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Rio de Janeiro
2019
Rafael Schirmer de Paula Couto
Rio de Janeiro
2019
CATALOGAÇÃO NA FONTE
UERJ/REDE SIRIUS/CTC/Q
CDU 543.7
Autorizo, apenas para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta
dissertação.
Assinatura Data
AGRADECIMENTOS
À minha tão querida orientadora, Profa. Dra. Mônica Regina da Costa Marques, pela
oportunidade, orientação, confiança, paciência e compreensão das angústias na realização
deste trabalho, um obrigado especial.
À minha mulher Marion, minha editora chefe, sem a qual eu não teria conseguido
terminar este trabalho, agradeço por todo amor, carinho e dedicação, e por estar sempre ao
meu lado. Agradeço também aos seus pais por acreditarem em mim.
Aos meus familiares, por todo carinho, compreensão, suporte psicológico e pelo
constante apoio e incentivo com um agradecimento especial à minha mãe pelo
questionamento frequente e constante desafio, o que sempre me motivou a exigir o melhor de
mim, agradeço também por sua participação efetiva neste trabalho.
Ao Prof. Dr. Daniel Vidal Pérez, obrigado pela co-orientação, apoio, conhecimento e
material fornecido.
À equipe do LABTAM, Eduardo, Dolores, Maria Elena, Aline, Paulo, Alexandre,
agradeço pelo apoio, pelo incentivo à seguir em frente, pela amizade e companheirismo, com
um agradecimento especial ao Rodrigo, rei do Excel, que participou ativamente, me ajudando
com as análises e elaboração de gráficos , sempre de dando uma força para não desistir e me
ajudando a enxergar melhor os meus próprios resultados.
À Embrapa Solos por todas as análises e material fornecido, que foram essenciais para
execução deste trabalho.
Agradeço à UERJ e seus funcionários pela infraestrutura oferecida e à Capes pela ajuda
financeira.
RESUMO
The present thesis aims to study the ability of aluminosilicates, such as clays and zeolites, to
adsorb the ammonium ions present in landfill leachate. In addition to compare their
performance as fertilizer in the plantation of radish in parallel with of commercial fertilizers.
Adsorption tests were made with adsorbent materials ammonium chloride standard solutions
in order to obtain isotherms and adsorption kinetics. It was observed that the clays have
different adsorption characteristics compared to the zeolites. The adsorption capacity of one
of the commercial clays (C3) was 83% of the ammonium ions while the commercial zeolite
(Z) reached on average 10% less of clay adsorption capacity. The leachate collected from
Jardim Gramacho / RJ landfill was characterized and the ammonium present was removed by
the distillation technique. The distillate containing ammonium ions was placed in contact with
the two adsorbent materials (C3 and Z). The C3 clay confirmed its best removal capacity
(95% NH4+ present in the leachate) compared to the zeolite. However, it was decided to
continue the studies using zeolite due to its greater operational ease. These ammonium
enriched zeolites were used as a source of nitrogen (Z treatment) in column leaching tests and
in planting radishes where their behavior and efficiency were compared with commercial
fertilizers in Brazilian soils. Samples of slightly acidic clayey (ARG) and sandy (AR) soil
were used, which were corrected by liming for planting, generating ARG-T and ARE-T
treated soils. The ARG soil was eutrophic with a higher cation exchange capacity (CEC) than
the dystrophic ARE soil. In the column leaching test, fertilizer treatments promoted an
improvement in soil chemical parameters. The ARE soil, due to having a CTC lower than the
ARG soil, had a higher nutrient leaching. In relation to the planting of radishes, in the ARG
and ARG-T soil pots, all treatments formed foliage and radish, but in ARG-T soil, treatment
with ammonium nitrate yielded better than the others. In the ARE soil samples, the lowest
yield values were obtained, mainly for the Z treatment, where radish was formed. The
correction of the soil by liming was significant, improving the yield of the Z treatment in the
ARE-T soil. The proposal to use the Z treatment as fertilizer is feasible in eutrophic clay soils
and treated sandy soils, where the most competitive results of this fertilizer compared to
commercial fertilizers was found.
C1 - amostra de argila 1
C2 - amostra de argila 2
C3 - amostra de argila 3
LAC - lacase
LB - lixiviado bruto
LIP - lenhina-peroxidase
INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 12
OBJETIVO ............................................................................................................... 14
Objetivos Específicos ................................................................................................ 14
1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................ 15
1.1. A problemática da geração de resíduos .................................................................. 15
1.1.1. Lixiviados de aterro e seus tratamentos...................................................................... 15
1.2. Fertilizantes – importância e realidade. ................................................................. 20
1.3. Custos e problemas da fertilização em solos brasileiros ........................................ 30
1.3.1. Reaproveitamento de efluentes como fertilizantes ..................................................... 36
1.3.2. Uso de aluminossilicatos na agricultura ..................................................................... 40
1.4. Solo - suas fases e características ............................................................................ 47
1.4.1. Processos de sorção e troca iônica ............................................................................. 58
1.4.2. Dinâmica da água no solo .......................................................................................... 59
1.4.3. Dinâmica do Nitrogênio no solo ................................................................................ 61
1.4.4. Dinâmica do Potássio no solo .................................................................................... 64
1.4.5. Dinâmica do fósforo no solo ...................................................................................... 65
1.5. O Cultivo de rabanete (Raphanus sativus).............................................................. 66
2. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................... 69
2.1. Desenvolvimento de metodologia analítica para determinação de compostos
nitrogenados por cromatografia de íons (CI) ........................................................ 69
2.1.1. Preparação das amostras para leitura no CI. ............................................................... 69
2.1.2. Determinação de amônio por cromatografia de íons .................................................. 69
2.2. Solução padrão de amônio ...................................................................................... 70
2.3. Materiais adsorventes utilizados ............................................................................. 71
2.3.1. Caracterização dos alumino silicatos por FRX ........................................................... 71
2.3.2. Tratamento prévio dos aluminossilicatos ................................................................... 71
2.3.3. Teste preliminar ........................................................................................................ 72
2.3.4. Avaliação da capacidade de remoção de íons amônio por aluminossilicatos .............. 72
2.4. Coleta, caracterização e tratamento do lixiviado bruto ......................................... 73
2.4.1. Coleta do Lixiviado ................................................................................................... 73
2.5. Caracterização do lixiviado de aterro ..................................................................... 73
2.6. Destilação do lixiviado bruto ................................................................................... 75
2.6.1. Tratamento do destilado com os materiais adsorventes .............................................. 75
2.7. Avaliação, em coluna de solo, do comportamento dinâmico dos fertilizantes
propostos em solos brasileiros e comparação com fertilizantes comerciais.......... 76
2.8. Solos utilizados ........................................................................................................ 76
2.8.1. Modificação dos solos ............................................................................................... 76
2.8.2. Fontes de nitrogênio, fósforo e potássio ..................................................................... 77
2.8.3. Quantificação de nitrogênio na zeólita utilizada como fertilizante. ............................. 77
2.9. Colunas de solo ........................................................................................................ 78
2.10. Caracterização do solo ............................................................................................ 80
2.11. Avaliação da fertilização do rabanete nos diferentes tipos de solo e fertilizantes . 82
2.11.1. Localização do experimento, Coleta e Caracterização do solo do inicial ................... 82
2.11.2. Montagem do experimento e sua condução ............................................................... 82
2.11.3. Análises de crescimento dos rabanetes ...................................................................... 84
2.11.4. Análise foliar ............................................................................................................ 85
2.11.5. Análise do solo ao final do experimento ................................................................... 85
2.12. Tratamentos estatísticos dos dados ......................................................................... 85
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 86
3.1. Soluções padrão de amônio ..................................................................................... 86
3.2. Caracterização dos aluminossilicatos por FRX ...................................................... 86
3.3. Testes iniciais dos aluminossilicatos ....................................................................... 87
3.4. Isotermas e cinéticas ................................................................................................ 89
3.5. Caracterização e tratamento do lixivado ................................................................ 96
3.6. Destilação do lixiviado bruto ................................................................................... 99
3.6.1. Tratamento do condensado de lixiviado com o material adsorvente ......................... 101
3.7. Caracterizaçao física dos solos virgens (física e fisicoquimica) ........................... 102
3.8. Teste de percolação em colunas de solo ................................................................ 105
3.8.1. Análise do solo das colunas após o processo de lixiviação ....................................... 105
3.8.2. Analise do lixiviado após os testes de lixiviação em colunas de solos com diferentes
tratamentos. ............................................................................................................ 116
3.9. Plantio do rabanete ............................................................................................... 126
CONCLUSÃO ....................................................................................................... 157
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 159
APÊNDICE B ......................................................................................................... 182
ANEXO A ............................................................................................................... 196
12
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
Objetivos Específicos
1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Em geral, a opção pelo tratamento biológico é preferida para lixiviados com elevadas
concentrações de DBO5 (RENOU et al., 2008; TEH et al., 2016), enquanto os métodos físico-
químicos são indicados para lixiviados com baixa biodegradabilidade (DBO5/DQO) (HU et
al., 2016). Gotvajn e colaboradores (2009) propuseram que para um tratamento do lixiviado
de aterro ser eficaz, seria necessária aplicação de uma combinação de processos físicos,
químicos e biológicos.
O principal objetivo do tratamento biológico, baseado em lagoas de estabilização e
lodos ativados para lixiviados, é remover ou reduzir a concentração de compostos orgânicos
ou inorgânicos, minimizando altas cargas desses elementos. O trabalho de Reisdörfer (2011),
realizado em escala semirreal, quantificou a eficiência de remoção de carbono orgânico total
de lixiviado oriundo de uma lagoa anaeróbia e sua influência em um sistema de lodos ativados
e encontrou valores médios de carbono orgânico total no lixiviado bruto entre 574 e 706
mg.L-1 e no efluente tratado esses valores variaram de 359 a 446 mg.L-1. O autor concluiu que
o sistema de lodos ativados sofreu interferência do material inorgânico carreado do fundo da
lagoa anaeróbia, que impediu o processo de aclimatação do lodo, inibiu a degradação do
material orgânico degradável e diminuiu a eficiência do tratamento.
Pesquisas realizadas em outros países por Kawai e colaboradores (2012), em
digestores anaeróbios, revelam que durante as estações mais secas o valor médio da DQO
total foi de 9004mg.L-1, número duas vezes maior que em época de chuvas, que apresentou
média de 4539 mg.L-1. Na pesquisa de Lugowski e colaboradores (2014), ao utilizar
tratamento por lodos ativados seguido de lagoas de estabilização, após um tratamento
físico-químico, observou-se taxas médias de DBO menores que 5 mg.L-1 e eficiência de
remoção de DQO de 99%. As médias dos valores encontrados nos estudos de Aziz e
colaboradores (2010) para nitrogênio amoniacal foram de 542, 1568 e 538 mg.L -1,
respectivamente, para lixiviado proveniente de lagoas de tratamento não aeradas, aeradas
intermitentemente e lagoas anaeróbias.
18
grande potencial para uso em remoção de poluentes tóxicos perigosos. Várias enzimas
extracelulares produzidas por fungos, incluindo manganês peroxidase (MnP), lenhina-
peroxidase (LIP) e lacase (Lac) estão envolvidas na biodegradação de substratos
lignocelulósicos naturais (GABRIELA et al., 2014). Ellouze e colaboradores (2009) relataram
o sucesso do tratamento de lixiviado jovem utilizando fungos. Considera-se que o tratamento
envolvendo esses fungos e as suas enzimas extracelulares, podem ser benéficos devido à sua
maior eficiência na degradação de poluentes orgânicos de macromolécula .
Outro tipo de tratamento também promissor é a evaporação do lixiviado. Esta técnica
consiste no simples aquecimento do lixiviado em evaporadores com a finalidade de diminuir o
seu volume. O resíduo da evaporação é então disposto no aterro (COUTO et al., 2017;
VIGNOLI et al., 2015). Birchler e colaboradores (1994) afirmaram que o tratamento de
lixiviados por evaporação produz um destilado com qualidade e de mais fácil disposição que
os efluentes provenientes dos tratamentos convencionais. Estes autores destacam ainda a
vantagem do uso de apenas uma unidade operacional e a obtenção de um pequeno volume de
resíduo de fundo após a evaporação. Ainda segundo os autores, este processo é bastante
satisfatório porque o gás produzido no aterro pode ser utilizado para tratar o lixiviado do
próprio aterro e o tratamento por evaporação pode ser eficaz na remoção de amônia e
substâncias húmicas de lixiviados .
Pesquisas relacionadas à remoção de nitrogênio de lixiviados de aterros envolvem a
utilização de microrganismos capazes de converter nitrogênio amoniacal em nitrogênio
gasoso, sua forma inerte, ou em nitrito (POLLICE et al., 2002; YABROUDI-BAYRAM ,
2012). Existe também a eliminação química de amônio por precipitação com fosfato de
magnésio e amônio ou por stripping, que são viáveis, mas geram custos mais elevados que os
processos de tratamento biológicos (FUX et al., 2006).
Pesquisas afirmaram que a técnica de precipitação química do amônio formando um
precipitado de fosfato de magnésio e amônio (MAP, em inglês) é uma opção de tratamento
aplicável e satisfatória para remoção de amônio, pois a precipitação transforma o amônio em
um composto insolúvel, que pode ser facilmente removido da fase aquosa (SUGIYAMA et
al., 2005; BHUIYAN et al., 2008). Entretanto a formação de MAP vai depender da razão
molar de magnésio, nitrogênio e fósforo presente e ainda do valor de pH no reator.
Nos últimos anos, os processos de adsorção - fenômeno no qual uma substância de
múltiplos componentes (gás ou líquido) é atraída pela superfície de um sólido sendo fixada
por ligações físicas ou químicas - tem sido reconhecidos como os mais eficientes e
20
Dentre os homens desse período inicial com grandes contribuições está Jean Baptiste
Boussingault (1802–1882), químico francês, considerado o pai da experimentação de campo,
que utilizou técnicas cuidadosas em seu trabalho, como a pesagem e análise dos estercos
utilizados em seus experimentos. Boussingault avaliou também quantos dos diversos
nutrientes das plantas vinham do solo, do ar e da chuva, além de analisar a composição das
culturas em várias fases de crescimento, determinando que a maior quantidade de matéria
orgânica (além daquela adicionada por meio do esterco) define a melhor rotação de cultura
(LOPES & GUILHERME, 2007).
Outro importante estudioso foi o químico alemão Justus von Liebig (1803–1873), que
derrubou o “mito do húmus” ao apresentar seu trabalho, em que fazia as seguintes afirmações
(PARIS, 1992):
1. A maior parte do C nas plantas vem do CO2 da atmosfera;
22
2. H e O vêm da água;
3. Os metais alcalinos são necessários para a neutralização dos ácidos formados pelas
plantas como resultado de suas atividades metabólicas;
4. Os fosfatos são necessários para a formação das sementes;
5. As plantas absorvem tudo indiscriminadamente do solo, mas excretam de suas raízes
aqueles materiais que não são essenciais.
Porém, Liebig errou ao acreditar que o ácido acético era excretado pelas raízes, que o
NH4+ era a única forma de N absorvida e ainda que as plantas pudessem obter esse composto
do solo, esterco ou do ar. Além disso, acreditava também que, analisando a planta e estudando
os elementos nela presentes, seria possível formular um fertilizante adequado. Era sua
opinião, que o crescimento das plantas era proporcional à quantidade de substâncias minerais
disponíveis nos fertilizantes.
Em 1862, Liebig estabeleceu a “lei do mínimo”, em que considera que o nutriente que
estiver em menor quantidade no solo limita a produção de uma planta, mesmo que os demais
nutrientes estejam em quantidades adequadas, conforme representação gráfica na Figura 1.
Essa lei era um roteiro para se fazer a previsão das respostas das plantas ao processo de
adubação e dominou o pensamento dos pesquisadores na agricultura por muito tempo e ainda
tem importância universal no manejo da fertilidade do solo (PARIS, 1992).
Liebig formulou e produziu um fertilizante com base nas suas ideias de nutrição de
plantas, porém errou ao fundir sais de K e P com calcário. Embora o resultado tenha sido
negativo, as contribuições de Liebig para o desenvolvimento da agricultura foram grandiosas,
sendo ele reconhecido como o pai da química agrícola (LOPES & GUILHERME, 2007).
Para Ronquim (2010), entretanto, a “lei do mínimo” não corresponde à realidade, uma
vez que considera que uma substância mineral isoladamente não limita o rendimento.
Ronquim (2010) afirma que, além dos nutrientes principais e os elementos traço estarem
disponíveis em quantidades suficientes, é fundamental que a planta os absorva em proporções
adequadas, para que possa atingir um metabolismo balanceado, uma alta produção de matéria
seca e um desenvolvimento desimpedido.
Após o reconhecido trabalho de Liebig foi criada uma estação experimental agrícola
em Rothamsted, na Inglaterra, em 1843, por J.B. Lawes e J.H. Gilbert, que desconfiavam de
parte das afirmações feitas por Liebig. Os trabalhos realizados por eles nessa estação
experimental eram semelhantes àqueles executados por Boussingault e, alguns anos após a
fundação da estação de Rothamsted, eles apresentaram os seguintes pontos:
1. As culturas necessitam de ambos, P e K, mas a composição da cinza das plantas não
constitui uma medida das quantidades desses elementos necessárias à planta.
2. Culturas não-leguminosas necessitam do fornecimento de N. Sem este elemento, não
se obterá crescimento, independentemente das quantidades de P e K presentes. A
contribuição da quantidade de N da forma de amônia, pela atmosfera, é insuficiente
para as necessidades das culturas.
3. A fertilidade do solo poderia ser mantida por alguns anos por meio de fertilizantes
químicos.
4. O efeito benéfico do pousio está no aumento da disponibilidade de compostos de N no
solo.
Tabela 3 Conteúdo médio dos elementos minerais no solo e na fitomassa de plantas terrestres
e a necessidade média dos elementos minerais
Legenda: Conteúdo médio dos elementos minerais (em g kg-1 de Matéria Seca)* no solo e na fitomassa
de plantas terrestres. Também é apresentada a necessidade média dos elementos minerais
segundo Larcher (2004), baseada em vários autores.
Fonte: (RONQUIM, 2010)
29.916 mil toneladas e crescimento de 3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior,
quando foram entregues 28.793 mil toneladas (ANDA, 2018).
Antes do século XIX a produção agrícola da maioria dos alimentos era feita de forma
orgânica usando-se esterco (PANTANO et al., 2016). Segundo Altieri (1995), a produtividade
dessa agricultura dependia da reciclagem de materiais orgânicos, de mecanismos de controle
biológico e da precipitação pluviométrica. Mesmo modesto, o índice produtivo era mais
estável, devido à rotação de culturas e pouca interferência climática. No entanto, esse cenário
mudou e segundo Gliessman (2000), o sistema moderno de cultivo causou desequilíbrio nos
agroecossistemas levando, em alguns casos, à degradação dos solos que, ao perderem sua
fertilidade, colocam em risco a sustentabilidade da produção.
A agricultura moderna demanda grande quantidade de fertilizante para maximizar o
cultivo. No panorama econômico mundial, o Brasil é o quarto consumidor mundial de
fertilizantes do tipo NPK (mistura de diferentes concentrações de nitrogênio, fósforo e
potássio) com 9% do mercado, atrás apenas da China, Índia e Estados Unidos da América, que
representam, respectivamente, 48%, 23% e 20% do mercado (KULAIF & FERNANDES,
2010). Para se entender a abrangência do problema, atualmente 70% do total dos fertilizantes
utilizados no país é derivada de fontes convencionais de nutrientes, essencialmente de
variantes de NPK de elevada concentração e alta solubilidade (MEDEIROS et al., 2013). O
problema é que cerca de 75% desses insumos têm origem estrangeira e as importações do
conjunto de fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos, no Brasil, somaram mais de
US$ 8 bilhões em 2013, com a importação de mais de 20 milhões de toneladas de fertilizantes
(SANTOS, 2016).
O aumento no uso de fertilizantes convencionais no Brasil não acompanha o seu ritmo
de produção, puxando as importações para níveis mais altos (Figura 3) o que
consequentemente aumenta o valor dos produtos agrícolas. Segundo dados da Associação
Nacional para a Difusão de Adubos (ANDA, 2016) a dependência de fertilizantes nitrogenados
no Brasil deve aumentar para 82% até 2020, aumentando o consumo em mais de três milhões
de toneladas. O único segmento que se difere um pouco é relacionado ao fosfato, onde nas
últimas décadas foram descobertas importantes reservas minerais. Ainda assim, Rodrigues
31
(2009) em um cálculo simplificado infere que a vida útil das jazidas brasileiras de P 2O5 seja
pouco superior a três décadas.
Figura 3: Gráfico das taxas de consumo, importação, produção e exportação dos fertilizantes
do tipo NPK ao longo dos anos no Brasil.
O manejo de fertilizantes é uma das alternativas fundamentais para o uso racional das
fontes convencionais de nutrientes (DIBB, 2000). Diferentes estudos afirmam que a utilização
dos fertilizantes no Brasil não é feita de forma racional, ocorrendo, geralmente, o uso
excessivo de alguns nutrientes e insuficiente de outros (CERETTA et al., 2007; PRADO et
al., 2008). A própria calagem não é utilizada em quantidade e de forma correta. Os principais
motivos para o uso incorreto dos fertilizantes estão relacionados com a falta de transferência
de tecnologia e a aspectos culturais da prática do produtor agrícola. O sucesso desta
abordagem depende de um programa a ser desenvolvido como política pública para a
avaliação e o monitoramento da fertilidade atual dos solos agrícolas, assim como de uma
assistência técnica efetiva ao produtor agrícola em relação às indicações de adubação.
