Valor análise setorial Indústria da cerveja

Apresentação

Apresentação
Este Valor Análise Setorial “Indústria da Cerveja” traz informações sobre
um dos segmentos do setor de bebidas que mais têm refletido o potencial de
crescimento econômico do Brasil. Com evolução da demanda proporcional
ao desempenho da economia, as cervejarias têm se beneficiado com a
expansão da renda da população brasileira. A julgar pelo que se mostra neste
estudo, a partir de levantamento realizado com fabricantes, entidades de
classe, analistas e profissionais ligados ao segmento cervejeiro, o consumo
de cerveja tende a só aumentar nos próximos anos.
Dividido em duas partes, o Valor Análise Setorial “Indústria da Cerveja”
trata na primeira delas de dados gerais do segmento. Na “Introdução” são
abordados os assuntos que sobressaem atualmente na indústria, além de
apresentar seus principais indicadores. Explica ainda as vantagens oferecidas
pelo mercado nacional, que permitem ao segmento vislumbrar um cenário
futuro de crescimento, inclusive o patamar que o Brasil atingiu frente aos
demais países produtores no mundo.
Os motivos que levam a considerar a expansão da indústria brasileira de
cerveja, nos próximos anos, estão expostos no capítulo “Perspectivas”. Nele,
podem ser consultados informações e dados que esclarecem a influência que a
estabilidade econômica do País pode exercer na cadeia de produção da bebida.
A previsão de o Produto Interno Bruto (PIB) crescer e de o poder aquisitivo
aumentar são fatores animadores para os planos de expansão da indústria.
Projeções de produção e vendas de cerveja dão uma ideia da
intensificação do dinamismo já caracterizado pelo segmento da bebida,
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sobretudo com o avanço dos negócios em tempos de globalização. Em 2010,

a realização da Copa do Mundo de Futebol, na África do Sul, infere uma
variável de peso para a demanda por cerveja se multiplicar no período.
Além da concorrência inerente ao mercado de bens de consumo,
a internacionalização deflagrada entre as cervejarias brasileiras e as
do mundo trouxe mais estímulos para a competição das companhias
fabricantes. Para ganhar escala de produção, as empresas estão
destinando grandes somas de recursos – alguns próprios, outros oriundos
de financiamentos, como empréstimos concedidos pelo Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – para a construção e
ampliação de unidades pelo País. Verbas voltadas para intensas ações de
marketing, como campanhas publicitárias e lançamentos de produtos,
também são outras estratégias para incrementar as vendas, conforme
descrito no capítulo “Investimentos”.
As transformações ocorridas na indústria da cerveja, nas últimas
décadas, tiveram nas compras, parcerias, associações e licenciamento de
marcas entre empresas um dos seus principais propulsores, como discorrido
no capítulo “Fusões e Aquisições”. De um lado, o baixo crescimento, a
estagnação ou a queda do consumo de cerveja registrado em algumas
regiões do mundo, em especial nos países da Europa. De outro, o aumento
da demanda em países emergentes. Opostos, esses dois fatos, ocorrendo
ao mesmo tempo, resultaram em um avanço de grandes companhias à
globalização de suas operações por meio de acordos bilionários.
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Ainda no capítulo “Fusões e Aquisições”, são apresentadas a cartada arrojada

de associação entre as duas maiores fabricantes de cerveja do Brasil e toda a
sua trajetória até se tornar a maior cervejaria do mundo. Pelo porte grande das
companhias protagonistas da internacionalização da indústria, as negociações
precisaram passar por avaliação de órgãos antitrustes para a efetivação.
O capítulo “Quadro Geral” engloba as principais características e o
histórico da indústria da cerveja no Brasil, inclusive os impactos da crise,
cujos efeitos foram minimizados no mercado nacional. Nele, também são
abordadas as microcervejarias, fabricantes de cerveja artesanal que ganham
mais visibilidade no segmento com a produção de bebidas especiais.
O perfil do parque de máquinas da indústria e a localização das unidades
fabris estão no capítulo “Estrutura”. No capítulo “Mercado”, estão incluídas
informações sobre a composição da cerveja, os tipos de fermentação, a
categoria premium e sem álcool da bebida e a participação das empresas,
que disputam acirradamente por uma fatia a mais do mercado.
A evolução ascendente da produção também é tratada no capítulo
“Mercado”, além da abordagem a respeito do Sistema de Controle de
Produção de Bebidas (Sicobe). Implantado pela Receita Federal, o Sicobe tem
o objetivo de inibir a sonegação do pagamento de impostos na indústria de
cerveja, refrigerantes e água.
O último tema apresentado no mesmo capítulo é o consumo de cerveja,
cujo volume per capita é baixo em comparação ao de outros países, mas com
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expectativa de crescer nos próximos anos. Dados de vendas em volume e em

valor mostram a tendência de expansão.
A distribuição e o envase de cerveja, duas importantes etapas da
cadeia de produção da bebida, são analisados em dois capítulos diferentes.
No capítulo “Distribuição”, o estudo discorre sobre a eficiência da cadeia
de abastecimento gerenciada pelas empresas brasileiras. No capítulo
“Embalagens”, são destacados o vidro e a lata como os principais materiais
de envase de cerveja.
No segundo bloco, são apresentados os perfis das principais
companhias que operam no mercado nacional. O estudo traz perfis das
principais fabricantes de cerveja com operação industrial no Brasil. Mostra
informações como breve histórico, parque industrial, principais marcas
e linhas de produtos, canais de distribuição, capacidade de produção,
faturamento, resultados financeiros e investimentos, especialmente em
ampliação e modernização da produção, em marketing e em lançamento de
novos produtos e embalagens, entre outras.
Devido ao uso de diferentes métodos e fatores de conversão para a
construção de dados estatísticos pelas fontes consultadas, nesta análise
podem ser encontrados números divergentes. Para não incorrer em dúvidas,
foram feitos esforços para manter indicada a origem das informações ao
longo de todo o texto. No fim do trabalho, estão relacionadas as fontes
utilizadas para a elaboração deste estudo.