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INTRODUÇÃO

A Crise de 1929 ou também conhecida como a Grande Depressão foi uma crise
econômica que atingiu os EUA, estendendo-se em seguida a todo o mundo capitalista. Pôs
fim aos felizes anos 20 época de bonança econômica e culto ao dinheiro nos EUA e nos
países da Europa.

A crise teve início em 1929, e persistiu ao longo da década de 1930, terminando


apenas com a Segunda Guerra Mundial. A Grande Depressão é considerada a pior e o mais
longo período de recessão econômica do século XX. Este período de recessão econômica
causou altas taxas de desemprego, quedas drásticas do produto interno bruto, bem como
quedas drásticas na produção industrial, preços de ações, e em praticamente todo medidor
de atividade econômica, em diversos países no mundo.
Objectivos

Geral: Conhecer a crise económica de 1929-1932 da América à Europa.

Especifico: Definir o que é a crise económica de 1929 à 1932 da América à Europa,


sintentizar a crise, analisar, argumentar.
1. Causas da Grande Depressão

Com o fim da Primeira Guerra Mundial, os países europeus encontravam-se


devastados, com a economia enfraquecida e com forte retração de consumo, que abalou a
economia mundial. Os Estados Unidos por sua vez, lucraram com a exportação de alimentos
e produtos industrializados aos países aliados no período pós-guerra. Como resultado disso,
entre 1918 e 1928 a produção norte-americana cresceu de forma estupenda. A prosperidade
econômica gerou o chamado "american way of life" (modo de vida americano). Havia
emprego, os preços caíam, a agricultura produzia muito e o consumo era incentivado pela
expansão do crédito e pelo parcelamento do pagamento de mercadorias. Porém, a economia
europeia posteriormente se restabeleceu e passou a importar cada vez menos dos Estados
Unidos. Com a retração do consumo na Europa, as indústrias norte-americanas não tinham
mais para quem vender. Havia mais mercadorias que consumidores, ou seja, a oferta era
maior que a demanda; consequentemente os preços caíram, a produção diminuiu e logo o
desemprego aumentou. A queda dos lucros, a retração geral da produção industrial e a
paralisação do comércio resultou na queda das ações da bolsa de valores e mais tarde na
quebra da bolsa. Portanto, a crise de 1929 foi uma crise de superprodução.

Um outro aspecto que vem sendo apontado como uma das possíveis causas da
Grande Depressão nos anos 1930 é o da superprodução, causada pelos grandes ganhos de
produtividade industrial, obtidos com os benefícios tecnológicos do taylorismo. Tanto Ford
quanto Keynes já vinham há tempos alertando, sem serem ouvidos, que "a aceleração dos
ganhos de produtividade provocada pela revolução taylorista levaria a uma gigantesca crise
de superprodução se não fosse encontrada uma contrapartida em uma revolução paralela do
lado da demanda", que permitisse a redistribuição dos ganhos de produtividade causados
pelo taylorismo, de forma que houvesse redistribuição dessa nova renda gerada, para dirigí-
la ao consumo. Para os que defendem esta tese a Grande Depressão dos anos 1930 foi
causada por uma gigantesca crise de superprodução, naquilo que teria sido uma trágica
confirmação daquelas previsões.

2.Consequência da grande crise da America à Europa

A Grande Depressão causou pobreza geral nos Estados Unidos e em diversos países
do mundo. Aqui, família desempregada, vivendo em condições miseráveis, em Elm Grove,
Califórnia, Estados Unidos.
Com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque de 1929, bancos e investidores
perderam grandes somas em dinheiro. A situação dos bancos era agravada pelo fato que
muitos destes bancos haviam emprestado grandes somas de dinheiro a fazendeiros. Após o
início da Grande Depressão, porém, estes fazendeiros tornaram-se incapazes de pagar suas
dívidas. Isto, por sua vez, causou a queda dos lucros destas instituições financeiras. Pessoas
que utilizavam-se de bancos, temendo uma possível falência destes, removeram destes os
seus fundos. Assim, várias instituições bancárias foram fechadas. O total de instituições
bancárias fechadas durante a década de 1920 e de 1930 foi de 14 mil, um índice
astronómico.