Mesmo para o pequeno produtor, para conseguir um bom desempenho no campo, é
preciso elevado investimento em fertilizantes e corretivos importados, já que, segundo dados
do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Brasil embora seja o
quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo ainda possui uma produção pouco
significativa desses aditivos. O acesso aos fertilizantes é dramático em meio aos agricultores
familiares, considerando que os preços continuam aumentando e que suas estratégias de
produção se baseiam em recursos de terras em vez de ofertas de mercado. Uma alternativa para
32
este problema é o uso de fontes alternativas, capazes de suprir os baixos índices de fertilidade
dos solos tropicais (LOPES & GUILHERME, 2007).
Os solos tropicais possuem uma baixa fertilidade natural, devido a longos períodos de
exposição ao intemperismo, o que resulta em solos altamente empobrecidos em nutrientes,
com pouca matéria orgânica, baixa capacidade de troca catiônica e baixa fertilidade. Este tipo
de situação é comum nos solos brasileiros e contribui para a baixa sustentabilidade das práticas
agrícolas no Brasil. Os solos brasileiros, de forma geral, são ácidos e carentes, principalmente,
em fósforo e potássio (THEODORO & LEONARDOS, 2006). A presença de nutrientes é um
dos aspectos fundamentais que garantem a boa qualidade dos solos e o seu bom uso e manejo,
principalmente no caso de agroecossistemas. Em ecossistemas nativos, a ciclagem natural de
nutrientes é a grande responsável pela manutenção do bom funcionamento do solo e do
ecossistema como um todo. Essa ciclagem é fundamental para manter o estoque de nutrientes
nos ecossistemas naturais, evitando a perda da fertilidade natural do solo (LOPES &
GUILHERME, 2007).
A matéria orgânica do solo também é um forte indicativo de sua qualidade. Ela é
responsável pela sustentabilidade do sistema, em especial de solos altamente intemperizados
(SANTOS et al., 2014). Contudo, Caetano e colaboradores (2013), complementam que a
qualidade do solo não é representada apenas por altos teores de matéria orgânica do solo, e
sim através do equilíbrio das formas estáveis e mineralizáveis desta matéria orgânica. A
matéria orgânica leve é a fração mais ativa do solo, composta por restos vegetais em vários
estágios de decomposição, quase humificados. Essa fração possui grande parte de carbono e é
altamente influenciada pelo sistema de manejo e também pela cultura utilizada na forma de
resíduo. Em ocasiões onde não há revolvimento do solo o acúmulo de carbono orgânico é
favorecido nas camadas superficiais (PEREIRA et al., 2010).
Aliado a isto, por constituírem grande parte da matéria orgânica, o carbono e o
nitrogênio apresentam comportamento similar no solo. Ambos são influenciados pelo clima,
topografia, textura do solo, drenagem, cobertura vegetal e o uso da terra. As estratégias de
manejo adotadas, especialmente na agricultura, tendem a causar mudanças na quantidade de
matéria orgânica do solo, e consequentemente afetam as propriedades físicas, químicas e
biológicas do solo. Atividades que promovem o uso extensivo do solo originam áreas com
conteúdo de matéria orgânica reduzido, o que pode comprometer a disponibilidade de
nitrogênio e carbono para o sistema produtivo (GUERRA, 2009).
33
Para o crescimento das plantas é essencial a presença de luz, água e de sais minerais.
Caso não estejam disponíveis os nutrientes necessários para o seu crescimento, o
desenvolvimento das espécies vegetais será comprometido. As plantas absorvem somente
íons na solução do solo e necessitam de concentrações diferenciadas de cada elemento. Os
nutrientes que estão presentes no sistema solo-planta-animal desempenham importante papel
em cada componente do sistema produtivo (MONTEIRO & WERNER, 1997). Segundo
Arnon e Stout (1939), o nutriente deve estar diretamente envolvido no metabolismo da planta
(como constituinte de molécula, participante de uma reação, etc.). Na ausência de
determinados elementos, a planta não consegue completar seu ciclo de vida. Dessa maneira, a
função de cada elemento é específica, ou seja, nenhum outro elemento poderá substituí-lo
naquela função. Os nutrientes são classificados conforme sua concentração relativa no tecido
ou de acordo com a quantidade necessária para o crescimento adequado da planta. De modo
geral, as concentrações de macronutrientes (nitrogênio (N), fósforo (P), enxofre (S), potássio
(K), cálcio (Ca) e magnésio (Mg)) são superiores do que as de micronutrientes (ferro (Fe),
manganês (Mn), zinco (Zn), cobre (Cu), boro (B) molibdênio (Mo) e cloro (Cl)) (DECHEN &
NACHTIGALL, 2007).
Para Mai e colaboradores (2003) a disponibilidade de nitrogênio, nas plantações em
sistemas integrados de aveia e milho, depende da quantidade de fertilizante distribuído entre
as culturas. O que consequentemente altera a produção de matéria seca bem como da
produtividade das culturas. Dada a relevância dos nutrientes para planta, é preciso, salientar
que a fertilização é uma prática que promove maior aporte de nutrientes no sistema. Contudo
sua recomendação deve ser planejada para que não comprometa a sustentabilidade do sistema
produtivo. Por sua grande influência nos fatores de crescimento e produtividade, o estudo dos
índices de nitrogênio na planta é fundamental.
As fontes de nitrogênio para as culturas podem ser tanto na forma nítrica (NaNO3,
KNO3), amoniacal [(NH4)2SO4], nítrico-amoniacal (NH4NO3) e amídica (ureia)
(MIELNICZUK, 1982). A produção de fontes agrominerais eficientes, mais acessíveis e de
menor custo, é uma importante forma de aumentar a inclusão social dos pequenos produtores.
Entre as práticas ambientais disponíveis, a técnica da rochagem (adição de pó de rocha) pode
ser considerada como base fundamental para a recuperação dos solos já degradados pelo uso
intensivo (SOUZA et al., 2014; SILVEIRA, 2016), pois tem como principal finalidade
auxiliar os agricultores na reconstrução da fertilidade, restituindo ao solo os constituintes
34
minerais já lixiviados, de forma que possam obter uma produção de alimentos de melhor
qualidade, a custos mais baixos (SILVEIRA, 2016).
A baixa fixação do nitrogênio (N) no solo pode ocorrer devido à grande quantidade de
fertilizantes nitrogenados adicionados ao sistema e ao baixo aproveitamento deste nutriente
pela planta. Aliado a isto, por ser constituinte da matéria orgânica do solo a dinâmica do
nitrogênio é estreitamente relacionada à dinâmica do carbono. Solos degradados que possuem
baixos estoques de carbono orgânico total normalmente apresentam deficiência de nitrogênio
(BAYER et al., 2000a, b).
É muito importante saber as peculiaridades de cada fonte nitrogenada, com atenção
especial às perdas por volatilização da amônia a partir da ureia. Estas perdas podem ser
bastante significativas em condições de ausência de chuvas após a aplicação, temperaturas
altas e presença de restos culturais em superfície.
Assim como mostra a Figura 4, de acordo com Cabezas, (1998), a ureia aplicada em
superfície no sistema de plantio direto, havendo condições ótimas para que haja a
volatilização, tem perdas que podem chegar a 76%. A maior disponibilidade de nitrogênio
normalmente promove o aumento da massa forrageira (quantidade de forragem existente por
unidade de área, acima de determinada altura de corte) durante o inverno e o incremento na
35
econômicos, ambientais e de saúde pública (IMHOFF & KLAUS, 1998; SILVA JR, 2016). O
reaproveitamento de águas residuais tratadas provém da crescente necessidade de dar uma
resposta à escassez de água a nível mundial. Este foi um dos maiores desafios do século XX e
se estende pelo século XXI. Os efluentes vêm sendo considerados como um novo recurso
hídrico que pode ser utilizado em atividades que exijam um menor padrão de qualidade,
deixando assim maiores disponibilidades de água doce para fins que necessitam de maior
qualidade, como é o caso do abastecimento de água para consumo humano (ASANO, 2002;
MARECOS DO MONTE & ALBUQUERQUE, 2010).
Diversos trabalhos mostraram o desenvolvimento de efeito fertilizante das águas
residuárias em várias culturas no Brasil: gramíneas forrageiras (ERTHAL et al., 2010),
plantas herbáceas (girassol - NOBRE et al., 2010; gérbera - DAMASCENO et al., 2011;
mamona - RIBEIRO et al., 2012; milho - COSTA et al., 2012a), cafeeiro (MEDEIROS et al.,
2008), horticultura (alface - SANDRI et al., 2006; pimentão - SILVA JR, 2016), e nas mudas
de espécies florestais (COSTA et al., 2012b). Porém, de acordo com Erthal e colaboradores
(2010), a disposição de águas residuárias no sistema solo-planta, quando feita sem critérios
agronômicos e ambientais, pode causar problemas de contaminação do solo, das águas
superficiais e subterrâneas, e toxicidade às plantas; por outro lado, se bem planejada, esta
aplicação pode trazer benefícios, tais como fornecimento de nutrientes e água para as plantas,
redução do uso de fertilizantes e de seu potencial poluidor.
Quando águas residuais, tratadas ou não, são aplicadas de forma controlada, na
superfície do solo, as mesmas podem sofrer algum tipo de modificação através dos processos
físicos, químicos e biológicos na matriz solo-planta-água. O solo, sendo um sistema vivo e
dinâmico, caracterizado por ter uma grande superfície ativa, reage fortemente com os
constituintes do efluente. Do ponto de vista biológico os compostos orgânicos podem ser mais
decompostos, enquanto do ponto de vista químico os constituintes inorgânicos podem ser
trocáveis, adsorvidos ou precipitados (seguindo reações químicas que os transformem em
compostos de baixa solubilidade) ou podem ainda, ser absorvidos pelas plantas e
consequentemente, serem parcialmente removidos da solução. Assim, o solo e as plantas
atuam como verdadeiros “filtros vivos”, absorvendo e retendo poluentes e organismos
patogênicos presentes nos resíduos e efluentes (LIRA et al., 2016).
No entanto, devido à multiplicidade de reações químicas e biológicas, à dependência
das condições ambientais e ao seu efeito no rendimento das culturas, o nitrogênio é o
elemento que apresenta maiores dificuldades de manejo na produção agrícola, mesmo em
38
vezes após irrigação com lixiviados, possivelmente como resultado de nitrificação. Esse
resultado demostra a importância de mais estudos para a decisão da taxa de irrigação, para
evitar a saturação de nitrogênio no solo e não exceder a capacidade de assimilação do solo e
planta.
Wang, Lai e Zhao (2012), em seus estudos com plantas herbáceas, verificaram que a
irrigação com lixiviados em concentrações adequadas podem melhorar a fertilidade do solo e
aumentar o crescimento da parte aérea das plantas. Porém, o desequilíbrio de nitrogênio e de
fósforo nos solos, aliado à acumulação excessiva de sais no solo em concentrações elevadas
de lixiviado implicaram em efeitos negativos sobre o solo e plantas. Os autores observaram
que as concentrações ótimas de lixiviado para irrigação variou de 20% a 40%, tendo que
haver uma suplementação de nitrogênio e fósforo em prol do equilíbrio do solo, diante da
grande absorção feita pelas plantas.
Em contraste, o perigo de metais pesados em lixiviados tem sido preocupação
constante quanto à poluição do solo e água (WANG et al., 2005). Os metais pesados podem
expressar seu potencial poluente diretamente em organismos do solo, pela disponibilidade às
plantas em níveis fitotóxicos, além da possibilidade de transferência para cadeia alimentar por
meio das próprias plantas ou pela contaminação das águas de superfície e subsuperfície
(CHANG et al., 1987).
No trabalho de Risso e colaboradores (2015), avaliou-se a produtividade, composição
química (teores de nutrientes, proteínas, lipídios e cinzas) e teor de metais pesados em grãos de
milho (primeira safra) submetidos à adubação com diferentes doses de lixiviado de aterro
sanitário. Em complemento, também foi avaliado o nível de metais em tecido foliar de aveia
preta cultivada como cobertura do solo no período de inverno no mesmo campo experimental.
Os efeitos positivos da aplicação de lixiviado em relação ao teor de proteínas, lipídios e cinzas
em milho, além da produtividade de grãos, sugerem seu potencial como fonte de nutrientes,
sobretudo nitrogênio. De acordo com os autores a aplicação de doses crescentes de lixiviado
de aterro sanitário não apresentou efeito significativo quanto à acumulação de metais em grãos
de milho, embora, em alguns casos tenha ocorrido o aumento da concentração de manganês,
chumbo e sódio.
Li e Zhao (2003) em sua pesquisa recuperaram o nitrogênio amoniacal de lixiviado de
aterro por precipitação química, com formação também de MAP (fosfato de magnésio e
amônio). Seus resultados indicaram que a recuperação do nitrogênio amoniacal foi de 36 a
92% dependendo dos agentes químicos selecionados em pH 9,0 e numa razão molar de
40
O uso inadequado dos solos pode causar danos ao meio ambiente, como a
contaminação do próprio solo, das nascentes de rios e lagos, podendo reduzir a qualidade de
vida na terra, inclusive a do homem. Quando mal utilizados, os solos perdem
progressivamente sua capacidade de produzir alimentos e energia, necessitando cada vez mais
de investimentos em adubos e corretivos a fim de manter, ou melhorar, a produtividade
(BERNARDI et al., 2014; SANTOS et al., 2014). Com isso, os custos para a produção de
alimentos tornam-se bem maiores e, em última análise, refletem no aumento dos preços dos
produtos alimentícios para o consumidor final.
41
existente, de natureza mineral, sob o qual é depositado e enriquecido com húmus proveniente
dos seres vivos e da decomposição de matéria orgânica mediada pelos organismos do próprio
solo (ROCHA et al., 2004).
A massa do solo pode ser considerada, um sistema trifásico composto por: (i) fração
sólida (matéria mineral associada à matéria orgânica); (ii) fração líquida (solução do solo) e
(iii) fração gasosa (atmosfera do solo) (MELLO; PEREZ, 2009).
Sob o aspecto físico-químico, o solo é considerado um sistema aberto, multifásico e
multicomponente. É um sistema aberto, tendo em vista que, geralmente, se encontra em
equilíbrio dinâmico com a hidrosfera, a biosfera e a atmosfera, sendo livres as trocas de
matéria e energia entre esses compartimentos. É um sistema trifásico porque, sendo poroso,
admite a presença de gases e água em contato direto com as partículas sólidas minerais e
orgânicas do solo. Finalmente, é considerado um sistema multicomponente, porque é
composto de várias substâncias, compreendendo compostos inorgânicos e orgânicos. É,
portanto, um sistema complexo, em que os compostos das diferentes fases interagem, de
modo que para se compreender o comportamento dos solos, além de se conhecerem as
propriedades das diversas substâncias que os compõem, há que se considerar também as
interações entre seus componentes (MELLO; PEREZ, 2009).
O solo apesar de ser uma mistura complexa de material orgânico e mineral, apresenta-
se estratificado no meio ambiente. Cada parcela se chama horizonte e o conjunto de
horizontes que caracteriza um solo é denominado de perfil. Eles são formados por processos
naturais de adição de materiais, perdas das frações minerais e orgânicas por diversos
processos, transformações como intemperismo e humificação e, por fim, translocações dos
constituintes do solo pelo perfil (MANAHAN, 2001; BAIRD, 2002). A Figura 5 ilustra uma
típica estrutura de um perfil do solo, onde são apresentados os principais horizontes (O, A, B,
C; e R) e suas respectivas características.
49
Na maioria dos solos, mais da metade do volume total é ocupado pela fase sólida, que
geralmente é composta, em sua maioria por compostos inorgânicos. Porém em alguns solos
tipicamente orgânicos é possível encontrar porcentagens de matéria orgânica acima dos 50%
(SPOSITO, 2008).
Em relação aos constituintes inorgânicos do solo, o principal grupo de minerais
primários são os silicatos, tais como, quartzo, felsdspato, feldspatóides, olivinas, piroxênios,
anfibólios e micas. Como esses minerais são compostos tipicamente por partículas grandes
quando comparados com os argilominerais (minerais secundários), possuem baixa área
superficial específica e por isso são pouco importantes no processo de atenuação e interação
com contaminantes, como elementos tóxicos. Os óxidos metálicos também são facilmente
encontrados em solos tropicais, principalmente na fração argila, devido ao alto estágio de
intemperismo dos mesmos (SPOSITO, 2008; MULLIGAN & YONG, 2004).
A matéria orgânica do solo pode ser classificada em duas grandes categorias
generalistas como substâncias húmicas e substâncias não húmicas, sendo que as não húmicas
são aquelas que possuem propriedades químicas bem definidas, tais como alguns
carboidratos, aminoácidos, proteínas, lipídeos, ácidos nucléicos, ligninas e ácidos orgânicos.
As substâncias húmicas são polímeros amorfos que podem ser classificados conforme sua
solubilidade em ácidos: ácidos húmicos (solúveis em bases diluídas), ácidos fúlvicos (solúveis
em ácidos e bases diluídas) e huminas (insolúveis em ácidos e bases diluídas) (BAIRD, 2002).
50
Os solos argilosos apresentam um manejo difícil, por serem solos mais pesados devido
à presença de teores de argila superiores a 35%, dificultando a penetração das raízes das
plantas e os trabalhos mecanizados, além de serem suscetíveis à compactação (KLEIN, 2014).
Na maior parte dos casos é possível observar que a textura do solo argiloso pode influenciar
diretamente no teor de matéria orgânica do solo, estreitamente relacionado com a capacidade
de troca de cátions dos respectivos solos afetando o pH, além da adsorção de fósforo bem
como de outros nutrientes (BRADY & WEIL, 2013).
A maioria das argilas e da matéria orgânica humificada tem propriedades coloidais,
dentre as quais se destaca o fato de possuírem carga elétrica de superfície. Por isso, esses dois
componentes da fração sólida são considerados como os maiores sítios de atividade do solo,
sendo, portanto, os principais responsáveis pela sua reatividade e pelo aumento da capacidade
de troca (CTC) (SPOSITO, 2008; DICK et.al., 2009).
Algumas propriedades físicas e químicas, importantes dos principais minerais de
argila e do material orgânico humificado, encontram-se respectivamente, nas tabelas 6 e 7.
atrair e reter íons com cargas positivas (+), semelhante ao que acontece quando os polos
diferentes de um imã são atraídos, ao passo que repelem outros íons de carga negativa, como
polos iguais de um imã se repelem, ou seja, os coloides de cargas negativas atraem os cátions
e os retêm de modo semelhante ao imã retendo pequenos pedaços de metal este conceito é
ilustrado na Figura 6. Em certos casos, os coloides podem, também, desenvolver cargas
positivas (+). É comum dividir as cargas negativas dos solos em cargas permanentes e cargas
dependentes do pH. Esta divisão é extremamente importante, as cargas permanentes existem
nas estruturas dos minerais e, por esta razão, estão sempre operantes. Já as cargas dependentes
do pH são efetivas ou não, dependendo do pH do meio.
Esta característica dos coloides explica porque o nitrogênio na forma de nitrato (NO3-)
lixivia mais facilmente no solo, do que nitrogênio na forma de amônio (NH4+). O nitrato
apresenta uma carga negativa fraca. Assim sendo, é pouco retido no solo, permanecendo
como íon livre na água do solo, passível de ser lixiviado através do perfil de certos solos e sob
certas condições pluviométricas (LOPES et al., 2004).
Fonte: Adaptado de INSTITUTO DA POTASSA & FOSFATO, 1998 apud LOPES et al., 2004
Cátions adsorvidos nas partículas do solo podem ser substituídos por outros. Isto, em
termos práticos, significa que eles são trocáveis. O número total de cátions trocáveis que um
solo pode reter (a quantidade de sua carga negativa) é chamado de sua Capacidade de Troca
(adsorção) de Cátions ou CTC. Quanto maior a CTC do solo, maior o número de cátions que
este solo pode reter. Portanto, a CTC é uma característica físico-química fundamental ao
manejo adequado da fertilidade do solo. Uma visão esquemática da CTC é mostrada na Figura
7.
54
Vale lembrar que muitos solos encontrados brasileiros, apesar de possuírem alta
percentagem de argila, comportam-se, em termos de CTC, de modo semelhante a solos
arenosos. Isto é explicado pelo fato destas argilas serem, predominantemente, de baixa
atividade (caulinita, sesquióxidos de ferro e alumínio, etc.). Muitos latossolos sob “cerrado”
se enquadram nesta categoria (LOPES et al., 2004).
A capacidade de troca iônica dos solos representa, portanto, uma forma de mensurar a
capacidade de liberação de vários nutrientes, favorecendo a manutenção da fertilidade por um
prolongado período e reduzindo ou evitando a ocorrência de efeitos tóxicos da aplicação de
fertilizantes. Se a maior parte da CTC do solo está ocupada por cátions essenciais como Ca 2+,
Mg2+ e K+, pode-se dizer que esse é um solo bom para a nutrição das plantas. Por outro lado,
se grande parte da CTC está ocupada por cátions potencialmente tóxicos como H+ e Al3+ este
será um solo pobre. Um valor baixo de CTC indica que o solo tem pequena capacidade para
reter cátions em forma trocável; nesse caso, não se devem fazer as adubações e as calagens
em grandes quantidades de uma só vez, mas sim de forma parcelada para que se evitem
maiores perdas por lixiviação. A CTC pode ser expressa como “CTC total” quando considerar
todos os cátions permutáveis do solo (Ca2+ + Mg2+ + K+ + H+ + Al3+) (RONQUIM, 2010).
