ser inútil. Neste tância de dar continuidade a este tipo de projeto. Eu
momento, devo agradecer ao Professor Alex Mazzini, fiz este guia pensando em vocês e sei que Semanas
que me incentivou por meio das suas palavras e ações melhores virão, por isso, eu peço que valorizem os
a acreditar no poder e no meu amor pelo design para profissionais e as áreas que vocês decidiram seguir e
trabalhar por algo em que eu acredito. sejam os convidados do futuro :)
Começamos então a organização da XIV SVM com
otimismo e com a já tradicional vontade de fazer da Ps: Sinta-se a vontade para me procurar e me dizer o
semana que está sendo organizada, a melhor que que achou deste guia
já existiu. Alê Santiago, Cris Kesselring, Cami Reis, Fê ( meu e-mail: renata.mori28@gmail.com)
Lemos, Fê Cavalheiro, Ju Gilardino, Mari Rangel, Nic
Vilas Boas, Vic Braga, Vini Costa e Te Teixeira, obrigada
por esses meses de parceria e por me mostrarem que
tudo vale a pena e dá certo no final. Eu me sinto privi-
legiada por ter trabalhado ao lado de vocês!

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Foto por Joanna Kosinska - Unsplash

O QUE É

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ESTE GUIA?
Este é um guia de diretrizes para A utilização da abordagem
a organização, curadoria e execu- de projeto denominada “Design
ção da Semana Viver Metrópole. Thinking” foi determinante para
Foi construído para os alunos a realização da totalidade deste
dos cursos de design e arquitetu- projeto. Foi a metodologia utili-
ra e urbanismo da Universidade zada desde a etapa de pesquisa
Presbiteriana Mackenzie com para os conteúdos até a elabora-
o objetivo de contribuir para a ção da linguagem e identidade
realização do evento nos anos visual deste material.
subsequentes à sua produção e A contribuição de diver-
até o momento em que seja útil. sos alunos, professores e da
Todo o seu conteúdo foi coordenação da Faculdade
desenvolvido a partir da reu- de Arquitetura e Urbanismo
nião de materiais coletados em Universidade Presbiteriana
pesquisas, entrevistas, e através Mackenzie foi indispensável para
da observação e da organização criação deste guia, que foi for-
do evento nas edições de 2015, mulado por Renata Mori Pereira
2016 e 2017. Foi estruturado em 2017 como parte integrante
para conter textos explicati- do seu Trabalho de conclusão do
vos, exemplos de conteúdos já curso Bacharelado em Design.
produzidos e protótipos que
podem ajudar na realização de
eventos futuros.
11
Além disso, para que o guia
possa evoluir junto com a
Semana, é importante que cada
comissão registre suas impres-
sões e ideias aqui, deixando uma

USANDO
espécie de legado para as que
virão depois.
A estrutura deste material
permite e incentiva este tipo de

ESTE GUIA
intervenção. Por isso, não tenham
medo, receio ou dó de colar bilhe-
tes nas páginas, inclusive sobre o
próprio texto caso alguma infor-
mação fique errada ou ultrapassa-
Nada neste aqui deve ser tomado da ao longo do tempo.
como verdade absoluta ou como Este guia pertence a todas as
único meio para a organização pessoas dos cursos de Design
da Semana Viver Metrópole. Estas e de Arquitetura e Urbanismo
foram soluções testadas ao longo que fizeram ou farão parte da
de pelo menos 3 edições do organização da Semana Viver
evento e ainda possuem muitos Metrópole. Usem e cuidem dele
pontos a serem melhorados. até o momento em que for útil.

Utilizem estes espaços e as Estes “quadrados” têm este


páginas de notas e observa- tamanho pois neles cabem
ções para deixar opiniões, “notas autocolantes” de vá-
dicas e lembretes para as rias marcas disponíveis no
próximas comissões. mercado, inclusive o famoso
Vocês podem escrever “post-it”.
diretamente nas páginas ou
colar bilhetes :)

12
EXEMPLOS ARQUIVOS CITAÇÕES
Ao longo das páginas, serão Na última página deste guia,
apresentados alguns exemplos re- existe um DVD e um link para
sumidos de como as coisas foram o acesso de diversos arquivos Algumas
feitas, principalmente na XIV SVM. gravados. A maioria deles são citações serão
Existe muito mais conteúdo cópias dos originais produzidos
disponível para os membros da pela comissão durante a organi- incluídas no guia
comissão no drive da svm como zação da XIV SVM. Os demais são desta forma
os manuais de marca completos, protótipos, que foram criados a
atas de reuniões, troca de e-mails partir de observações da autora RENATA MORI
com convidados, agendas, formu- deste guia ao longo do ano de
lários de inscrições, etc. 2017 e, cuja utilidade pode ser
Os exemplos apresentados nes- testada em edições futuras.
te guia serão sempre sinalizados A existência desses arqui- As citações relacionadas ao
em relação à edição que pertence- vos será sinalizada com uma design thinking, em sua maioria,
ram e alguns deles terão também marcação que aparecerá de são dos autores dos livros referen-
uma marcação que indica com acordo com o assunto que esti- ciados nas fontes do infográfico
quanto tempo de antecedência ver sendo tratado. explicativo da página seguinte.
é ideal que estejam prontos.
Lembrem-se de que se trata ape- Exemplo: manifesto
nas de uma sugestão. do ano
de 2016
Exemplo: manifesto:
3,5 meses

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DESIGN O Design Thinking pode ser aplicado
em diversos projetos e disciplinas.
Não importa de qual curso você

THINKING
seja, considere utilizar o Design
Thinking nos seus trabalhos ou vida
profissional e definitivamente não
vai se arrepender!

