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Resumo: Neste artigo, temos como Abstract: This article aims to make
objetivo evidenciar e examinar aspectos evident and examine several aspects
diversos relacionados à responsabi- related to the artist’s social
lidade social do artista e à função social responsibility and also to the social
da literatura, especificamente a da funcion of literature, specifically
poesia. Para tanto, escolhemos como poetry. To do so, Carlos Drummond
corpus para nossa análise o livro A de Andrade’s A Rosa do Povo (1945)
Rosa do Povo (1945), de Carlos has been chosen as the subject of
Drummond de Andrade, por tratar-se analysis since it is a work in which
de uma obra em que há o predomínio an explicitly social perspective is
de uma vertente explicitamente social predominant and also because, most
e, sobretudo, por trazer questões importantly, it brings up questions
referentes ao contexto da modernidade. related to the context of modernity.
Palavras-chave: Carlos Drummond Keywords: Carlos Drummond de
de Andrade, literatura e sociedade, Andrade, literature and society,
poesia e resistência, responsabilidade poetry and resistance, the artist’s
social do artista. social responsibility.
Literatura e sociedade
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Doutorando em Literatura pelo Departamento de Teoria Literária e Literaturas da
Universidade de Brasília (TEL/UnB). Professor de Literatura Brasileira do Curso de
Letras da Universidade Estadual de Goiás (UEG)/UnU de Campos Belos. E-mail:
camargolitera@gmail.com
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Graduada em Letras pela Universidade Estadual de Goiás (UEG)/UnU de Campos
Belos. E-mail: laricinhabeltrao@hotmail.com
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b) “Poesia e resistência”
[...] ideologia é inverdade, falsa consciência,
mentira. Ela se manifesta no malogro das obras
de arte, no que estas têm de falso em si
mesmas, que deve ser apontado pela crítica.
Theodor Adorno
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possui armas. Pode não haver armas, mas há a náusea e o enjôo diante
de um tempo repleto de injustiças, como lemos nos versos seguintes:
Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e
espera.
O tempo pobre, o poeta pobre
fundem-se no mesmo impasse (ANDRADE, 1945, p. 13).
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Referências
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