Fonte: Adaptado de INSTITUTO DA POTASSA & FOSFATO, 1998 apud LOPES et al., 2004
55
A capacidade de troca iônica dos solos representa, portanto, uma forma de mensurar a
capacidade de liberação de vários nutrientes, favorecendo a manutenção da fertilidade por um
prolongado período e reduzindo ou evitando a ocorrência de efeitos tóxicos da aplicação de
fertilizantes. Se a maior parte da CTC do solo está ocupada por cátions essenciais como Ca 2+,
Mg2+ e K+, pode-se dizer que esse é um solo bom para a nutrição das plantas. Por outro lado,
se grande parte da CTC está ocupada por cátions potencialmente tóxicos como H+ e Al3+ este
será um solo pobre. Um valor baixo de CTC indica que o solo tem pequena capacidade para
reter cátions em forma trocável; nesse caso, não se devem fazer as adubações e as calagens
em grandes quantidades de uma só vez, mas sim de forma parcelada para que se evitem
maiores perdas por lixiviação. A CTC pode ser expressa como “CTC total” quando considerar
todos os cátions permutáveis do solo (Ca2+ + Mg2+ + K+ + H+ + Al3+) (RONQUIM, 2010).
No entanto, o H+ só é retirado da superfície de adsorção por reação direta com
hidroxilas (OH–) originando água (H+ + OH– → H2O). Quando a CTC é expressa sem
considerar o íon H+ (Ca2+ + Mg2+ + K+ + Al3+) a denominação é “CTC efetiva”. Um solo pode
apresentar alto valor de CTC total (por exemplo, 100 mmolc dm-3 ), mas uma parcela
significativa das cargas negativas do solo (por exemplo, 60%) está adsorvendo íons H+, e a
CTC efetiva será de apenas 40 mmolc dm-3. A soma de bases trocáveis (SB) de um solo,
argila ou húmus representa a soma dos teores de cátions permutáveis, exceto H+ e Al³+ (SB =
Ca²+ + Mg²+ + K+) (RONQUIM, 2010).
Denomina-se saturação por bases (V%) a soma das bases trocáveis expressa em
porcentagem de capacidade de troca de cátions. A saturação por bases é um excelente
indicativo das condições gerais de fertilidade do solo, sendo utilizada até como complemento
na nomenclatura dos solos. Os solos podem ser divididos de acordo com a saturação por
bases: solos eutróficos (férteis) = V%≥50%; solos distróficos (pouco férteis) = V%. O
trabalho de Ferraz e colaboradores (2017) visou traçar um comparativo entre os atributos
químicos do solo utilizando diferentes tipos de amostragem, como referência para sua análise
utilizaram, assim como fizemos no presente trabalho, a Tabela 8 como base comparativa dos
parâmetros do solo.
56
Meurer, em 2012, refere-se à sorção como mecanismo de íons e moléculas por uma
fase sólida, sendo adsorção e polimerização exemplos de sorção. E define adsorção como a
59
Legenda: Quantidades relativas de nitrato e outros compostos nitrogenados de exsudados do xilema de várias
espécies vegetais. As plantas foram cultivadas com suas raízes expostas a soluções de nitrato, e a seiva
do xilema foi coletada por rompimento do caule. Observe a presença de ureidas em feijoeiro e ervilha;
somente leguminosas de origem tropical exportam nitrogênio em tais compostos
Fonte: Pate, 1983 apud Taiz et al., 2017
^
64
Na cultura de rabanete, por causa de seu ciclo curto, muitos cultivos são feitos ao
longo do ano em a mesma área. Onde é comum observar altos níveis de P e K no solo. O
rabanete é considerado uma espécie que exige pouca quantidade de nutrientes (NARLOCH et
al., 2002), embora existam trabalhos que relatam uma boa resposta da cultura à fertilização
mineral (COUTINHO NETO et al., 2010; OLIVEIRA et al., 2010). No entanto, existem
poucos estudos sobre nutrição e fertilização dessa cultura, especialmente em solos brasileiros.
Além disso, a recomendação de adubação fosfatada e potássica para rabanete em o estado de
São Paulo (TRANI et al., 1997) consiste nos mesmos níveis propostos para cenoura,
beterraba, nabo e salsa. No entanto, mesmo com a estrutura comercial semelhante desses
vegetais, acredita-se que há uma diferença na demanda de nutrientes uma vez que eles têm
níveis de acumulação distintos na massa seca e têm um desenvolvimento fisiológico diferente
(CECÍLIO FILHO et al., 2017).
O cultivo intensivo de hortaliças com frequentes fertilizações químicas pode ocasionar
acúmulo de nutrientes no solo que, por sua vez, pode reduzir a produtividade das culturas,
além de prejudicar o ambiente através de contaminação de lençóis freáticos, mananciais e
rios. De forma a possibilitar a investigação da fertilização em um curto período de tempo, foi
escolhida a cultura do rabanete que, segundo Mesquita e colaboradores (2011), apesar de ser
uma cultura de pequena importância em termos de área plantada, é cultivado em grande
número de pequenas propriedades dos cinturões verdes das regiões metropolitanas. Uma das
vantagens de se cultivar esta espécie é a possibilidade de auferir ganhos durante o tempo
transcorrido entre duas outras culturas de ciclo mais longo, pois além de ser relativamente
rústica, apresenta ciclo muito curto (cerca de 30 dias), com retorno rápido.
69
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. Desenvolvimento de metodologia analítica para determinação de compostos
nitrogenados por cromatografia de íons (CI)
± 3 mg.L-1. Esta solução sofreu diluições para formação de cinco pontos diferentes na curva,
com concentrações iguais a 0,5, 1, 2,5, 5,0, 7,5 e 10 mg.L-1.
Inicialmente foram testadas três amostras de argila (C1,C2,C3) e uma zeólita (Z) com
e sem tratamento prévio. As amostras de argila granular foram fornecidas pela Süd Chemie
Ltda. identificadas pelo fabricante como CO620G, CO622G e CO626G. A zeólita comercial é
uma clinoptilolita identificada como Watercel-ZS fornecida pelas Indústrias Celta Brasil Ltda.
Os testes descritos nesta etapa foram adaptados da metodologia descrita por (CRUZ
et.al., 2004) onde foram avaliados:
10% (m/v) dos aluminossilicatos foram colocados em contato com soluções que
variaram de 2000 a 6000 mg.L-1 de NH4Cl. Após o tempo de contato de 30 min, as
suspensões foram centrifugadas a 1500 rpm por 10 min. O sobrenadante foi recolhido e
analisado no CI, após a diluição com água deionizada (1000x) e filtração de cada amostra
com auxílio de seringas acopladas a filtros de fibra de vidro com 0,22 µm de porosidade
(MILLIPORE®).
a) Condutividade elétrica:
A condutividade elétrica das amostras foi obtida através de leitura direta em um
analisador multiparâmetros (modelo: PCS Testr 35; fabricante OAKTON), conforme o
procedimento 2510 descrito no Standard Methods for The Examination of Water and
Wastewater (APHA, 2012).
b) pH:
O pH das amostras foi obtido através de leitura direta no analisador multiparâmetros
(modelo: PCS Testr 35; fabricante OAKTON), conforme o procedimento 4500 H+ descrito
no Standard Methods for The Examination of Water and Wastewater (APHA, 2012).
c) Salinidade:
A salinidade foi quantificada através de leitura direta em um analisador multiparâmetros
(modelo: PCS Testr 35; fabricante OAKTON), conforme procedimento o 2510 descrito no
Standard Methods for The Examination of Water and Wastewater (APHA, 2012).
A DQO das amostras foi obtida usando-se o método colorimétrico de refluxo fechado,
baseado no procedimento 5220 descrito no Standard Methods for The Examination of Water
and Wastewater (APHA, 2012). Foi utilizado um digestor modelo DRB 200 e um
espectrofotômetro modelo DR 5000 ambos do fabricante HACH.
filtração de cada amostra com auxílio de seringas acopladas a filtros de fibra de vidro com
0,22 µm de porosidade (MILLIPORE ®).
Para esta etapa, foram construídas colunas de PVC (Figura 11), de 40 cm de altura e
3,0 cm de diâmetro (MEURER & ANGHINONI, 2012), segmentadas em 10 cm. Utilizamos
as siglas A, B, C, e D para identificar a divisão das colunas representando, 0-10cm, 10-20cm,
20-30cm e 30 a 40cm, respectivamente Os quatro seguimentos de 10 cm serão unidos com
cola de silicone e estabilizados externamente por fitas PVC. No seguimento inferior será
acoplado um tampão de PVC com cinco furos de 2 mm de diâmetro, acima do qual foi
colocado um círculo feito com papel de filtro qualitativo, para sustentação do material e evitar
a perda de solo durante os ensaios.
As colunas foram preenchidas com os diferentes tipos de solo (ARE, ARG), secos ao
ar por 24 horas, destorroados e passados em peneira de 2 mm, até a altura de 30 cm com o
auxílio de um funil de plástico. Após o preenchimento das colunas com o solo, as
extremidades foram lacradas com papel alumínio e mantidas em repouso por 30 dias para a
devida acomodação dos agregados do solo, de maneira a se obter uma densidade próxima ou
igual à encontrada em campo (SANTOS, 2008).
Após o período de acomodação dos agregados de solo, cada coluna foi colocada
dentro de uma proveta (Figura 15) e preenchida até 2/3 de sua altura com água destilada. Em
seguida foram deixadas em repouso durante 36 horas para promover a sua saturação e, após
esse período, o excesso de água foi drenada por ação gravitacional durante três dias para se
atingir a capacidade de campo (SANTOS, 2008; BOEIRA et.al., 2011).
Este teste teve como objetivo, avaliar a dispersão dos nutrientes presentes no lixiviado,
e remanescentes no solo. Além de avaliar a capacidade de campo de cada solo. Por isso à
camada superior do solo foi misturada uma quantidade de nutrientes NPK, referente a vinte
vezes o valor recomendado para adubação de rabanetes, a quantidade de N recomendada pela
literatura foi de 20 kg.ha-1, para ambos os solos, a quantidade de K também foi a mesma para
ambos, 90 kg.ha-1, porém a quantidade de P foi de 30 kg.ha-1 para o solo arenoso e de 90
kg.ha-1 para o solo argiloso (PORTZ et. al., 2013). Segundo o autor as fontes de P e K, para o
plantio de rabanetes devem ser ajustadas de acordo com a quantidade já presente em cada
solo.
As fontes de N variaram entre os diferentes tipos de fertilizante propostos utilizaram-
se as siglas B, N, U e Z que se referem respectivamente aos tratamentos branco (sem adição
de nenhum nutriente), nitrato de amônio, uréia e zeólita, enquanto as fontes de P (P 2O5) e K
79
(KCl) foram todas iguais para todas as colunas. Resolveu-se multiplicar o valor recomendado,
para que os valores encontrados dos nutrientes nas análises pudessem ser detectados.
Vp = π r2 h (1 – Ds / Dp) (1)
Onde:
Vp = volume de poros (cm-³)
r = raio da coluna (cm)
h = comprimento da coluna (cm)
Ds = densidade do solo (g cm-3)
Dp = densidade das partículas (g cm-3)
80
A densidade de solo (Ds) de cada coluna foi obtida com a Equação (2) para o cálculo
do Vp:
Onde:
Ds = densidade do solo (g cm-³)
m = massa de solo na coluna (g)
v = volume de solo na coluna (cm3)
mc+s = massa total (coluna e acessórios + solo) (g)
mc = mc + acessórios (g)
Todas as amostras de solo da presente tese foram analisadas física e quimicamente nos
laboratórios do Centro Nacional de Ciência do Solo (EMBRAPA-SOLOS), no Rio de Janeiro.
As metodologias utilizadas foram as descritas detalhadamente no Manual de Métodos de
Análise de Solo (EMBRAPA, 1997). A seguir, são apresentados os princípios das
metodologias empregadas nessas análises:
A análise granulométrica, que consiste na determinação dos teores de argila, silte e
areia, foi determinada com base na lei de Stokes, após adição de dispersante químico (NaOH)
e agitação (dispersão física) de uma suspensão de solo (relação solo-solução=1:50). O teor de
argila foi obtido por densimetria e o de areia com base no material retido em peneira de malha
de 0,053 mm.
A acidez ativa (pH em água) foi determinada através da medição do pH com um
potenciômetro dotado de eletrodo combinado de Ag/AgCl, na suspensão solo-água deionizada
na proporção 1:2,5.
81
Ca2+ e Mg2+ trocáveis foram determinadas por titulação com EDTA dissódico 0,0125
mol L-1, na presença, respectivamente, dos indicadores Negro de Eriocromo T e Calcon. Na + e
K+ trocáveis foram extraídos por uma solução conhecida como Mehlich 1 (HCl 0,05 mol L -1 +
H2SO4 0,0125 mol L-1) e determinados por fotometria de chama. A acidez potencial (H+Al)
foi extraída com solução de acetato de cálcio 0,5 mol L-1 a pH 7,0 e determinada por titulação
com solução de NaOH 0,025 mol L-1, em presença do indicador fenolftaleína.
O carbono orgânico do solo (Corg), foi determinado por titulação de oxi-redução com
sulfato ferroso amoniacal 0,102 mol L-1, em presença do indicador difenilamina, após
digestão com solução ácida de dicromato de potássio 0,0667 mol L-1. O nitrogênio foi obtido
pela sua conversão em sulfato de amônio (método Kjeldahl), através da oxidação do solo com
uma solução ácida de CuSO4 e Na2SO4. Em seguida o sulfato de amônio, convertido da
matéria orgânica, em meio alcalino (pela adição de solução de NaOH 7,5 mol L-1), libera
amônia, que em um microdestilador kjeldahl foi complexada em solução de ácido bórico
(3,64 mol L-1) contendo indicador misto (verde de bromocresol + vermelho de metila), sendo
determinado posteriormente por acidimetria.
A densidade de partículas foi determinada pelo método do balão volumétrico. Esse
método consiste em determinar o volume de etanol necessário para completar a capacidade de
um balão volumétrico, contendo o solo previamente seco em estufa.
82
O trabalho foi conduzido em vasos com capacidade de 3 litros, no período julho a setembro
de 2017, em casa de vegetação (Figura 12) na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, campus
Maracanã (Rio de Janeiro – RJ), com coordenadas geográficas de latitude 22º 54’ Sul, longitude
43º 14’ Oeste.
Tendo em vista a possibilidade do pH do solo estar baixo, parte das amostras de solo
argiloso (ARG) e solo arenoso (ARE) sofreram um tratamento por calagem para ajuste do pH,
83
que passamos a denominar de solo argiloso tratado (ARG-T) e solo arenoso tratado (ARE-T).
Sendo assim nesta fase de plantio foram utilizados quatro tipos de solos (ARG, ARG-T, ARE
e ARE-T) As amostras de solo depois de secas ao ar, foram destorroadas, homogeneizadas e
passadas em peneira com malha de 3,35 mm foram pesadas para preenchimento homogêneo
dos vasos. Todos os vasos receberam a mesma massa de solo, sendo pesados em balança
semi-analítica, totalizando 2,0 kg de solo por vaso.
As sementes de rabanete adquiridas do fabricante Isla Sementes LTDA. foram
plantadas em julho de 2017, onde foram utilizados 4 tipos de solos e 4 tratamentos com
diferentes fontes de N. Cada tratamento foi repetido 5 vezes, totalizando um quantitativo de
80 vasos. Em cada um dos vasos de 3 litros, foram adicionados a mesma quantidade de cada
um dos diferentes tipos de solo que foram testados (ARE, ARG, ARE-T e ARG-T) com as
diferentes fontes de nitrogênio (B, N, U e Z) para fertilização dos rabanetes (Raphanus
sativus). Sendo que também foram adicionados P e K de acordo com a recomendação da
literatura.
Para garantir o crescimento dos rabanetes em todos os vasos e avaliar o efeito do N na
fertilização, os vasos com tratamento branco (B) foram privados apenas deste nutriente,
recebendo então as mesmas quantidades de P e K que os demais. As sementes de Raphanus
sativa utilizadas foram adquiridas do fabricante ISLA PAK ® (Figura 13) onde em cada vaso
foram colocadas 5 sementes no solo de cada vaso onde já haviam sido dispostos os
fertilizantes, misturados a camada superficial do solo de acordo com a quantidade de NPK
recomendada pela literatura (PORTZ et al., 2013), onde foram utilizados uma dose de 20 kg
de N ha-1, em cada fonte de nitrogênio utilizada (N,U e Z). Já para as fontes de fósforo e
potássio, seguindo o mesmo manual o recomendado foi aplicar 90 kg de P 2O5 ha-1 no solo
argiloso e 30 kg de P2O5 ha-1 no solo arenoso, e 90 kg de K ha-1 em ambos os solos.
A irrigação dos vasos foi feita, a partir do aproveitamento dos cálculos utilizados nas
colunas para capacidade de campo e volume de poros. A partir destes cálculos a irrigação foi
feita diariamente, sempre ao final do dia, mantendo-se o solo húmido.
84
P2− P 1
TCA =
t 2− t 1 (5)
Os valores obtidos nas análises foram analisados, tanto no EXCEL (médias, desvio
padrão, tabelas e gráficos), como por análise de variância (ANOVA) no programa
STATISTICA®. Todos os testes estatísticos produzidos neste trabalho estarão no APÊNDICE
B.
86
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Como pode ser visto na Figura 14 estão os pontos da curva de calibração feitos a partir
das soluções padrão preparadas. Da destilação da solução padrão de amônio obteve-se uma
recuperação satisfatória desse composto, de aproximadamente 89%, o que corrobora com
estudos anteriores que tentaram recuperar nitrogênio amoniacal por destilação (UDERT et al.,
2012). O mesmo estudo indica que a perda do nitrogênio no condensado após o processo de
destilação está diretamente relacionada com o pH, em que quanto maior for o pH, maior será
a perda de nitrogênio na forma de amônia.
4.00
3.00
2.00
1.00
mg/L
0.00
0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0
Legenda: Curva de calibração de amônio para a análise de cromatografia de íons (R 2 = 0,98), cinco pontos
diferentes na curva, com concentrações iguais a 0,5, 1, 2,5, 5,0, 7,5 e 10 mg.L-1
Fonte: O autor, 2016
3.2. Caracterização dos aluminossilicatos por FRX
Amostra Na 2O MgO Al2 O3 SiO2 P2 O5 SO3 K2O CaO TiO2 Fe 2O3 Cl La 2O3 Nd2 O3 *PPC
C1 0,64 3,80 13,70 61,10 0,16 2,60 2,30 1,60 0,53 5,00 < 0.1 < 0.1 < 0.1 8,2
C2 0,62 4,60 13,50 60,50 0,19 2,70 2,50 1,60 0,45 4,60 < 0.1 ND ND 8,5
C3 0,30 5,00 16,10 64,30 < 0.1 1,6 0,35 1,50 0,19 1,70 < 0.1 0,21 0,13 8,5
Z 7,40 1,10 11,20 61,80 < 0.1 < 0.1 1,30 1,50 0,20 1,50 3,8 ND ND 10,1
Legenda: Composição química dos aluminossilicatos estudados com todos os valores apresentados em
porcentagem. *PPC. Perda por calcinação.
Fonte: O autor, 2017:
Para os testes iniciais de adsorção, tanto o material modificado (MC1, MC2, MC3 e
MZ) quanto o material não modificado (C1, C2, C3 e Z) foram colocados em contato com
40mL de solução padrão de NH4Cl 10 mg L-1 por um período de 20 minutos. Os resultados da
remoção podem ser vistos na Figura 15, onde o aumento na capacidade de adsorção dos
88
aluminossilicatos tratados com NaCl, como proposto em experimentos anteriores, pôde ser
confirmado.
Legenda: Ensaio de inicial de adsorção com C1, C2, C3 e Z e MC1, MC2, MC3 e MZ. Que mostra o efeito do
tratamento com NaCl na adsorção de amônio (Condições: tempo de contato = 20 min, a concentração inicial de
amônio = 10 mg L-1; dosagem de adsorvente = 10 g.L-1)
Fonte: O autor, 2016
Este resultado pode ser comparado com o que foi encontrado por Lin e colaboradores
(2013) que aumentou em 58% a capacidade de adsorção de amônio a utilizando zeólitas
modificadas. Os autores ainda afirmaram que o material modificado tem uma taxa de
adsorção mais rápida, especialmente durante os primeiros 15 minutos (LIN et al., 2013;
ERDOGAN et al., 2011). Essa observação é atribuída a uma maior quantidade de íons de
sódio na zeólita modificada do que na zeólita natural, onde os íons de sódio adsorvidos foram
prontamente trocados por íons de amônio na superfície da zeólita.
Uma vez que MC3 e MZ foram mais eficazes na remoção de amônio (83% e 73%,
respectivamente) e por apresentarem melhores características de troca iônica, apenas essas
duas amostras foram utilizadas nos experimentos seguintes.
89
C C V
o f
qf (6)
W
Legenda: Influência da concentração inicial (Co) de íons amônio na capacidade de adsorção(q) de MZ e MC3
adsorventes (dosagem do adsorvente =50 g L-1, tempo de contato de 30 min.)
Fonte: O autor, 2017
90
Pode ser visto neste estudo que a capacidade de remoção de amônio dos materiais
adsorventes cresce de acordo com o aumento da concentração inicial de amônio na solução.
Huang e colaboradores (2010) executaram experimentos e também observaram que uma
maior concentração de amônio resultava em uma maior adsorção. Experimentos anteriores
também mostram que a adsorção de amônio varia de acordo com a concentração deste
composto na solução, tendendo a aumentar em concentrações maiores de amônio (DU et al.,
2005).
O efeito da dosagem de adsorvente na remoção de amônio foi avaliado a partir de
experimentos com diferentes massas (10, 50, 100, 200, 300 g.L-1). Na Figura 17 podemos
observar que a remoção de amônio depende da quantidade de adsorvente em solução.
Todavia, a remoção de amônio não aumentou para a zeólita quando a concentração de
adsorvente foi aumentada de 200 para 300 g.L-1, indicando uma estabilização deste
adsorvente. Saltali e colaboradores (2007) e Ye e colaboradores (2015) observaram resultados
semelhantes e atribuíram tais resultados a uma possível formação de agregados numa maior
razão de sólido/líquido ou pela precipitação das partículas de zeólita.