Em 17 de maio de 1930, o governo dos Estados Unidos aprovou uma lei, o Ato
Tarifário Smoot-Hawley, que aumentava as tarifas alfandegárias em cerca de 20 mil itens
não-perecíveis estrangeiros. Presidente americano Herbert Hoover pedira ao Congresso uma
diminuição nos impostos, mas o Congresso, ao invés disto, votou a favor do aumento dos
impostos. Um abaixo-assinado, assinado por mil economistas, pediu ao presidente
americano para rejeitar este aumento. Apesar disto, Hoover assinou o Ato em 17 de maio. O
Congresso e o Presidente acreditavam que isto iria reduzir a competição de produtos
estrangeiros no país. Porém, outros países reagiram através da aprovação de leis e atos
semelhantes, assim causando uma queda súbita nas exportações americanas. As taxas de
desemprego subiram de 9% em 1930 para 16% em 1931, e 25% em 1933. Durante a década
de 1930, a taxa de desemprego nos Estados Unidos não retornaria mais às taxas de 9% de
1930, se mantendo em perto da casa dos 20%.

Com o crescente fechamento de instituições bancárias, menos fundos estavam


disponíveis no mercado americano, fazendo com que a produção industrial americana
continuasse a cair. Em 1929, o valor total dos produtos industrializados fabricados nos
Estados Unidos foi de 104 bilhões de dólares. Em 1933, este valor havia caído para 56
bilhões, uma queda de aproximadamente 45%. A produção de aço caiu em cerca de 61%,
entre 1929 e 1933, e a produção de automóveis caiu em cerca de 70% no mesmo período.

O ano de 1933 foi o ápice da Grande Depressão nos Estados Unidos. As taxas de
desemprego eram de 25% (ou um quarto de toda a força de trabalho americana). Cerca de
30% dos trabalhadores que continuaram nos seus empregos foram obrigados a aceitar
reduções em seus salários, embora grande parte dos trabalhadores empregados tenham tido
um aumento nos seus salários por hora e o nível de desigualdade social daquela sociedade
estivesse abaixo da sociedade americana do século XXI. Outro problema enfrentado foi a
grande deflação - queda do preço dos produtos e custo de vida em geral. Entre 1929 e 1933,
os preços dos produtos industrializados não-perecíveis em geral nos Estados Unidos caíram
em cerca de 25%. Já o preço de produtos agropecuários caiu em cerca de 50%, por causa do
excedente da produção destes produtos - primariamente trigo. A quantidade destes produtos
à venda excedia largamente a demanda, o que causou uma queda dos preços destes
produtos. Os baixos preços levaram ao endividamento de muitos fazendeiros. Era comum
casos de suicídio por parte de empresários, acionistas e investidores em geral, que haviam
perdido tudo o que possuíam; E também por parte de outros civis, que, com a crise, se
haviam endividado e/ou não possuíam forma alguma de sustento devido ao fato de estarem
desempregados.

3.Combate à Grande Depressão e o fim da recessão nos EUA

O presidente americano Herbert Hoover acreditava que o comércio, se não


supervisionado pelo governo, iria eventualmente minimizar os efeitos da recessão
econômica. Eventualmente, Hoover acreditava que a economia dos Estados Unidos iria
recuperar-se, sem que a intervenção do Governo fosse necessária. Hoover rejeitou diversas
leis aprovadas pelo Congresso, alegando que davam ao governo americano poderes demais
sobre o mercado.

Hoover também acreditava que os governos dos estados americanos deveriam ajudar
os necessitados. Muitos destes estados, porém, não tinham fundos suficientes para tal.
Assim sendo, Hoover propôs a criação de um órgão governamental, o Reconstruction
Finance Corporation (Corporação de Reconstrução Financeira), ou RFC, em 1932. Este
órgão seria responsável por fornecer alguma ajuda financeira a empresas e instituições
comerciais e industriais chave, como bancos, ferrovias e grandes empresas, acreditando que
a falência destas instituições agravaria o efeito da Grande Depressão. No final de 1932, as
eleições presidenciais foram realizadas. Os dois principais candidatos foram

Apesar dos programas governamentais criados com o intuito de reduzir o


desemprego, cerca de 15% da força de trabalho americana continuava desempregada em
1940. Foi necessária a entrada do país na Segunda Guerra Mundial para que as taxas de
desemprego caíssem aos níveis de 1930, de 9%. Apesar da entrada na Segunda Guerra
Mundial ter atrasado a recuperação econômica por 7 anos, a venda de armas para os ingleses
acelerou a recuperação econômica e a produção industrial americana cresceu drasticamente,
e as taxas de desemprego caíram. No final da guerra, apenas 1% da força de trabalho
americana estava desempregada.

