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INTRODUÇÃO À ÓPTICA

GEOMÉTRICA
CHARLES TURUDA
Roteiro da Apresentação

 Pré-requisitos básicos.
 Modelos para a luz.
 Princípios da óptica geométrica.
 Aplicações dos princípios da óptica
geométrica.
Introdução à Óptica Geométrica

PRÉ-REQUISITOS BÁSICOS
Semelhança de triângulos

 Dois triângulos são semelhantes quando têm


ângulos respectivamente congruentes.

 Triângulos semelhantes têm lados


correspondentes proporcionais.
Semelhança de triângulos
M
R
P
S
N

Se os lados MN e RS são paralelos, os triângulos


MNP e PRS são semelhantes.
Semelhança de triângulos
M
R
P
S
N

Se os lados MN e RS são paralelos, os triângulos


MNP e PRS são semelhantes.
Proporções Equivalentes
B b b B
= =
A a a A
a b b a
= =
A B B A
A B B A
= =
a b b a
A a a A
= =
B b b B
Fontes de Luz

Podem ser classificadas quanto:


 Dimensão.
 Puntiforme ou extensa.
 Produção energética.
 Primária ou secundária.
 Cor.
 Monocromática ou policromática
Meios

Podem ser classificados quanto:


 Simetria translacional.
 Homogêneo ou heterogêneo.
 Simetria rotacional.
 Isotrópico ou anisotrópico.
 Transmissão.
 Transparente, translúcido ou opaco.
Homogêneo x Isotrópico
Homogêneo
Isotrópico
Meios Ordinários

 Transparente.
 Homogêneo.
 Isotrópico.

Exemplos:
 Vácuo.
 Ar, água, vidro e diamante isotérmicos.
Introdução à Óptica Geométrica

MODELOS
Definição de Modelo

Uma representação simplificada de


determinada situação ou problema,
desconsiderando os aspectos eleitos como não
relevantes ou desprezíveis.
(GASPAR, 2000)
Modelos para a Luz

 Modelo de ondas.
 Modelo de partículas.
 Modelo de raios.
Modelo de Ondas

 A luz é uma onda eletromagnética, ou seja,


uma perturbação em campos elétricos e
magnéticos que se propaga.
 Importante para a interpretação de
fenômenos de propagação com obstáculos
da ordem de grandeza do comprimento de
onda.
 Associado à difração e à interferência.
 Explica a reflexão e a refração.
Modelo de Partículas

 A luz é composta de partículas chamadas


fótons.
 Importante para a interpretação de
fenômenos de interação da luz com a
matéria.
 Associado ao efeito fotoelétrico e ao efeito
Compton.
 Explica a reflexão.
Modelo de Raios

 A luz é composta de raios.


 Importante para a interpretação de
fenômenos de propagação com obstáculos
de ordem de grandeza maior do que a ordem
de grandeza do comprimento de onda.
 Associado à reflexão e à refração.
Modelo de Onda x Modelo de
Raio

Raio = Direção de propagação das ondas.


Modelo de Partícula x Modelo
de Raio

Raio = Trajetória das partículas.


Introdução à Óptica Geométrica

PRINCÍPIOS
Definição de Princípio

“A rigor, princípio é uma afirmação abrangente


que engloba diversas áreas da física e não
depende de nenhuma outra afirmação anterior.”
(GASPAR, 2000, p. 14)
Definição de Lei

“As leis têm amplitude restrita e são enunciadas


sob a forma de relações entre grandezas físicas
expressas matematicamente”.
(GASPAR, 2000, p. 14)
Princípio x Lei

“Em física, entretanto, leis ou princípios são


termos utilizados e aceitos, em geral, como
sinônimos”.
(GASPAR, 2000, p. 14)
Princípios da Óptica Geométrica

 Princípio de propagação retilínea.


 Princípio de independência dos raios
luminosos.
 Princípio de reversibilidade.
Princípio da Propagação
Retilínea
Em um meio ordinário, a luz se propaga em
linha reta.
Princípio de Propagação
Retilínea

Cruzamento
Princípio de Propagação
Retilínea

Há erro conceitual nessa cena?


Princípio da Independência dos
Raios Luminosos
Cada raio de luz se propaga em um meio
independente de qualquer outro raio.
Princípio da Independência
dos Raios Luminosos
Princípio da Independência
dos Raios Luminosos
Princípio da Independência
dos Raios Luminosos

Há erro conceitual nessa cena?


Princípio da Reversibilidade

A trajetória seguida pela luz não depende de


seu sentido de percurso.
Princípio da Reversibilidade

A trajetória seguida pela luz não depende de


seu sentido de percurso.
Princípio da Reversibilidade
Princípio da Reversibilidade
Princípio da Reversibilidade
Introdução à Óptica Geométrica

APLICAÇÕES
Aplicações

 Sombra 1.
 Penumbra.
 Sombra 2.
 Eclipse.
 Câmara escura.
Aplicações dos Princípios da Óptica Geométrica

SOMBRA 1
Sombra 1
Sombra 1
Sombra 1
Sombra 1

d h

D H
Sombra 1

d h
=
D H
Aplicações dos Princípios da Óptica Geométrica

PENUMBRA
Penumbra
Penumbra

Sombra

Penumbra
Penumbra
Penumbra

Sombra

Penumbra
Penumbra
Penumbra
Penumbra

d
L

D
Penumbra

ℓ d
=
L D
Aplicações dos Princípios da Óptica Geométrica

SOMBRA 2
Sombra 2
Sombra 2
Sombra 2

H
h
S s
Sombra 2

s h
=
S H
Aplicações dos Princípios da Óptica Geométrica

ECLIPSES
Eclipses

Desenho fora
de escala.
Eclipses Lunares

Desenho fora
de escala.
Eclipses Solares

Desenho fora
de escala.
Fases Lunares

Lua
Nova

Desenho fora
de escala.
Fases Lunares

Lua
Crescente

Desenho fora
de escala.
Fases Lunares

Lua
Cheia

Desenho fora
de escala.
Fases Lunares

Lua
Minguante

Desenho fora
de escala.
Fases Lunares

Lua Lua Lua Lua


Nova Crescente Cheia Minguante

‘Na verdade’, 28 fases lunares = 28 dias do ciclo lunar.


Por que não ocorrem eclipses
todo mês?

Desenho fora
de escala.
Por que não ocorrem eclipses
todo mês?

Desenho fora
de escala.
Por que não ocorrem eclipses
todo mês?

Desenho fora
de escala.
Aplicações dos Princípios da Óptica Geométrica

CÂMARA ESCURA
Definição de Câmara Escura

Recipiente ou recinto de paredes opacas, sem


iluminação interna e com iluminação externa
entrando apenas por um orifício.
Câmara Escura
Câmara Escura
Câmara Escura

h H
d D
Câmara Escura

d h
=
D H
Imagens projetadas do Sol

Imagens do Sol
Imagens projetadas do Sol

O balanço, Renoir.
Imagens projetadas do Sol

Com eclipse solar.


Bibliografia Consultada

 GASPAR, Alberto. Física: mecânica. 1. ed. 1.


imp. São Paulo: Ática, 2000.
 HEWITT, Paul, G. Física conceitual. 9. ed.
Porto Alegre, Bookman, 2002.

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