O QUE É? COMO É O PROCESSO?


É uma abordagem prática de projeto basea- O processo do design thinking foca na experi-
da na capacidade humana de pensamento mentação e prototipação de ideias e se divide
intuitivo para resolver problemas e desenvolver em etapas que não necessariamente são exe-
ideias de forma inovadora e com significa- cutadas de maneira linear. A sua configuração
dos emocionais e funcionais. Os projetos são torna possível retornar a uma etapa anterior
realizados por equipes multidisciplinares que com base nas necessidades de cada projeto de
fazem uso da empatia e da experimentação forma a chegar em resultados cada vez mais
para gerar soluções centradas no ser humano. desejáveis, viáveis e executáveis.

IMERSÃO IDEAÇÃO PROTOTIPAÇÃO


A equipe realiza estudos e A equipe reúne, filtra e estrutura A equipe transforma as ideias ob-
pesquisas aprofundadas sobre todas as informações obtidas para tidas em protótipos para a validar
o usuário, projeto, contextos, a geração de ideias e avaliação de os seus benefícios e localizar e
mercado, tecnologias, e etc. possibilidades e oportunidades. solucionar novos problemas em
14 novos protótipos.
PARA SABER MAIS SOBRE
COMO EU FAÇO ISSO? DESIGN THINKING
É possível desenvolver métodos ou utilizar conhe- LIVROS:
cimentos de outras disciplinas para captar e orga- • Design Thinking Brasil - Tennyson Pinheiro
nizar informações e desenvolver e testar ideias, no e Luis Alt
entanto, já existem inúmeras ferramentas sugeridas • Intuição, Ação, Criação: Graphic Design
por diversos autores que podem ser selecionadas Thinking - Ellen Lupton
e utilizadas de acordo com a necessidade de cada • Isto é design thinking de serviços- Marc
projeto. Estes são alguns exemplos: Stickdorn e Jakob Schneider
• Design Thinking: uma metodologia pode-
Ferramentas de imersão rosa para decretar o fim das velhas ideias
• pesquisas bibliográficas - Tim Brown
• pesquisas online • Design Thinking: Inovação em negócios -
• pesquisas de opinião Maurício Vianna et. al.
• entrevistas
• observação do usuário SITES:
• www.ideo.com/
Ferramentas de ideação • www.mjv.com.br/design-thinking/
• brainstorms coletivos • www.liveworkstudio.com.br/
• mapas mentais
• desenvolvimento de perfil do usuário

Ferramentas de prototipação
• protótipos de papel
• encenação de serviços
• teste com usuário Fontes:
LUPTON, Ellen (Org.). Intuição, Ação, Criação:
Graphic Design Thinking. São Paulo: G Gilli,
APLICAÇÃO 2016. 184 p.
STICKDORN, Marc ; SCHNEIDER, Jakob (Org.).
A equipe estrutura e entrega Isto é design thinking de serviços. Porto Alegre:
um projeto que seja a união dos Bookman, 2010. 375 p.
melhores resultados, insights e BROWN, Tim . Design Thinking: Uma metodo-
tecnologias obtidos por meio das logia poderosa para decretar o fim das velhas
etapas anteriores do projeto. ideias. Rio de Janeiro: Campus, 2010. 249 p. 15
NOTAS E OBSERVAÇÕES

Uma das principais ca-


racterísticas do design
thinking de serviços é o
fato de que essa aborda-
gem não pretende evitar
erros, e sim explorar o
maior número possível
de erros. O ponto crucial
é identificá-los o mais
cedo possível dentro do
processo e aprender o
máximo com eles antes
de implementar ou ado-
tar os novos conceitos
MARC STICKDORN E
JAKOB SCHNEIDER
Foto por Davidson Luna - Unsplash

O QUE É
SEMANA
18
VIVER
A Semana do Viver Metrópole é um evento es- o INTERFAU, competição poliesportiva com uma se-
tudantil que teve a sua décima quarta edição mana de duração e que ocorre todo ano no interior
em 2017 e ocorre anualmente durante a terceira de São Paulo. Durante essa semana, as aulas eram
semana de outubro na Faculdade de Arquitetura e suspensas, porém, era necessário para os alunos que
Urbanismo do Mackenzie. Neste intervalo, todas as não estivessem no campeonato que comparecessem
aulas são suspensas para dar lugar a uma progra- à faculdade para assinar as listas
mação de palestras, visitas, filmes, mesas redondas, de presença.
debates e workshops. As atividades propostas envolveram palestras de
Os temas abordados, que envolvem arquitetura, arquitetos convidados e discussões acerca de temas
urbanismo, design, educação, sociedade, arte e relacionados à arquitetura e a sua relação com a me-
cultura, visam promover discussões, ampliar o reper- trópole. Surge aí o nome Semana Viver Metrópole.
tório cultural e articular um contato dos estudantes A associação da gestão do evento com o DAFAM
com profissionais do mercado. já aconteceu na primeira edição. O Centro acadêmi-
Até hoje toda a programação foi planejada por co, fundado em 1947 simultaneamente a Faculdade
discentes de ambos os cursos. No entanto, a comissão de Arquitetura e Urbanismo no Mackenzie, é o
sempre foi predominantemente composta por mem- principal responsável pela sua realização desde a
bros do DAFAM (Diretório Acadêmico da Faculdade primeira edição.
de Arquitetura do Mackenzie). Cabe a comissão A Universidade também apoiou a realização do
planejar todo o evento. Dentre as tarefas que realizam evento durante toda a sua trajetória. Além do apoio
constam: criar tema e manifesto, definir as atividades acadêmico proporcionado pela coordenação e corpo
e horários, convidar palestrantes, realizar o orçamen- docente, também houve o apoio financeiro, essencial
to, convidar patrocinadores, selecionar alunos para para a evolução do evento no decorrer dos anos.
monitoria do evento, locar equipamentos técnicos e Em 2004 não foi possível realizar o evento, que foi
planejar e realizar a divulgação. retomado pela gestão vigente no DAFAM em 2005.
A Semana Viver Metrópole surgiu em 2003 a partir Já na sua segunda edição, foi transferido para a
da iniciativa de alunos de arquitetura. O objetivo era terceira semana de outubro, a Semana Nacional de
ocupar com atividades o saguão do prédio 9 durante Ciência e Tecnologia.

