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Apostila Revit 2012 PDF
Apostila Revit 2012 PDF
Essencial
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Requisitos do Sistema - Autodesk Revit Architecture
• Microsoft® Windows Vista® 32-bit (SP1), incluindo Ultimate, Business, ou Home Premium
edition, ou Microsoft® Windows® XP (SP1 or SP2) Professional ou Home edition*
• Mouse
• Drive de DVD
OBS: O REVIT NÃO pode se instalado em maquinas com placas gráficas on-board. Ela deve
ter uma placa fora da placa principal
Recomendações para plataforma 32-bit
• 4 GB RAM
• Placa de vídeo dedicada com suporte para Microsoft® DirectX® 9 (ou superior)
• Windows Vista 64-bit (SP1), incluindo Ultimate, Business, ou Home Premium, ou Windows
XP Professional (SP1) x64 edition*
• 3 GB RAM
• Mouse
• Unidade de DVD
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Recomendações para plataforma 64-bit
• Windows XP Professional x64 edition (SP 1 ou Superior)
• 8 GB RAM
• Placa de vídeo dedicada com suporte para Microsoft® DirectX® 9 (ou superior)
• Unidade de DVD
Para certificar-se das placas gráficas que tem suporte da Autodesk no link:WWW.autodesk.com
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Índice:
1. O que é REVIT? 06
2. Características da inteligência do REVIT 06
3. Principais extensões de gravação 07
4. Interface 11
5. Configurações iniciais 17
6. Paredes genéricas 27
• Paredes genéricas de 25 cm de espessura
• Paredes genéricas de 15 cm de espessura
7. Propriedades de visualização da vista – view properties 27
8. Pisos genéricos de 13 cm de espessura 30
• Modo sketch
• Pisos externos
• Pisos internos
9. Como fazer um corte 37
10. Cobertura 39
11. Anexação de alvenarias na cobertura 44
12. Modificação de um elemento modelado 46
13. Abertura de vãos em paredes ( vão luz ) 48
14. Inserção de portas 52
15. Inserção de janelas 57
16. Importação de arquivos do Autocad 61
17. Modelagem de terrenos 63
18. Alteração do material de cobertura do terreno 65
19. Plataformas de corte e aterro de terrenos ( terraplanagem ) 67
20. Criação de subregiões 71
21. Planos de referência 74
22. Eixos de locação ( GRID’S ) 77
23. Inserção de peças estruturais já configuradas 81
24. Abertura de pisos, lajes e coberturas com shaft 96
25. Curtain wall ( Peles de Vidro ) 98
26. Escadas 103
27. Visibilidade de categorias, anotações e bases importadas – visibility graphics 110
28. Inserção de corrimão 111
29. Forro básico 115
30. Modelagem no RVT ( MODEL IN PLACE ) 117
31. Inserção de componentes 127
32. Comando de imagem – câmera 131
33. Comando de imagem – render 133
34. Ajuste da exposição 135
35. Configuração de identificadores de portas e janelas 137
36. Montagem de uma folha com carimbo 141
37. Configuração de uma tabela básica de portas 147
38. Configuração e inserção de linhas de cotas 151
39. Configuração e inserção de cotas internas ( tipo prefeitura ) 151
40. Inserção de cotas de nível 151
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1 O QUE É REVIT?
Basicamente o aplicativo possui três características fundamentais, que nos ajudam a produzir
qualidade de projeto e que passamos a descrever:
Como todo software gráfico, o REVIT apresenta vários formatos de gravação, permitindo assim
uma ampla interação com outros aplicativos da mesma natureza.
Do ponto de vista do cotidiano, nós podemos elencar e destacar apenas três delas, as quais
serão àquelas que mais contato teremos no nosso dia a dia.
*.RVT ( formato de gravação de projetos e que guarda certa semelhança com o DWG do AutoCAD)
*.RFA ( extensão de gravação de famílias, ou objetos universais e que, nestes termos, guardam
certa semelhança com os blocos do AutoCAD ).
*RFT ( formato de templates para geração das famílias e que não guardam nenhuma semelhança
com o AutoCAD ).
Outros formatos, não menos importantes, fazem parte do conjunto de produção do REVIT, no
entanto, considerando a natureza essencial deste curso, nos fixaremos apenas nestas três, as quais
nos possibilitarão realizar as nossas tarefas de projeto, com bastante eficiência e complexidade.
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4 INTERFACE
Para começar um novo projeto clique em Projects New. Em seguida surge a tela da figura
abaixo. A interface do REVIT tem basicamente as seguintes áreas:
Ribbon - Faixa onde ficam as ferramentas agrupadas por contexto, mudando conforme a aba
selecionada.
Barra de opções – Controla as variáveis de cada ferramenta conforme ela é selecionada nos botões
da Ribbon.
Project Browser – Navegador de projeto, onde ficam as vistas, pavimentos, folhas, cortes, detalhes
Área Gráfica - Área de desenho
Menu de Aplicação – Menu com comandos para salvar, abrir arquivos, imprimir etc.…
Barra de Acesso Rápido – Comandos mais utilizados como abrir, salvar, imprimir, U e Redo
Barra de Controle de Vistas – Comandos de Visualização em 3D
Barra de Status – Ao entrar num comando nessa barra surgem dicas de uso do comando. No lado
direito fica o filtro de seleção de objetos.
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Tela inicial de um novo projeto
Ribbon
Abas Conteúdo
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Project Browser – O Navegador de Projeto tem uma hierarquia
lógica para todas as vistas do projeto, pavimentos, cortes, detalhes,
tabelas, folhas de impressão
Caixa de propriedades – a figura ao lado mostra um dos principais menus do REVIT, nesta caixa
encontraremos as principais informações do objeto.
Área Gráfica – Na área gráfica temos 4 ícones de “olhos” que representam as 4 vistas
ortogonais do projeto.
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DICA: Para finalizar uma ferramenta ou comando pressione ESC duas vezes para sair da
ferramenta e entrar no modo de edição.
Use a barra de opções (Options Bar) para selecionar parâmetros específicos do comando
tais como altura de parede. Esta forma é mais eficiente do que inserir a parede e depois
editar sua altura.
