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Boletim Técnico
Processo: 176-25.00/10-5
Equipe executora:
Figura 1 – Exemplo de lay-out para preparação de massas cerâmicas por via semi-úmida.
Cominuição
(desagregação)
Correção da umidade
(18-25%) / Homogeneização
Laminação grosseira
(umidade 18-25%)
Estoque intermediário
(interno ou externo)
2.1 Cominuição
Realizada por desintegradores, pode ser classificada em cominuição grossa,
média e fina, mas não há limites definidos para cada tipo. Essa classificação, contudo,
permite antever que a operação pode ser realizada em fases distintas se houver uma
diferença muito grande entre as dimensões da matéria-prima bruta e a massa
Figura 2 – Desintegradores.
2.3 Laminação
Os laminadores (Figura 4) são responsáveis por definir o tamanho final dos
grãos presentes na massa argilosa úmida. Portanto, a qualidade do produto final esta
ligada a capacidade de trituração, potência, e a integridade e regulagem dos cilíndros.
Os cilíndros do laminador trabalham a velocidades distintas e em sentido contrário para
Figura 4 – Laminador.
Estoque de argila
Trituração
Moagem / Classificação
Correção da umidade
(18-25%) / Homogeneização
Estoque
intermediário
3.1 Desintegração/trituração
A desintegração, ou trituração, reduz os grandes aglomerados ou torrões duros
a dimensões que permitam a alimentação e operação do moinho de martelos. Existe
uma variedade de equipamentos para essa função, dos quais os mais comuns são o
moinho de mandíbula, o desintegrador de impacto e o triturador de gaiola (Figura 6).
3.2 Moagem
O equipamento de moagem mais comum na preparação por via seca é o moinho
de martelos (Figura 7). Nesse tipo de equipamento, os martelos, de acordo com o
fabricante, podem ser fixos ou móveis (oscilantes). Os de martelos fixos são mais
eficientes, mas o desgaste dos martelos e da grelha perfurada é maior.
O rendimento do moinho de martelos, bem como a granulometria da argila pós
moagem dependem da umidade inicial do material e da rotação do motor. Quanto mais
elevada a rotação, mais fino será o pó obtido. Por outro lado, quanto maior a umidade,
maior a dificuldade de moer, maior o desgaste dos martelos e da grelha, maior a
aglomeração de partículas de argila e menor o rendimento da peneira (os aglomerados
tapam as aberturas da malha da peneira). Consequentemente, o material passante é
cada vez mais fino e o rendimento do moinho, cada vez menor. Isso afeta diretamente
a secagem e a queima, com o aumento das retrações. Por todas essas razões, a
umidade da argila na entrada do moinho deve ser constante e inferior a 10%.