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nas situações em que devedores não saldassem haveres pago os 10.000 sestércios, a que foste
suas dívidas. condenado a pagar-me, eu lanço a mão sobre
A título de exemplo, vale trazer à ti, em razão dos 10.000 sestércios”, ao mesmo
colação os artigos 4 a 9 da Tábua Terceira, da tempo em que colocava a mão sobre qualquer
Lei das XII Tábuas, que assim prescrevem: “4) parte do corpo do devedor (Gaio, I, 4.21). 2
Aquele que confessa dívida perante o Não obstante, a evolução do Processo
magistrado ou é condenado, terá 30 dias para Civil Romano fez nascer outras leis que,
pagar; 5) esgotados os 30 dias e não tendo paulatinamente, dificultavam a manifestação
pago, que seja agarrado e levado à presença do da força física sobre a pessoa do devedor. Mas
magistrado; 6) Se não paga e ninguém se o marco de transição da responsabilidade
apresenta como fiador, que o devedor seja pessoal para a responsabilidade patrimonial se
levado pelo seu credor e amarrado pelo verificou com o surgimento da Lex Poetelia
pescoço e pés com cadeias com peso até o Papiria, no ano de 326 a. C., que proibiu as
máximo de 15 libras; ou menos, se assim o cadeias e os grilhões, a morte ou venda do
quiser o credor; 7) O devedor preso viverá à devedor como escravo, passando a admitir, em
sua custa, se quiser; se não quiser, o credor substituição à execução pessoal, a execução
que o mantém preso dar-lhe-á por dia uma patrimonial.
libra de pão ou mais, a seu critério; 8) Se não Portanto, com o advento da Lex
há conciliação, que o devedor fique preso por Poetelia, pode-se enumerar várias normas
60 dias, durante os quais será conduzido em 3 atenuadoras do sistema que vigia àquela
dias de feira ao comitium, onde se proclamará, época, quais sejam: a) proibição da morte e
em altas vozes, o valor da dívida; 9) Se são acorrentamento do devedor; b)
muitos os credores, é permitido, depois do institucionalização do que antes era simples
terceiro dia de feira, dividir o corpo do alternativa oferecida ao credor, ou seja, a
devedor em tantos pedaços quantos sejam os satisfação do crédito mediante a prestação de
credores, não importando cortar mais ou trabalhos forçados; c) permissão no sentido de
menos; se os credores preferirem, poderão que o executado se livrasse da manus injectio,
vender o devedor a um estrangeiro, além do repelindo a mão que o prendia (manum sibi
Tibre” (Trans Tiberim, ou, seria hoje, depellere) mediante o juramento de que tinha
Trastevere). bens suficientes para satisfazer o crédito
Situações como as descritas eram (bonam copiam jurare); e, acima de tudo isso, d)
comuns. Procedia-se a execução dos créditos extinção do nexum, 3 passando então o devedor
devidos sobre a pessoa do iudicatus ou
confessus. Destarte, findo o processo de 2 TUCCI, José Rogério Cruz e; AZEVEDO, Luiz Carlos de.
cognição e demonstrada a existência de Lições de história do processo civil romano. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 1996. p. 68.
créditos em favor do autor, instaurava-se a 3 “La eficacia del nexum era trascendental, mientras el
a responder por suas obrigações com o um árbitro indicado pelo magistrado recebeu
patrimônio que tivesse, não mais com o dinheiro para julgar a favor de uma das partes
próprio corpo (pecuniae creditae bona debitoris, em prejuízo de outrem, que seja morto; Se
non corpus obnoxium esset). 4 alguém promove em Roma assembléias
Referida lei pareceu aos antigos o noturnas, que seja morto; Se alguém insuflou o
triunfo da liberdade civil. Nas palavras de inimigo contra a sua Pátria ou entregou um
Livio, ne quis, nisi qui noxam meruisset, donec concidadão ao inimigo, que seja morto.
poenam iuberet, in compedibus aut in nervo (artigos 3, 6 e 7 da Tábua Nona).