Dosagem (g.L-1)
Legenda: Efeito da MC3 e MZ dosagem na adsorção de íons amônio (tempo de contato = 30 min, concentração
inicial de NH4+ = 3.000,0 mg.L-1)
C o Ct V
qt
W (7)
onde Ct é a concentração de íons após o tempo t (mgL-1), Co representa, a concentração inicial de íons
amônio na solução (mg L-1), V é o volume da solução (L) e W é a massa seca dos materiais adsorventes (g)
92
t 1 1
segunda ordem 2
(t ) (9)
qt K 2 qe qe
logo, o modelo de segunda ordem é o mais adequado para os dados encontrados neste
experimento.
Como pode ser visto na Figura 19 ambos os adsorventes se adequaram ao modelo de
segunda ordem, tendo uma correlação de r2 = 0,9999. Os valores de K2 e qe estão apresentados
na Tabela 12.
tempo (min)
Legenda: Modelo cinético de segunda ordem para adsorção de amônio por MC3 e MZ (concentração inicial
NH4Cl = 3000,0 mg. L-1; dosagem de adsorvente = 100 g.L-1)
Fonte: O autor, 2016
também encontrou uma melhor correlação com o modelo de segunda ordem apesar dos
valores da constante K2 deste modelo terem diminuído com o aumento da concentração,
temperatura e tamanho da partícula, além de ter aumentado com o aumento de pH e a
elevação da velocidade de agitação.
Assim como mostrado na Figura 20 a capacidade máxima de adsorção de MZ foi de
69,6 mg – N/g enquanto MC3 alcançou uma maior adsorção (77,5 mg – N/g), valores estes
maiores do que encontrados por Yusof e colaboradores (2010) (11,3 mg – N/g para modernite
granulada natural da Indonésia) e Karadag e colaboradores (2006) (6,32 mg – N/g para
clinoptilolita da Turquia) e Widiastuti e colaboradores (2011) (3,89 mg – N/g zeólita natural
da Austrália).
Legenda: Efeito da dosagem de MC3 e MZ sobre a adsorção de íons amônio (tempo de contato = 30 min, a
concentração inicial de NH 4 Cl = 3,000 mg L-1).
Fonte: O autor, 2016
Ce 1 C
Langmuir: e (10)
qe Q0bL Q0
onde Q0: constante de Langmuir relacionada à capacidade de monocamada (mg.g-1); bL:constante de
Langmuir relacionada à energia livre de adsorção (dm3.g-1).
1
Freundlich: log qe log k F log Ce (11)
n
onde kF é a constante de Freundlich (mg.g-1) e 1/n é o fator de heterogeneidade que analisa os
coeficientes de correlação (r2) das isotermas de adsorção obtidas das equações lineares
Tabela 13 Parâmetros dos modelos de adsorção de Langmuir e Freundlich para MC3 e MZ.
Material Langmuir
Q0 (mg/g) bL(L/g) r2 E
MC3 7,8308 0,00120 0,9686 0,0314
MZ 1,2265 0,00100 0,9979 0,0021
Freundlich
kf (mg/g) 1/n r2 E
MC3 287474.9 -0,8096 0,7745 0,2255
MZ 1,37E+18 -0,1798 0,9213 0,0787
Fonte: O autor, 2016
A partir dos dados apresentados (Tabela 13) podemos afirmar que o modelo de
Langmuir é mais adequado para descrever o equilíbrio de troca iônica para MC3 e MZ na
adsorção de amônio. Os altos valores de r2 obtidos no modelo de Langmuir (r2 = 0,9686 para
MC3 e r2 = 0,9979 para MZ) revelam que ao contrário do proposto pelo modelo de Freundlich
o processo de adsorção está restrito a uma classe específica de sítios (MOHAMEDA et al.,
2013; LIN et al., 2016). Os parâmetros para as isotermas de Langmuir e Freundlich foram
96
avaliados com base nos dados experimentais dos sistemas adsorventes – adsorbatos, sendo
que o modelo de Langmuir se adequou melhor aos dados obtidos do que o de Freundlich. Isso
implica dizer que a adsorção de amônio por MC3 e MZ provavelmente é feita em um
processo de adsorção em monocamada com distribuição uniforme dos sítios energéticos de
adsorção da superfície destes materiais.
Parâmetros Valores
pH 8,5 - 9,2
Condutividade 7,18 - 12,27
DQO 3303 - 3680
Sólidos Totais Dissolvidos 6750,0 - 8590,0
Salinidade 6366,0 - 6620,0
Lítio 54,00 - 134,00
)
Potássio 1300,20 - 3724,30
Sódio 1,377 - 4,425
Amônio 837,63 - 4500,30
Magnésio 0 – 61,10
Cálcio 73,2 - 578,2
Nitrito 0 - 277,0
Nitrato 4, 06 - 234,35
Fosfato 0 - 17,1
Sulfato 38,4 - 744,0
Cloreto 3450,0 - 6173,0
Zinco 0,110 - 0,314
Cromo 0,160 - 0,246
Manganês 0,172 - 0,229
Níquel 0,215 - 0,537
Cobre 0,047 - 0,080
Alumínio 0,50 - 2,03
Cádmio 0, 002 - 0,032
Ferro 2,820 - 3,921
Chumbo 0 - 0,480
Legenda: Com exceção do pH e da condutividade, que está em mS/cm, todos os outros parâmetros estão em mg.L-1
Fonte: O autor, 2016
97
a) b)
+
Legenda: a) cromatograma típico de uma amostra LB – 1: Na , 2: NH4+, 3: K+; b) cromatograma típico de
uma amostra LB - 1: Na +, 2: NH4+, 3: K+, 4: Mg2+, 5 : Ca2+, feito com um fator de diluição
inferior (500x). CI feito com coluna catiônica IonPac CS16 anal analítica (3x250 mm) precedido
por duas pré-colunas. A supressora de cátions utilizada foi ASI 300 de 2 mm. A fase móvel
utilizada foi o ácido sulfônico de metilo (MSA) 32 mmol L-1 a partir do gerador de eluente
Fonte: O autor, 2016
Amostras
Legenda: Gráfico das concentrações médias de NH4+, Na+ e K+, em seis amostras de LB
Fonte: O autor, 2016
99
componentes em amostras semelhantes não seria recomendada, uma vez que a concentração
elevada de amônio exige uma grande diluição das amostras que impede a detecção de outros
compostos em menor concentração.
Massa Recupera
LB A1 A2 A3 A4
recup. ção
Amost.
a b a b a b a b a b
Conc. Massa Conc. Massa Conc. Massa Conc. Massa Conc. Massa (Ʃ A1, A2,
(%)
(mg.L-1) (mg) (mg.L-1) (mg) (mg.L-1 ) (mg) (mg.L-1) (mg) (mg.L-1 ) (mg) A3, A4)
1 1664,91 832,45 5481,29 548,13 247,89 24,79 45,81 4,58 19,67 1,97 579,47 70
2 1712,81 856,40 5020,16 502,02 236,29 23,63 25,24 2,52 19,01 1,90 530,07 62
3 1770,16 885,08 4902,93 490,29 255,06 25,51 30,06 3,01 20,50 2,05 520,86 59
4 1741,50 870,75 5717,04 571,70 501,58 50,16 17,77 1,78 15,46 1,55 625,18 72
5 1746,64 873,32 6362,33 636,23 502,29 50,23 20,53 2,05 15,74 1,57 690,09 79
6 1709,11 854,55 5802,68 580,27 353,25 35,32 23,30 2,33 15,66 1,57 619,49 72
-1 +
a: Concentração em mg.L medido por CI. b: Massa de NH4 calculada em cada LB e suas respectivas alíquotas
da destilação.
Fonte: O autor, 2016
Legenda: Concentração inicial de NH4+ = 897,60 mg.L-1; dosagem de adsorvente = 100 g L-1, tempo de contato:
30 min).
102
A remoção média de NH4+ para MZ foi de 81,4% e foi de 95,8% para MC3 (Figura
24), o que indica que os adsorventes utilizados apresentaram uma remoção eficiente,
apresentando resultados mais elevados do que outros estudos (YE et al., 2015; VIGNOLI et
al., 2015). De acordo com Huang e colaboradores (2010) a presença de outras espécies de
cátions e ânions na solução pode influenciar significativamente a remoção do íon amônio pelo
material adsorvente. Os autores afirmaram que a presença do íon sódio teve maior
interferência sobre a remoção dos íons amônio, que outros íons analisados, uma vez que os
íons de sódio têm maior efeito competitivo. Esse mesmo trabalho determina ainda que a
influência dos íons sobre a remoção de amônio segue a seguinte ordem: Na +> K+> Ca2+>
Mg2+. Esta afirmação sugere que o isolamento de amônio lixiviado por destilação explicaria a
alta eficiência de remoção de NH4+ por MC3 e MZ.
O uso de MC3 e MZ como adsorvente apresentou uma capacidade de remoção de
amônio satisfatório nas condições estudadas neste trabalho. O que acaba por ser uma proposta
interessante do ponto de vista ambiental e tecnológica, propondo uma técnica que pode
potencialmente contribuir para o processo de tratamento de lixiviado, reduzindo a toxicidade
deste poluente, utilizando um material barato e abundante. Além disso, a fixação desse NH4+
removido de lixiviado nos adsorventes utilizados, nos leva a acreditar na possibilidade da
reutilização deste nutriente aprisionado em aluminossilicatos como fertilizante.
Tendo em vista os resultados positivos em relação a capacidade de adsorção de
amônio, além do aspecto vantajoso no ponto de vista operacional das zeólitas, decidiu-se
utilizar apenas este material para os demais testes em colunas e o de fertilização dos rabanetes
em casa de vegetação. As zeólitas enriquecidas com o amônio removido do lixiviado de aterro
passou a ser utilizado como uma das fontes de nitrogênio nos testes a seguir denominado
como uma das formas de tratamento “Z”.
Com base nas análises e nos resultados mostrados na Tabela 17 fornecidos pelos
laboratórios da Embrapa, os solos ARG e ARE analisados de fato podem ser
considerados, respectivamente, um solo franco-argiloso-arenoso e um solo arenoso, ou
seja, o primeiro possui uma mistura de grãos em que a fração argila é significativa e o
outro possui uma mistura onde a fração areia é predominante. Essa fração areia não
interfere diretamente no potencial reativo do solo, papel este que é exercido pela fração
argila em conjunto com a matéria orgânica humificada.
ARG 4,8 3,8 0,05 0,03 3,9 0 3,9 7,8 50 0 3 8,9 1,1 8
ARE 4,4 0,8 0,03 0,01 0,8 0,1 1,7 2,6 31 11 16 2,1 0,3 7
Legenda: Valor S é a soma de cátions trocáveis (Ca2+ + Mg2+ + K+ + Na+). Valor T é capacidade de troca
catiônica (CTC) (S + H+ + Al3+). Valor V é o Percentual de saturação por bases (V% = 100 S/T).
Fonte: O autor, 2018
superior a 27 cmolc kg-1 de argila, e atividade baixa (Tb), a valor inferior a 27 cmolc kg-1 de
argila. Este critério não se aplica a materiais de solo das classes texturais areia e areia franca.
O que significa dizer que o solo argiloso tem uma atividade alta (27,17 cmolc kg-1) e a
atividade da fração argila do solo arenoso é ainda maior (65,0 cmolc kg-1).
Ainda seguindo o sistema de classificação da Embrapa, a saturação por bases (Valor
V) refere-se à proporção (taxa percentual, V% = 100 x S/T) de cátions básicos trocáveis em
relação à capacidade de troca determinada a pH 7 (valor S refere-se à soma de bases). A
expressão “alta saturação” se aplica a solos com saturação por bases igual ou superior a 50%
(eutrófico) e “baixa saturação” a solos com valores inferiores a 50% (distrófico). Sendo assim
o solo ARG é considerado eutrófico (V= 50) e o solo ARE é distrófico (V= 31). Além disso,
quando o solo tiver saturação por bases alta e simultaneamente caracteres sódico e/ou sálico
ou salino, a saturação por base não é indicativa de fertilidade alta, pelo teor de sódio elevado
e/ou pelos altos teores de sais solúveis. Também não é indicativa de fertilidade alta nos solos
com textura nas classes areia e areia franca e valor de S inferior a 1,0 cmol c kg-1.
No trabalho de Centeno e colaboradores (2017), fez-se um compilado de estudos com
diferentes tipos de solo, analisando suas características e influências sobre diferentes tipos de
produção, nesse trabalho é possível verificar a relação entre as variáveis matéria orgânica
(MO) e CTC, observando-se que solos arenosos possuem menor matéria orgânica quando
comparados aos solos argilosos e consequentemente apresentam menor capacidade de troca
de cátions, ou seja apresentam baixa capacidade de adsorção de cátions o que é condizente
com os resultados obtidos nos solos ARG e ARE.
Porém nossos resultados contradizem o que foi encontrado por estes autores, quanto a
relação da quantidade de P em solos arenosos. Centeno e colaboradores (2017) afirmam que
quanto mais arenoso é o solo menor é a quantidade de fósforo nestes solos. A baixa
quantidade deste nutriente no solo se deve principalmente a baixa adsorção do fósforo às
partículas de areia do solo, e principalmente pela baixa porção de argila e silte nestes solos, o
que diminui a capacidade de adsorção bem como a área superficial específica deste solo
(KLEIN, 2014).
Estudos sugerem que a calagem pode tornar os solos arenosos bem mais produtivos
uma vez que o calcário neutraliza o alumínio tóxico, ao elevar o pH, e assim liberar o cálcio e
magnésio necessário para as plantas (BRADY & WEIL, 2013). Agricultores tendem a colocar
uma dose acima do recomendado nas técnicas de calagem, o que de acordo com Donagemma
e colaboradores (2016) pode ser explicado pela baixa reatividade do calcário nesses solos, em
105
razão do baixo teor de alumínio e do baixo poder tampão do solo, e por possíveis perdas de
cátions em profundidade, pela lixiviação. Tendo em vista que os valores de pH estavam um
pouco abaixo do recomendado para o plantio, neste trabalho foi aplicado o tratamento por
calagem nos solos que foram utilizados nos testes de plantio dos rabanetes.
3.8. Teste de percolação em colunas de solo
As colunas com solo argiloso (CARG), assim como as colunas com solo arenoso
(CARE), foram preparadas com quatro tratamentos: branco (B) que não recebeu nenhum tipo
de fertilizante; o tratamento N, que consistiu na aplicação de nitrato de amônio como fonte de
nitrogênio; o tratamento U com ureia, como fonte de nitrogênio e; o tratamento Z, em que a
zeólita enriquecida com amônio serviu como fonte de nitrogênio. Além destes tratamentos as
colunas que receberam nitrogênio também receberam a mesma fonte de aplicação de fósforo e
potássio.
Após a realização do teste de percolação com água destilada, as colunas foram
desmontadas e divididas em segmentos A, B, C e D para que o solo contido em cada
segmento fosse analisado separadamente, nos laboratórios da EMBRAPA Solos. Nas
amostras pós-lixiviação foram analisados parâmetros físico-químicos do solo e do lixiviado.
Segundo Rios e colaboradores (2008) que avaliaram o efeito da lixiviação na dispersão
de nutrientes em colunas, esse processo é o principal responsável pela alteração do teor de
nutrientes do solo, observação que é condizente com os resultados observados neste trabalho.
Nas Tabelas 19 e 20 podemos observar os resultados obtidos das amostras de solo argiloso
(Tabela 19) e arenoso (Tabela 20) que foram tratadas com diferentes fertilizantes, como
mencionado anteriormente.
Esses valores foram analisados, tanto no EXCEL (médias, desvio padrão, tabelas e
gráficos), como por análise de variância (ANOVA) no programa STATISTICA ®. Essa análise
estatística tem por objetivo avaliar os efeitos e distribuição dos nutrientes dos tratamentos em
cada profundidade, nos atributos do solo, assim como no lixiviado.
106
Tabela 19 - Caracterização química do solo argiloso fertilizado após lixiviação com água
Legenda: Valor S é a soma de cátions trocáveis (Ca2+ + Mg2+ + K+ + Na+). Valor T é capacidade de troca
catiônica (CTC) (S + H+ + Al3+). Valor V é o Percentual de saturação por bases (V% = 100 S/T). CARG é a
coluna de solo argiloso e as siglas B, N, U e Z referem-se respectivamente aos tratamentos do solo branco,
nitrato de amônio, ureia e zeólita. A, B, C e D são as alturas em que as colunas foram divididas, 0-10cm, 10-
20cm, 20-30cm e 30 a 40cm, respectivamente.
Fonte: O autor, 2018.
107
Legenda: Valor S é a soma de cátions trocáveis (Ca2+ + Mg2+ + K+ + Na+). Valor T é capacidade de troca
catiônica (CTC) (S + H+ + Al3+). Valor V é o Percentual de saturação por bases (V% = 100 S/T).
CARE é a coluna de solo arenoso e as siglas B, N, U e Z referem-se respectivamente aos tratamentos
branco, nitrato de amônio, ureia e zeólita. A, B, C e D são as alturas em que as colunas foram
divididas, 0-10cm, 10-20cm, 20-30cm e 30 a 40cm, respectivamente.
Fonte: O autor, 2018.
108
1 V%: Saturação por bases: Sx100/T, onde S= Ca+ + Mg2+ + K+ + Na+/ T= S+Al3++H+.
110
Na Figura 25 podemos observar que nas colunas de solo argiloso com algum tipo de
tratamento, as concentrações de potássio variaram bastante entre os segmentos com valores
expressivamente maiores que os encontrados na coluna controle (CARG B). Apesar da
dispersão semelhante entre as colunas Z, N e U as colunas com tratamento Z apresentaram
maiores concentrações de potássio que as demais, principalmente no segmento superior (A) o
que indicaria que este fertilizante seria uma boa opção para manutenção do potássio na
superfície, aumentando a disponibilidade deste nutriente para a planta. Em relação ao sódio os
valores variaram muito pouco, sendo mais expressivo nas colunas de tratamento Z, tal fato se
deve provavelmente pela quantidade de sódio presente na própria composição das zeólitas e
do pré-tratamento aplicado a este material.
Figura 25 Médias das variações dos íons potássio e sódio nos diferentes segmentos da coluna
de solo argiloso.
Vertical bars denote 0,95 confidence intervals
800
700
600
500
400
mg/kg
mg/kg
300
200
100
-100
-200
Nível: A B C D Nível: A B C D Nível: A B C D Nível: A B C D K+ (mg/kg)
Na + (mg/kg)
Tratamento: B Tratamento: Z Tratamento: N Tratamento: U
Legenda: Variação dos íons sódio e potássio nas colunas de solo argiloso que receberam diferentes tratamentos,
B, N, U e Z referem-se respectivamente aos tratamentos branco, nitrato de amônio, ureia e zeólita. A,
B, C e D são as alturas em que as colunas foram divididas, 0-10cm, 10-20cm, 20-30cm e 30 a 40cm,
respectivamente.
Fonte: O autor, 2018
Nas colunas de solo arenoso (Figura 26), em geral as quantidades de potássio e sódio
encontradas, em todos os níveis das colunas, foi bem menos expressiva em comparação as
colunas CARG, ficando mais semelhante a coluna controle (CARE B), com exceção do
segmento superior (A) da coluna tratada com zeólita que assim como a coluna CARG Z
111
apresentou valores mais elevados de sódio e potássio nesse segmento, provavelmente pelos
mesmos motivos.
Íons como Ca2+, Mg2+, K+, Na+, são considerados bases trocáveis pois estes cátions
não promovem o processo hidrólise, não havendo a liberação de H+ e consequentemente, não
aumentando a acidez. Por outro lado, além da concentração de hidrogênio, a presença de
minerais como alumínio e ferro aumentam a acidez do solo uma vez que estes minerais
promovem o processo de hidrólise aumentando a concentração de H+ no solo e
consequentemente, sua acidez (MILLER, 2016).
Figura 26 Médias das variações dos íons potássio e sódio nos diferentes segmentos da coluna
de solo arenoso.
Vertical bars denote 0,95 confidence intervals
800
700
600
500
400
mg/kg
300
200
100
-100
-200
Nível: A B C D Nível: A B C D Nível: A B C D Nível: A B C D K+ (mg/kg)
Na + (mg/kg)
Tratamento: B Tratamento: Z Tratamento: N Tratamento: U
Legenda: Variação dos íons sódio e potássio nas colunas de solo arenoso que receberam diferentes tratamentos,
B, N, U e Z referem-se respectivamente aos tratamentos branco, nitrato de amônio, ureia e zeólita. A,
B, C e D são as alturas em que as colunas foram divididas, 0-10cm, 10-20cm, 20-30cm e 30 a 40cm,
respectivamente.
Fonte: O autor, 2018
Na Figura 27 podemos observar que aparentemente que no solo argiloso não há uma
relação direta entre as variações das concentrações de hidrogênio e alumínio. As
concentrações de hidrogênio ficaram muito semelhantes e praticamente constantes em todas
as colunas e segmentos, independente do tratamento aplicado, enquanto as concentrações de
alumínio variaram mais, principalmente, na coluna CARG Z, porém existe certa uniformidade
quanto a variação, nas colunas onde a concentração de alumínio tende a ser maior no
112
segmento superior e menor nos segmentos inferiores, o que indica uma baixa lixiviação deste
analito.
Figura 27 Médias das variações dos íons hidrogênio e alumínio nos diferentes segmentos da
coluna de solo argiloso.
