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SEJA BEM­VINDO À

DISCIPLINA DE LIBRAS
Língua Brasileira de Sinais

Prof. Fernando Portes
Consultor em Inclusão e Acessibilidade
Professor e Intérprete de LIBRAS
O que tem haver com meu curso?
Qual a importância pra minha profissional?

O que vou aprender?
Como serão as avaliações?
Introdução
ao  Estudo da Língua
Brasileira de Sinais

Material elaborado por: Prof. Fernando Portes
Certificado pelo MEC/INEP
REGISTRO UFSC/DAEX No. 2007.2271
Personagens na História dos
Surdos

Pedro Ponce de Leon Thomas Hopkins Gallaudet
Alexander Granham Bell Hellen Keller
Hellen Keller
Alexander Granham Bell, cientista estadunidense, trabalhava na
oralização dos surdos. Casou com uma surda, Mabel. Bell era grande
defensor do oralismo e opunha­se à língua gestual e às comunidades
de surdos, uma vez que as considerava como um perigo contra a
sociedade.
Um pouco antes (1857), o professor francês
Hernest Huet (surdo e partidário de I'Epée, que
usava o Método Combinado) veio para o Brasil, a
convite de D. Pedro II, para fundar a primeira
escola para meninos surdos de nosso país:
Imperial Instituto de Surdos Mudos, hoje,
Instituto Nacional de Educação de Surdos
(INES), mantido pelo governo federal, e que
atende, em seu Colégio de Aplicação, crianças,
jovens e adultos surdos, de ambos os sexos. A
partir de então, os surdos brasileiros passaram a
contar com uma escola especializada para sua
educação e tiveram a oportunidade de criar a
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), mistura da
Língua de Sinais Francesa com os sistemas de
comunicação já usados pelos surdos das mais
diversas localidades.
Educação de Surdos no Brasil

Toda esta história começou em 26 de setembro de 1857,


durante o Império de D. Pedro II, quando o professor
francês Hernest Huet fundou, com o apoio do imperador o
Imperial Instituto de Surdos Mudos. Huet era surdo. Na
época, o Instituto era um asilo, onde só eram aceitos surdos
do sexo masculino. Eles vinham de todos os pontos do país
e muitos eram abandonados pelas famílias.
O queue é Libras?

Língua Brasileira de
Sinais é a língua oficial da
comunidade surda
brasileira.
Formas de Comuniar do
Surdo
Utiliza movimentos e expressões peculiares
e necessários para comunicação e desenvolvimento,
SEJA NOS ASPECTOS:

MOTOR PERCEPTIVO
COGNITIVO

SÓCIO­CULTURAIS
LINGÜÍSTICO
FATOS RELEVANTES

ORIGEM FRANCESA
 DESENVOLVIDA POR SURDOS DO BRASIL
MODALIDADE VISUAL­ESPACIAL
NÃO É UNIVERSAL
Lei da Libras

LEI 10.436 24/04/02
DECRETO 5.626 22/12/05
Introdução ao
Estudo da Libras
Nas línguas de sinais podem ser encontrados os
seguintes parâmetros que formarão os sinais:

Configuração das mãos


São formas das mãos que podem ser da datilologia (alfabeto manual) ou
outras formas feitas pela mão predominante (mão direita para os destros
ou esquerda para os canhotos), ou pelas duas mãos.

Os sinais DESCULPAR, EVITAR e IDADE, por exemplo, possuem a mesma


configuração de mão (com a letra y). A diferença é que cada uma é
produzida em um ponto diferente no corpo.
Movimento
Os sinais podem ter um movimento ou não. Por exemplo,
os sinais PENSAR e EM‐PÉ não têm movimento; já os
sinais EVITAR e TRABALHAR possuem movimento .