METRÓPOLE? 19
Foto por Fernanda Ravanholi - SVM

Primeira Semana
Viver Metrópole - 2003
Nas primeiras edições o maior na programação voltada para este concepção conjunta, apesar de
atrativo da Semana, principal- curso, uma vez que não contou contar com apenas dois alunos
mente para os alunos de arqui- com a representação estudantil de design na comissão. Houve
tetura, eram os ateliês verticais. frente à coordenação e dependeu novamente a elaboração de uma
Nestas atividades formavam-se da iniciativa de alunos de forma identidade e divulgação unifica-
grupos com alunos de diversos independente para ser planejada. das, intercâmbio de alunos dos
semestres que recebiam uma No período entre 2010 e 2015 dois cursos entre as atividades
proposta de projeto e trabalha- a organização foi idealizada de e melhor distribuição de salas e
vam durante os cinco dias, com forma separada entre os cursos. dos espaços de exposição.
acompanhamento de professores Era acordado que a arquitetura Em 2016 esta prática se
e convidados. Os projetos eram poderia utilizar as salas, auditórios repetiu, assim como os seus
apresentados à toda faculdade na e laboratórios para as atividades benefícios. A identidade visual
sexta feira, último dia da SVM. do evento nos períodos matutino foi selecionada através de um
Não houve participação do e vespertino enquanto o design concurso aberto aos alunos e teve
design nas duas primeiras edições utilizaria os espaços no período como vencedoras um grupo de
(2003 e 2005) uma vez que este noturno, assim como eram distri- 3 alunas do curso de arquitetura.
só retornou ao corpo educacional buídos os seus turnos de aulas no Neste ano também houve a parti-
da FAU no final de 2005. Ainda período letivo. cipação de apenas dois alunos do
assim, a sua participação em 2006 Esta configuração, aliada à uma curso de design na comissão.
foi bastante reduzida. rixa entre os cursos, gerava confli- Em 2017, a comissão se
Entre os anos de 2006 e 2009 a tos entre os alunos na troca entre organizou novamente de forma
organização do evento foi feita de os turnos vespertino e noturno e conjunta e a identidade visual foi
forma conjunta entre os cursos, no uso dos espaços destinados à feita por um grupo voluntário de
apesar do design ter uma parti- exposição fixa de trabalhos. alunos do design. Foi também
cipação menor. Tal ação resultou A ausência de integração durante a organização desta
na idealização de uma identidade entre os centros acadêmicos na edição do evento que este guia
visual e divulgação unificada. organização do evento aumen- foi planejado e produzido.
Desde esta época não havia tava o distanciamento entre os
integração significativa entre os alunos dos dois cursos, que já fotos de
alunos dos dois cursos. tinham um contato reduzido edições
A ausência de um diretório devido ao uso do prédio em anteriores
acadêmico atuante no design a diferentes turnos.
partir do ano de 2014 (até os dias Em 2015 as comissões se
atuais) gerou impactos negativos uniram novamente para uma
21
NOTAS E OBSERVAÇÕES

Eu acredito que seja


um momento onde
a gente consegue
ter uma noção do
mercado que vamos
ingressar. E além
disso, acaba propor-
cionando uma união
entre os alunos,
temos muito mais
noção do mundo um
do outro e nos tor-
namos profissionais
melhores quando
saímos daqui.
RICARDO SYLOS - EX ALUNO
NOTAS E OBSERVAÇÕES
Foto por Sanwal Deen - Unsplash

ORGANIZAÇÃO

26
DO EVENTO.
A Semana Viver Metrópole, Nas próximas páginas serão
quando organizada de maneira apresentadas resumidamente as
conjunta entre os cursos de de- etapas da organização além de
sign e arquitetura, possibilita uma erros, acertos e possibilidades. Este
ponte de conhecimento entre conteúdo é apenas um guia e não
essas duas áreas que é positiva pretende substituir as trocas de
para todos os alunos. informações entre comissões pas-
Durante a Semana, o Prédio sadas e futuras e sim incentivá-las.
9 da Universidade Presbiteriana
Mackenzie pertence a esses alu-
nos, e esta é uma oportunidade
para que explorem os horizontes Você aprende muito fazendo
das áreas que desejam seguir isso, aprende a falar direito
por meio das atividades que irão
propor e planejar. com os outros, a respeitar
É um momento para aprender, cada um, a ter paciência, en-
testar, errar, descobrir e princi-
palmente questionar, refletir e tender que quando você fala
dar voz à pessoas e discussões x, a pessoa pode sim entender
que não estão inseridas na grade
curricular regular da faculdade, y, e tudo bem, faz parte, você
mas que têm muito a acrescentar aprende a ser mais claro, cui-
a estas profissões.
dadoso, coerente!
MARIANA ALVES - EX ALUNA