teneretur: pecunia creditae bona debitoris, non Bem posterior à Lei das XII Tábuas,
corpus obnoxium (= obligatum) esse. 5 ocorreram vários fatos que levam à conclusão
Além da forma específica de execução de que se dava, em diversos ordenamentos
do crédito, a Lei das XII Tábuas trazia jurídicos, preeminência ao “bem comum”,
disposições acerca do pátrio poder, delitos, “função social”, “felicidade de muitos”, sobre
direito público e outras questões. Seu os bens individuais. Na Índia antiga, por
conteúdo era, igualmente, de total desrespeito exemplo, os portadores de doenças
à vida, inexistindo qualquer garantia à contagiosas incuráveis eram conduzidos por
integridade física do homem. seus parentes às margens do Ganges,
A Tábua Quarta traz disposições sobre asfixiados com barro na boca e nariz e
o pátrio poder: 1) É permitido ao pai matar o arrojados ao rio sagrado. Napoleão Bonaparte,
filho que nasce disforme, mediante o ao ser interrogado na Ilha de Elba, sobre sua
julgamento de cinco vizinhos; 2) O pai terá atitude de ordenar que fosse tirada a vida de
sobre os filhos nascidos de casamento legítimo enfermos de peste durante a campanha do
o direito de vida e de morte e o poder de Egito, afirmou que não poderia por em risco a
vendê-los. (É impressionante a perenidade das vida dos demais homens do seu exército e
instituições romanas, dado que, de lege ferenda, determinou que o médico subministrasse aos
o problema 1 acima é atual). doentes fortes doses de ópio.
Sobre os delitos, insta lembrar as Com efeito, o ser humano era objeto e
determinações da Tábua Sétima: 16) Se alguém instrumento da “Razão de Estado”, que
profere um falso testemunho, que seja desconhecia seus valores primários. Mas
precipitado da rocha Tarpéia; 17) Se alguém prefere-se relegar tais situações às épocas de
matou um homem e empregou feitiçaria e civilização superada ou a fases patológicas da
veneno, que seja sacrificado com o último história humana.
suplício; 18) Se alguém matou o pai ou a mãe, Ultrapassadas essas fases, manifestou-
que se lhe envolva a cabeça, e seja colocado em se a prevalência do indivíduo, entrevista desde
um saco costurado e lançado ao rio. a revolução francesa, com o interregno
A Lei das XII Tábuas também punia socialista, de submissão ao interesse comum e
com morte delitos de lesa-pátria, cometidos agora se volta à origem individualista, com
por cidadãos ou seus prepostos: Se um juiz ou enfoque de solidariedade. Embora já não mais
seja permitida a disposição da vida das
4 DINAMARCO, Cândido Rangel. Execução civil. 3 ed.. São diversas maneiras como aquelas já
Paulo: Malheiros, 1993. p. 43/44.
5 BONFANTE, Pedro. Op. cit., p. 457. Em tradução livre, demonstradas, no Brasil, somente a Carta da
significa: “Ainda que mereça corrente ou tenha sido
condenado, o devedor não pode ser acorrentado: o crédito
República de 1988 foi expressa, através do
será saldado com bens e não com o próprio corpo”.
artigo 5º e incisos, no sentido de garantir o pacientes terminais não deve mais encontrar
direito à vida a qualquer pessoa individual, guarida no Estado Democrático de Direito,
tratando da questão em capítulo próprio (Dos simplesmente porque o preço dessa obstinação
Direitos e Garantias Fundamentais). é uma gama indizível de sofrimentos
gratuitos, seja para o enfermo, seja para os
3.2. Vida digna e suas características familiares deste. O ser humano tem outras
dimensões 7 que não apenas a biológica, de
Vida, na Carta da República, “não será forma que aceitar o critério da qualidade de
considerada apenas no seu sentido biológico vida significa estar a serviço não só da vida,
de incessante auto-atividade funcional, mas também da pessoa. O prolongamento da
peculiar à matéria orgânica, mas na sua vida somente pode ser justificado se oferecer
acepção biográfica mais compreensiva. Sua às pessoas algum benefício, ainda assim, se
riqueza significativa é de difícil apreensão esse benefício não ferir a dignidade do viver e
porque é algo dinâmico, que se transforma do morrer.
incessantemente sem perder sua própria A morte não é o fim da vida, é uma
identidade. É mais um processo (processo etapa dela. Um caminho inexorável, pelo qual
vital), que se instaura com a concepção.” 6 todos passaremos. E como tal, não pode ser
As novas premissas que são suscitadas encarada como um fracasso médico, pois,
nesse limiar de século XXI, referentes aos seres como afirmou o Papa João Paulo II, integra a
humanos, são as seguintes: condição humana:
Independentemente de sua qualidade, a vida
humana deve ser sempre preservada? Há que "um não pode impor ao outro o dever de
mais a vida de um paciente terminal? Há que sofrimento. Essa recusa não equivale a
suicídio, pelo contrário, pode ser tida é parte e é todo, confunde-se e se afirma,
vida é a luta, a todo custo, contra a morte. (...) O Direito terá, assim, como motivo
"O ser humano é aquele que possui a de todos, o respeito a essa totalidade, e o
liberdade, que tem a possibilidade de, ao seu fim há de ser o de criar condições
menos teoricamente, determinar seu dentro das quais a pessoa se possa afirmar
'dever-ser'. É essa possibilidade que deve como um todo e possa realizar suas
desdobramento disso? Uma parafernália apesar de não serem valores. Sua atuação se dá
tecnológica que os prolonga e os acrescenta. em dois planos: o plano da justificação e o
Inutilmente. plano da aplicação. No primeiro, os princípios
auxiliam a interpretação das regras,
4. Relação jurídica médico-paciente justificando a formação e aplicação destas. São
intermediários que norteiam todo o sistema
Para iniciarmos esse estudo, é jurídico. No plano da aplicação, os princípios
necessário questionarmos qual a natureza assumem seu papel impositivo, sendo
jurídica da relação que se constitui entre aplicados diretamente para a solução de um
médico e paciente. Há grande resistência entre caso 14.