100
80
60
40
mg/kg
20
-20
-40
Nível: A B C D Nível: A B C D Nível: A B C D Nível: A B C D H+ (mg/kg)
Al3+ (mg/kg)
Tratamento: B Tratamento: Z Tratamento: N Tratamento: U
Legenda: Variação dos íons hidrogênio e alumínio nas colunas de solo argiloso que receberam diferentes
tratamentos, B, N, U e Z referem-se respectivamente aos tratamentos branco, nitrato de amônio, ureia
e zeólita. A, B, C e D são as alturas em que as colunas foram divididas, 0-10cm, 10-20cm, 20-30cm e
30 a 40cm, respectivamente.
Fonte: O autor, 2018
Figura 28 Médias das variações dos íons hidrogênio e alumínio nos diferentes segmentos da
coluna de solo arenoso.
Vertical bars denote 0,95 confidence intervals
100
80
60
mg/kg
40
20
-20
-40
Nível: A B C D Nível: A B C D Nível: A B C D Nível: A B C D H+ (mg/kg)
Al3+ (mg/kg)
Tratamento: B Tratamento: Z Tratamento: N Tratamento: U
Legenda: Variação dos íons hidrogênio e alumínio nas colunas de solo arenoso que receberam diferentes
tratamentos, B, N, U e Z referem-se respectivamente aos tratamentos branco, nitrato de amônio, ureia
e zeólita. A, B, C e D são as alturas em que as colunas foram divididas, 0-10cm, 10-20cm, 20-30cm e
30 a 40cm, respectivamente.
Fonte: O autor, 2018
Como os valores das concentrações dos íons cálcio e magnésio foram fornecidas com
um valor único para os dois analitos, e seriam necessários os valores individuais para fazer a
conversão de unidade, estes analitos foram mantidos na unidade de concentração fornecida
(cmolc.kg-1) e por isso foram colocados em um gráfico a parte das demais bases trocáveis. Na
figura 29 há a representação das variações de cálcio e magnésio nas colunas CARG e CARE.
Os resultados indicam que as colunas de solo argiloso que receberam fertilizantes apresentam
concentrações maiores de cálcio e magnésio nos segmentos superiores das colunas, do que a
coluna CARG B sendo que os valores mais elevados estão nas colunas CARG Z. Isso indica
que os tratamentos principalmente Z e N, seriam interessantes para aumentar a
disponibilidade destes nutrientes nas camadas mais superiores do solo.
Ainda no mesmo gráfico da Figura 29, nota-se que todas as colunas apresentam
concentrações semelhantes de cálcio e magnésio, apresentando poucas variações, sendo que
os valores mais elevados encontrados estão no segmento superior da coluna CARE Z. O que
indica que entre os fertilizantes utilizados, a zeólita seria o fertilizante que forneceu a maior
114
Figura 29 Médias das variações dos íons cálcio e magnésio nos diferentes segmentos das
colunas de solo argiloso e arenoso.
12
10
8
Ca2+ +Mg 2+ (cmol/kg)
Tipo de solo
-2 ARE
Nível: A B C D Nível: A B C D Nível: A B C D Nível: A B C D
Tipo de solo
ARG
Tratamento: B Tratamento: Z Tratamento: N Tratamento: U
Legenda: Variação dos íons cálcio e magnésio nas colunas de solo argiloso e arenoso, que receberam diferentes
tratamentos, B, N, U e Z referem-se respectivamente aos tratamentos branco, nitrato de amônio, ureia
e zeólita. A, B, C e D são as alturas em que as colunas foram divididas, 0-10cm, 10-20cm, 20-30cm e
30 a 40cm, respectivamente.
Fonte: O autor, 2018
Figura 30 Médias das concentrações de NPK encontradas nos segmentos das colunas de solo
argiloso, após as lixiviações.
Vertical bars denote 0,95 confidence intervals
1200
1000
800
600
mg/kg
400
200
-200 N (mg/kg)
Nível: B D Nível: B D Nível: B D Nível: B D P assim (mg/kg)
A C A C A C A C
K (mg/kg)
Tratamento: B Tratamento: Z Tratamento: N Tratamento: U
Legenda: Variação de NPK nas colunas de solo argiloso que receberam diferentes tratamentos, B, N, U e Z
referem-se respectivamente aos tratamentos branco, nitrato de amônio, ureia e zeólita. A, B, C e D são
as alturas em que as colunas foram divididas, 0-10cm, 10-20cm, 20-30cm e 30 a 40cm,
respectivamente.
Fonte: O autor, 2018
Figura 31 Médias das concentrações de NPK encontradas nos segmentos das colunas de solo
arenoso, após as lixiviações.
Vertical bars denote 0,95 confidence intervals
1200
1000
800
mg/kg
600
400
200
-200 N (mg/kg)
Nível: B D Nível: B D Nível: B D Nível: B D P assim (mg/kg)
A C A C A C A C
K (mg/kg)
Tratamento: B Tratamento: Z Tratamento: N Tratamento: U
Legenda: Variação dos íons hidrogênio e alumínio nas colunas de solo argiloso que receberam diferentes
tratamentos, B, N, U e Z referem-se respectivamente aos tratamentos branco, nitrato de amônio, ureia
e zeólita. A, B, C e D são as alturas em que as colunas foram divididas, 0-10cm, 10-20cm, 20-30cm e
30 a 40cm, respectivamente.
116
3.8.2. Analise do lixiviado após os testes de lixiviação em colunas de solos com diferentes
tratamentos.
Tabela 21 Concentração dos íons encontrados no percolado das colunas de solo argiloso e
arenoso.
PERC ARG B 44,86 15,03 477,01 0,00 0,00 28,68 0,00 0,00 37,16 98,75
PERC ARG N 5087,19 0,00 2341,04 138,28 1047,66 85,65 317,78 2357,43 344,82 971,79
1º dia
PERC ARG U 2713,90 0,00 328,39 0,00 852,52 34,40 196,33 854,84 278,81 877,01
PERC ARG Z 4805,35 13,32 447,35 0,00 1470,64 467,31 76,53 502,27 483,17 1291,63
PERC ARG B 514,95 0,00 177,19 0,00 30,03 0,00 5,69 6,97 26,96 49,61
PERC ARG N 1287,24 0,00 700,03 0,00 2010,83 55,35 333,67 1915,51 324,54 669,37
2º dia
PERC ARG U 620,58 0,00 212,79 0,00 1303,09 119,14 173,06 846,65 380,13 644,77
PERC ARG Z 687,25 0,00 129,61 0,00 2332,38 436,24 104,86 1023,20 396,51 628,69
PERC ARG B 21,25 0,00 0,00 0,00 108,85 0,00 0,00 0,00 18,01 32,99
PERC ARG N 35,80 0,00 6,52 0,00 2198,90 0,00 181,50 1099,92 66,91 136,64
3º dia
PERC ARG U 732,19 0,00 25,67 0,00 1469,37 0,00 118,55 744,03 69,49 163,25
PERC ARG Z 15,13 0,00 3,89 0,00 1684,62 157,07 66,70 692,33 79,94 163,62
PERC ARG B 0,00 0,00 0,00 0,00 51,74 0,00 0,00 0,00 8,24 36,06
PERC ARG N 23,15 0,00 0,00 0,00 2101,27 4,54 258,03 2172,37 62,31 325,79
4º dia
PERC ARG U 14,18 0,00 19,35 0,00 1377,63 0,00 90,67 886,53 64,30 221,59
PERC ARG Z 5,58 0,00 0,00 0,00 1325,08 205,67 47,91 686,20 41,55 174,41
Legenda: Concentração dos íons encontrados no percolado das colunas de solo argiloso (PERC ARG) e arenoso
(PERC ARE) que receberam diferentes tratamentos, B, N, U e Z referem-se respectivamente aos
tratamentos branco, nitrato de amônio, ureia e zeólita. Em quatro dias de lixiviação.
Fonte: O autor, 2018
117
Figura 32 Média das concentrações de ânions encontradas no lixiviado das colunas de solo
argiloso
10000
8000
6000
4000
mg/L
2000
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
SO4-2 (mg/L)
Tratamento: B Tratamento: N Tratamento: U Tratamento: Z
Legenda: Variação dos ânions encontrados no percolado das colunas de solo argiloso receberam diferentes
tratamentos, B, N, U e Z referem-se respectivamente aos tratamentos branco, nitrato de amônio, ureia
e zeólita. Em quatro dias de lixiviação.
Fonte: O autor, 2018
118
As variações dos ânions no percolado das colunas de solo arenoso (Figura 33) foram
semelhantes as encontradas no solo argiloso, havendo concentrações maiores de alguns
analitos nos solos que receberam algum tratamento, porém com valores maiores de cloreto e
menores de sulfato, e a coluna CARE N também foi a que teve uma maior perda de nitrato por
lixiviação.
Figura 33 Média das concentrações de ânions encontradas no lixiviado das colunas de solo
arenoso
10000
8000
6000
mg/L
4000
2000
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
SO4 -2 (mg/L)
Tratamento: B Tratamento: N Tratamento: U Tratamento: Z
Legenda: Variação dos ânions encontrados no percolado das colunas de solo arenoso receberam diferentes
tratamentos, B, N, U e Z referem-se respectivamente aos tratamentos branco, nitrato de amônio, ureia
e zeólita. Em quatro dias de lixiviação.
Fonte: O autor, 2018
quantidades de nitrito e fosfato não foram relevantes em nenhuma das colunas de ambos os
solos.
Segundo Mendes e colaboradores (2015) o nitrato no solo geralmente resulta
diretamente do fertilizante nitrogenado aplicado ou da mineralização da matéria orgânica.,
este nitrato pode ser facilmente lixiviado, pois apresenta carga negativa e não é adsorvido
pelos coloides do solo que apresentam predominantemente cargas negativas, neste mesmo
trabalho foi observado que a lixiviação de nitrato está diretamente ligada a quantidade de água
utilizada e a textura do solo, onde, a lixiviação do solo arenoso é mais rápida que no argiloso,
o que de certa forma corrobora com o que vimos nesta teste.
Na intenção de facilitar a visualização da lixiviação das bases trocáveis foram
elaborados gráficos mostrando separadamente as concentrações de sódio e potássio no solo
argiloso (Figura 34) e no solo arenoso (Figura 35), assim como foram feitos gráficos
separados das concentrações de cálcio e magnésio para ambos os solos (Figuras 36 e 37)
Figura 34 Médias das concentrações dos íons sódio e potássio encontrados nos lixiviados das
colunas de solo argiloso.
8000
7000
6000
5000
4000
mg/L
3000
2000
1000
-1000
-2000
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
Na+ (mg/L)
K+ (mg/L)
Tratamento: B Tratamento: N Tratamento: U Tratamento: Z
Legenda: Variação dos cátions de sódio e potássio encontrados no percolado das colunas de solo argiloso
receberam diferentes tratamentos, B, N, U e Z referem-se respectivamente aos tratamentos branco,
nitrato de amônio, ureia e zeólita. Em quatro dias de lixiviação.
Fonte: O autor, 2018
120
Nas colunas de solo argiloso podemos observar (Figura 34) que a aplicação dos
fertilizantes contribuiu para o aumento da quantidade de potássio presente no lixiviado, uma
vez que os valores estão maiores que no lixiviado da coluna controle (CARG B). A perda de
potássio por lixiviação foi uniforme na coluna tratada com ureia (CARG U) e teve algumas
variações nas colunas CARG N e CARG Z, havendo uma perda ligeiramente menor de
potássio na coluna tratada com zeólita. Os valores de sódio não variaram significativamente
entre as colunas havendo uma concentração um pouco maior de sódio no lixiviado da coluna
tratada com zeólita. Estes resultados, tanto de sódio como de potássio são condizentes com os
dados apresentados na Figura 25, que demonstraram uma retenção maior de potássio nas
colunas tratadas com zeólita e os valores um pouco maiores de sódio nessas mesmas colunas.
Figura 35 Médias das concentrações dos íons sódio e potássio encontrados nos lixiviados das
colunas de solo arenoso.
8000
7000
6000
5000
4000
mg/L
3000
2000
1000
-1000
-2000
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
Na+ (mg/L)
K+ (mg/L)
Tratamento: B Tratamento: N Tratamento: U Tratamento: Z
Legenda: Variação dos cátions de sódio e potássio encontrados no percolado das colunas de solo arenoso
receberam diferentes tratamentos, B, N, U e Z referem-se respectivamente aos tratamentos branco,
nitrato de amônio, ureia e zeólita. Em quatro dias de lixiviação.
Fonte: O autor, 2018
121
Nas colunas de solo arenoso (Figura 35) a utilização dos fertilizantes também
contribuiu para o aumento da quantidade de potássio, sendo que nas colunas tratadas com
ureia (CARE U) houve uma lixiviação maior deste analito já no primeiro dia, enquanto nas
colunas CARE N e CARE Z tiveram um comportamento semelhante quanto a mobilidade do
potássio. Sendo que as colunas tratadas com zeólita foram as que apresentaram uma maior
lixiviação de sódio. As quantidades de potássio encontradas na lixiviação das colunas de solo
arenoso, foram muito maiores as encontradas no solo argiloso, isso explica as baixas
concentrações deste analito encontradas no solo das colunas após o processo de lixiviação.
Segundo Nahas Duarte e colaboradores (2013), o potássio, quando presente na solução
do solo, movimenta-se verticalmente, principalmente pela água de drenagem, promovendo
uma grande perda deste elemento por lixiviação, ou seja, transportado para profundidades
além daquelas ocupadas pelas raízes. Esta movimentação do potássio no perfil do solo
depende, principalmente, do tipo de solo, textura, CTC, regime hídrico, além da dose e
solubilidade do fertilizante.
A energia de retenção dos cátions trocáveis Ca2+, Mg2+e K+, nos coloides do solo,
segue uma série liotrópica, que leva em consideração a carga e o tamanho do íon hidratado, e
o potássio é o quinto elemento desta série Como o potássio apresenta apenas uma carga de
valência (K+), é pouco adsorvido nos coloides do solo (ERNANI et al., 2007). Portanto, em
solos bem drenados e com menor CTC, a lixiviação é maior (RAIJ 2011). Outro fator que
influencia nas perdas de potássio por lixiviação é a fonte de potássio a ser utilizada, sais de
potássio de alta solubilidade conferem à solução do solo altos teores de potássio e, com isto,
este elemento tende a ser lixiviado. Isto ocorre, principalmente, em solos arenosos, em razão
da baixa CTC (RAIJ 2011). Isso reflete exatamente o que aconteceu com o cloreto de potássio
(KCl) neste experimento.
A manutenção da adubação potássica é de grande importância em solos tropicais,
tendo em vista que as reservas de K nesses solos, de modo geral, não são suficientes para
suprir as quantidades extraídas pelas plantas ao longo dos anos e quando sua disponibilidade é
baixa para a planta, o crescimento das mesmas é retardado. Segundo Werle e colaboradores
(2008), é de suma importância que se evite que o potássio seja trocado por outros nutrientes à
medida que a concentração destes aumente e que acabe sendo lixiviado para camadas mais
profundas do solo.
Na Figura 36 podemos observar que a aplicação de fertilizantes também teve efeito
significativo na quantidade de cálcio e magnésio obtidos na lixiviação do solo argiloso, uma
122
vez que foram encontradas concentrações significativamente maiores que nas colunas
controle. A quantidade de cálcio obtida foi maior que a de magnésio, provavelmente pela
composição dos fertilizantes aplicados terem uma maior concentração deste analito. A perda
de cálcio por lixiviação foi maior na coluna CARG Z, enquanto as colunas CARG N e CARG
U apresentaram uma mobilidade semelhante tanto para o cálcio como para o magnésio.
Figura 36 Médias das concentrações dos íons cálcio e magnésio encontrados nos lixiviados
das colunas de solo argiloso.
1800
1600
1400
1200
1000
mg/L
800
600
400
200
-200
-400
-600
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
Mg+2 (mg/L)
Ca+2 (mg/L)
Tratamento: B Tratamento: N Tratamento: U Tratamento: Z
Legenda: Variação dos cátions de cálcio e magnésio encontrados no percolado das colunas de solo argiloso
receberam diferentes tratamentos, B, N, U e Z referem-se respectivamente aos tratamentos branco,
nitrato de amônio, ureia e zeólita. Em quatro dias de lixiviação.
Fonte: O autor, 2018
mesma tendência, provavelmente porque os dois analitos, por serem ambos bivalentes, devem
fazer as mesmas trocas. Essa variação indica uma forte correlação entre estes dois analitos
nessas colunas.
Segundo Ghiberto e colaboradores (2015), a baixa retenção de íons, e sua consequente
perda por lixiviação está diretamente ligada aos baixos valores de CTC dos solos. O que ajuda
a justificar as perdas de K+, Ca2+ e Mg2+.
Figura 37 Médias das concentrações dos íons cálcio e magnésio encontrados nos lixiviados
das colunas de solo arenoso.
1800
1600
1400
1200
1000
800
mg/L
600
400
200
-200
-400
-600
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
Mg+2 (mg/L)
Ca+2 (mg/L)
Tratamento: B Tratamento: N Tratamento: U Tratamento: Z
Legenda: Variação dos cátions de cálcio e magnésio encontrados no percolado das colunas de solo arenoso
receberam diferentes tratamentos, B, N, U e Z referem-se respectivamente aos tratamentos branco,
nitrato de amônio, ureia e zeólita. Em quatro dias de lixiviação.
Fonte: O autor, 2018
grande perda de cátions observada nas colunas de solo, tornando a aplicação de zeólita como
fertilizante, uma opção interessante uma vez que conseguimos observar que ao aplicarmos
este tratamento obtivemos uma certa retenção destes cátions no solo e consequentemente uma
menor perda por lixiviação.
No intuito de visualizar melhor a perda de nitrogênio de cada fertilizante utilizado nas
Figuras 38 e 39, podemos observar os compostos nitrogenados (NO 2-, NO3- e NH4+)
analisados por CI em cada uma das colunas, nos quatro dias de experimento.
Figura 38 Médias das concentrações dos compostos nitrogenados encontrados nos lixiviados
das colunas de solo argiloso
4000
3500
3000
2500
2000
mg/L
1500
1000
500
-500
-1000
-1500
NO2 - (mg/L)
NO3 - (mg/L)
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
NH4 + (mg/L)
Tratamento: B Tratamento: N Tratamento: U Tratamento: Z
Legenda: Variação dos compostos nitrogenados encontrados no percolado das colunas de solo argiloso
receberam diferentes tratamentos, B, N, U e Z referem-se respectivamente aos tratamentos branco,
nitrato de amônio, ureia e zeólita. Em quatro dias de lixiviação.
Fonte: O autor, 2018
que esse tratamento não perdeu o fornecimento de nitrogênio por lixiviação, retendo este
material e mantendo-o disponível no solo.
O nitrato foi carreado por lixiviação, principalmente nas colunas fertilizadas com
nitrato de amônio, o que indica que, numa plantação, a eficiência deste fertilizante poderia ser
prejudicada em relação ao fornecimento de nitrogênio para as plantas, uma vez que foi
quantificado em concentrações elevadas nas amostras do lixiviado. Vale ressaltar que o
tratamento com zeólitas também teve uma perda de nitrato menor do que a dos outros
fertilizantes, apresentando valores de perda próximos aos das colunas controle (CARG B e
CARE B), valor de perda menor do que a dos outros fertilizantes.
Figura 39 Médias das concentrações dos compostos nitrogenados encontrados nos lixiviados
das colunas de solo arenoso
4000
3500
3000
2500
2000
mg/L
1500
1000
500
-500
-1000
NO2- (mg/L)
-1500
NO3- (mg/L)
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
NH4 + (mg/L)
Tratamento: B Tratamento: N Tratamento: U Tratamento: Z
Legenda: Variação dos compostos nitrogenados encontrados no percolado das colunas de solo arenoso
receberam diferentes tratamentos, B, N, U e Z referem-se respectivamente aos tratamentos branco,
nitrato de amônio, ureia e zeólita. Em quatro dias de lixiviação.
Fonte: O autor, 2018
maioria dos vasos. Mesmo o plantio tendo sido feito dentro da época recomendada para a
plantação de rabanetes (em julho e agosto), durante o plantio foram registradas temperaturas
elevadas que podem ter atrapalhado o desenvolvimento das plantas, como pode ser visto na
Figura 42 onde algumas plantas começaram na quinta semana a apresentar mudança de
coloração e certa desidratação, o que talvez possa ser justificado pelas questões
meteorológicas.
Segundo Silva e colaboradores (2017), à influência dos fatores meteorológicos sobre
as plantas pode afetar os indicadores agronômicos a elevação da temperatura e da radiação
solar podem afetar o rendimento diminuindo a massa da raiz e, uma vez que a temperatura e a
radiação solar estejam elevadas, isso pode promover oscilações mais bruscas na umidade do
solo entre os intervalos de irrigação, causando rachaduras nas raízes do rabanete. Segundo os
autores, variações de umidade e temperatura no solo durante o desenvolvimento dessa
hortaliça podem prejudicar a produtividade e a qualidade das raízes.
As imagens das Figuras 43 a 58 mostram o material vegetal colhido de cada um dos
vasos dos tratamentos feitos em quintuplicata, em cada tipo de solo (ARG, ARG-T, ARE e
ARE-T), nos diferentes tratamentos (B,N,U e Z), somando um total de 80 exemplares que
foram colhidos, pesados e medidos no mesmo dia. Assim como já foi dito o crescimento das
plantas e dos seus rabanetes não foi uniforme, o que pode ser melhor observado nas figuras de
cada colheita. O plantio variou em relação ao volume e tamanho de folhas, quantidade e
tamanho de rabanetes.
O principal fator que contribuiu para determinar o que havia chegado o momento de
colheita foi o surgimento de clorose (amarelecimento) nas folhas, a partir da quinta semana,
este fenômeno começou a se manifestar em todos os tratamentos sendo mais expressivo nos
vasos de solo ARE (Figuras 51 a 54) e ARE-T (Figuras 55 a 58). Segundo a literatura (TAIZ
& ZEIGER, 2013; OLIVEIRA CAETANO et al., 2015) o amarelecimento das folhas podem
simplesmente sinalizar o envelhecimento da planta, como podem ser um sinal de deficiência
de nitrogênio ou de potássio, ou ainda há a possibilidade da clorose ser causada por um
excesso de nitrogênio amoniacal (OLIVERA VICIEDO et al., 2017).