Perto do final da guerra, os Estados Unidos e todos os outros 44 países Aliados


assinaram o que é conhecido como os Acordos de Bretton Woods, com o intuito de evitar
futuramente uma nova crise monetária e econômica da escala da Grande Depressão.

4.A Grande Depressão em outros países

A Grande Depressão causou grande recessão econômica em diversos outros países,


não só nos Estados Unidos. Em muito destes países, a recessão provocada pela Grande
Depressão gerou efeitos similares na economia destes países, como o fechamento de
milhares de estabelecimentos bancários, financeiros, comerciais e industriais, e a demissão
de milhares de trabalhadores.

Os efeitos da Grande Depressão em vários países foram agravados pelo Ato Tarifário
Smoot-Hawley, um ato americano introduzido em 1930, que aumentava impostos a cerca de
20 mil produtos não-perecíveis estrangeiros, que causou a aprovação de leis e atos
semelhantes em outros países, reduzindo drasticamente exportações e o comércio
internacional.

Em vários dos países afetados, partidos políticos extremistas, de caráter nacionalista,


apareceram. Outros partidos políticos, de cunho comunista, também foram criados. No
Reino Unido, por exemplo, tanto o Partido Comunista quanto o Partido Fascista britânico
receberam considerável suporte popular. O mesmo ocorreu com o Partido Comunista
canadense.

Outros partidos políticos menos extremistas também surgiram. A grande maioria, se


não todos, prometiam retirar o país (ou uma dada província/estado) da recessão. O Partido
do Crédito Social do Canadá, de cunho conservador ganhou grande suporte popular em
Alberta, província canadense severamente afetada pela Grande Depressão. Em alguns destes
países, partidos extremistas foram proibidos, como no Canadá. Outros partidos políticos
extremistas, porém, conseguiram chegar ao poder, notavelmente os nazistas na Alemanha e
os fascistas na Itália.
4.1Canadá

Entre a década de 1900 e a década de 1920, o Canadá possuía a economia em mais


rápido crescimento do mundo, tendo passado por apenas um período de recessão após a
Primeira Guerra Mundial. Ao contrário dos Estados Unidos, onde o crescimento exuberante
da economia americana era em grande parte apenas ilusório, a economia do Canadá
prosperou verdadeiramente durante a década de 1920. Enquanto a indústria imobiliária dos
Estados Unidos havia estagnado em volta de 1925, esta indústria continuou forte no Canadá
até maio de 1929. O mesmo podia se dizer da indústria agropecuária, que ao longo da
década de 1920 esteve em pleno crescimento no Canadá, enquanto nos Estados Unidos este
setor entrara em recessão econômica.

O principal produto de exportação do Canadá, à época, era o trigo. Este produto era
então um dos pilares da economia do país. Em 1922, o Canadá era o maior exportador de
trigo do mundo, e Montréal era o maior centro portuário exportador de trigo do mundo.
Entre 1922 e 1929, o Canadá foi responsável por 40% de todo o trigo comercializado no
mundo. As exportações de trigo ajudaram a fazer do Canadá um dos líderes mundiais do
comércio internacional, com mais de um terço de seu produto interno bruto tendo origem no
comércio internacional.

O sucesso do trigo canadense era baseado, porém, em problemas que afligiam outros
países no mundo. A Primeira Guerra Mundial devastou a produção agropecuária dos países
europeus. Mais importante foi, porém, a Revolução Russa de 1917, que manteve o trigo
russo fora do mercado mundial. Em torno de 1925, a gradual recuperação da economia e da
agropecuária da Europa Ocidental, bem como uma nova política econômica na Rússia, fez
com que a produção mundial de trigo aumentasse no mundo, assim diminuindo os preços do
produto. Esperando por um rápido retorno aos altos preços, os fazendeiros e comerciantes
canadenses estocaram muito de seu trigo, ao invés de reduzirem sua produção. A introdução
de maquinário, especialmente o trator, levou ao crescimento da produção de trigo tanto no
Canadá quanto nos Estados Unidos. Todos estes fatores em conjunto desencadearam um
colapso dos preços do trigo em junho de 1929, destruindo a economia de Alberta,
Saskatchewan e Manitoba, e afetando severamente a economia de Ontário e Quebec.
4.2 Reino Unido

O Reino Unido saiu vencedor na Primeira Guerra Mundial. Porém, a guerra e a


destruição causada pela última destruíram a economia britânica. Desde 1921, a economia do
Reino Unido lentamente recuperou-se da guerra, e da recessão causada por esta. Mas em
abril de 1925, o chanceller britânico Winston Churchill, respondendo a um conselho do
Banco da Inglaterra, fixou o valor da moeda nacional ao padrão-ouro, à taxa pré-guerra, de
4,86 dólares. Isto fez o valor da moeda britânica convertível ao seu valor em ouro, mas
causou também o encarecimento dos produtos exportados pelo Reino Unido a outros países.
A recuperação econômica do Reino Unido caiu drasticamente, o que causou redução de
salários no país inteiro, debilitando a economia nacional.