os profissionais de saúde quando se determina A doutrina mais moderna dos
o liame existente entre eles e o paciente como princípios afirma que não há hierarquia entre
uma relação meramente contratual, um eles, sendo um conflito entre dois princípios
contrato de prestação de serviços médicos. No resolvido no caso concreto, no qual se afastará
entanto, é essa a natureza jurídica do vínculo. a aplicação de um, em favor de outro, em
Mas será que tal consideração traz prejuízos à virtude da situação concreta e da
imagem dos médicos? Corre-se o risco de argumentação fornecida pelas partes. Não
patrimonializar demais os serviços médicos? haveria, portanto, a determinação em abstrato
Para responder a essas questões temos da posição dos princípios considerados
que ter em mente como os valores reciprocamente. O caso concreto determina
patrimoniais são considerados frente aos qual será aplicado, sem, todavia, excluí-lo do
valores existenciais no ordenamento jurídico ordenamento, declarando-o inválido, pois, em
brasileiro. outra situação, o princípio ora afastado pode
No âmbito jurídico não é verdadeiro ser o indicado, e o que teve aplicação, poderá
afirmar que a relação contratual é diferente não mais incidir.
das demais relações contratuais porque Há, entretanto, um problema nessa
permeada por valores éticos, extraídos do afirmação de não haver hierarquia entre
Código de Ética Médica e expostos como princípios. A Constituição brasileira determina
metajurícos. Não é só o contrato de prestação que a dignidade da pessoa humana é
de serviços médicos que é permeado por fundamento da República (art. 1º, III). Em
valores éticos, todos os contratos são. razão da amplitude que o conteúdo desse
Entretanto não são quaisquer valores e não são princípio (da dignidade da pessoa humana)
valores metajurícos. A relação contratual em pode alcançar em diferentes casos concretos,
foco, como qualquer outra, é informada pelos ele nunca deverá ser afastado. A hierarquia
princípios da boa-fé contratual, da justiça dos princípios é impossível para os demais,
contratual e da autonomia da vontade 13. mas a dignidade da pessoa humana é superior
Os princípios são normas jurídicas, a todos os outros.
assim como as regras. Eles contêm valores,
dignidade da pessoa humana é componente 18 Joaquim Clotet faz uma cronologia dos
da noção de ordem pública. atos que o antecederam:
A autonomia privada, combinada com
esses agentes (ordem pública e bons “O Estado da Califórnia reconheceu, em
de determinar conteúdo, forma e/ou efeitos tratamento que o mantinha com vida
do ato jurídico. Podendo, numa situação Natural Death Act. Em 1983, a Comissão
forma como função da lei. Ou esta Deciding to Forego Life Sustaining Treatment,
pelo ordenamento, ora pelo sujeito de direitos. resolução, motivada pelo caso Paul
que não haja condicionadores externos à sentimento de esperança seja qual for a
vontade deve ser livre, não podendo Eu tenho o direito de ser cuidado por
comportar quaisquer vícios, sejam sociais ou aqueles que podem manter um sentimento
paciente, que como partícipe no processo de Eu tenho o direito de ser ajudado, assim
intervenção médica deve ser ouvido e ter sua como a minha família, a aceitar a morte.
vontade respeitada, exige-se certas condições: Eu tenho o direito de morrer em paz e com
riscos deve-se empregar uma certa dose de deve-se ter em mente que a medicina não é
discrição consistente na completa revelação somente ciência. É arte. É solidariedade. O
dos fatos que é necessária para um médico que pensar de outra forma está fadado
Consentimento Informado.” 21 ao fracasso. Assim, quanto a difícil tarefa de
O consentimento informado é repasse da verdade de determinado
elemento central na relação médico-paciente, diagnóstico ao paciente, o que importa é o
sendo resultado de um processo de diálogo e modus operandi de como ela se realiza. Não
colaboração, visando satisfazer a vontade e os pode ser feita com vistas a desestruturação
valores do paciente. 22 Lembramos novamente emocional da pessoa, atitude que tenderia ao
que, em relação a consentimento informado, o agravamento de suas incertezas. Nesses casos,
termo jurídico de valor semântico semelhante a conversa com a família também é
e mais apropriado é autonomia privada. recomendada. O paciente, ao saber a verdade,
Cumpre trazer à baila os dispositivos precisa de apoio, estímulo e compreensão,
do Código de Ética Médica, especificamente porque a doença humilha e angustia.