128
Figura 40 Registro fotográfico das duas primeiras semanas de plantio de rabanete nos
diferentes tipos de solo em casa de vegetação.
Legenda: Fotos dos vasos onde foram plantados os rabanetes na casa de vegetação da UERJ. (a) solo arenoso
(ARE); (b) solo arenoso tratado (ARE-T), (c) solo argiloso (ARG), (d) solo argiloso tratado (ARG-T).
Fonte: O autor (2017)
129
Legenda: Fotos dos vasos onde foram plantados os rabanetes na casa de vegetação da UERJ. (a) solo arenoso
(ARE); (b) solo arenoso tratado (ARE-T), (c) solo argiloso (ARG), (d) solo argiloso tratado (ARG-T).
Fonte: O autor (2017)
130
Legenda: Fotos dos vasos onde foram plantados os rabanetes na casa de vegetação da UERJ. (a) solo arenoso
(ARE) ; (b) solo arenoso tratado (ARE-T), (c) solo argiloso (ARG), (d) solo argiloso tratado (ARG-T).
Fonte: O autor (2017)
131
Provavelmente a causa mais plausível para a clorose, pelo o que foi observado em
cada exemplar, seria a deficiência de nitrogênio, uma vez que este as plantas requerem este
elemento mineral que serve como um constituinte de muitos componentes celulares vegetais,
incluindo clorofila, aminoácidos e ácidos nucleicos. Por isso, a deficiência de nitrogênio
rapidamente inibe o crescimento vegetal. Se essa deficiência persiste, a maioria das espécies
mostra clorose (amarelecimento das folhas), sobretudo nas folhas mais velhas, próximas à
base da planta (TAIZ & ZEIGER, 2013), o que aconteceu em muitos exemplares coletados.
Além disso, sem motivo aparente, apenas as plantas nos vasos com solo ARE e
tratamento N sofreram uma infestação de parasitas não identificados, e muitos vasos
apresentaram casos de herbivoria, apresentando algumas folhas comidas (ARG N, Figura 44;
ARG U, Figura 45; ARG Z, Figura 46; ARE U, Figura 53; ARE-T N, Figura 56).
Legenda: ARG: solo argiloso; ARG-T: solo argiloso tratado por calagem; ARE: solo arenoso; ARE-T: solo
arenoso tratado com calagem; Z: Tratamento com zeólita, N tratamento com nitrato de amônio; U: tratamento
com ureia; B: branco, tratamento controle sem adição de nitrogênio.
Fonte: O autor, 2018.
40
30
20
10
-10
-20
-30
B N U Z B N U Z
30
20
10
-10
-20
Peso do rabanete (g)
-30 largura (cm)
B N U Z B N U Z
altura (cm)
Tipo de solo: ARG Tipo de solo: ARGT
Legenda: ARG: solo argiloso; ARG-T: solo argiloso tratado por calagem; ARE: solo arenoso; ARE-T: solo
arenoso tratado com calagem; Z: Tratamento com zeólita, N tratamento com nitrato de amônio; U: tratamento
com ureia; B: branco, tratamento controle sem adição de nitrogênio.
Fonte: O autor, 2018.
Pode ser observado que o tratamento foi significativo, possibilitando melhores resultados para
o tratamento com zeólita no solo arenoso, o que está de acordo com o que afirmaram Centeno
e colaboradores (2017) que afirmaram que a calagem pode tornar os solos arenosos bem mais
produtivos uma vez que o calcário neutraliza o alumínio tóxico, ao elevar o pH, e assim
liberar o cálcio e magnésio necessário para as plantas. Todavia não podemos dizer o mesmo
para o solo argiloso tratado por calagem, pois, à exceção do solo tratado com nitrato de
amônio, onde os resultados obtidos foram melhores, para os demais tratamentos o processo de
calagem resultou num melhor aproveitamento, principalmente nas dimensões das folhagens.
Segundo Fidalski e Tormena, que estudaram os efeitos da calagem em solos argilosos, o
tratamento por calagem não traz resultados significativos em termos de produtividade e o
processo de calagem pode proporcionar um aumento da densidade do solo, em razão do
aumento da carga elétrica negativa líquida e da dispersão de argila. O que pode causar a
ausência de efeitos da incorporação de calcário em sua densidade, tal fato pode contribuir para
compreensão do baixo rendimento apresentado pelos demais tratamentos aplicados no solo
argiloso, uma vez que alterações na carga e na dispersão da argila, podem influenciar
diretamente na interação dos nutrientes fornecidos com a planta.
Com exceção das amostras ARE Z, as medidas das folhagens em comprimento estão
condizentes com o que é observado na literatura para o crescimento da espécie (SILVA et al.,
2017) > 18cm, porém o mesmo não pode ser dito quanto a quantidade de massa fresca de
folhagens e a massa fresca e tamanho dos rabanetes, que ficaram com valores abaixo dos
encontrados na literatura. Segundo Castro e colaboradores 2016 alguns estudos com aplicação
de fertilizantes minerais sugerem que a cultura do rabanete responde de forma positiva e
diferenciada a doses crescentes de potássio e nitrogénio e que os rabanetes necessitam de
grandes quantidades de nutrientes num período de tempo relativamente curto. tal fato pode ser
a justificativa do baixo rendimento dos rabanetes, pode ter ocorrido por uma possível
subestimação dos valores necessários de fertilizantes, apesar dos valores recomendados terem
sido seguidos à risca.
Além disso, segundo a literatura (CECÍLIO FILHO et al., 2017) a recomendação de
adubação com fósforo e potássio para rabanete consiste nos mesmos níveis propostos para as
culturas de cenoura, beterraba, nabo e salsa. No entanto, mesmo com a estrutura comercial
similar desses vegetais, acredita-se que exista uma diferença na demanda de nutrientes, pois
eles possuem níveis distintos de acúmulo de massa seca e produtividades e apresentam um
desenvolvimento fisiológico diferente.
143
40
35
30
25
20
15
10
5
0
B N U Z B N U Z
Legenda: ARG: solo argiloso; ARG-T: solo argiloso tratado por calagem; ARE: solo arenoso; ARE-T: solo
arenoso tratado com calagem; Z: Tratamento com zeólita, N tratamento com nitrato de amônio; U: tratamento
com ureia; B: branco, tratamento controle sem adição de nitrogênio.
Fonte: O autor, 2018.
Tabela 23 Tabela com valores médios e desvios da pesagem dos rabanetes e das folhagens.
Peso fresco
Massa de rabanete (g) Massa da Folhagem (g)
Tipo de solo /
Tratamento B N U Z B N U Z
Legenda: ARG: solo argiloso; ARG-T: solo argiloso tratado por calagem; ARE: solo arenoso; ARE-T: solo
arenoso tratado com calagem; Z: Tratamento com zeólita, N tratamento com nitrato de amônio; U: tratamento
com ureia; B: branco, tratamento controle sem adição de nitrogênio.
Fonte: O autor, 2018.
Figura 61 Valores médios e desvios da massa fresca e da massa seca dos rabanetes
22000
20000
18000
16000
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
B N U Z B N U Z
Esse bom rendimento das amostras ARG-T N em comparação aos demais tratamentos
foge a expectativa do que se esperava acontecer num solo tratado por calagem, afinal este
tratamento tende a aumentar a quantidade de cargas negativas no solo aumentando a
capacidade de retenção de cátions, como o amônio presente no tratamento Z, e deveria repelir
e lixiviar mais cargas negativas como o nitrato que tende a levar consigo outros cátions como
cálcio e magnésio (ARAÚJO et al., 2004) o que deveria levar um menor rendimento do
146
Figura 62 Valores médios e desvios da massa fresca e da massa seca das folhagens
40000
35000
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
B N U Z B N U Z
Segundo a literatura (BENINCASA, 2003 apud SANTI 2013) estes dados servem
também para mensurar a perda de água dos vegetais a partir da diferença entre a massa fresca
e a massa seca (Figura 63) além de ser possível calcular a taxa de crescimento absoluto
(Figura 64). Em relação a porcentagem de água calculada a partir da diferença da massa
fresca pra massa seca, apenas as amostras de rabanete ARE Z e ARE N e alguns poucos casos
(das folhagens), mostraram diferenças mais significativas (Teste de Tukey, p<0,05) quanto ao
teor de água. No caso as amostras ARE Z isso é facilmente explicado, tendo em vista o baixo
rendimento das amostras que não chegaram a formar rabanetes, já no caso das amostras ARE
N a diferença se dá provavelmente pela discrepância dos valores obtidos. Todavia, fora esses
147
casos, os valores do teor de água são muito próximos e elevados, o que enfatiza a importância
da manutenção hídrica do plantio.
Figura 63 Porcentagem de água nos rabanetes e na folhagem obtida pela diferença entre a
massa fresca e a massa seca.
200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
B N U Z B N U Z
Os altos teores de água perdida pela secagem do material vegetal vão de acordo com o
que se defende na literatura, de acordo com da Silva e colaboradores (2017b), a água exerce
papel fundamental no crescimento da planta. Cerca de 97%, é perdida por evapotranspiração
afim e equilibrar as temperaturas internas e permitir a atuação ótima de enzimas no
metabolismo vegetal. Sem a água os minerais não seriam solubilizados e as plantas não
absorveriam os elementos essenciais ao seu crescimento. O estresse hídrico ao longo do ciclo
da cultura do rabanete pode interferir no seu desenvolvimento, causando alterações na
148
0.16
0.14
0.12
0.10
0.08
0.06
0.04
0.02
0.00
-0.02
-0.04
B
B
Z
Z
N
U
Tratamento:
Tratamento:
Tratamento:
Tratamento:
T CA - Rabanetes
T CA - Folhagem
T CA - T otal
tipo de solo: ARE tipo de solo: ARE - T tipo de solo: ARG tipo de solo: ARG - T
Legenda: TCA: Taxa de crescimento absoluto; ARG: solo argiloso; ARG-T: solo argiloso tratado por calagem;
ARE: solo arenoso; ARE-T: solo arenoso tratado com calagem; Z: Tratamento com zeólita, N tratamento com
nitrato de amônio; U: tratamento com ureia; B: branco, tratamento controle sem adição de nitrogênio.
Fonte: O autor, 2018.
Toda via vale ressaltar que com esse gráfico podemos ver mais uma vez o quanto a
calagem foi significativa no solo arenoso e trouxe os resultados esperados, melhorando
significativamente o rendimento do tratamento Z que passou do pior rendimento no solo ARE
149
para o melhor rendimento no solo ARE-T. E o quanto a calagem foi negativa para o solo
argiloso, reduzindo a taxa de crescimento dos tratamentos B, U e Z.
Após a colheita dos rabanetes, e de todas as aferições de peso e medida, as amostras
vegetais e dos solos pós plantio foram analisadas nos laboratórios da Embrapa. A partir dos
resultados destas análises destas análises foi possível a elaboração dos gráficos apresentados
nas Figuras 65 a 71. Dentre as quais nas as Figuras 65 a 67, representam gráficos de contorno
que demonstram, de uma forma geral, numa compilação de dados a distribuição de nitrogênio
fosforo e potássio (NPK), nas três partes analisadas, folhagem, rabanetes e solos.
Os gráficos mostram que, dentro das condições trabalhadas, e de acordo com os
resultados obtidos, os nutrientes nitrogênio (Figura 65) e potássio (Figura 67) foram os mais
exigidos e assimilados obedecendo a seguinte ordem de assimilação folhagens >
rabanetes>>solo.
U
Tratamento
20000
10000
Folhagem Rabanete SOLO
0
parte da
Legenda: Z: Tratamento com zeólita, N tratamento complanta
nitrato de amônio; U: tratamento com ureia; B: branco,
tratamento controle sem adição de nitrogênio. Valores em mg/kg.
Fonte: O autor, 2018.
150
U
Tratamento
B
3000
2000
1000
Folhagem Rabanete SOLO
0
Legenda: Z: Tratamento com zeólita, N parte com
tratamento da planta
nitrato de amônio; U: tratamento com ureia; B: branco,
tratamento controle sem adição de nitrogênio. Valores em mg/kg.
Fonte: O autor, 2018.
U
Tratamento
B 30000
20000
10000
0
Folhagem Rabanete SOLO
-10000
parte da planta
Legenda: Z: Tratamento com zeólita, N tratamento com nitrato de amônio; U: tratamento com ureia; B: branco,
tratamento controle sem adição de nitrogênio. Valores em mg/kg.
Fonte: O autor, 2018.
70000
60000
50000
40000
30000
mg/Kg
20000
10000
-10000
-20000
B
B
Tratamento:
Tratamento:
Tratamento:
Z
Z
N
U
N
K
P
Folhagem Rabanete Solo
Legenda: Z: Tratamento com zeólita, N tratamento com nitrato de amônio; U: tratamento com ureia; B: branco,
tratamento controle sem adição de nitrogênio. Valores em mg/kg.
Fonte: O autor, 2018.
70000
60000
50000
40000
30000
mg/Kg
20000
10000
-10000
-20000
B
B
Z
Z
N
U
Tratamento:
Tratamento:
Tratamento:
N
K
P
Folhagem Rabanete Solo
Legenda: Z: Tratamento com zeólita, N tratamento com nitrato de amônio; U: tratamento com ureia; B: branco,
tratamento controle sem adição de nitrogênio. Valores em mg/kg.
Fonte: O autor, 2018.
70000
60000
50000
40000
mg/Kg
30000
20000
10000
-10000
-20000
B
B
Tratamento:
Tratamento:
Tratamento:
Z
N
N
K
P
Folhagem Rabanete Solo
Legenda: Z: Tratamento com zeólita, N tratamento com nitrato de amônio; U: tratamento com ureia; B: branco,
tratamento controle sem adição de nitrogênio. Valores em mg/kg.
Fonte: O autor, 2018.
O ganho total de massa fresca por planta de rabanete pode ser explicado pela
importância do K nos processos de ativação de vários sistemas enzimáticos que participam do
metabolismo vegetal, como fotossíntese, respiração, crescimento meristemático, extensão
155
70000
60000
50000
40000
30000
mg/Kg
20000
10000
-10000
-20000
B
B
N
U
Tratamento:
Tratamento:
Tratamento:
Z
Z
N
K
P
Folhagem Rabanete Solo
Legenda: Z: Tratamento com zeólita, N tratamento com nitrato de amônio; U: tratamento com ureia; B: branco,
tratamento controle sem adição de nitrogênio. Valores em mg/kg.
Fonte: O autor, 2018.
CONCLUSÃO
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APÊNDICE A
Teste de Scheffé para os valores de pH do solo nos testes de lixiviação por coluna.
Scheffe test; variable pH (1:2,5) (Cópia de resultados da coluna para importar para o STATISTICA (1))
Probabilities for Post Hoc Tests
Error: Between MS = ,04635, df = 64,000
Nível Tipo de solo Tratamento {1} {2} {3} {4} {5} {6} {7} {8} {9} {10} {11} {12} {13} {14} {15} {16} {17} {18} {19} {20} {21} {22} {23} {24} {25} {26} {27} {28} {29} {30} {31} {32}
Cell No. 4,5667 4,6667 4,6000 4,6000 4,7000 4,5000 4,6000 5,0000 4,2000 4,5000 4,6000 4,8000 4,7667 4,8333 4,8667 4,8667 4,3000 4,8000 4,6000 4,6000 4,8000 5,0667 4,9333 5,0667 5,1667 4,8667 5,1000 5,2333 5,0333 5,2000 5,0000 5,1000
1 A ARE B 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999998 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999946 1,000000 0,999946 0,998124 1,000000 0,999796 0,989427 0,999988 0,995296 0,999998 0,999796
2 A ARE Z 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999988 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999946 1,000000 0,999998 0,999338 1,000000 0,999796 1,000000 0,999998
3 A ARE N 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999988 1,000000 0,999988 0,999338 1,000000 0,999946 0,995296 0,999998 0,998124 1,000000 0,999946
4 A ARE U 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999988 1,000000 0,999988 0,999338 1,000000 0,999946 0,995296 0,999998 0,998124 1,000000 0,999946
5 A ARG B 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999946 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999988 1,000000 1,000000 0,999796 1,000000 0,999946 1,000000 1,000000
6 A ARG Z 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999946 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999338 0,999998 0,999338 0,989427 1,000000 0,998124 0,959924 0,999796 0,978474 0,999946 0,998124
7 A ARG N 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999988 1,000000 0,999988 0,999338 1,000000 0,999946 0,995296 0,999998 0,998124 1,000000 0,999946
8 A ARG U 0,999998 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999946 1,000000 0,890134 0,999946 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,978474 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
9 B ARE B 1,000000 0,999988 1,000000 1,000000 0,999946 1,000000 1,000000 0,890134 1,000000 1,000000 0,998124 0,999338 0,995296 0,989427 0,989427 1,000000 0,998124 1,000000 1,000000 0,998124 0,768582 0,959924 0,768582 0,517503 0,989427 0,690694 0,349475 0,835769 0,430847 0,890134 0,690694
10 B ARE Z 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999946 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999338 0,999998 0,999338 0,989427 1,000000 0,998124 0,959924 0,999796 0,978474 0,999946 0,998124
11 B ARE N 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999988 1,000000 0,999988 0,999338 1,000000 0,999946 0,995296 0,999998 0,998124 1,000000 0,999946
12 B ARE U 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,998124 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999946 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999998 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
13 B ARG B 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999338 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999988 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999988 1,000000 0,999998 1,000000 1,000000
14 B ARG Z 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,995296 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999796 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
15 B ARG N 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,989427 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999338 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
16 B ARG U 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,989427 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999338 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
17 C ARE B 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,978474 1,000000 1,000000 1,000000 0,999946 0,999988 0,999796 0,999338 0,999338 0,999946 1,000000 1,000000 0,999946 0,931180 0,995296 0,931180 0,768582 0,999338 0,890134 0,605578 0,959924 0,690694 0,978474 0,890134
18 C ARE Z 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,998124 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999946 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999998 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
19 C ARE N 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999988 1,000000 0,999988 0,999338 1,000000 0,999946 0,995296 0,999998 0,998124 1,000000 0,999946
20 C ARE U 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999988 1,000000 0,999988 0,999338 1,000000 0,999946 0,995296 0,999998 0,998124 1,000000 0,999946
21 C ARG B 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,998124 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999946 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999998 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
22 C ARG Z 0,999946 1,000000 0,999988 0,999988 1,000000 0,999338 0,999988 1,000000 0,768582 0,999338 0,999988 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,931180 1,000000 0,999988 0,999988 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
23 C ARG N 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999998 1,000000 1,000000 0,959924 0,999998 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,995296 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
24 C ARG U 0,999946 1,000000 0,999988 0,999988 1,000000 0,999338 0,999988 1,000000 0,768582 0,999338 0,999988 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,931180 1,000000 0,999988 0,999988 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
25 D ARE B 0,998124 0,999946 0,999338 0,999338 0,999988 0,989427 0,999338 1,000000 0,517503 0,989427 0,999338 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,768582 1,000000 0,999338 0,999338 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
26 D ARE Z 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,989427 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999338 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
27 D ARE N 0,999796 0,999998 0,999946 0,999946 1,000000 0,998124 0,999946 1,000000 0,690694 0,998124 0,999946 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,890134 1,000000 0,999946 0,999946 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
28 D ARE U 0,989427 0,999338 0,995296 0,995296 0,999796 0,959924 0,995296 1,000000 0,349475 0,959924 0,995296 0,999998 0,999988 1,000000 1,000000 1,000000 0,605578 0,999998 0,995296 0,995296 0,999998 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
29 D ARG B 0,999988 1,000000 0,999998 0,999998 1,000000 0,999796 0,999998 1,000000 0,835769 0,999796 0,999998 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,959924 1,000000 0,999998 0,999998 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
30 D ARG Z 0,995296 0,999796 0,998124 0,998124 0,999946 0,978474 0,998124 1,000000 0,430847 0,978474 0,998124 1,000000 0,999998 1,000000 1,000000 1,000000 0,690694 1,000000 0,998124 0,998124 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
31 D ARG N 0,999998 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,999946 1,000000 1,000000 0,890134 0,999946 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,978474 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
32 D ARG U 0,999796 0,999998 0,999946 0,999946 1,000000 0,998124 0,999946 1,000000 0,690694 0,998124 0,999946 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,890134 1,000000 0,999946 0,999946 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
183
Testes estatísticos de Tukey e de Scheffé para os valores de nitrogênio nos testes de lixiviação por coluna.