27
SEMANA
A organização da Semana é com-
posta por diversas etapas diferen-
tes que são interligadas e que po-
dem ocorrer simultaneamente. Por

VIVER
isso, quando pertinente, a divisão
de tarefas entre todos da comissão
agiliza e facilita os processos.
É interessante, no entanto,

METRÓPOLE
que as principais decisões sejam
tomadas em grupo por todos os
envolvidos, como a definição do
tema e do manifesto, por exemplo.
Em relação às questões práti-
cas, é importante salientar que,
nos últimos anos, todas as infor-
mações e conteúdos produzidos
ficaram concentradas no Google
Drive, já que, esta ferramenta TEMA CONTEÚDO
permite o armazenamento e con-
trole de arquivos diferentes que
Manifesto Convites
são atualizados em tempo real. Visitas
A administração e o controle Palestras
dos arquivos no Drive, caso essa Oficinas
ferramenta seja utilzada, devem Programação
ser feitos de maneira muito orga- Inscrições
nizada. A divisão de cada etapa em
pastas e subpastas pode ajudar.
A seguir, temos um fluxogra-
ma que resume as etapas de IDENTIDADE
organização da Semana Viver
Marca
Metrópole, algumas delas serão
apresentadas mais detalhada-
Manual
mente neste guia. Aplicações
Brindes
28 Camisetas
Como ilustra o fluxograma, todas as
etapas estão relacionadas de alguma
forma, por isso, é importante que todos os
membros da comissão estejam conscien-
tes de tudo que está acontecendo sempre.

PATROCÍNIO
Convites
Divulgação
Brindes

MACKENZIE FINANCEIRO
Auditórios Ônibus
Equipamentos Passagem
Faltas e horas Materiais
Verba Impressões
Vendas

DIVULGAÇÃO ALUNOS
Evento Monitores
Redes sociais Expectadores
Cartazes Fotógrafos
Revistas e sites Certificados
29
TEMA
Nem todas as SVM’s tiveram um
tema que direcionasse a escolha das
atividades e convidados. Cabe a cada
comissão avaliar a necessidade.
No entanto, a existência de um
tema torna cada edição do evento
única, aprofunda as discussões e per-
mite que todos estejam em sintonia.
Além disso, evita-se palestras genéri-
cas e permite o retorno de convidados
sem que as palestras se repitam.
manifesto Nos casos em que a comissão
do ano optar pela criação do tema, este
de 2016 se torna o primeiro assunto a ser
manifesto: discutido e é interessante que todos
3 meses participem juntos dessa etapa. A
pesquisa por questões da atualidade
relacionados à arquitetura e ao de-
sign foi o método utilizado em 2016
e 2017 para dar início às ideias.
Uma vez que o tema estiver deci-
dido, chega o momento de escrever
o manifesto, um meio de expressar
o propósito do evento e de embasar
Todos nós somos toda a sua identidade.
mais inteligentes Sejam criativos e busquem referên-
cias com base em coisas que os alunos
do que qualquer da faculdade valorizam e acreditam.
um de nós Na página ao lado temos como
exemplo o manifesto desenvolvido
TIM BROWN pela comissão da XIV SVM (2017).