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5 CONFIGURAÇÕES INICIAIS
A. Save as: um dos principais problemas em nossos escritórios na atualidade é a falta de atenção
que possuímos, quando usamos arquivos iniciados por terceiros. Transformou – se numa praxe
salvar alterações, por nós realizadas, inutilizando desta forma, a produção original, a qual se
caracteriza por ser um histórico singelo da realização da equipe e do próprio projeto.
Portanto ao abrirmos um novo arquivo, ou mesmo outro em andamento, através do menu de
aplicação, não vamos esquecer-nos de SALVAR COMO, tomando o cuidado de escolher a
pasta correta do projeto e de digitar o nome do novo arquivo, preservando assim a produção
original.
• Vamos clicar na coluna format na linha lenght. Este procedimento abrirá uma caixa de
seleção de unidades lineares e também, a precisão que elas terão em nosso projeto.
Selecione a opção meters, na janela units e 2 decimal places, na janela rounding.
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• Ao fecharmos esta caixa de seleção, voltaremos para a página de configuração inicial.
Clicaremos então na coluna formats da linha area, assim ajustaremos a unidade de registro
de superfícies, com a opção 2 decimal places da janela rounding.
• Ainda na seqüência das unidades métricas, não deixe de clicar na coluna formats da linha
volume e a ela também atribuiremos 2 decimal places para precisão, sempre na janela
rounding.
• Todo projeto tem uma fundamentação angular, as arestas do terreno, da edificação, etc., tem
entre si, direções diversas que formam estas angulações. Na caixa de configuração do units
do REVIT, vamos encontrar na coluna formats, uma linha para ajuste do ângulo. Ao abrirmos
a janela de seleção, vamos escolher a opção degree, minutes and seconds, assim
estaremos de acordo com os padrões de medição da norma técnica brasileira.
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• Para completar a nossa configuração de medidas, clique na coluna formats, linha slope. Na
página de seleção vamos escolher percentage na janela units e, também, 2 decimal places
para precisão, na janela rounding.
Nossos projetos tem vários níveis de piso, sendo que cada um deles definirá uma planta a ser
elaborada.
Para acessarmos o comando de criação destes níveis, procederemos conforme o roteiro
abaixo:
• Primeiro abriremos uma das elevações, clicando duas vezes na gaveta virtual do project
browser e encontraremos este desenho lançado na tela de trabalho.
Para criarmos novos níveis e assim alimentarmos o projeto com novas plantas de piso,
deveremos agir conforme o roteiro abaixo:
• Digitar o atalho LL sem apertar a tecla enter ( pasta home – aba datum – ícone level )
• Surgirá uma barra de ferramentas temporária e específica para este comando na ribbon
superior, observe que o programa destaca uma pasta com o comando DRAW.
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• Clicar no ícone pick lines do Draw.
• Digitar a distância entre o novo level ( nível ) e o existente a ser usado como referência,
na janela OFFSET do toolbar temporário. Em nosso estudo de caso vamos digitar uma
medida igual a 50 centímetros.
OFFSET = 0.50
• Resta agora clicar no level 1, com o cursor posicionado para baixo, assim estaremos
criando uma planta de embasamento, veja na gaveta virtual de plantas baixas do
project browser, um novo desenho mostrando os baldrames do nosso protótipo.
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OBSERVE A LINHA TRACEJADA
QUE SURGE AO
POSICIONARMOS O CURSOR,
ABAIXO DO LEVEL 1
LEVEL CRIADO
Os níveis de piso ( level ) surgem com uma nomenclatura padrão e genérica, desta forma,
haverá a necessidade de modificarmos o texto deles, adaptando ao que desejamos para o nosso
projeto, além disso, devemos lembrar que o nome de cada nível, será atribuído às plantas
automaticamente. Para realizar esta renomeação é necessário agir desta forma:
• Abrir uma das elevações clicando duas vezes, na gaveta virtual de uma delas no project
browser.
• Aproximar o zoom da tela ( rodar o scroll do mouse para cima ), na região onde o texto
está localizado.
• Aplicar um duplo clique sobre o texto level 3 da elevação e note que abrirá uma janela
editável.
• Digitar o nome do pavimento ( EMBASAMENTO ).
• Responder yes, para a mensagem de duplicação do nome dado ao level, no project
browser.
• Proceder da mesma forma para os outros níveis. Adote para o level 1 o nome de térreo
e para o level 2 cobertura.
O Revit vem com uma cota de nível padrão de 4,00 metros, entre o level 1 e 2. Um dos
recursos mais práticos do programa é a utilização das cotas temporárias, as quais possibilitam a
edição e a conseqüente alteração, para as condições desejadas no projeto. No nosso estudo de caso
iremos reduzir esta cota para 3,00 metros, assim sendo, siga o seguinte roteiro:
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• Clicar na linha tracejada do level COBERTURA.
• Surgirá a cota temporária indicando a distância entre os níveis 1 e 2.
• Dar um duplo clique sobre ela.
• Digitar 3.00 m sobre a janela editável e confirme apertando a tecla enter.
• A distância será automaticamente ajustada.
Pronto! Com estas configurações estaremos em condições de iniciar um projeto. Assim grave o
arquivo como “CASA TÉRREA” e vamos iniciar o anteprojeto abaixo.
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6 PAREDES GENÉRICAS
As alvenarias externas de uma edificação deverão receber uma espessura maior do que as
internas. Sabe – se que a ação promovida pelos agentes naturais (Sol, chuva, vento, poluição, etc. ),
acarretam desgastes com o passar do tempo, além disto, a maior espessura possibilita um melhor
isolamento térmico e acústico dos ambientes formadores da prédio.
Siga o roteiro para lançar as paredes externas de nosso projeto:
• Selecionar na janela “TOP CONSTRAINT” o level onde a parede terá o seu respaldo
final, ou seja, o pavimento térreo.
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NESTA JANELA SERÁ
SELECIONADO O NÍVEL ONDE A
PAREDE TERMINARÁ.
• Não basta renomear, pois a categoria de parede criada está com a espessura de 20 cm,
conforme podemos observar na janela desabilitada width. Assim abriremos a caixa de
registro de espessuras, clicando no ícone “EDIT DA JANELA STRUCTURE”.
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• Na coluna “TICKNESS” da linha 2 digitar 0,25 m, para adequar a dimensão ao texto
especificado.
