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RELATÓRIO DE ESTÁGIO II
x
2017
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
RELATÓRIO DE ESTÁGIO II
Relatório de Estágio II
apresentado ao Curso de
Licenciatura em Física do Instituto
Federal do Paraná – Campus x, como
requisito parcial de avaliação, sob
orientação da professora x
x
2017
SUMÁRIO
1. Introdução ..................................................................................................... 4
2. Currículo ....................................................................................................... 5
8. Conclusão ................................................................................................... 20
Referências ..................................................................................................... 21
4
1. Introdução
2. Currículo
Porém elas se aprofundam mais, indo além das realidades sociais dos indivíduos.
As teorias pós-críticas buscam compreender as questões étnicas e culturais, tais
como gênero, orientação sexual, raça assim como todos os elementos de
diferenciação existentes entre as pessoas. Com a compreensão desses tópicos,
faz-se necessário a luta contra a opressão de grupos socialmente
marginalizados por suas características, buscando dessa forma a sua inclusão
social.
Quando falamos do currículo nas teorias pós-críticas, podemos fazer uma
analogia com as teorias críticas, que afirmavam que o currículo e a escola
funcionavam como aparelhos de reprodução das hierarquias e meios de
produção. Nas teorias pós-críticas o currículo tradicional atua de modo a
legitimar os preconceitos que foram se estabelecendo na sociedade.
Nesse sentido o currículo deveria se adaptar ao contexto específico da
realidade dos estudantes, para que estes compreendessem nas culturas e
costumes dos outros grupos as relações de diversidade e respeito. Passando a
considerar que não existe um conhecimento hegemônico, que seja definido
como único e verdadeiro, uma vez que os conjuntos de conhecimentos a serem
ensinamos são uma questão de perspectiva social e histórica, que se adapta e
se transforma em diferentes épocas e lugares (SILVA, 1999).
É necessário que as teorias articulem as diferenças, o individual, mas
também é preciso compreender de que forma operam as relações nas quais
essas diferenças se constituem e atuam, como parcela de um conjunto de
práticas culturais, políticas e sociais mais amplo.
Nesse aspecto, Giroux (1993) contribui com o argumento de que a
pedagogia crítica não se constitui a partir da escolha entre modernismo e pós-
modernismo. Ele salienta que as teorias pós-críticas não representam uma
ruptura com as teorias críticas, mas sim buscam remodelar temas já discutidos
anteriormente, adaptando-os às questões sociais que foram imergindo
posteriormente. Assim é possível uma combinação entre aportes pós-críticos
com as concepções teóricas críticas.
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3. Níveis de currículo
exemplo, tratar de um conteúdo físico apenas sob a ótica do cotidiano. Isso seria
uma incongruência, afinal o ato de aprender física implica também em fugir do
panorama do dia-a-dia. Da mesma forma, usar o computador como recurso
metodológico de maneira exclusiva, sem a interação, as discussões e a
convivência pessoal e o auxílio do professor para com o aluno não resultará num
aprendizado satisfatório.
Portanto há um paradigma: os documentos oficiais fornecem diretrizes
que são claras ao dizer como se deve ensinar a Física (utilizando tecnologias,
experimentações, abordagens históricas e sociais, etc.) mas não dizem como
essa Física será aprendida. Como sabemos, existe uma evidente
interdependência entre ensino e aprendizagem e mesmo que os recursos
usados no ensino sejam excelentes, nada garante que o aluno vá se apropriar
de maneira adequada do conhecimento. Ou seja, a aprendizagem não é uma
consequência natural e padronizada dos métodos de ensino.
Desta forma, as perspectivas do ensino de Física no Brasil demandam
grandes e necessárias mudanças, não só no nível médio, mas especialmente
nas graduações, na formação de professores. É importante também voltar essas
mudanças à aproximação dos objetivos educacionais definidos pelos
documentos oficiais da realidade encontrada nas escolas do Brasil (MOREIRA,
2000).
6. Livros Didáticos
7. Resultados e Discussões
8. Conclusão
Referências