30
MANIFESTO XIV SVM
Em 2017, a Faculdade e o Curso SOBRE A SVM
de Arquitetura e Urbanismo O DAFAM (Diretório Acadêmico da Faculdade de Arquitetura
Mackenzie completam, respecti- Mackenzie) em parceria com os alunos de Design são os responsá-
vamente, 70 e 100 anos de exis- veis pela organização do evento, motivados pelo intuito de ampliar
tência. Nesse momento histórico o contato entre os estudantes e as questões referentes ao seu cam-
é necessário não somente lançar po de atuação, bem como promover e estimular a crítica, o processo
o olhar crítico ao passado, mas criativo e reflexivo no âmbito acadêmico. O projeto não possui fins
questionar a partir do presente: lucrativos e tod_s que integram a construção do evento são colabo-
que Escola queremos para os rador_s voluntári_s.
próximos 70 ou 100 anos? As atividades que integram a Semana são multidisciplinares e
Neste contexto, os cursos de abrangem formatações teóricas, práticas e expositivas.
Arquitetura e Urbanismo e Design
apresentam a XIV Semana Viver SOBRE A TEMÁTICA
Metrópole: “As três principais tendências do homem são o desejo de aprender,
o desejo de comunicar e o desejo de viver bem (...)” Louis Kahn
—matéria—desejo—forma— O DESEJO DE APRENDER
Aprender motivado pela necessidade de entrar em contato com
O que desejamos? o que existe ao redor, reinventando-o. O aprendizado pela con-
Desejo é começo vivência, afeto, respeito e diálogo. Cada ser traz em si a noção do
É vontade de potência que foi, de sua matéria, potência do que será. O conceito deve ser
Agimos pela vontade fecundo e não assertivo.
Ou pela necessidade do desejo? O DESEJO DE COMUNICAR
Desejo que se materializa no real Reencontrar-se, exprimir-se, comunicar-se. A cidade como o lugar
Desejo que deve ser experimentado da expressão e do encontro, da materialização de desejos. A rua
Desejo que é revolucionário! como sala de reunião sem telhado.
É verbo intransitivo, seu fim é sua O DESEJO DE VIVER BEM
existência Lugares que permitam ou proponham a realização de aspirações, por
Desejo é meio maiores que sejam. Os espaços de ensino como suporte para a pes-
Começo quisa, reflexão, alegria, criatividade, respeito e compartilhamento de
Fim experiências. A cidade como suporte da imprevisibilidade humana.
E começo. Com o intuito de repensar o papel do ensino e suas metodolo-
O que desejamos? gias aplicadas na Arquitetura, Urbanismo e Design, a Semana irá
se estruturar a partir de três eixos: desejo de aprender, desejo de
comunicar e desejo de viver bem. 31
CONTEÚDO emissão dos cer-
tificados para os
O tópico “conteúdo” é o principal O esquema a seguir ilustra de palestrantes
e abrange tudo que está relacio- maneira superficial os passos se-
nado à programação da Semana, guidos pela comissão da XIV SVM controle dos inscri-
por isso, é importante que toda para a estruturação do conteúdo. tos nas atividades
a comissão esteja envolvida de
alguma forma. planejar divulgar listas
Até 2017 consistiu basicamen- atividades de inscritos
te em palestras, mesas redondas,
debates, exibição de filmes, visi- fazer fazer listas
tas, oficinas, ateliês verticais, etc. convites de inscritos
Os convidados foram convidados
por e-mail e caso confirmassem, enviar divulgar
eram incluídos na programação. convites formulários
Algumas destas atividades ne-
cessitavam de inscrição prévia dos preencher divulgar
alunos pelo seu número limitado agenda agenda
de vagas. Caso esta prática conti-
nue, é importante utilizar um meio
fazer formulários
democrático e prático de selecio-
de inscrição
nar os alunos. O meio utilizado
em 2017 foi o de inscrições online
pelo Google formulários.

• fórmulários de inscrição
• modelos de convite
• listas de convidados
• modelos de certificado
• convite: 3 meses
• programação: 1 mês
• divulgar agenda: 3 semanas
• fazer iscrições: 2 semanas
32 • divulgar listas: 1 semana
AGENDA
Na medida em que convites É imprescindível que todos
forem enviados para os pales- atualizem e acompanhem a pro-
trantes e oficiantes por e-mail, gramação pelo mesmo arquivo
uma agenda geral começa a ser para evitar conflitos e sobreposi-
construída coletivamente. ções indesejadas de atividades.
Nos últimos anos, o evento Em 2017, para o período
teve duração de 5 dias, com noturno, foi criado um modelo
programação agendada para os de planejamento estratégico
períodos matutino, vespertino da distribuição de palestras e
e noturno, sendo os períodos oficinas. Esta abordagem plane-
matutino e vespertino voltados java reduzir a competição entre
preferencialmente para arqui- atividades e incentivar a variabili-
tetura e urbanismo e o período dade de assuntos. O período foi dividido em dois
noturno, preferencialmente para o Apesar deste protótipo não horários (19h00 às 20h:30 e 20:30
curso de design. ter obtido os resultados espe- às 22:30). O objetivo era colocar as
Esta divisão se baseia na dis- rados, o processo permitiu o palestras principais no saguão e
tribuição de horário dos cursos maior controle e melhor distri- as demais nas salas. Palestras de
da própria faculdade, mas pode buição de assuntos e especta- assuntos relacionados não deveriam
ser flexibilizada já que a Semana dores em cada dia e horário. ocorrer simultaneamente e palestras
tem potencial para promover A seguir o modelo planejado e oficinas com assuntos relacionados
a interação entre os alunos de para o período noturno. Talvez seja deveriam ocorrer em dias diferentes.
ambos e que foi incluído o interessante repensar um novo O que deu errado: Inserção de
período noturno para o curso de modelo que considere os três perí- mais atividades do que o planejado
Arquitetura e Urbanismo. odos, se houver necessidade. e atividades com poucas pessoas.

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta


planilhas
19:00 - Abertura Palestra saguão Palestra saguão Palestra saguão Fechamento
com agendas
de 2016 e 2017 20:30 Palestra sala Palestra sala Palestra sala
20:30 - Palestra saguão Palestra saguão Palestra saguão Palestra saguão
22:30 Palestra sala Palestra sala Palestra sala Palestra sala
2/3 Oficinas 2/3 Oficinas 2/3 Oficinas 2/3 Oficinas