DIGITAR A ESPESSURA DE 25 CM
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APÓS CLICAR NO PONTO INICIAL E
ARRASTAR O LÁPIS NA HORIZONTAL,
DIGITAR 7.00 m E APERTAR ENTER.
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• Direcionar o lápis virtual em direção do ponto inicial do traçado.
• Digitar o comprimento = 9.95 m – enter – esc duas vezes.
Vamos explorar as várias opções de visualização dos elementos que o Revit nos oferece.
Primeiramente vamos clicar no ícone visual styles, da barra de status visual. Observe que podemos
enxergar as alvenarias de embasamento na forma aramada, com arestas escondidas (hidden line),
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sombreada, sombreada com arestas, com cores consistentes ou forma realista. Devemos ressaltar
que estas formas variam de vista para vista, ou seja, a configuração escolhida para plantas, não
valerá para uma elevação e assim sucessivamente. Experimente colocar a forma de cores
consistentes para a planta e sombreada com arestas para o 3D.
Para conseguir o efeito de duas vistas apresentadas na tela, siga os passos abaixo:
ÍCONE DE
MAXIMIZAÇÃO
DA VISTA.
Vamos nos reportar à planta, sem escala, da página 15 e podemos observar a existência de
uma alvenaria ligando as duas fachadas horizontais. A lógica de configuração destes elementos é a
mesma que embasou a modelagem das externas, com exceção da localização destas paredes, onde
um recurso de edição de cotas construtivas poderá ser usado. Siga os passos abaixo:
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• Não basta renomear, pois a categoria de parede criada está com a espessura de 20 cm,
conforme podemos observar na janela desabilitada width. Assim abriremos a caixa de
registro de espessuras, clicando no ícone “EDIT DA JANELA STRUCTURE”.
• Na coluna “TICKNESS” da linha 2 digitar 0,15 m, para adequar a dimensão ao texto
especificado.
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• Selecione esta opção na janela “location line”, que estará habilitada no toolbar
temporário.
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• Agora vamos posicionar a parede conforme o projeto, para tanto selecione a parede de
15 cm recém inserida. Observe que ele virá acompanhada de duas cotas temporárias
editáveis.
• Editar a cota do lado direito e digite a dimensão de projeto, que é igual a 3.00 metros.
• Finalize o comando com enter e esc duas vezes. Compare com o modelo 3d abaixo.
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TAREFA: VOCÊ IRÁ OBSERVAR A PLANTA DA PÁGINA 15 E LANÇARÁ O RESTANTE
DAS PAREDES DE 15 CM, QUE COMPÕEM A PLANTA DO EMBASAMENTO.
PROCURE FAZER SÓZINHO E TENDO DÚVIDA LEIA O ROTEIRO DA APOSTILA ATÉ
AQUI. A TÍTULO ILUSTRATIVO SEGUE ABAIXO A IMAGEM FINAL DESTA TAREFA.
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PROPRIEDADES DE VISUALIZAÇÃO DE VISTAS (VIEW
7 PROPERTIES)
OBSERVE QUE O
CAMPO DE DESENHO
ENCONTRA – SE EM
BRANCO
Para resolver este problema deveremos configurar um dos recursos de visibilidade de vistas e
que se encontra na caixa de propriedades, colocada sobre o campo do project browser. Procure a
janela “UNDERLAY” e selecione a opção “EMBASAMENTO”, para ver esta planta sob a do térreo,
que ainda será montada.
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Note que as linhas da planta estão com pouco contraste, indicando que este nível é diferente
daquele corrente, ou em elaboração. O rebatimento de plantas na visualização underlay, não é
necessariamente seqüencial, assim podemos colocar o último subsolo como subjacente na planta da
casa de máquinas em elaboração, por exemplo.
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8 PISOS GENÉRICOS DE 13CM
Baseando – se no nosso modelo da página 15, observaremos que a calçada da nossa casa térrea
tem 1.50 m de largura, seria também importante considerar um degrau entre o piso interno e esta
calçada. Assim vamos adotar em deslocamento negativo de 18 cm, entre a face acabada do
passeio externo e o nível (level) do piso térreo.
Este modo de modelagem será referência, para todos os elementos que se encontram
em vista ou em projeção ( pisos, topografia, telhados, etc. ) e que não são atingidos pelo plano
de corte imaginário de uma planta de arquitetura.
Observe que ao entrar no comando a tela ficará com um menor contraste e o comando
draw aparecerá no toolbar temporário.
DESTAQUE
PARA O
TELA COM MENOS COMANDO
CONTRASTE. DRAW.
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DIGITAR –0.18 m NESTA
JANELA = DEGRAU.
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DIGITAR A
ESPESSURA = 0.13 m
• Vamos agora fechar as caixas de propriedades de piso e voltar para tela de desenho.
• Deveremos agora desenhar a superfície da calçada, considerando a largura de 1.50 m.
• Clicar na opção “PICK LINES” que está dentro do comando “draw”.
• Digitar a largura da calçada na janela “offset” do toolbar temporário.
• Clicar agora em cada uma das paredes das fachadas, conforme ilustração abaixo:
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LINHAS ROSA DO SKETCH
OU RASCUNHO.
DESENHAR UM RETÂNGULO
SOBRE AS LINHAS EXTERNAS
DAS PAREDES DAS FACHADAS
• Chegou à hora de fechar o “sketch” e para isto é necessário clicar em “finish mode” no
toolbar temporário e responder “NO” à pergunta que será formulada na tela.
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CLICAR
EM NO.
Poderemos agora aproveitar as configurações de tipo usadas para o nosso piso da calçada e
utiliza – las internamente, alterando as instâncias e o contorno de cada ambiente da casa térrea.
Vamos seguir os passos abaixo:
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• Vamos até a caixa properties e selecionar base level = térreo.
• Digitar 0.00 m na janela height offset from level, pois internamente, o piso acabado
coincidirá com o nível térreo.
DIGITAR 0.00 m
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9 COMO FAZER UM CORTE
Uma das maiores dificuldades de nossos profissionais é desenhar o corte de uma edificação,
passando por elementos e categorias vitais do projeto, como: escadas, cozinhas, banheiros,
vestiários e áreas frias em geral.
Cabe lembrar que a representação vertical “CORTADA” em ambientes como os acima citados,
são pormenores de extrema exigência das normas técnicas brasileiras e, portanto, deveremos nos
conscientizar da importância destes desenhos, para melhor entendimento do projeto e do que se
pretende construir.