Expressão facial e/ou corporal


As expressões faciais / corporais são de fundamental
importância para o entendimento real do sinal, sendo
que a entonação em Língua de Sinais é feita pela
expressão facial.
Ponto de articulação
É o lugar onde incide a mão predominante configurada, ou seja,
local onde é feito o sinal, podendo tocar alguma parte do corpo ou
estar em um espaço neutro.
Orientação/Direção
Os sinais têm uma direção com relação aos parâmetros
acima. Assim, os verbos IR e VIR se opõem em relação à
direcionalidade.
Profissional da Educação
DIFERENCIAL

O impossível só vira
realidade se você estiver
bem preparado quando a
chance aparecer.
Oscar Schmidt
TESTE DA ORELHINHA
FALTA DE INFORMAÇÃO OU ORIENTAÇÃO

O exame deverá ser realizado à


partir do nascimento,
preferencialmente nos primeiros 3
meses de vida do bebê, para que se
possa detectar perdas precoces,
dificultando o aprendizado da
linguagem.
FILOSOFIAS EDUCACIONAIS

COMUNICAÇÃO
TOTAL

BIMODALISMO

ORALISMO

BILINGÜÍSMO
     SÍMBOLO INTERNACIONAL DA SURDEZ
SURDEZ
A surdez sugere redução ou
ausência da capacidade para ouvir
determinados sons,devido a
fatores queue afetam as orelhas,
externa, média e/ou interna.
Os portadores de surdez podem
ser classificados em dois grupos:

Os queue nasceram surdos (natissurdos) são aqueles


queue ficarakm deficientes antes de aprenderem a
falar . PRÉ LINGUAIS

Os queue ficaram deficientes após terem adquirido


linguagem (ensurdecidos) . PÓS LINGUAIS
Fatores Etiológicos
São aqueles queue podem causar
perda de adição podendo ocorrer no
período pré natal, peri natal ou pós
natal:

PRÉ NATAL (ocorrido durante a gestação)
Hereditário
Síndrome
Fator familiar
Fatores Etiológicos

Não Hereditário:
­Alterações endócrinas
- Bacterianas (sífilis)
- Deficiência na nutrição materna
- Drogas e medicamentos
- Toxemia gravídica (síndrome)
- Viróticas
Fatores Etiológicos
PERI NATAL (ocorrido durante o
nascimento)

• Anóxia (falta de oxigenação)
• Prematuridade
• Traumas do parto
Fatores Etiológicos

PÓS NATAL OU NEONATAL
(Ocorrido depois do nascimento)
- Drogas ototóxicas
- Infecções bacterianas (encefalite,
meningite)
- Virais (caxumba, meningite , sarampo)
- Ruídos
Perdas Auditivas

PRÓTESES AUDITIVAS
Perdas Auditivas
Perda Leve: Escuta qualquer som,
desde queue ele esteja um pouco
mais alto.sempre do apoio visual
para entender o queue foi dito.

Perda Moderada: Numa conversação,


pergunta muito “hein”?, e ao telefone não
escuta com clareza, trocando muitas vezes
a palavra ouvida por outra foneticamente
semelhante(pato/rato, réu/mel, cão/não)
Perda Acentuda: Já não escuta sons
importantes do dia a dia como por exemplo,
o telefone tocar, a campainha,a televisão ,
necessitando sempre do apoio visual para
entender o queue foi dito.
Perda Severa: Escuta sons fortes como
latido, avião, caminhão, serra elétrica e não
é capaz de escutar a voz humana sem a
protese auditiva.
Perda Profunda: Escuta apenas os sons
graves queue transmitem vibração.
(helicóptero, trovão)
Fases da família
FASE DO CHOQUE

FASE DA REAÇÃO

FASE ADAPTAÇÃO

FASE DA
ORIENTAÇÃO
Implicações pedagógicas
da surdez
*Muito quieto;
*Distante;
*Concentração limitada;
*Cansa­se com facilidade devido.

PSICÓLOGO NEURO OTORRINO


FIQUE POR DENTRO!

SURDO­MUDO

D.A
Deficiente Auditivo

SURDO
www.ines.org.br
www.feneis.com.br
www.lsbvideo.com.br

VENDO VOZES
LIBRAS: Estudos Lingüísticos
Obrigado!
fportes@uai.com.br
www.stagiumtreinamentos.com.br

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