33
IDENTIDADE
O desenvolvimento de uma mar- Além disso, é interessante • arquivos
ca e identidade visual para cada contar com a presença de alunos da marca
evento tornou-se cada vez mais do curso de design no processo, • aplicações
importante desde que os cursos uma vez que esta é a formação diversas
de design e arquitetura integra- profissional que melhor abrange marca e
ram suas comissões. esta competência técnica. manual
Esta é uma ferramenta essen- A marca e identidade visual de marca:
cial para a construção, conceitu- permeiam toda produção gráfica 3 meses
ação e divulgação de um evento. do evento como: cartazes, assi-
Além disso, tem a função de naturas de e-mails, certificados,
representar visualmente toda a painéis de programação, posts de
essência de cada edição. redes sociais, entre outros.
Para anos de 2015, 2016 e 2017
foram desenvolvidas 3 marcas
únicas, todas elas por alunos
A perspectiva especial que os
da FAU-Mackenzie. Esta prática designers gráficos possuem
contribuiu para a integração dos
alunos com aspectos práticos da
para interpretar o modo como
organização da Semana. funcionam as informações
É importante frisar que esta é
uma tarefa trabalhosa que envolve
gráficas e os códigos visuais
estudo e diversos processos téc- culturalmente cunhados é
nicos. Por isso, deve-se respeitar
o tempo necessário para a exe-
valiosíssima para criar propo-
cução de um projeto de marca e sições de design de qualidade.
identidade visual de qualidade. MARC STICKDORN E
JAKOB SCHNEIDER

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MARCAS E APLICAÇÃO EM BOTTON (2015, 2016 E 2017)

Desenvolvida voluntariamente Marca desenvolvida pelas Marca desenvolvida volunta-


pela aluna de design Tamires alunas do curso de arquitetura riamente por: Carolina Aya,
Mazzo, integrante da comissão da Rebeca Pak, Gabriela Antunes e Emille Susuki, Vinícius Carvalho
edição de 2015. Patrícia Gonsalves. Ganhadoras e Wagner Mostaço, alunos do
do concurso realizado em 2016. curso de design.

35
DIVULGAÇÃO
A divulgação é uma das etapas mais importantes cartazes,
para o sucesso do evento e perdura desde o planeja- posts e
mento até a divulgação das fotos após o seu térmi- peças gráficas
no. O público interno e externo da faculdade precisa
receber todas as informações corretas relacionadas à durante todo
a organização
datas, atividades, inscrições e convidados, de manei-
e realização
ra clara e acessível.
do evento
Nos últimos três anos, devido ao tempo reduzi-
do, a divulgação foi feita principalmente por meio
das redes sociais do próprio evento, o que limitou o
número de pessoas alcançadas.
Logo, um dos benefícios de estabelecer prazos
adiantados para o fechamento da programação é a
possibilidade de realizar parcerias com blogs, sites
de periódicos e revistas de Design e Arquitetura para
a divulgação do evento e da programação.
Outra possibilidade é o contato com os centros
acadêmicos destes cursos em outras universidades
para a divulgação em redes sociais ou cartazes. Esta
solução pode ainda promover trocas de conheci-
mentos e integração dos alunos entre universidades.
É relevante lembrar da ligação entre identida-
de visual e patrocínio e a etapa de divulgação,
pois, além de ser fundamental que todas as peças
gráficas, posts e cartazes estejam coerentes com a
identidade visual, estes necessitam conter o logo
dos patrocinadores, se houverem e dependendo do
acordo realizado.
Pode ser interessante repensar os meios de
divulgação do evento de maneira geral, diferentes
campanhas em redes sociais e ações em espaços
públicos e na universidade, podem contribuir e criar
vínculos entre o público e o evento.

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CARTAZES XIV SVM
Modelo de cartaz desenvolvido
para ser compatível com diversas
combinações entre imagens e as
cores da marca. É uma boa forma
de informar sobre a realização do
evento e “vestir” o prédio com a
identidade visual do evento antes
da sua realização.
O que poderia melhorar: Aplicação
de cartazes com a programação e
com antecedência.

ACERVO SVM ( XIV SVM)


Ação realizada por meio das redes O que deu certo: a oportunida-
sociais cujo objetivo era criar de de todos os alunos se sentirem
vínculos e promover a participação parte da realização e o uso de
indireta dos alunos no evento. algumas dessas imagens para ou-
Os alunos marcavam o insta- tros tipos de divulgação do evento,
gram da SVM (@dafam.svm) em fo- mediante autorização e crédito.
tos autorais relacionadas ao tema O que deu errado:
“Educação”. Estas imagens eram Impossibilidade de continuar re-
repostadas no perfil da SVM, com- postando as imagens à medida que
pondo assim, um acervo coletivo o evento se aproximava por falta
de inspiração que contribuiu para de tempo disponível pelos mem-
o desenvolvimento do manifesto e bros da comissão.
da marca.