Em função da sincronicidade do Revit, os cortes serão obtidos de uma maneira quase
automática, bastando seguir o seguinte roteiro:
• Clicar com o lápis virtual no ponto inicial ( aquele que dará origem ao alinhamento da
linha de corte ).
• Arrastar o lápis virtual para o lado desejado.
• Clicar no ponto final.
CAMPO DE
VISUALIZAÇÃO
DO CORTE.
COMANDO DE
REGULAGEM DO
CAMPO.
SETAS DIRECIONAIS,
PARA INVERSÃO DA
VISTA DO CORTE.
Observe na planta que a linha de corte vem acompanhada de uma superfície definida por
linhas tracejadas. Estas linhas definem o campo de visualização do corte e ele pode ser alterado
através da movimentação do quadro, feita através das setinhas azuis.
Podemos, também, alterar o lado que desejamos visualizar o corte. Ao selecionar a linha de
corte inserida, observaremos a existência de duas setinhas azuis direcionais. Ao clicar nelas a linha
de corte mudará de plano, invertendo o sentido visual da seção.
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• Aplicar um duplo clique sobre ela e o corte surgirá na tela de desenho, conforme figura
abaixo.
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10 COBERTURA
O Revit oferece várias opções de modelagem de uma cobertura. As mais usadas são àquelas
que permitem a “edição dos planos de água” e a alternativa “ por extrusão”.
A primeira deve ser escolhida quando a nossa cobertura tem a forma tradicional e convencional
de cumeeiras, espigões e oitões.
Já a segunda possibilita a modelagem de coberturas curvas, arredondadas e com desenho
mais sinuoso.
Para este primeiro exercício monitorado vamos montar uma cobertura tradicional com duas
águas.
Acompanhe o roteiro a seguir:
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SELECIONAR O
NÍVEL DO
TELHADO.
DIGITAR O DESLOCAMENTO, EM
RELAÇÃO AO NIVEL DO TELHADO
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SELECIONAR NESTA
JANELA O TIPO DE
COBERTURA.
PICK WALL
• Para arestas da cobertura que tem calha, ativar o ícone defines slopes.
• Digitar o beiral = 0.80 m, na janela overhang do toolbar temporário.
DEFINES SLOPES:
SINALIZA A ARESTA
QUE TEM CALHA
DIGITAR A
LARGURA DO
BEIRAL = 0.80
m.
• Clicar nas fachadas que correspondem às arestas do telhado que têm calha.
• Apertar a tecla esc uma vez, para se manter no comando.
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CLICAR NA PAREDE DA
FACHADA
ALINHAMENTO DO BEIRAL,
OBTIDO COM O OVERHANG
• Para as arestas que não tem a calha, desativar o ícone defines slopes.
• Manter a medida = 0.80, na janela overhang.
DESATIVAR O
ÍCONE DEFINES
SLOPES
DIGITAR A
LARGURA DO
BEIRAL = 0.80 m
• Clicar nas fachadas que correspondem às arestas do telhado que não têm calha,
chamadas de oitões.
• Apertar novamente a tecla esc uma vez.
• Selecionar separadamente as arestas que tem slope e editar a cota angular temporária.
• Digitar a inclinação da cobertura prevista no projeto ( neste caso = 20% ).
• Finish mode.
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Compare o seu modelo com a figura ilustrativa abaixo.
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11 ANEXAÇÃO DE PAREDES NA COBERTURA
Isto acontece, pois todos os elementos de paredes e da cobertura estão presos aos planos de
referência. No entanto é possível anexar toda a alvenaria ao telhado modelado; assim siga os passos
abaixo descritos:
COMANDO DE ANEXAÇÃO DE
PAREDES NO TELHADO
PAREDE
SELECIONADA.
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• Clicar na opção attach top/base do toolbar temporário.
• Selecionar a cobertura
• Pronto a parede ficou “encunhada” no telhado.
•
Página 45
12 MODIFICAÇÃO DE UM ELEMENTO MODELADO
APÓS A SELEÇÃO O
ELEMENTO FICARÁ EM
DESTAQUE.
Página 46
• Finish mode.
• Corrigir a anexação das paredes.
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13 ABERTURA DE PAREDES (VÃO LUZ)
Relembrando nossa base 2d da página 15, aprenderemos a abrir um vão em paredes, os quais
possibilitarão a passagem de um ambiente para outro.
Neste nosso primeiro exercício abriremos os vãos luzes da varanda. Para melhor
entendimento, veja abaixo e novamente, a planta base de nossa casa térrea.
VÃOS LUZES
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• Selecionar a parede que receberá o primeiro vão luz.
• Clicar no alinhamento inicial da abertura.
CLICAR NO
ALINHAMENTO
DESTA PAREDE.
SELECIONAR
ESTA PAREDE.
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• Falta agora ajustar a instância da abertura do vão.
• Selecionar o vão luz.
SELECIONAR O
VÃO LUZ.
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• Apply.
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14 INSERÇÃO DE PORTAS
No Revit este recurso recebeu uma ampliação de uso e com ela, nasceu um novo conceito de
elementos universais. Tomando como exemplo o AutoCAD, um bloco de porta deverá ser
desenhado em planta, corte e elevação, sendo cada desenho destes, transformado num arquivo de
bloco. Além disto, caso haja a necessidade de modificação de dimensões, o trabalho exigirá a edição
destes blocos e sua conseqüente regravação. Para evitar a necessidade de edição dele, no Revit
iremos adotar um conceito novo de desenhos universais.
Uma porta, por exemplo, será modelada de forma espacial e depois gravada em arquivo RFA,
gerando um protótipo básico e de referência. Após a inserção deste protótipo no projeto, caso haja a
necessidade de alterar as dimensões da porta, bastará seleciona – la e digitar as novas medidas,
sem que ela seja editada. Assim nasceu o conceito de “FAMÍLIAS”, onde o primeiro desenho gravado
em RFA será o gerador de vários “filhotes” adaptados àquilo que precisamos em determinado
projeto.
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ÍCONE PARA CARREGAR
AS FAMÍLIAS
• Inserir a porta na posição de projeto e observe os sinais de comando, que surgirão com
ela.