seus artigos 46 e 48, inseridos no Capítulo IV Segundo o Dr. Dalgimar Beserra de
(Direitos Humanos) que proíbe o médico de: Menezes, presidente do Conselho Regional de
Medicina do Ceará,
“Art. 46 – Efetuar qualquer procedimento
decidir livremente sobre a sua pessoa ou compelido a dizer que o paciente tem três,
Por outro lado, é corrente a afirmação Assume o papel de juiz que sentencia e
de que muitos pacientes não desejam saber a marca a data da execução, de senhor da
verdade sobre a respectiva doença, quando vida e da morte. Dito de outro jeito,
enganar a si próprios. Para essas situações, que é muitas vezes imperdoável. Que
piedra angular de la expresión jurídica. Se define como el ser cantadas com muito cuidado.” 23
derecho a obtener información en relación com todos los
hechos médicamente relevantes, a ser informado y a
responder a dicha información mediante el O médico deve buscar cautela e
consentimiento. Estos derechos y su contexto médico han
sido desarrollados por la literatura general a un nivel muy ponderação. O caso lhe dirá como agir. O
técnico, concretamente en lo relativo a sus implicaciones respeito ao paciente e à sua família– porque há
jurídicas. Pero normas y valores sociales de nuestra
cultura, normas jurídicas, la atención médica y
consideraciones éticas confluyen en esta cuestión.” 23 MENEZES, Dalgimar Beserra. A ética médica e a verdade
BROEKMAN, Jan M.. Bioetica com rasgos juridicos. Madrid: do paciente. Desafios Éticos. Brasília: Conselho Federal de
Dilex, 1998. p.137. Medicina, 1993. p. 217.
situações em que, devido à evolução da paciente, pois prolonga seu poder além do
doença, não há razão para causar mais ato de vontade, consistindo-se em poder
desconforto ao moribundo, o que implica no normativo e, portanto, fonte jurídica.
conhecimento dos familiares acerca do Além da ordem pública e dos bons
problema – é fundamental. costumes, a autonomia privada do
O profissional de medicina não pode paciente exige que este tenha
esquecer que muito maior que todos os conhecimento de seu diagnóstico e
avanços biotecnológicos é o ser humano, que prognóstico, que devem, portanto, serem
ri, chora, sofre, tem depressão, medo e expressos de forma clara e inteligível. Para
esperanças. Precisa de carinho, cuidado e emitir sua vontade, o paciente deve, ainda,
atenção. Estas também são obrigações do possuir discernimento, devendo-se avaliar,
médico, afinal, não é por acaso que sua no caso concreto, sua maturidade e nível
profissão é chamada de ciência humanitária. de consciência. Por fim, a manifestação de
vontade não pode sofrer
6. CONCLUSÃO condicionamentos externos, que causariam
defeitos ao ato jurídico praticado,
A vida deve ser considerada em todos os maculando-o por vícios do consentimento
seus aspectos, não só no aspecto biológico. ou vícios sociais.
Para tanto, cada situação real pede uma
abordagem e o prolongamento da vida 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
não pode identificar-se com
prolongamento de sofrimento. AFONSO, Elza Maria Miranda. O direito
O princípio da dignidade da pessoa fundado na dignidade do homem. Revista da
humana é fio condutor de todas as Faculdade Mineira de Direito, Belo Horizonte, v.
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vida e erigidos à categoria de princípio, 3ª ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.
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Sua utilização pode dirigir outras normas, paciente no final do século XX. Desafios Éticos,
auxiliando na criação, interpretação e Brasília, 1993, p. 104-112.
aplicação destas, ou pode fazer-se de per si, BITTAR, Eduardo C. B.; ALMEIDA,
diretamente e em caráter principal (e não Guilherme Assis de. Curso de filosofia do direito.
subsidiariamente). São Paulo: Atlas, 2001.
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da vida humana e permite sua realização. romano. Trad.: Luis Bacci; Andrés Larrosa. 8ª
A relação jurídica médico-paciente é ed. Madrid: Reus, 1929.
relação contratual, conformada por valores BROEKMAN, Jan M.. Bioetica com rasgos
integrantes do sistema jurídico e juridicos. Madrid: Dilex, 1998.
expressos, principalmente, por princípios. CLOTET, Joaquim. Reconhecimento e
O termo consentimento informado é, em institucionalização da autonomia do paciente:
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