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MACKENZIE
Uso de laboratórios e
outros espaços: Autorização
para a realização de atividades e
oficinas em laboratórios e outros
Alguns assuntos e questões Auditórios: Reserva dos auditó- espaços. Os mais utilizados são:
burocráticas da organização do rios para a realização de palestras. Laboratório de Serigrafia e
evento precisam ser tratados e Os mais utilizados são o Benedito Gravura (Prédio 40), Cerâmica
combinados com funcionários Novaes (subsolo do prédio 9 com (Prédio 9), Marcenaria e Canteiro
responsáveis, ou coordenado- 94 lugares) e o Flamínio Fávero de obras (Subsolo Prédio 117),
res de determinadas áreas da (Térreo do prédio 10 com 80 luga- Computação (Prédio 10) e
faculdade. Assim, para garantir o res). Os auditórios maiores como Fotografia (Prédio 28)
comum acordo entre a comissão o Escola Americana (Prédio 46
e a instituição, é importante que com 250 lugares) e Ruy Barbosa Verba e compra de
estas questões estejam combina- (Prédio 19 com 953 lugares) são materiais e passagens:
das o quanto antes. para eventos muito grandes e são Acertos relacionados à verba dispo-
Nos anos de 2015, 2016 e mais complicados de obter nível, pagamentos e cobranças.
2017, este contato aconteceu a autorização. Alguns itens como materiais
principalmente por intermédio e passagens são adquiridos dire-
do DAFAM, uma vez que seus Equipamentos: Empréstimo tamente pela Universidade por
membros, por já tratarem de de equipamentos como pro- meio de solicitação.
assuntos similares relacionados jetores, equipamento de som, Para outros gastos realizados
ao diretório, possuem direcio- microfones, ferramentas, câmeras, pela comissão é estabelecido uma
namentos e estão aptos para entre outros. Normalmente é verba limite. Os valores devem
resolver determinadas questões. necessário obter uma autoriza- ser justificados e enviados em um
É importante ressaltar que, ção da FAU-Mack para retirar os relatório (PEDEC) junto com as
devido a inatividade do CALPJr, equipamentos no CRT (Centro de notas fiscais que devem ser emiti-
centro acadêmico do Design, o Rádio e TV). das com o CNPJ do Mackenzie.
apoio do DAFAM foi indispensá-
vel na realização do evento para Faltas e horas comple-
este curso nos três anos anterior- mentares: Acerto de como
mente citados. serão contabilizadas as horas
Os principais assuntos a serem complementares dos monitores
tratados e discutidos com o e as faltas dos alunos com o res-
Mackenzie são: ponsável da FAU-Mackenzie.
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PATROCÍNIO
A Semana Viver Metrópole é Por isso, caso a comissão
um acontecimento cujo potencial vigente decida por seguir este
para alcançar pessoas, princi- caminho, é interessante conside-
palmente alunos dos cursos de rar a realização de uma divisão de
Design e Arquitetura, é elevado. tarefas e de tempo apropriados
Desta forma, muitas empresas para a execução completa desta
relacionadas à estas áreas têm etapa. O esquema a seguir ilustra
interesse em fazer acordos de pa- os passos seguidos pela comissão
trocínio em troca de divulgação. da XIV SVM. Talvez seja necessário
Até hoje, os acordos realizados refletir sobre este processo para
envolveram basicamente a doa- potencializar seus resultados.
ção de livros, revistas, materiais,
brindes, cursos para sorteios e ou- pesquisa
tros itens em troca da aplicação
das marcas em mídias, cartazes e envio de e-mail
redes sociais. com proposta
Este tipo de contribuição tem
a capacidade de reduzir custos, acordo e acerto
atrair expectadores e convida- de termos
dos e promover o contato dos
alunos com a produções intelec- organização de pasta
tuais das áreas relacionadas aos com logos para
seus cursos. aplicação nas artes
Assim, apesar de ser um ele-
mento chave para o crescimento recebimento, armaze-
do evento, o tempo disponível e namento e controle
o número de alunos reduzido nas dos itens enviados
acerto de comissões dos últimos três anos
termos: 1,5 não permitiram o aproveitamen- planejamento e realiza-
meses to máximo desta possibilidade. ção dos sorteios e distri-
buição no evento

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FINANCEIRO
A administração das questões fi- Outros gastos realizados pela
nanceiras da Semana normalmen- comissão, principalmente em re-
te é a etapa que exige a maior lação aos materiais das oficinas,
atenção e responsabilidade. É precisam ser controlados para não
essencial que todos os gastos superarem o orçamento estabele-
sejam controlados e organizados cido. Como já dito, é essencial a so-
da melhor forma possível. licitação de nota fiscal com o CNPJ
Nos últimos anos, os maiores da instituição em todas as compras
responsáveis por essa tarefa para que ocorra o ressarcimento.
foram os tesoureiros da gestão Demandas que não são incor-
vigente do DAFAM, pois foi por poradas nos gastos cobertos pela
intermédio do centro acadêmi- universidade e que podem contri-
co que todas as compras foram buir positivamente para o evento,
realizadas. No entanto, é impor- podem ser adquiridas muitas
tante que todos estejam cientes e vezes por meio de patrocínio.
atentos ao que está acontecendo. Além disso, a encomenda de
Normalmente a locação dos itens com a marca da semana
ônibus ou vans para os passeios, como caderninhos, bottons e
passagem de avião, taxi e hos- adesivos podem ser vendidos
pedagem para os convidados para cobrir pequenos gastos.
de fora do estado de São Paulo, Talvez seja interessante pensar
e alguns materiais de oficinas e propor novas soluções para
são adquiridos diretamente pelo controlar a entrada e saída de
Mackenzie. Todos estes itens todas as quantias aplicadas de
devem ser solicitados por meio forma mais simplificada e intuiti-
de PEDEC’s (relatórios estrutura- va, já que esta foi a tarefa consi-
dos pela instituição) dentro do derada a mais difícil e trabalhosa
prazo estabelecido e com todas pelas comissões de 2016 e 2017.
as informações solicitadas. modelos
de PEDEC
40
ALUNOS
Os alunos da FAU Mackenzie são os responsáveis e
os principais participantes do evento. Em 2017, além
da comissão, da equipe de marca, foram seleciona-
dos monitores, chefes de monitores e fotógrafos
modelos de
para apoiar e contribuir na montagem e a realização formulário
do evento. A seleção foi realizada por meio de for- de inscrição
mulário do Google com base nas respostas obtidas.
Os monitores e chefes de monitores precisam
estar cientes das atividades em que vão estar, do que
precisam levar e se devem receber e apresentar os
convidados. Para isso, foram relizadas reuniões para
dividir as tarefas e responsabilidades, tirar dúvidas
e comunicar a todos sobre as questões práticas do
evento. Isso foi essencial para a organização geral de
cada um dos dias.
Além disso, na Semana Viver Metrópole, o público
final também é composto, em sua maioria , por alu-
nos. Sem os espectadores, o evento não existe e é
por isso que é importante tentar descobrir quais
atividades trazer e como realizá-las de maneira a
garantir a satisfação e a presença do maior núme-
ro de espectadores. O que as pessoas
Como já dito, o design thinking pode contribuir dizem não é neces-
com essa parte do processo e em 2017, algumas
tentantivas foram realizadas para que a equipe sariamente o que
compreenda mais o público e o evento. Utilizar os fazem e dificilmente
conhecimentos adquiridos pelas comissões anterio-
res, realizar formulários online, formulários presen- reflete o que pensam
ciais e conversas com diferentes alunos de diferentes TENNYSON PINHEIRO
turmas ajudaram, porém este processo também E LUÍS ALT
pode ser aprimorado. 41
NOTAS E OBSERVAÇÕES