No entanto desejamos acertar o tamanho de nossa porta. Este modelo trazido da pasta
METRIC LIBRARY mede 915 mm x 2134 mm. Suponhamos que o nosso projeto imponha uma
dimensão igual a 800 mm x 2100 mm. Como dissemos no início deste item, podemos fazer esta
alteração sem edição do desenho, assim vamos seguir o roteiro:
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• Digitar o novo modelo (ex.: porta simples de 80 cm x 210 cm).
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DIGITAR A NOVA
ALTURA = 2.10 m.
DIGITAR A NOVA
LARGURA = 0.80 m.
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15 INSERÇÃO DE JANELAS
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SETAS DIRECIONAIS
DE ALINHAMENTO
INTERNO/EXTERNO
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DIGITAR ALTURA = 1.20
m.
J1 = 2.00 X 1.20
J1 J1 1.10
J2 = 1.20 X 1.20
1.10
J3 = 1.20 X 0.60
1.70
J3
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Pronto! Concluímos a primeira parte de nosso curso e relembramos que o objetivo dela foi
facilitar a compreensão da lógica do Revit e através de um estudo de caso simples, possibilitar, a
partir de agora, um aprofundamento dos demais comandos essenciais.
Nós iremos usar outro projeto como referência e vamos nos basear num projeto da Arquiteta
Lina Bo Bardi. Trata – se da Casa de Vidro, que foi residência dela e de sua família.
O projeto é uma manifestação, muito clara, da arquitetura moderna e foi construída na década
de 1960. A edificação possui uma série de fatores, que justificam a nossa escolha, os quais
descrevemos abaixo:
Para facilitar o trabalho, você notará no desktop de seu computador, uma pasta de tutorial.
Nela estão os arquivos fotográficos, bases do AutoCAD e o template do RVT.
Depois de “viajarmos” pelas fotos abriremos o arquivo EX 1 CASA DE VIDRO.RVT, que está
na pasta BASES REVIT.
Perceberemos, inicialmente, que o arquivo já está configurado nas unidades e nos níveis do
inferior e superior, no entanto, vamos salvar como CASA DE VIDRO, na nossa pasta fora do
tutorial.
Desta forma estaremos preservando o template criado, para utilização futura e numa outra
necessidade.
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16 IMPORTAÇÃO DE ARQUIVOS DO AUTOCAD
Esta fidelidade de composição traz uma maior produtividade aos profissionais de projeto, pois o
trabalho em um software poderá ser complementado, alterado ou reutilizado no outro, respeitadas as
características de cada um deles.
Vamos importar a planta do terreno da CASA DE VIDRO, que foi elaborada no AutoCAD,
assim siga os passos seguintes:
Página 61
Compare a sua tela do computador, com a figura abaixo.
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17 MODELAGEM DE TERRENOS
O terreno importado conforme item 16 tem 40.00 metros de base por 35.00 metros de altura e
apresenta uma demarcação de pontos de níveis, através dos pequenos círculos definidos em planta.
-0.20 3.04
-2.66
3.04
3.04
-2.66
-0.20
Utilizando esta base de informações, 3.04
vamos seguir os seguintes passos:
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CLICAR NESTES
PONTOS,
ASSOCIANDO À
ELEVAÇÃO = -2.66
Compare o seu modelo com a figura abaixo e coloque em 3d para visualização do terreno.
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ALTERAÇÃO DO MATERIAL DE COBERTURA DO
18 TERRENO
A seqüência que vamos adotar estende – se para outros elementos das diversas categorias do
Revit, portanto os passos abaixo, também serão adotados para outros casos de alteração de
materiais de acabamentos.
CLICAR EM BY CATEGORY
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• Observar que a caixa de materiais, imagens e texturas do Revit será aberta.
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PLATAFORMAS DE CORTE E ATERRO
19 (TERRAPLANAGEM)
O Revit oferece um recurso bem preciso e rápido, para que sejam realizadas várias
alternativas de terraplanagem, tendo em vista a sincronicidade entre as vistas de desenho e
modelagem.
Em nosso estudo de caso, poderemos observar que o projeto está prevendo quatro
plataformas, conforme a seguinte descrição:
CALÇADA DE
ACESSO DE
SERVIÇO = 3.04
PAVIMENTO
INFERIOR = 0.00
CORTE ESQUEMÁTICO
Sem escala.
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No nosso caso = PAVIMENTO INFERIOR.
• Edit type
• Selecionar o modelo LAJE – 30 CM na janela type.
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CONTORNO DA
PLATAFORMA
• FINISH MODE.
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PLATAFORMA PLATAFORMA
DO JARDIM DO SUPERIOR
COTA = 2.94 m COTA = 3.14
PLATAFORMA
DA CALÇADA
COTA = 3.04
Página 70
20 CRIAÇÃO DE SUBREGIÕES
Vamos aprender agora como inserimos estas soluções em nosso Revit. Verificando o arquivo
importado, notaremos um acesso de pessoas e veículos que termina na plataforma do pavimento
inferior.
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• Digitar TR ( atalho de modify – modify – trim ).
• Clicar nas linhas internas da intersecção, de tal forma a fechar a figura dentro das
linhas rosa ( veja abaixo como ficará a figura ).
Comparar a sua modelagem com a figura abaixo, colocando o visual styles na forma
realistic.
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21 PLANOS DE REFERÊNCIA
Após estas informações obtidas durante o curso, podemos concluir que o Revit tem sua lógica
embasada nas referências de dimensões, a partir de uma base fixa.
Esta base pode ser um level ( nível de piso ), um grid ( eixos de locação do projeto ), ou um
PLANO DE REFERÊNCIA.
VÉRTICE DE LOCAÇÃO DO
PRUMO DO PROJETO
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• Esc
• Clicar no mesmo vértice prumo e arrastar a linha, na vertical, até aresta inferior do
terreno, fixando a linha na ancoragem.
• Sair do comando apertando a tecla esc duas vezes.
Estes planos deverão ser nomeados para identificação, em caso de modelagem na vertical.
Renomear os dois planos da seguinte forma:
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22 EIXOS DE LOCAÇÃO (GRID’S)
As normas técnicas brasileiras exigem o uso de eixos horizontais e verticais, para definição de
centros de pilares, de paredes, de sapatas corridas, baldrames, fundações especiais, radier’s, etc.
Para melhor compreensão das equipes de obra, convencionou – se adotar números para
identificar os eixos verticais e letras para sinalizar os eixos horizontais.
