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DEZ 1993 NBR 12919


Veículo ferroviário - Instalação para
utilização de GLP
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
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EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA
Procedimento

Origem: Projeto NB-738/1988


CB-06 - Comitê Brasileiro Metro Ferroviário
CE-06:002.03 - Comissão de Estudo de Estrutura e Acessórios
NBR 12919 - Railway vehicle - Installation for using of LPG - Procedure
Descriptor: Installation of LPG
Esta Norma substitui a NB-738/1988
Copyright © 1990,
ABNT–Associação Brasileira
Válida a partir de 31.01.1994
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Instalação de GLP 4 páginas
Todos os direitos reservados

1 Objetivo 4.1.1.1 Na falta das normas brasileiras, devem ser ob-


servadas as normas ISO, CEI e/ou COPANT, e, na falta
Esta Norma fixa as condições exigíveis à utilização e ma- destas, outras, mediante entendimento entre compra-
nutenção de instalações empregando gás liquefeito de dor e fornecedor.
petróleo (GLP) para alimentar aparelhos de cozinha, de
aquecimento de água ou de aquecimento de ambiente 4.1.2 Todo trabalho de manutenção deve ser efetuado
por radiação, em veículo ferroviário que não transporte por pessoal devidamente qualificado, de forma a se asse-
mercadoria inflamável ou explosiva. gurar máxima observância às normas em vigor.

2 Documentos complementares 4.2 Armário


Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
4.2.1 São admitidos, por veículo, dois armários para bu-
NBR 7642 - Tráfego ferroviário - Terminologia jões, comportando cada um dois bujões de GLP com 13 kg
de gás, observada a NBR 8462.
NBR 7646 - Veículo ferroviário - Terminologia
4.2.2 Os bujões são localizados de forma que eventual
NBR 8462 - Recipientes transportáveis de aço para escapamento de gás não se acumule no interior do armário.
13 kg de gás liquefeito de petróleo - Dimensões - Pa-
dronização 4.2.3 Por motivo de segurança, o armário é localizado, obri-
gatoriamente, sob o estrado do veículo, ficando os bujões
3 Definições na vertical e imobilizados contra eventual deslocamen-
to.
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini-
dos nas NBR 7642 e NBR 7646.
4.2.4 Num veículo, os dois armários ficam à maior distân-
cia possível entre eles, observando o mínimo de 8 m, e
4 Condições gerais
dispostos nas laterias do veículo.
4.1 Projeto
4.2.5 O armário é dotado de aeração, através de orifícios,
4.1.1 Toda montagem ou modificação de instalação de com seção total mínima de 200 cm2 por bujão.
GLP deve ser conforme o projeto aprovado pela ferrovia,
observadas as normas brasileiras, dando máximo cuida- 4.2.6 A porta do armário é marcada, pelo exterior e inte-
do ao aspecto da segurança. rior, respectivamente pelas Figuras 1 e 2.
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2 NBR 12919/1993

Unid.: mm

Figura 1 - Marcas para o exterior da porta do armário

Unid.: mm

Figura 2 - Marcas para o interior da porta do armário


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NBR 12919/1993 3

4.2.7 O bujão e o ponto de consumo do gás devem ficar no 4.4.3 A instrução indispensável ao uso do aparelho deve
mesmo veículo, proibido o acoplamento de instalações ser colocada de maneira tão visível e durável quanto pos-
de vários veículos. sível.

4.3 Tubulação 4.5 Extintor

4.3.1 O aparelho de escape é montado para permitir man- Um extintor de incêndio, portátil, com 6 kg de pó quími-
ter a pressão do gás no bujão. co, com tubo flexível e escoamento controlável manual-
mente, capaz de ser utilizado próximo de instalações
4.3.2 O bujão é ligado por tubo flexível aprovado para al- elétricas sob tensão, deve ser colocado em cada instala-
ta pressão. ção de GLP.

4.3.3 O restante da instalação é em tubo de aço ou de co- 4.6 Inspeção


bre sem solda.
Toda instalação é inspecionada por especialistas cre-
4.3.4 A tubulação com mais de 3 m, ao atravessar o piso denciados pela ferrovia, após a montagem ou eventual
ou uma divisória, deve ter uma serpentina, com diâme- transformação, bem como periodicamente, de forma a
tro de enrolamento de, no mínimo, 15 vezes o diâmetro verificar a conformidade da instalação com as normas
do tubo, de forma a compensar qualquer deslocamento. em vigor.

4.3.5 A emenda entre tubos deve ser feita por solda ou por 5 Condições específicas
união.
A ferrovia deve emitir instrução à utilização e manuten-
4.3.6 A tubulação deve ser a menor possível e protegida ção de instalações de GLP em seus veículos, fazendo
contra desgastes por atrito. dela constar que está em conformidade com esta Nor-
ma e com o seguinte, para cozinha ou para aquecimento:
4.3.7 A tubulação não deve atravessar local destinado a
reunião de pessoas.
a) é proibida a utilização desta instalação com o veí-
culo em ambiente fechado;
4.3.8 A tubulação atravessa o piso no local mais próximo
possível do ponto de consumo.
b) é obrigatória a observação rigorosa das instru-
ções específicas ao uso de aparelho a GLP;
4.3.9 Em cozinha, a tubulação atravessa o piso por dentro
de um tubo de proteção contra corrosão.
c) somente são admitidas a utilização e a troca de bu-
jões, por pessoa devidamente credenciada;
4.3.10 A tubulação deve ser tão visível quanto possível.

4.3.10.1 Pelo menos a conexão tem que ser visível.


d) somente pode ser utilizado bujão devidamente
marcado pela ferrovia;
4.3.11 A tubulação não pode ser situada próxima de ele-
mentos de construção que possam atingir temperatura e) é proibida a transferência de gás de um bujão para
superior a 400°C. outro;

4.3.11.1 Caso o prescrito em 4.3.11 não possa ser aten- f) é proibido o uso de mais de um bujão, por instala-
dido deve ser instalado defletor ou tubo de proteção, evi- ção e por vez;
tando que o gás porventura escapado possa entrar em
contato com a parte aquecida. g) cada bujão tem que estar equipado de válvula de
retenção;
4.3.12 O conjunto da tubulação tem que ser isolado, por
registro situado sob o estrado do veículo e manobrável h) a abertura de ventilação tem que ser mantida livre;
de seu interior (ver Figura 3), de fechamento instantâneo,
e equipado de junta resistente ao propano. i) sempre que a instalação é retirada de serviço ou
em caso de pane, os registros são imediatamente
4.4 Aparelho fechados;

4.4.1 O aparelho tem que ser dotado de dispositivo que j) é proibido qualquer reparo por pessoa não devi-
corte automaticamente o escoamento do gás em caso damente credenciada pela ferrovia;
de chama.
k) em caso de incêndio do veículo, os bujões devem
4.4.2 O aparelho deve ser instalado em local bem arejado, ser retirados da zona suscetível de ser atingida,
de forma a assegurar a combustão e a evacuação dos ou refriferados constantemente com água. Neste
produtos dele resultantes. caso, sempre que possível, fechando-se os re-
gistros.
4.4.2.1 Em particular, deve ser prevista abertura de aera-
ção suficiente e não vedável, com seu bordo superior a Nota: A pessoa a que se refere a alínea c deve possuir certifica-
não mais de 200 mm do piso. do fornecido por especialista qualificado pela ferrovia.
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4 NBR 12919/1993

Figura 3 - Exemplo de esquema para instalação de GLP

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