Tukey HSD test; variable N (Cópia de resultados da coluna para importar para o STATISTICA (1))
Approximate Probabilities for Post Hoc Tests
Error: Between MS = 1258E2, df = 16,000
Local Tipo de solo Tratamento {1} {2} {3} {4} {5} {6} {7} {8} {9} {10} {11} {12} {13} {14} {15} {16}
Cell No. de origem 933,33 1133,3 1066,7 1133,3 4000,0 3500,0 3600,0 3566,7 60,519 342,93 1157,5 754,73 152,21 361,41 1536,9 582,41
1 Solo ARE B 0,999991 1,000000 0,999991 0,000179 0,000182 0,000180 0,000181 0,726462 0,975435 1,000000 1,000000 0,840295 0,981027 0,970775 0,999867
2 Solo ARE Z 0,999991 1,000000 1,000000 0,000179 0,000195 0,000186 0,000188 0,446158 0,829953 1,000000 0,999681 0,573368 0,850240 0,999350 0,986151
3 Solo ARE N 1,000000 1,000000 1,000000 0,000179 0,000188 0,000183 0,000185 0,537847 0,896886 1,000000 0,999968 0,668624 0,912199 0,996795 0,995731
4 Solo ARE U 0,999991 1,000000 1,000000 0,000179 0,000195 0,000186 0,000188 0,446158 0,829953 1,000000 0,999681 0,573368 0,850240 0,999350 0,986151
5 Solo ARG B 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,910732 0,982681 0,967136 0,000179 0,000182 0,000381 0,000206 0,000180 0,000182 0,001353 0,000190
6 Solo ARG Z 0,000182 0,000195 0,000188 0,000195 0,910732 1,000000 1,000000 0,000189 0,000221 0,002217 0,000499 0,000195 0,000225 0,011779 0,000322
7 Solo ARG N 0,000180 0,000186 0,000183 0,000186 0,982681 1,000000 1,000000 0,000184 0,000204 0,001473 0,000378 0,000188 0,000207 0,007512 0,000264
8 Solo ARG U 0,000181 0,000188 0,000185 0,000188 0,967136 1,000000 1,000000 0,000186 0,000209 0,001683 0,000415 0,000190 0,000212 0,008721 0,000279
9 Lixiviado ARE B 0,726462 0,446158 0,537847 0,446158 0,000179 0,000189 0,000184 0,000186 0,999999 0,695034 0,982391 1,000000 0,999999 0,290115 0,998829
10 Lixiviado ARE Z 0,975435 0,829953 0,896886 0,829953 0,000182 0,000221 0,000204 0,000209 0,999999 0,940448 0,999920 1,000000 1,000000 0,582299 1,000000
11 Lixiviado ARE N 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,000381 0,002217 0,001473 0,001683 0,695034 0,940448 0,999939 0,794022 0,949281 0,999971 0,996842
12 Lixiviado ARE U 1,000000 0,999681 0,999968 0,999681 0,000206 0,000499 0,000378 0,000415 0,982391 0,999920 0,999939 0,995033 0,999954 0,955299 1,000000
13 Lixiviado ARG B 0,840295 0,573368 0,668624 0,573368 0,000180 0,000195 0,000188 0,000190 1,000000 1,000000 0,794022 0,995033 1,000000 0,373114 0,999866
14 Lixiviado ARG Z 0,981027 0,850240 0,912199 0,850240 0,000182 0,000225 0,000207 0,000212 0,999999 1,000000 0,949281 0,999954 1,000000 0,603904 1,000000
15 Lixiviado ARG N 0,970775 0,999350 0,996795 0,999350 0,001353 0,011779 0,007512 0,008721 0,290115 0,582299 0,999971 0,955299 0,373114 0,603904 0,842241
16 Lixiviado ARG U 0,999867 0,986151 0,995731 0,986151 0,000190 0,000322 0,000264 0,000279 0,998829 1,000000 0,996842 1,000000 0,999866 1,000000 0,842241
Scheffe test; variable N (Cópia de resultados da coluna para importar para o STATISTICA (1))
Probabilities for Post Hoc Tests
Error: Between MS = 1258E2, df = 16,000
Local Tipo de solo Tratamento {1} {2} {3} {4} {5} {6} {7} {8} {9} {10} {11} {12} {13} {14} {15} {16}
Cell No. de origem 933,33 1133,3 1066,7 1133,3 4000,0 3500,0 3600,0 3566,7 60,519 342,93 1157,5 754,73 152,21 361,41 1536,9 582,41
1 Solo ARE B 1,000000 1,000000 1,000000 0,000123 0,001043 0,000671 0,000777 0,987196 0,999798 1,000000 1,000000 0,995582 0,999862 0,999738 1,000000
2 Solo ARE Z 1,000000 1,000000 1,000000 0,000283 0,002567 0,001632 0,001897 0,931200 0,995029 1,000000 0,999999 0,965066 0,996080 0,999998 0,999912
3 Solo ARE N 1,000000 1,000000 1,000000 0,000214 0,001897 0,001211 0,001405 0,957370 0,997992 1,000000 1,000000 0,980609 0,998478 0,999988 0,999983
4 Solo ARE U 1,000000 1,000000 1,000000 0,000283 0,002567 0,001632 0,001897 0,931200 0,995029 1,000000 0,999999 0,965066 0,996080 0,999998 0,999912
5 Solo ARG B 0,000123 0,000283 0,000214 0,000283 0,998434 0,999879 0,999687 0,000400 0,000958 0,013275 0,003565 0,000530 0,001015 0,045446 0,002046
6 Solo ARG Z 0,001043 0,002567 0,001897 0,002567 0,998434 1,000000 1,000000 0,001908 0,004747 0,066477 0,018247 0,002560 0,005041 0,203472 0,010381
7 Solo ARG N 0,000671 0,001632 0,001211 0,001632 0,999879 1,000000 1,000000 0,001388 0,003431 0,048518 0,013156 0,001858 0,003643 0,153868 0,007483
8 Solo ARG U 0,000777 0,001897 0,001405 0,001897 0,999687 1,000000 1,000000 0,001543 0,003822 0,053922 0,014673 0,002067 0,004059 0,169142 0,008345
9 Lixiviado ARE B 0,987196 0,931200 0,957370 0,931200 0,000400 0,001908 0,001388 0,001543 1,000000 0,983845 0,999876 1,000000 1,000000 0,852741 0,999997
10 Lixiviado ARE Z 0,999798 0,995029 0,997992 0,995029 0,000958 0,004747 0,003431 0,003822 1,000000 0,999201 1,000000 1,000000 1,000000 0,966820 1,000000
11 Lixiviado ARE N 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,013275 0,066477 0,048518 0,053922 0,983845 0,999201 1,000000 0,992806 0,999383 1,000000 0,999988
12 Lixiviado ARE U 1,000000 0,999999 1,000000 0,999999 0,003565 0,018247 0,013156 0,014673 0,999876 1,000000 1,000000 0,999979 1,000000 0,999495 1,000000
13 Lixiviado ARG B 0,995582 0,965066 0,980609 0,965066 0,000530 0,002560 0,001858 0,002067 1,000000 1,000000 0,992806 0,999979 1,000000 0,901378 1,000000
14 Lixiviado ARG Z 0,999862 0,996080 0,998478 0,996080 0,001015 0,005041 0,003643 0,004059 1,000000 1,000000 0,999383 1,000000 1,000000 0,970787 1,000000
15 Lixiviado ARG N 0,999738 0,999998 0,999988 0,999998 0,045446 0,203472 0,153868 0,169142 0,852741 0,966820 1,000000 0,999495 0,901378 0,970787 0,995682
16 Lixiviado ARG U 1,000000 0,999912 0,999983 0,999912 0,002046 0,010381 0,007483 0,008345 0,999997 1,000000 0,999988 1,000000 1,000000 1,000000 0,995682
184
Testes estatísticos de Tukey e de Scheffé para os valores de fósforo nos testes de lixiviação por coluna.
Tukey HSD test; variable P (Cópia de resultados da coluna para importar para o STATISTICA (1))
Approximate Probabilities for Post Hoc Tests
Error: Between MS = 21613,, df = 16,000
Local Tipo de solo Tratamento {1} {2} {3} {4} {5} {6} {7} {8} {9} {10} {11} {12} {13} {14} {15} {16}
Cell No. de origem ,06567 ,25267 ,29667 ,28333 14,333 672,67 942,00 892,33 0,0000 311,86 174,47 21,907 0,0000 0,0000 45,094 0,0000
1 Solo ARE B 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,002708 0,000211 0,000253 1,000000 0,870325 0,998976 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
2 Solo ARE Z 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,002716 0,000211 0,000253 1,000000 0,870770 0,998988 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
3 Solo ARE N 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,002718 0,000211 0,000254 1,000000 0,870875 0,998991 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
4 Solo ARE U 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,002717 0,000211 0,000254 1,000000 0,870843 0,998990 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
5 Solo ARG B 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,003339 0,000219 0,000273 1,000000 0,901866 0,999599 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
6 Solo ARG Z 0,002708 0,002716 0,002718 0,002717 0,003339 0,662094 0,873031 0,053896 0,729481 0,293540 0,067848 0,053896 0,053896 0,086225 0,053896
7 Solo ARG N 0,000211 0,000211 0,000211 0,000211 0,000219 0,662094 1,000000 0,002979 0,083987 0,019436 0,003746 0,002979 0,002979 0,004791 0,002979
8 Solo ARG U 0,000253 0,000253 0,000254 0,000254 0,000273 0,873031 1,000000 0,005030 0,138211 0,033282 0,006363 0,005030 0,005030 0,008171 0,005030
9 Lixiviado ARE B 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,053896 0,002979 0,005030 0,966481 0,999896 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
10 Lixiviado ARE Z 0,870325 0,870770 0,870875 0,870843 0,901866 0,729481 0,083987 0,138211 0,966481 0,999995 0,981213 0,966481 0,966481 0,990851 0,966481
11 Lixiviado ARE N 0,998976 0,998988 0,998991 0,998990 0,999599 0,293540 0,019436 0,033282 0,999896 0,999995 0,999980 0,999896 0,999896 0,999998 0,999896
12 Lixiviado ARE U 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,067848 0,003746 0,006363 1,000000 0,981213 0,999980 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
13 Lixiviado ARG B 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,053896 0,002979 0,005030 1,000000 0,966481 0,999896 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
14 Lixiviado ARG Z 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,053896 0,002979 0,005030 1,000000 0,966481 0,999896 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
15 Lixiviado ARG N 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,086225 0,004791 0,008171 1,000000 0,990851 0,999998 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
16 Lixiviado ARG U 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,053896 0,002979 0,005030 1,000000 0,966481 0,999896 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
Scheffe test; variable P (Cópia de resultados da coluna para importar para o STATISTICA (1))
Probabilities for Post Hoc Tests
Error: Between MS = 21613,, df = 16,000
Local Tipo de solo Tratamento {1} {2} {3} {4} {5} {6} {7} {8} {9} {10} {11} {12} {13} {14} {15} {16}
Cell No. de origem ,06567 ,25267 ,29667 ,28333 14,333 672,67 942,00 892,33 0,0000 311,86 174,47 21,907 0,0000 0,0000 45,094 0,0000
1 Solo ARE B 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,077003 0,003942 0,006847 1,000000 0,996986 0,999997 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
2 Solo ARE Z 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,077155 0,003950 0,006862 1,000000 0,997005 0,999997 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
3 Solo ARE N 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,077191 0,003952 0,006865 1,000000 0,997009 0,999997 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
4 Solo ARE U 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,077180 0,003952 0,006864 1,000000 0,997008 0,999997 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
5 Solo ARG B 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,089407 0,004618 0,008029 1,000000 0,998157 0,999999 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
6 Solo ARG Z 0,077003 0,077155 0,077191 0,077180 0,089407 0,979744 0,997098 0,462534 0,987492 0,855157 0,513626 0,462534 0,462534 0,569275 0,462534
7 Solo ARG N 0,003942 0,003950 0,003952 0,003952 0,004618 0,979744 1,000000 0,082449 0,563073 0,272698 0,096864 0,082449 0,082449 0,114565 0,082449
8 Solo ARG U 0,006847 0,006862 0,006865 0,006864 0,008029 0,997098 1,000000 0,118378 0,682786 0,364697 0,138235 0,118378 0,118378 0,162324 0,118378
9 Lixiviado ARE B 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,462534 0,082449 0,118378 0,999677 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
10 Lixiviado ARE Z 0,996986 0,997005 0,997009 0,997008 0,998157 0,987492 0,563073 0,682786 0,999677 1,000000 0,999864 0,999677 0,999677 0,999951 0,999677
11 Lixiviado ARE N 0,999997 0,999997 0,999997 0,999997 0,999999 0,855157 0,272698 0,364697 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
12 Lixiviado ARE U 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,513626 0,096864 0,138235 1,000000 0,999864 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
13 Lixiviado ARG B 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,462534 0,082449 0,118378 1,000000 0,999677 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
14 Lixiviado ARG Z 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,462534 0,082449 0,118378 1,000000 0,999677 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
15 Lixiviado ARG N 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,569275 0,114565 0,162324 1,000000 0,999951 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
16 Lixiviado ARG U 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 0,462534 0,082449 0,118378 1,000000 0,999677 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000 1,000000
185
Testes estatísticos de Tukey e de Scheffé para os valores de nitrogênio nos testes de lixiviação por coluna.
Tukey HSD test; variable K+ (Cópia de resultados da coluna para importar para o STATISTICA (1))
Approximate Probabilities for Post Hoc Tests
Error: Between MS = 23481,, df = 16,000
Local Tipo de solo Tratamento {1} {2} {3} {4} {5} {6} {7} {8} {9} {10} {11} {12} {13} {14} {15} {16}
Cell No. de origem 22,100 201,50 39,000 37,700 67,600 1172,6 1137,5 1051,7 1,5865 5944,9 5260,4 7033,1 6,9724 2904,0 7545,2 3332,0
1 Solo ARE B 0,976444 1,000000 1,000000 1,000000 0,000180 0,000182 0,000193 1,000000 0,000179 0,000179 0,000179 1,000000 0,000179 0,000179 0,000179
2 Solo ARE Z 0,976444 0,989790 0,989045 0,998425 0,000217 0,000246 0,000448 0,997264 0,000179 0,000179 0,000179 0,997921 0,000179 0,000179 0,000179
3 Solo ARE N 1,000000 0,989790 1,000000 1,000000 0,000181 0,000183 0,000198 1,000000 0,000179 0,000179 0,000179 1,000000 0,000179 0,000179 0,000179
4 Solo ARE U 1,000000 0,989045 1,000000 1,000000 0,000181 0,000183 0,000197 1,000000 0,000179 0,000179 0,000179 1,000000 0,000179 0,000179 0,000179
5 Solo ARG B 1,000000 0,998425 1,000000 1,000000 0,000182 0,000186 0,000209 1,000000 0,000179 0,000179 0,000179 1,000000 0,000179 0,000179 0,000179
6 Solo ARG Z 0,000180 0,000217 0,000181 0,000181 0,000182 1,000000 0,999475 0,000554 0,000179 0,000179 0,000179 0,000581 0,000179 0,000179 0,000179
7 Solo ARG N 0,000182 0,000246 0,000183 0,000183 0,000186 1,000000 0,999991 0,000727 0,000179 0,000179 0,000179 0,000759 0,000179 0,000179 0,000179
8 Solo ARG U 0,000193 0,000448 0,000198 0,000197 0,000209 0,999475 0,999991 0,001542 0,000179 0,000179 0,000179 0,001621 0,000179 0,000179 0,000179
9 Lixiviado ARE B 1,000000 0,997264 1,000000 1,000000 1,000000 0,000554 0,000727 0,001542 0,000179 0,000179 0,000179 1,000000 0,000179 0,000179 0,000179
10 Lixiviado ARE Z 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,210190 0,007722 0,000179 0,000179 0,000261 0,000179
11 Lixiviado ARE N 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,210190 0,000194 0,000179 0,000179 0,000179 0,000182
12 Lixiviado ARE U 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,007722 0,000194 0,000179 0,000179 0,592159 0,000179
13 Lixiviado ARG B 1,000000 0,997921 1,000000 1,000000 1,000000 0,000581 0,000759 0,001621 1,000000 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179
14 Lixiviado ARG Z 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,808233
15 Lixiviado ARG N 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000261 0,000179 0,592159 0,000179 0,000179 0,000179
16 Lixiviado ARG U 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000179 0,000182 0,000179 0,000179 0,808233 0,000179
Scheffe test; variable K+ (Cópia de resultados da coluna para importar para o STATISTICA (1))
Probabilities for Post Hoc Tests
Error: Between MS = 23481,, df = 16,000
Local Tipo de solo Tratamento {1} {2} {3} {4} {5} {6} {7} {8} {9} {10} {11} {12} {13} {14} {15} {16}
Cell No. de origem 22,100 201,50 39,000 37,700 67,600 1172,6 1137,5 1051,7 1,5865 5944,9 5260,4 7033,1 6,9724 2904,0 7545,2 3332,0
1 Solo ARE B 0,999810 1,000000 1,000000 1,000000 0,000681 0,000974 0,002378 1,000000 0,000000 0,000000 0,000000 1,000000 0,000000 0,000000 0,000000
2 Solo ARE Z 0,999810 0,999943 0,999937 0,999995 0,004417 0,006424 0,016109 0,999990 0,000000 0,000000 0,000000 0,999993 0,000001 0,000000 0,000000
3 Solo ARE N 1,000000 0,999943 1,000000 1,000000 0,000809 0,001160 0,002842 1,000000 0,000000 0,000000 0,000000 1,000000 0,000000 0,000000 0,000000
4 Solo ARE U 1,000000 0,999937 1,000000 1,000000 0,000798 0,001144 0,002803 1,000000 0,000000 0,000000 0,000000 1,000000 0,000000 0,000000 0,000000
5 Solo ARG B 1,000000 0,999995 1,000000 1,000000 0,001084 0,001560 0,003847 1,000000 0,000000 0,000000 0,000000 1,000000 0,000000 0,000000 0,000000
6 Solo ARG Z 0,000681 0,004417 0,000809 0,000798 0,001084 1,000000 0,999999 0,020418 0,000000 0,000000 0,000000 0,021265 0,000325 0,000000 0,000019
7 Solo ARG N 0,000974 0,006424 0,001160 0,001144 0,001560 1,000000 1,000000 0,026596 0,000000 0,000000 0,000000 0,027694 0,000255 0,000000 0,000016
8 Solo ARG U 0,002378 0,016109 0,002842 0,002803 0,003847 0,999999 1,000000 0,050336 0,000000 0,000000 0,000000 0,052363 0,000142 0,000000 0,000009
9 Lixiviado ARE B 1,000000 0,999990 1,000000 1,000000 1,000000 0,020418 0,026596 0,050336 0,000000 0,000000 0,000000 1,000000 0,000006 0,000000 0,000001
10 Lixiviado ARE Z 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,782229 0,156605 0,000000 0,000003 0,007306 0,000023
11 Lixiviado ARE N 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,782229 0,002536 0,000000 0,000088 0,000129 0,000995
12 Lixiviado ARE U 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,156605 0,002536 0,000000 0,000000 0,968678 0,000000
13 Lixiviado ARG B 1,000000 0,999993 1,000000 1,000000 1,000000 0,021265 0,027694 0,052363 1,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000006 0,000000 0,000001
14 Lixiviado ARG Z 0,000000 0,000001 0,000000 0,000000 0,000000 0,000325 0,000255 0,000142 0,000006 0,000003 0,000088 0,000000 0,000006 0,000000 0,993743
15 Lixiviado ARG N 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,007306 0,000129 0,968678 0,000000 0,000000 0,000000
16 Lixiviado ARG U 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000019 0,000016 0,000009 0,000001 0,000023 0,000995 0,000000 0,000001 0,993743 0,000000
186
Teste estatístico de Tukey para massa fresca de rabanetes nos diferentes solos e tratamentos.
Tukey HSD test; variable Massa fresca de Rabanete (mg) (medidas das plantas)
Approximate Probabilities for Post Hoc Tests
Error: Between MS = 1976E4, df = 60.000
tipo de solo Tratamento {1} {2} {3} {4} {5} {6} {7} {8} {9} {10} {11} {12} {13} {14} {15} {16}
Cell No. 5040.0 1300.0 10020. 0.0000 9660.0 12120. 11160. 12320. 3940.0 9005.0 6500.0 5810.0 4200.0 11260. 5220.0 2950.0
1 ARE B 0.996197 0.916830 0.909380 0.953062 0.472840 0.708841 0.425130 1.000000 0.993077 1.000000 1.000000 1.000000 0.685232 1.000000 0.999997
2 ARE N 0.996197 0.234041 1.000000 0.295389 0.043294 0.099804 0.035968 0.999933 0.519124 0.925824 0.976672 0.999889 0.091916 0.993823 1.000000
3 ARE U 0.916830 0.234041 0.051560 1.000000 0.999992 1.000000 0.999975 0.718124 1.000000 0.996265 0.978645 0.840805 1.000000 0.936723 0.575513
4 ARE Z 0.909380 1.000000 0.051560 0.072196 0.005678 0.016291 0.004536 0.988424 0.192171 0.616843 0.777847 0.987852 0.014644 0.884534 0.999741
5 ARE - T B 0.953062 0.295389 1.000000 0.072196 0.999942 1.000000 0.999848 0.796420 1.000000 0.998864 0.990734 0.894961 1.000000 0.966131 0.659611
6 ARE - T N 0.472840 0.043294 0.999992 0.005678 0.999942 1.000000 1.000000 0.241001 0.999507 0.816157 0.663560 0.382186 1.000000 0.517032 0.170594
7 ARE - T U 0.708841 0.099804 1.000000 0.016291 1.000000 1.000000 1.000000 0.439252 0.999995 0.949727 0.864260 0.601425 1.000000 0.749786 0.323583
8 ARE - T Z 0.425130 0.035968 0.999975 0.004536 0.999848 1.000000 1.000000 0.208598 0.998996 0.775740 0.614358 0.341215 1.000000 0.467990 0.146971
9 ARG B 1.000000 0.999933 0.718124 0.988424 0.796420 0.241001 0.439252 0.208598 0.939166 0.999905 0.999998 1.000000 0.415690 1.000000 1.000000
10 ARG N 0.993077 0.519124 1.000000 0.192171 1.000000 0.999507 0.999995 0.998996 0.939166 0.999966 0.999339 0.974382 0.999991 0.995682 0.853271
11 ARG U 1.000000 0.925824 0.996265 0.616843 0.998864 0.816157 0.949727 0.775740 0.999905 0.999966 1.000000 0.999989 0.940651 1.000000 0.997830
12 ARG Z 1.000000 0.976672 0.978645 0.777847 0.990734 0.663560 0.864260 0.614358 0.999998 0.999339 1.000000 1.000000 0.847361 1.000000 0.999821
13 ARG - T B 1.000000 0.999889 0.840805 0.987852 0.894961 0.382186 0.601425 0.341215 1.000000 0.974382 0.999989 1.000000 0.577875 1.000000 1.000000
14 ARG - T N 0.685232 0.091916 1.000000 0.014644 1.000000 1.000000 1.000000 1.000000 0.415690 0.999991 0.940651 0.847361 0.577875 0.727306 0.304615
15 ARG - T U 1.000000 0.993823 0.936723 0.884534 0.966131 0.517032 0.749786 0.467990 1.000000 0.995682 1.000000 1.000000 1.000000 0.727306 0.999990
16 ARG - T Z 0.999997 1.000000 0.575513 0.999741 0.659611 0.170594 0.323583 0.146971 1.000000 0.853271 0.997830 0.999821 1.000000 0.304615 0.999990
Teste estatístico de Tukey para massa fresca da folhagem nos diferentes solos e tratamentos.