Os eixos são representados por linhas tracejadas; no entanto e assim como os planos de
referência, são superfícies infinitamente finas, que atravessam todos os níveis de um projeto,
apresentando – se em todas as plantas. Não passam, por tanto, de planos de referência com
anotação.
• Draw – line.
• Traçar o primeiro eixo vertical ligando os endpoints da laje da sala.
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• Surgirá a linha do eixo com a anotação.
• Renomear o eixo com número 1.
PICK LINES DO
DRAW
DIGITAÇÃO DA
DISTÂNCIA ENTRE OS
EIXOS
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TAREFA: IMPORTAR A BASE DWG DO PAVIMENTO INFERIOR E POSICIONE ESTA BASE NO
PONTO DE REFERÊNCIA 1A. CONFERIR COM A FIGURA ABAIXO.
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TAREFA: SEGUIR O ROTEIRO DO ÍTEM 8 DESTA APOSTILA E CONSTRUIR A LAJE DO
PAVIMENTO SUPERIOR DA CASA VIDRO. PARA FACILITAR DESCREVEMOS OS
PARÂMETROS A SEREM ADOTADOS ABAIXO! AO FINAL COMPARE COM FIGURA
ILUSTRATIVA.
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23 INSERÇÃO DE PEÇAS ESTRUTURAIS
Após utilizarmos o programa várias vezes ficaremos com diversas famílias carregadas no
arquivo. Este fato nos ajudará a montar um template e assim facilitaremos a nossa vida profissional.
Vamos acompanhar os seguintes passos:
• Pasta structure.
• Aba structure.
• Ícone colunm.
• Opção structural colunm.
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• Vamos até a caixa properties.
• Selecionar o modelo de coluna na janela type selector.
• Inserir a coluna em qualquer lugar próximo de centro em que ela ficará, saindo do comando
apertando a tecla esc por duas vezes.
COLUNA INSERIDA
• Selecionar a coluna para ajuste dos parâmetros. No nosso estudo de caso vamos nos basear
no corte esquemático abaixo.
NÍVEL PAV.
SUPERIOR
3.13 3.58
1.60
NÍVEL PAV.
1.00 INFERIOR
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• Para primeira fileira de pilares fazer os seguintes ajustes:
OPÇÃO DE
CÓPIAS
MÚLTIPLAS.
• Clicar no centro do pilar modificado e inserir no centro das bolinhas azuis da base dwg, da
primeira fileira.
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TAREFA: ABRIR O ÚNICO CORTE DO PROJETO E VAMOS CRIAR UM LEVEL PARA
COBERTURA ( ITEM 5 DESTA APOSTILA ), A SER SITUADO NUMA DISTÂNCIA DE 2.65 M DO
PAVIMENTO SUPERIOR. COMPARAR COM A FIGURA ABAIXO.
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B. COLUNAS DE CONCRETO INSERIDAS ATRAVÉS DA BIBLIOTECA ( METRIC LIBRARY ):
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• Clicar na opção de coluna quadrada ou square.
• Open.
LOCAL DE INSERÇÃO DO
PROJETO.
PILAR
INSERIDO.
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• Selecionar top level = cobertura.
• Edit type.
• Duplicate.
• Renomear com as dimensões 25 cm x 25 cm.
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• Copiar a coluna para os pontos previstos pelo projeto.
PILARES INSERIDOS
E
RECONFIGURADOS
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• Clicar na pasta framing.
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• Apertar a tecla esc duas vezes para sair do comando.
• Selecionar a viga.
• Properties.
• Edit type.
• Duplicate.
• Renomear ( ex.: 25 cm x 50 cm ).
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• Digitar b = 0.25 m e h = 0.50 m, nas janelas do campo dimensions.
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TAREFAS: VAMOS INTERROMPER UM POUCO A NOSSA PARTE TEÓRICA, PARA TREINAR
UM POUCO MAIS OS COMANDOS MINISTRADOS ATÉ AQUI.
• EM SEGUNDO LUGAR ABRIR O ÚNICO CORTE E CRIAR UMA LEVEL PARA “TOPO DA
CAIXA DE ÁGUA”, A SER SITUADO NA DISTÂNCIA DE 1,50 M DO NÍVEL DA
COBERTURA. COMPARAR COM A FIGURA ABAIXO:
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• EM TERCEIRO LUGAR MODELAR O PISO DA CAIXA DE ÁGUA E USAR OS SEGUINTES
PARÂMETROS:
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• EM QUINTO LUGAR MODELAR O PISO DE COBERTURA DA CAIXA DE ÁGUA,
ATENDENDO AOS SEGUINTES PARÂMETROS:
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CORTE ESQUEMÁTICO DO TRABALHO ATÉ AQUI.
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ABERTURA DE PISOS, LAJES E COBERTURAS COM
24 SHAFT
• Finish mode.
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TAREFA: FAÇA A ABERTURA DO SHAFT DA ESCADA E OBSERVE BEM QUAL A ÁREA QUE
DEVERÁ SER ABERTA.
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25 CURTAIN WALL (PELES DE VIDRO)
Estes elementos são considerados pelo Revit como paredes, no entanto, em virtude dos
detalhes peculiares a elas, são modeladas em três etapas: o lançamento da parede de vidro, a
quebra de parede em painéis e a inserção dos perfis de sustentação.
A. LANÇAMENTO DA PAREDE:
• Colocar o modelo na planta do pavimento superior e com zoom mais, na área mostrada
abaixo:
DET. A
DET. A
PAREDE DE VIDRO
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B. DIVISÃO DA PELE DE VIDRO EM PAINÉIS:
• Para eixos horizontais clicar em qualquer grid vertical inserido e editar a cota temporária da
bandeira superior.
• Digitar 0.80 m na janela de edição.
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C. INSERÇÃO DOS PERFIS DE SUSTENTAÇÃO:
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CORTE ESQUEMÁTICO.
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CONFERIR COM O MODÊLO ABAIXO:
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26 ESCADAS
Antes de iniciarmos as escadas previstas no projeto, vamos modelar um piso de acesso a uma
delas, pois o terreno desce em sua direção, fazendo com que o seu nível de início esteja abaixo do
pavimento inferior.
PISO DE ACESSO À
ESCADA.