É uma experiência
de curadoria, apren-
dizado, cidadania e
coletividade...
Uma oportunidade
muito grande de sa-
ber como organizar
um evento cultural,
conhecer pessoas e
trocar experiências...
TAMIRES MAZZO - EX ALUNA
NOTAS E OBSERVAÇÕES
Foto por Brandi Redd - Unsplash

PROTÓTIPOS,
ARQUIVOS E

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UTILIDADES.
Todos os arquivos citados no Esta pasta pertence a todos QR Code para
decorrer deste guia, estão con- os envolvidos com a comissão visualização da
centrados e organizados em uma da SVM, que certamente terão pasta no Drive
pasta no drive do e-mail da SVM acesso à este e-mail. Acrescentem
(dafam.svm@gmail.com). Este arquivos dos anos anteriores, caso
e-mail já foi criado pela comissão tenham, e dos anos futuros para
de 2017 com o objetivo de conter que este acervo continue crescen-
todos os arquivos e referências do junto com o evento.
úteis para contribuir com a orga- Para garantir a segurança dos
nização do evento. arquivos adicionados até o dia
https://sites.google.com/
Os arquivos estão subdivididos 08/12/2017, uma cópia em DVD view/vivermetropole
de acordo com as suas sessões e encontra-se na última página
ano e podem ser acessados direta- deste guia. A partir de então, a
mente pelo QRCode ou pelo ende- manutenção e o controle deste
reço do site do google ao lado. conteúdo é de responsabilidade um protótipo de su-
Além disso, existe o pdf do de cada comissão que virá. cesso não é algo que
“guia svm” que pode ser baixado, Por isso, caso se julgue neces-
protótipos criados ao longo de sário, pensar em um novo meio funciona de forma
2017, que podem ser testados ao mais seguro de armazenar e or- impecável, mas que
longo dos próximos anos e conte- ganizar todos os arquivos, para
údos de outras edições que foram que estejam sempre disponíveis nos ensina algo
obtidos através das pesquisas a todos de maneira simples e MARC STICKDORN E
realizadas durante o desenvolvi- acessível, pode ser uma possível JAKOB SCHNEIDER
mento deste material. meta para as próximas edições. 47
Photo by Amador Loureiro on Unsplash

SUGESTÕES
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DA COMISSÃO
Tentar fazer a comunicação entre Ter um planejamento desde a
a própria comissão funcionar da primeira semana do que fazer
melhor maneira possível. em cada reunião, fazer eventos
NICOLE VILLAS BOAS de oficinas ao longo do ano e ver
como repercutem para serem rea-
Tenham muita organização e liizados da melhor forma possível
levem a sério as funções de cada durante a semana, fazer ques-
um, porque ninguém faz nada tionários e ver o que as pessoas
sozinho. Estejam mais atentos aos gostariam de ter durante a SVM,
desejos dos alunos. Talvez um dos repetir atividades com maior
caminhos possíveis daqui pra fren- interesse para mais pessoas
te seja selecionar atividades que poderem participar e conversar
Para finalizar este material, alguns façam parte do tema da semana, e com a coordenação em relação
membros da Comissão da XIV o resto ser oficinas/workshops que ao sistema de faltas (não sei o que
SVM deixaram dicas e sugestões não estejam relacionados direta- seria melhor, mas com certeza
baseadas em suas experiências mente, buscando maior participa- deve ser revisto).
e que podem contribuir para o ção dos alunos. TEREZA TEIXEIRA
enriquecimento do processo. CRISTINA KESSELRING

Pensar melhor a questão de Começar com antecedência, pen- Dividir bem as funções, formar gru-
presença/apap por aluno. sar melhor nos gastos das oficinas pos de alunos a parte para colabo-
MARIANA RANGEL antes de confirmar e chamar mais rarem com as demandas, começar
pessoas realmente interessadas com mais antecedência e conseguir
Divisão mais específicas de tarefas. em organizar a semana. mais apoio do corpo discente.
CAMILA REIS FERNANDO LEMOS ALESSANDRO SANTIAGO

Continuem fazendo deste evento


uma oportunidade de unir ideias

XIV SVM.
e ideais, de crescer pessoalmente
e profissionalmente e de criar
pontes de conhecimento! Espero
que este guia possa ajudá-los de
alguma forma :)
RENATA MORI
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