4.3Alemanha

A Alemanha foi derrotada pela Tríplice Entente na Primeira Guerra Mundial. A


Entente cobrou pesadas indenizações de guerra por parte dos alemães - que em dólares
americanos atuais seriam da ordem dos trilhões de dólares - entre outras pesadas punições
impostas pelo Tratado de Versalhes. Começa então o período da história alemã chamado por
historiadores como República de Weimar. Os anos da década de 1920 foram caracterizadas
por maciça inflação em 1923 e o grande aumento da dívida externa do país entre 1925 e
1930.

4.4 Outros países

Na França, a Grande Depressão atingiu o país um pouco mais tardiamente do que


outros países, em torno de 1931. Como o Reino Unido, a França estava ainda recuperando-
se da Primeira Guerra Mundial, tentando sem muito sucesso recuperar os pagamentos que
possuía direito da Alemanha. Isto levou à ocupação do vale do Ruhr por forças francesas no
início da década de 1920. A ocupação francesa do Ruhr não fez com que a Alemanha
retomasse os seus pagamentos, levando à implementação do Plano Dawes em 1924, e do
Plano Young em 1929. Porém, a Grande Depressão teve drásticos efeitos na economia local,
e explica em parte os motins de 6 de fevereiro de 1934 e a formação da Frente Popular,
liderada pelo socialista Léon Blum, que venceu as eleições de 1936.

Por causa da Grande Depressão, o comércio internacional de produtos caiu


drasticamente. A Austrália, que dependia da exportação de trigo e algodão, foi um dos
países mais severamente atingidos pela Depressão no Mundo Ocidental. A taxa de
desemprego alcançou um recorde de 29% em 1932, uma das mais altas do mundo até os
dias atuais. As exportações de produtos agrários e minérios, tais como café, trigo e cobre, de
países da América Latina, caiu de 1,2 bilhão de dólares em 1930 para 335 milhões de
dólares em 1933, aumentando para 660 milhões de dólares em 1940. Os efeitos da crise
fizeram com que em alguns destes países, muitos agricultores passassem a investir seu
capital na manufatura, causando a industrialização destes países, em especial, a Argentina e
o Brasil. Neste segundo país, aliás, a industrialização se acelerou com a perda de poder
político dos cafeicultores do estado de São Paulo, fenômeno consolidado com a vitoriosa
Revolução de 1930.

4.5Brasil

A crise de 1929 afetou também o Brasil. Os Estados Unidos eram o maior comprador
do café brasileiro. Com a crise, a importação deste produto diminuiu muito e os preços do
café brasileiro caíram. Para que não houvesse uma desvalorização excessiva, o governo
brasileiro comprou e queimou toneladas de café. Desta forma, diminuiu a oferta,
conseguindo manter o preço do principal produto brasileiro da época. Por outro lado, este
fato trouxe algo positivo para a economia brasileira. Com a crise do café, muitos
cafeicultores começaram a investir no setor industrial, desenvolvendo a indústria brasileira.

4.6 Ásia

A Ásia também foi afetada negativamente com a Grande Depressão, por causa da
dependência da economia de diversos países asiáticos em relação à exportação de produtos
agrários à Europa e à América do Norte. O comércio internacional asiático caiu
drasticamente, na medida em que os Estados Unidos e a Europa foram cercadas pela
recessão. Instalações comerciais e industriais asiáticas responderam através de demissões e
redução nos salários. O PIB do Japão, com uma base industrial em crescimento, sofreu uma
queda de 8% entre 1929 e 1930. As taxas de desemprego e de pobreza cresceram
drasticamente, afetando desproporcionalmente as classes inferiores. Esta foi uma das causas
da ascensão do nacionalismo japonês. O Japão recuperou-se da crise em 1932.

5.A vida durante a Grande Depressão

O desemprego fez com que milhões de pessoas, inclusive famílias inteiras, ficassem
desabrigadas, especialmente nos Estados Unidos e no Canadá. Aqui, uma família sem-teto
de sete pessoas, caminhando em Brawley, Condado de Imperial, Califórnia, EUA.