Tukey HSD test; variable Massa fresca da folhagem (mg) (medidas das plantas)
Approximate Probabilities for Post Hoc Tests
Error: Between MS = 1587E4, df = 60.000
tipo de solo Tratamento {1} {2} {3} {4} {5} {6} {7} {8} {9} {10} {11} {12} {13} {14} {15} {16}
Cell No. 13760. 10725. 20960. 5760.0 7456.0 18180. 14040. 17980. 29600. 22695. 30120. 24090. 18525. 31420. 21600. 18950.
1 ARE B 0.998714 0.266698 0.136206 0.483864 0.922449 1.000000 0.945402 0.000146 0.091104 0.000144 0.010981 0.912753 0.000144 0.157327 0.845546
2 ARE N 0.998714 0.024538 0.883992 0.997083 0.302916 0.996608 0.346012 0.000144 0.006887 0.000143 0.000657 0.314500 0.000143 0.012050 0.236030
3 ARE U 0.266698 0.024538 0.000152 0.000283 0.999077 0.327348 0.997976 0.073422 0.999999 0.042435 0.996556 0.999904 0.009356 1.000000 0.999992
4 ARE Z 0.136206 0.883992 0.000152 0.999998 0.000807 0.104779 0.001023 0.000143 0.000146 0.000143 0.000143 0.001283 0.000143 0.000146 0.000793
5 ARE - T B 0.483864 0.997083 0.000283 0.999998 0.006737 0.409405 0.008648 0.000143 0.000185 0.000143 0.000144 0.009635 0.000143 0.000199 0.005854
6 ARE - T N 0.922449 0.302916 0.999077 0.000807 0.006737 0.953072 1.000000 0.002800 0.941586 0.001443 0.593165 1.000000 0.000347 0.991492 1.000000
7 ARE - T U 1.000000 0.996608 0.327348 0.104779 0.409405 0.953072 0.968823 0.000148 0.117436 0.000145 0.015365 0.944538 0.000144 0.200066 0.892412
8 ARE - T Z 0.945402 0.346012 0.997976 0.001023 0.008648 1.000000 0.968823 0.002172 0.919146 0.001127 0.537361 1.000000 0.000297 0.985349 1.000000
9 ARG B 0.000146 0.000144 0.073422 0.000143 0.000143 0.002800 0.000148 0.002172 0.428711 1.000000 0.702124 0.009569 0.999995 0.136206 0.015531
10 ARG N 0.091104 0.006887 0.999999 0.000146 0.000185 0.941586 0.117436 0.919146 0.428711 0.309168 1.000000 0.980732 0.110324 1.000000 0.993083
11 ARG U 0.000144 0.000143 0.042435 0.000143 0.000143 0.001443 0.000145 0.001127 1.000000 0.309168 0.559662 0.005196 1.000000 0.082847 0.008572
12 ARG Z 0.010981 0.000657 0.996556 0.000143 0.000144 0.593165 0.015365 0.537361 0.702124 1.000000 0.559662 0.768315 0.241061 0.999743 0.854632
13 ARG - T B 0.912753 0.314500 0.999904 0.001283 0.009635 1.000000 0.944538 1.000000 0.009569 0.980732 0.005196 0.768315 0.001103 0.998505 1.000000
14 ARG - T N 0.000144 0.000143 0.009356 0.000143 0.000143 0.000347 0.000144 0.000297 0.999995 0.110324 1.000000 0.241061 0.001103 0.020148 0.001817
15 ARG - T U 0.157327 0.012050 1.000000 0.000146 0.000199 0.991492 0.200066 0.985349 0.136206 1.000000 0.082847 0.999743 0.998505 0.020148 0.999733
16 ARG - T Z 0.845546 0.236030 0.999992 0.000793 0.005854 1.000000 0.892412 1.000000 0.015531 0.993083 0.008572 0.854632 1.000000 0.001817 0.999733
187
Teste estatístico de Tukey para massa seca de rabanetes nos diferentes solos e tratamentos.
Tukey HSD test; variable Massa seca de Rabanete (mg) (medidas das plantas)
Approximate Probabilities for Post Hoc Tests
Error: Between MS = 1834E2, df = 60.000
tipo de solo Tratamento {1} {2} {3} {4} {5} {6} {7} {8} {9} {10} {11} {12} {13} {14} {15} {16}
Cell No. 694.80 493.75 896.40 0.0000 969.00 1155.6 1115.4 1359.8 1033.8 805.00 1135.0 769.40 888.00 1355.8 943.00 281.75
1 ARE B 0.999997 0.999993 0.441322 0.999659 0.938453 0.970670 0.516542 0.996282 1.000000 0.957105 1.000000 0.999998 0.526848 0.999898 0.985274
2 ARE N 0.999997 0.988423 0.933500 0.950536 0.622692 0.717419 0.194413 0.874707 0.999593 0.672067 0.999820 0.994402 0.200195 0.968861 0.999997
3 ARE U 0.999993 0.988423 0.099150 1.000000 0.999826 0.999979 0.935750 1.000000 1.000000 0.999937 1.000000 1.000000 0.939872 1.000000 0.733091
4 ARE Z 0.441322 0.933500 0.099150 0.049754 0.006539 0.010409 0.000625 0.025526 0.296300 0.008310 0.275714 0.164861 0.000651 0.064226 0.999766
5 ARE - T B 0.999659 0.950536 1.000000 0.049754 0.999997 1.000000 0.984786 1.000000 1.000000 0.999999 0.999994 1.000000 0.986178 1.000000 0.560661
6 ARE - T N 0.938453 0.622692 0.999826 0.006539 0.999997 1.000000 0.999992 1.000000 0.997159 1.000000 0.986377 0.999875 0.999993 0.999986 0.183492
7 ARE - T U 0.970670 0.717419 0.999979 0.010409 1.000000 1.000000 0.999915 1.000000 0.999274 1.000000 0.995387 0.999984 0.999931 0.999999 0.244843
8 ARE - T Z 0.516542 0.194413 0.935750 0.000625 0.984786 0.999992 0.999915 0.997555 0.851018 0.999971 0.707040 0.953329 1.000000 0.972878 0.030668
9 ARG B 0.996282 0.874707 1.000000 0.025526 1.000000 1.000000 1.000000 0.997555 0.999983 1.000000 0.999779 1.000000 0.997864 1.000000 0.406671
10 ARG N 1.000000 0.999593 1.000000 0.296300 1.000000 0.997159 0.999274 0.851018 0.999983 0.998536 1.000000 1.000000 0.857671 1.000000 0.930764
11 ARG U 0.957105 0.672067 0.999937 0.008310 0.999999 1.000000 1.000000 0.999971 1.000000 0.998536 0.991959 0.999954 0.999977 0.999996 0.213354
12 ARG Z 1.000000 0.999820 1.000000 0.275714 0.999994 0.986377 0.995387 0.707040 0.999779 1.000000 0.991959 1.000000 0.716693 0.999999 0.939509
13 ARG - T B 0.999998 0.994402 1.000000 0.164861 1.000000 0.999875 0.999984 0.953329 1.000000 1.000000 0.999954 1.000000 0.956432 1.000000 0.814629
14 ARG - T N 0.526848 0.200195 0.939872 0.000651 0.986178 0.999993 0.999931 1.000000 0.997864 0.857671 0.999977 0.716693 0.956432 0.975067 0.031899
15 ARG - T U 0.999898 0.968861 1.000000 0.064226 1.000000 0.999986 0.999999 0.972878 1.000000 1.000000 0.999996 0.999999 1.000000 0.975067 0.624150
16 ARG - T Z 0.985274 0.999997 0.733091 0.999766 0.560661 0.183492 0.244843 0.030668 0.406671 0.930764 0.213354 0.939509 0.814629 0.031899 0.624150
Teste estatístico de Tukey para massa seca da folhagem nos diferentes solos e tratamentos.
Tukey HSD test; variable Massa seca da folhagem (mg)(medidas das plantas)
Approximate Probabilities for Post Hoc Tests
Error: Between MS = 6668E2, df = 60.000
tipo de solo Tratamento {1} {2} {3} {4} {5} {6} {7} {8} {9} {10} {11} {12} {13} {14} {15} {16}
Cell No. 1959.6 1546.0 1781.8 1297.4 958.80 1441.0 1711.6 2044.0 3322.0 2342.8 2848.6 2996.6 2032.0 3302.2 1952.0 1245.3
1 ARE B 0.999991 1.000000 0.995203 0.847703 0.999690 1.000000 1.000000 0.393564 0.999997 0.932673 0.811296 1.000000 0.418317 1.000000 0.994302
2 ARE N 0.999991 1.000000 1.000000 0.999336 1.000000 1.000000 0.999907 0.116530 0.990028 0.570572 0.387129 0.999965 0.126874 0.999993 1.000000
3 ARE U 1.000000 1.000000 0.999864 0.963483 0.999999 1.000000 1.000000 0.207928 0.999609 0.778410 0.588685 1.000000 0.224946 1.000000 0.999770
4 ARE Z 0.995203 1.000000 0.999864 0.999999 1.000000 0.999981 0.984500 0.018863 0.861774 0.198884 0.103868 0.992452 0.021117 0.995745 1.000000
5 ARE - T B 0.847703 0.999336 0.963483 0.999999 0.999871 0.983270 0.756931 0.002438 0.467282 0.039789 0.017490 0.837051 0.002759 0.854818 1.000000
6 ARE - T N 0.999690 1.000000 0.999999 1.000000 0.999871 1.000000 0.998246 0.041701 0.952400 0.339758 0.195348 0.999285 0.046308 0.999740 1.000000
7 ARE - T U 1.000000 1.000000 1.000000 0.999981 0.983270 1.000000 0.999999 0.155128 0.998484 0.692497 0.493557 1.000000 0.168855 1.000000 0.999959
8 ARE - T Z 1.000000 0.999907 1.000000 0.984500 0.756931 0.998246 0.999999 0.502932 1.000000 0.969818 0.889564 1.000000 0.529638 1.000000 0.983215
9 ARG B 0.393564 0.116530 0.207928 0.018863 0.002438 0.041701 0.155128 0.502932 0.911172 0.999897 0.999999 0.586748 1.000000 0.384244 0.027447
10 ARG N 0.999997 0.990028 0.999609 0.861774 0.467282 0.952400 0.998484 1.000000 0.911172 0.999887 0.997762 1.000000 0.923379 0.999996 0.865286
11 ARG U 0.932673 0.570572 0.778410 0.198884 0.039789 0.339758 0.692497 0.969818 0.999897 0.999887 1.000000 0.979492 0.999940 0.928238 0.232765
12 ARG Z 0.811296 0.387129 0.588685 0.103868 0.017490 0.195348 0.493557 0.889564 0.999999 0.997762 1.000000 0.920319 1.000000 0.803147 0.129516
13 ARG - T B 1.000000 0.999965 1.000000 0.992452 0.837051 0.999285 1.000000 1.000000 0.586748 1.000000 0.979492 0.920319 0.612091 1.000000 0.991177
14 ARG - T N 0.418317 0.126874 0.224946 0.021117 0.002759 0.046308 0.168855 0.529638 1.000000 0.923379 0.999940 1.000000 0.612091 0.408740 0.030424
15 ARG - T U 1.000000 0.999993 1.000000 0.995745 0.854818 0.999740 1.000000 1.000000 0.384244 0.999996 0.928238 0.803147 1.000000 0.408740 0.994888
16 ARG - T Z 0.994302 1.000000 0.999770 1.000000 1.000000 1.000000 0.999959 0.983215 0.027447 0.865286 0.232765 0.129516 0.991177 0.030424 0.994888
188
Teste estatístico de Tukey para % de água nos rabanetes nos diferentes solos e tratamentos.
Teste estatístico de Tukey para % de água nas folhagens nos diferentes solos e tratamentos.
Teste estatístico de Tukey para altura das plantas nos diferentes solos e tratamentos.
Tukey HSD test; variable Altura total (cm) (medidas das plantas)
Approximate Probabilities for Post Hoc Tests
Error: Between MS = 8.8701, df = 60.000
tipo de solo Tratamento {1} {2} {3} {4} {5} {6} {7} {8} {9} {10} {11} {12} {13} {14} {15} {16}
Cell No. 22.600 23.500 23.700 15.700 23.000 27.900 25.600 28.000 28.760 27.625 27.400 27.900 24.750 30.180 27.500 26.625
1 ARE B 1.000000 1.000000 0.039348 1.000000 0.289838 0.963646 0.262014 0.108942 0.474958 0.452492 0.289838 0.999305 0.013826 0.417164 0.807584
2 ARE N 1.000000 1.000000 0.019772 1.000000 0.691952 0.999470 0.658092 0.396856 0.837258 0.840625 0.691952 1.000000 0.091123 0.814445 0.980319
3 ARE U 1.000000 1.000000 0.006956 1.000000 0.673514 0.999673 0.637111 0.363331 0.834275 0.834418 0.673514 1.000000 0.071414 0.806054 0.982578
4 ARE Z 0.039348 0.019772 0.006956 0.021508 0.000145 0.000346 0.000144 0.000144 0.000154 0.000147 0.000145 0.002827 0.000143 0.000146 0.000235
5 ARE - T B 1.000000 1.000000 1.000000 0.021508 0.417164 0.989994 0.383112 0.177086 0.614758 0.600076 0.417164 0.999942 0.025867 0.562749 0.901360
6 ARE - T N 0.289838 0.691952 0.673514 0.000145 0.417164 0.997140 1.000000 1.000000 1.000000 1.000000 1.000000 0.966594 0.997400 1.000000 0.999999
7 ARE - T U 0.963646 0.999470 0.999673 0.000346 0.989994 0.997140 0.995503 0.944729 0.999654 0.999829 0.997140 1.000000 0.532929 0.999673 1.000000
8 ARE - T Z 0.262014 0.658092 0.637111 0.000144 0.383112 1.000000 0.995503 1.000000 1.000000 1.000000 1.000000 0.956748 0.998407 1.000000 0.999997
9 ARG B 0.108942 0.396856 0.363331 0.000144 0.177086 1.000000 0.944729 1.000000 1.000000 0.999995 1.000000 0.811716 0.999992 0.999998 0.999359
10 ARG N 0.474958 0.837258 0.834275 0.000154 0.614758 1.000000 0.999654 1.000000 1.000000 1.000000 1.000000 0.991008 0.995329 1.000000 1.000000
11 ARG U 0.452492 0.840625 0.834418 0.000147 0.600076 1.000000 0.999829 1.000000 0.999995 1.000000 1.000000 0.993243 0.981257 1.000000 1.000000
12 ARG Z 0.289838 0.691952 0.673514 0.000145 0.417164 1.000000 0.997140 1.000000 1.000000 1.000000 1.000000 0.966594 0.997400 1.000000 0.999999
13 ARG - T B 0.999305 1.000000 1.000000 0.002827 0.999942 0.966594 1.000000 0.956748 0.811716 0.991008 0.993243 0.966594 0.344260 0.990261 0.999928
14 ARG - T N 0.013826 0.091123 0.071414 0.000143 0.025867 0.997400 0.532929 0.998407 0.999992 0.995329 0.981257 0.997400 0.344260 0.986636 0.914062
15 ARG - T U 0.417164 0.814445 0.806054 0.000146 0.562749 1.000000 0.999673 1.000000 0.999998 1.000000 1.000000 1.000000 0.990261 0.986636 1.000000
16 ARG - T Z 0.807584 0.980319 0.982578 0.000235 0.901360 0.999999 1.000000 0.999997 0.999359 1.000000 1.000000 0.999999 0.999928 0.914062 1.000000
Teste estatístico de Tukey para largura dos rabanetes nos diferentes solos e tratamentos.
Teste estatístico de Tukey para altura dos rabanetes nos diferentes solos e tratamentos.
Tukey HSD test; variable Altura do rabanete (cm) (medidas das plantas)
Approximate Probabilities for Post Hoc Tests
Error: Between MS = 1.1289, df = 60.000
tipo de solo Tratamento {1} {2} {3} {4} {5} {6} {7} {8} {9} {10} {11} {12} {13} {14} {15} {16}
Cell No. 3.3000 1.1250 3.2000 0.0000 3.1000 3.7000 3.2000 4.1000 4.0000 4.1250 3.9000 4.6600 4.2500 4.5400 4.9000 3.7250
1 ARE B 0.179556 1.000000 0.000853 1.000000 1.000000 1.000000 0.997829 0.999523 0.998405 0.999926 0.802464 0.992909 0.889246 0.568421 1.000000
2 ARE N 0.179556 0.240182 0.966288 0.313462 0.045190 0.240182 0.008734 0.013436 0.015182 0.020409 0.000740 0.009139 0.001227 0.000319 0.067753
3 ARE U 1.000000 0.240182 0.001344 1.000000 0.999993 1.000000 0.992547 0.997829 0.994574 0.999523 0.711570 0.981568 0.818797 0.464997 0.999994
4 ARE Z 0.000853 0.966288 0.001344 0.002165 0.000224 0.001344 0.000149 0.000155 0.000166 0.000165 0.000144 0.000154 0.000144 0.000143 0.000369
5 ARE - T B 1.000000 0.313462 1.000000 0.002165 0.999926 1.000000 0.979811 0.992547 0.985231 0.997829 0.610216 0.959541 0.730811 0.368077 0.999941
6 ARE - T N 1.000000 0.045190 0.999993 0.000224 0.999926 0.999993 1.000000 1.000000 1.000000 1.000000 0.986119 0.999988 0.996327 0.911845 1.000000
7 ARE - T U 1.000000 0.240182 1.000000 0.001344 1.000000 0.999993 0.992547 0.997829 0.994574 0.999523 0.711570 0.981568 0.818797 0.464997 0.999994
8 ARE - T Z 0.997829 0.008734 0.992547 0.000149 0.979811 1.000000 0.992547 1.000000 1.000000 1.000000 0.999969 1.000000 0.999999 0.997829 1.000000
9 ARG B 0.999523 0.013436 0.997829 0.000155 0.992547 1.000000 0.997829 1.000000 1.000000 1.000000 0.999762 1.000000 0.999980 0.992547 1.000000
10 ARG N 0.998405 0.015182 0.994574 0.000166 0.985231 1.000000 0.994574 1.000000 1.000000 1.000000 0.999992 1.000000 1.000000 0.999218 1.000000
11 ARG U 0.999926 0.020409 0.999523 0.000165 0.997829 1.000000 0.999523 1.000000 1.000000 1.000000 0.998773 1.000000 0.999836 0.979811 1.000000
12 ARG Z 0.802464 0.000740 0.711570 0.000144 0.610216 0.986119 0.711570 0.999969 0.999762 0.999992 0.998773 1.000000 1.000000 1.000000 0.993952
13 ARG - T B 0.992909 0.009139 0.981568 0.000154 0.959541 0.999988 0.981568 1.000000 1.000000 1.000000 1.000000 1.000000 1.000000 0.999903 0.999997
14 ARG - T N 0.889246 0.001227 0.818797 0.000144 0.730811 0.996327 0.818797 0.999999 0.999980 1.000000 0.999836 1.000000 1.000000 1.000000 0.998606
15 ARG - T U 0.568421 0.000319 0.464997 0.000143 0.368077 0.911845 0.464997 0.997829 0.992547 0.999218 0.979811 1.000000 0.999903 1.000000 0.951850
16 ARG - T Z 1.000000 0.067753 0.999994 0.000369 0.999941 1.000000 0.999994 1.000000 1.000000 1.000000 1.000000 0.993952 0.999997 0.998606 0.951850
Teste estatístico de Tukey para concentração de nitrogênio na folhagem nos diferentes solos e tratamentos.
Teste estatístico de Tukey para concentração de fósforo na folhagem nos diferentes solos e tratamentos.
Teste estatístico de Tukey para concentração de potássio na folhagem nos diferentes solos e tratamentos.
Teste estatístico de Tukey para concentração de nitrogênio nos rabanetes nos diferentes solos e tratamentos.
Teste estatístico de Tukey para concentração de fósforo nos rabanetes nos diferentes solos e tratamentos.
Teste estatístico de Tukey para concentração de potássio nos rabanetes nos diferentes solos e tratamentos.
Teste estatístico de Tukey para concentração de nitrogênio no solo nos diferentes solos e tratamentos.
Teste estatístico de Tukey para concentração de fósforo no solo nos diferentes solos e tratamentos.
Teste estatístico de Tukey para concentração de potássio no solo nos diferentes solos e tratamentos.
Teste estatístico de Tukey para os valores de TCA dos rabanetes nos diferentes solos e tratamentos.
Teste estatístico de Tukey para os valores de TCA das folhagens nos diferentes solos e tratamentos.
ANEXO A
ANEXO B
SOUZA, P. S., CERQUEIRA, A. A., RIGO, M. M., DE PAIVA, J. L., COUTO, R. S., MERÇON, F., ... &
MARQUES, M. R. Oilfield water treatment by electrocoagulation–reverse osmosis for agricultural use: effects
on germination and early growth characteristics of sunflower. Environmental technology, 38(9), 1151-1159,
2017.