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PLANOS DE
REFERÊNCIA,
TRAÇADOS PELOS
MIDPOINTS DA
ESCADA
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WOOD
CHERRY
• Clicar na opção front, left and right, na janela apply nosing profile.
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• Ativar os ícones begin e end with riser.
• Digitar a espessura = 0.03 m na janela riser tickness.
• Voltar para caixa properties para ajuste das instâncias.
• Selecionar base level = pavimento inferior.
• Digitar deslocamento = -0.77 m na janela base offset
• Selecionar top level = pavimento superior.
• Digitar sobe no lugar de S e desce no lugar de D.
• Apply.
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• Arrastar o cursor e clicar na intersecção do plano de referência com o último espelho do
primeiro lance.
• Finish mode.
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APAGAR O
CORRIMÃO.
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VISIBILIDADE DE CATEGORIAS, ANOTAÇÕES E BASES
27 IMPORTADAS
Um dos recursos interessantes do Revit é a possibilidade de configurar a visibilidade de
paredes, pisos, peças estruturais, textos, cotas e desenhos importados. Este recurso facilitará a
construção de elementos, que por sua natureza, são montados quando o projeto já se encontra numa
fase avançada e assim, com uma quantidade muito grande de linhas, traços e etc. dificultando a
visibilidade do conjunto. Siga os passos abaixo, para configurar a invisibilidade de alguns elementos,
anotações e bases importadas, para facilitar a inserção do corrimão, a ser abordada no item 28.
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28 INSERÇÃO DE CORRIMÃO
Por outro lado, ao encontrar o nível dos pavimentos de chegada da escada, identificaremos a
tendência do corrimão ser modelado até este nível e assim, ficar incompleto.
Como solução o Revit nos obrigará a construir o corrimão, a partir do pavimento de chegada
da escada e utilizar um comando, que permita o aplicativo identificar o hospedeiro com inclinação.
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• Clicar na escada hospedeira.
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• Clicar na aresta externa da escada.
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NOTA: POR IMPOSIÇÃO DO PRÓPRIO PROGRAMA, O CORRIMÃO INTERNO DEVERÁ SER
MODELADO SEPARADAMENTE DO EXTERNO. ASSIM, A TÍTULO DE MAIS UMA TAREFA,
MODELAR O CORRIMÃO INTERNO.
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29 FORRO BÁSICO
Uma das grandes vantagens oferecidas pela organização das vistas sincronizadas no project
browser, reside na oportunidade de montagem do forro básico, através das plantas de forro
existentes, em uma gaveta virtual separada das plantas baixas.
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AMBIENTES QUE
RECEBERÃO FORRO
PLANO.
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30 MODELAGEM NO RVT (MODEL IN PLACE)
Em alguns casos surgirão elementos com perfil, que diferem das seções tradicionais das
categorias de projeto oferecidas pelo Revit.
Para tanto, o programa oferece a possibilidade de modelagem destes elementos, como se nós
estivéssemos montando uma família. Este recurso é denominado MODEL IN PLACE.
Ao entrar no comando perceberemos que a ribbon será totalmente modificada e novos ícones
de modelagem surgirão na nossa tela.
No projeto da casa de vidro existe uma lareira no pavimento superior, onde poderemos
exercitar e aprender como realizar estas construções mais específicas.
Esta lareira está dividida em partes, as quais poderão ser assim resumidas:
• Corpo da lareira.
• Anteparo da lenha.
• Anteparo sifonado.
• Chaminé.
• Chapéu da chaminé.
Assim seremos obrigados a modelar cinco elementos diferentes e que justapostos formarão
esta lareira.
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• NOTAR A MUDANÇA RADICAL DA RIBBON.
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• Draw – pick lines.
• Clicar nas linhas azuis, que formam o contorno do corpo da lareira.
• Finish mode.
• Finish model.
• Traçar uma linha de corte no centro da lareira.
• Abrir o corte para visualização.
CORPO DA
LAREIRA
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TAREFA: MODELAR AS OUTRAS PARTES DA LAREIRA COM O COMANDO MODEL IN PLACE.
SEGUIR OS PARÂMETROS ABAIXO DESCRITOS:
A. ANTEPARO DA LENHA:
B. ANTEPARO SIFONADO:
CONTORNO DO ELEMENTO.
BASE LEVEL (WORK PLANE) = PAVIMENTO SUPERIOR.
EXTRUSION END = 3.30 M.
EXTRUSION START = 0.00 M.
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Vamos agora modelar a chaminé da nossa lareira:
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• Draw – opção circle.
• Desenhar a seção da chaminé, conforme a figura abaixo.
CHAMINÉ DE METAL.
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Para completar este aprendizado de modelagem especial, vamos aprender como realizar um revolve
para o “chapéu” da chaminé.
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• Abrirá a caixa de escolha do work plane.
• Selecionar o plano de modelagem do chapéu da chaminé.
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• Voltar para a aba draw para traçarmos o eixo de revolução.
• Clicar em axis line.
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TAREFA: CHEGOU A HORA DE RELEMBRARMOS ALGUNS COMANDOS DO INÍCIO DESTE
CONCURSO. ORIENTANDO – SE PELO SEU ARQUIVO E COLOCANDO A VISTA DO
PAVIMENTO SUPERIOR E INFERIOR NO VISUAL STYLES ARAMADO, INSERIR AS PORTAS E
JANELAS, SEGUINDO AS ORIENTAÇÕES DOS ITENS 14 E 15 DESTA APOSTILA. AO FINAL
COMPARAR COM AS FIGURAS ABAIXO.
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31 INSERÇÃO DE COMPONENTES
A lógica para inserção de componentes tais como: peças sanitárias, mobiliário, vegetação,
figuras de ambientação e de escala humana, luminárias, equipamentos, etc., é a mesma usada até
aqui, para inserção de portas, janelas e peças estruturais.
O comando para colocação destes elementos está dentro da pasta home e da aba build. Para
facilitarmos o trabalho de criação de imagens, vamos preparar um layout da sala de estar, seguindo
os seguintes passos:
• Load family.
• Selecionar a pasta furniture.
• Clicar numa opção de sofá, depois de cadeira e inserir na planta.
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• Continuar carregando componentes. Selecionar luminárias na pasta lighting fixtures.
• Inserir agora a escala humana em nosso layout. Repetir a inserção de component através da
biblioteca do Revit, através da pasta entourage.