A pobreza e o desemprego cresceram muito em razão da crise de 1929. Por isso, a


maior parte da população dos países mais afetados pela Grande Depressão cortou todo e
qualquer tipo de gasto considerado supérfluo, agravando os efeitos da recessão na economia
destes países.

6. Legado

Após o fim da Grande Depressão, muitos dos países mais severamente atingidos
passaram a fornecer maior assistência social e econômica aos necessitados. Por exemplo, o
New Deal dava ao governo americano maior poder para fornecer esta ajuda para estes
necessitados e também para aposentados.

A Grande Depressão gerou grandes mudanças na política econômica em vários dos


países envolvidos. Anteriormente à Grande Depressão, por exemplo, o governo dos Estados
Unidos pouco intervinha na economia do país. Executivos financeiros e grandes magnatas
comerciantes eram vistos como líderes nacionais. A Grande Depressão, porém, mudou as
atitudes de diversas pessoas em relação ao comércio. Muitos passaram a favorecer maior
controle da economia do país por parte do governo. Outros grupos, mais extremistas,
favoreciam a instalação de um regime comunista, nazista ou fascista de governo, como
solução para a crise, ou seja, governos fortes e autoritários como o foram o de Getúlio
Vargas no Brasil e Salazar em Portugal, os governos de forma geral procuravam corrigir as
distorções do capitalismo, alinhavadas em suas obras, por Karl Marx, e solucionadas
matematicamente ou econometricamente, em suas obras, por Keynes (com políticas de
intervenção na economia, tratando-a como um todo matricial - sistêmico, sujeita a correções
constantes, dentro de necessárias políticas de desenvolvimento integrado).
Conclusão
A Grande Depressão, também chamada por vezes de Crise de 1929, foi uma grande
depressão económica que teve início em 1929, e que persistiu ao longo da década de 1930,
terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial. A Grande Depressão é considerada o
pior e o mais longo período de recessão econômica do século XX. Este período de
depressão econômica causou altas taxas de desemprego, quedas drásticas do produto interno
bruto de diversos países, bem como quedas drásticas na produção industrial, preços de
ações, e em praticamente todo medidor de atividade econômica, em diversos países no
mundo.

O dia 24 de outubro de 1929 é considerado popularmente o início da Grande


Depressão, mas a produção industrial americana já havia começado a cair a partir de julho
do mesmo ano, causando um período de leve recessão econômica que se estendeu até 24 de
outubro, quando valores de ações na bolsa de valores de Nova Iorque, a New York Stock
Exchange, caíram drasticamente, desencadeando a Quinta-Feira Negra. Assim, milhares de
acionistas perderam, literalmente da noite para o dia, grandes somas em dinheiro. Muitos
perderam tudo o que tinham. Essa quebra na bolsa de valores de Nova Iorque piorou
drasticamente os efeitos da recessão já existente, causando grande deflação e queda nas
taxas de venda de produtos, que por sua vez obrigaram o fechamento de inúmeras empresas
comerciais e industriais, elevando assim drasticamente as taxas de desemprego.
BIBLIOGRAFIA

 Global Economic Crisis Resource Guide- Sites indexados, incluindo notícias, coberturas
especiais, indicadores econômicos etc. da Middletown Thrall Library
 SOROS, George. The worst market crisis in 60 years, Londres: Financial Times, 23 de janeiro de
2008, 02:00 GMT, in GerogeSoros.com
 SOROS, George. The New Paradigm for Financial Markets: The Credit Crisis of 2008 and What
It Means. Nova York: PublicAffairs, 2008ISBN 978-1-58648-683-9
 Pezzuto, Ivo (2008). Miraculous Financial Engineering or Toxic Finance? The Genesis of the
U.S. Subprime Mortgage Loans Crisis and its Consequences on the Global Financial Markets and
Real Economy, ISSN 1662-761X.
Pezzuto, Ivo (2010). The miracle still goes on for someone
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 1

1. Causas da Grande Depressão ....................................................................................................... 3

2.Consequência da grande crise da America à Europa .................................................................... 3

3.Combate à Grande Depressão e o fim da recessão nos EUA........................................................ 5

4.A Grande Depressão em outros países .......................................................................................... 6

4.1Canadá ......................................................................................................................................... 7

4.2 Reino Unido ............................................................................................................................... 8

4.3Alemanha .................................................................................................................................... 8

4.4 Outros países .............................................................................................................................. 8

4.5Brasil ........................................................................................................................................... 9

CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 11

BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................................. 12

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