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Regimento Interno PDF
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REGIMENTO INTERNO
PARTE I
DO TRIBUNAL
Título I
Da composição, da organização e da competência
Capítulo I
Da composição e da organização do Tribunal
Art. 1º O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede na Capital Federal e
jurisdição no Distrito Federal e nos estados do Acre, do Amapá, do Amazonas, da Bahia, de Goiás, do
Maranhão, de Mato Grosso, de Minas Gerais, do Pará, do Piauí, de Rondônia, de Roraima e do Tocantins,
compõe-se de 27 juízes vitalícios, nomeados pelo presidente da República, os quais terão o título de
desembargador federal, sendo 21 entre juízes federais, três entre advogados e três entre membros do
Ministério Público Federal, com observância do que preceitua o art. 107 da Constituição Federal.
Art. 2º O Tribunal funciona em:
I – Plenário;
II – Corte Especial;
III – seções especializadas;
IV – turmas especializadas.
§ 1º O Plenário, constituído da totalidade dos desembargadores federais, é presidido pelo
presidente do Tribunal.
§ 2º A Corte Especial, constituída de 18 desembargadores federais e presidida pelo
presidente do Tribunal, terá metade de suas vagas providas por antiguidade e metade por eleição pelo Tribunal
Pleno, nos termos de resolução do Conselho Nacional de Justiça.
§ 3º O coordenador regional dos juizados especiais federais, o coordenador do Sistema de
Conciliação da Justiça Federal da 1ª Região e o diretor da Escola de Magistratura Federal da 1ª Região, ainda
que não integrem a Corte Especial Administrativa, participarão do julgamento, tão só com direito a voz,
quando estiverem em pauta assuntos que a eles interessem.
Art. 3º Há, no Tribunal, quatro seções, integrada cada uma pelos componentes das turmas
da respectiva área de especialização.
§ 1º O Tribunal tem oito turmas, constituída cada uma de três desembargadores federais. A
1ª e a 2ª Turmas compõem a 1ª Seção; a 3ª e a 4ª Turmas, a 2ª Seção; a 5ª e a 6ª Turmas, a 3ª Seção; a 7ª e
a 8ª Turmas, a 4ª Seção.
§ 2º As seções e as turmas serão presididas pelo desembargador federal mais antigo entre
seus membros, obedecendo-se à ordem de antiguidade no órgão fracionário, em sistema de rodízio, pelo
Regimento Interno TRF1-DIMPE 3761583 SEI 0007194-20.2015.4.01.8000 / pg. 1
prazo de dois anos.
§ 3º O presidente, o vice-presidente e o corregedor regional não integram seção ou turma.
§ 4º O presidente, o vice-presidente e o corregedor regional, ao deixarem seus cargos,
retornam à turma, observando-se o seguinte:
I – o presidente e o corregedor regional integrarão, respectivamente, a turma do presidente
e a do corregedor regional eleitos;
II – se o novo presidente for o vice-presidente ou o corregedor regional, o presidente que
deixar o cargo passará a integrar a turma de que provém o vice-presidente ou o corregedor regional eleitos;
III – o vice-presidente, ao deixar o cargo, se não for ocupar o cargo de presidente do
Tribunal, integrará a turma de que provém o novo vice-presidente.
IV – Havendo disponibilidade de acervo, poderá ser feita opção por este, obedecida a
ordem de antiguidade.
§ 5º O desembargador federal empossado integrará a turma em que ocorreu a vaga para a
qual foi nomeado ou, na hipótese do art. 119 deste Regimento, a turma do desembargador federal transferido.
§ 6º É facultado ao desembargador federal empossado optar, de logo, em sua lotação
inicial, por outra turma, desde que haja vaga e não tenha havido interesse de desembargador federal mais
antigo na antecedente remoção entre seções.
Art. 4º É facultado ao desembargador federal mais antigo recusar a presidência do
Tribunal, a vice-presidência e a corregedoria regional, desde que o faça antes da eleição.
Parágrafo único. É facultado ao desembargador federal recusar a presidência da seção ou
da turma, desde que o faça antes do término do mandato dos respectivos presidentes.
Art. 5º Há, no Tribunal, órgão denominado Conselho de Administração, destinado à
formulação e implantação das políticas administrativas, consoante disposições contidas nos arts. 72 a 77 deste
Regimento.
Capítulo II
Da competência do Plenário, da Corte Especial,
das seções e das turmas
Seção I
Das áreas de especialização
Art. 6º Há, no Tribunal, estabelecidas em razão da matéria principal, quatro áreas de
especialização, a saber:
I – de previdência social, benefícios assistenciais e regime dos servidores públicos civis e
militares;
II – penal, de improbidade administrativa e desapropriação;
III – administrativa, civil e comercial;
IV – tributária, financeira e de conselhos profissionais.
Art. 7º A competência do Plenário e da Corte Especial não está sujeita a especialização.
Art. 8º A competência das seções e das respectivas turmas, salvo orientação expressa em
contrário, é fixada de acordo com as matérias que compõem a correspondente área de especialização.
§ 1º À 1ª Seção cabe o processo e julgamento dos feitos relativos a:
I – servidores públicos civis e militares, exceto quando a matéria estiver prevista na
competência de outra seção;
II – benefícios assistenciais, previdenciários do regime geral da previdência social e de
servidores públicos.
§ 2º À 2ª Seção cabe o processo e julgamento dos feitos relativos a:
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