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• Verificar como fica em corte.
Para inserção de vegetação e iluminação externa é necessário mudar a planta “hospedeira”. Para
tanto, abrir a vista que contem a planta do terreno.
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32 COMANDO DE IMAGEM - CÂMERA
A maioria dos profissionais defende que o destaque da imagem deverá ser o projeto.
Dificilmente encontraremos argumentos para contrapor esta idéia.
Destacar objetos que não fazem parte do protótipo criado é relegar para segundo plano a
nossa criação. Assim vamos “caprichar” no posicionamento das câmeras, para obtermos imagens
esclarecedoras da nossa intenção e conceituação do projeto.
• Colocar o modelo numa das plantas ( ex.: planta do terreno, implantação ou site ).
• Pasta view – aba create – ícone 3d views – aba camera.
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• Ajustar o tamanho da crop region ( a viewport do AutoCAD ), movendo as linhas de
moldura para mostrar todo o limite do projeto e ativar a opção realistic do visual styles.
• Desativar a visibilidade das bases DWG importadas, sempre através do visibility
graphics.
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33 COMANDO DE IMAGEM - RENDER
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ESTA É A CAIXA DE
CONFIGURAÇÃO DA
ILUMINAÇÃO SOLAR. NO CURSO
ESSENCIAL ESCOLHEREMOS A
OPÇÃO SUN FROM TOP RIGHT
OU LEFT.
• Abrir a janela style do campo background e escolher um tipo de céu para a imagem.
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34 AJUSTES DA EXPOSIÇÃO
Raramente conseguiremos uma imagem bem ajustada de imediato. O Revit oferece a chance
de melhorarmos esta configuração inicial, através de um comando bem simples e que se encontra
dentro da caixa do render.
Com a tela aberta na imagem obtida com o render, vamos clicar no ícone ADJUST EXPOSURE:
• Movimentar a barrinha de cada campo da caixa de configuração e clicar em apply, após cada
movimento, para visualizar a mudança da imagem.
• Os campos têm o seguinte significado:
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VEJA COMO A IMAGEM MELHOROU!
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CONFIGURAÇÃO DE IDENTIFICADORES DE PORTAS E
35 JANELAS
Ao observar as plantas do nosso projeto notaremos a existência de símbolos numerados, que
acompanham as portas e janelas.
Eles servem para identificar estes elementos e possibilitar a codificação em tabelas e até
mesmo em planta. Estes símbolos que surgem junto das portas e janelas estão numerados pelo
arquivo do programa e será nossa tarefa mudar a configuração, para que eles fiquem vinculados ao
arquivo que estamos trabalhando e não ao aplicativo.
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• Clicar no número 101.
• Abrir a caixa de configuração do LABEL ( janela editável ).
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• Digitar “CÓDIGO DA PORTA” na coluna sample value.
• Fechar a tabela
• Salvar e carregar no projeto ( load into project ).
Para alterar o identificador dentro do projeto RVT, proceder de acordo com os seguintes passos:
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• Clicar em um dos identificadores novos.
• Editar a numeração original.
• Digitar P1, P2, P3,...
• Responder SIM para a pergunta formulada pelo programa.
• TODAS AS PORTAS IGUAIS RECEBERÃO O MESMO CÓDIGO NOVO.
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36 MONTAGEM DE UMA FOLHA COM CARIMBO
Uma folha de desenho também é considerada uma família e deverá ser montada através de
um template específico. Ao abrirmos o tamanho desejado para ela, deveremos desenhar as margens
e o carimbo. Após este trabalho de montagem o arquivo será gravado com extensão RFA, podendo
se carregado nos próximos projetos.
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• Vamos até o comando draw – pick lines.
• Digitar 10 mm na janela offset.
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• Selecionar as margens do carimbo de prefeitura.
• Clicar na opção wide lines na janela subcategories.
O próximo passo consistirá em inserir os textos fixos, aqueles que não serão editáveis.
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• Clicar no quadro superior esquerdo do carimbo e digitar “FOLHA”.
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As nomenclaturas digitadas no quadro sempre virão acompanhadas de textos variáveis, os quais se
resumem em informações vinculadas a cada projeto. Para facilitar a inserção da folha no arquivo de
projeto, o Revit oferece o recurso das janelas editáveis, que são denominadas de LABEL.
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• Digitar “nome da folha” na coluna “sample value”.
• O label surgirá no quadro para indicando o assunto a ser digitado.
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37 CONFIGURAÇÃO DE UMA TABELA BÁSICA DE PORTAS
Este trabalho garantirá uma confiabilidade maior na utilização da tabela, uma vez que o
aplicativo registrará com bastante fidelidade, não só os elementos, mas também os seus parâmetros.
Não é intenção do curso essencial detalhar muito este item, já que o mesmo possibilita várias
configurações, algumas delas mais complicadas e que são apropriadas para usuários com maior
experiência e uso do programa.
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• Selecionar cada parâmetro ( type Mark, width e height ) adicionando cada um deles no
quadro de construção da tabela, através do ícone ADD.
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• Abrir a pasta formatting.
• Selecionar o parâmetro TYPE MARK.
• Digitar CÓDIGO DA PORTA na janela heading.
• Selecionar a opção horizontal para heading orientation.
• Clicar na opção center na janela alignement.
• Selecionar o parâmetro WIDTH.
• Digitar LARGURA na janela heading.
• Selecionar a opção horizontal para heading orientation.
• Clicar na opção center na janela alignement.
• Ativar o ícone calculate totals.
• Selecionar o parâmetro height.
• Digitar ALTURA na janela heading.
• Selecionar a opção horizontal para heading orientation.
• Clicar na opção center na janela alignement.
• Ativar o ícone calculate totals.
• Abrir a pasta appearance e selecionar o tipo de fonte, altura de letras, negrito e todas as
condições oferecidas em qualquer aplicativo de escritório conhecido.
• Fechar a caixa de configuração e observar a tabela na tela de vídeo.
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38 CONFIGURAÇÃO E INSERÇÃO DE LINHAS DE COTAS
Um software de projetos deverá reunir uma forma de configuração de linhas de cotas, que
tenha a capacidade de gerar padrões com possibilidade de alteração de uma forma simples.
No Revit, as linhas de cotas estão inseridas no conceito de famílias, procedendo assim:
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